Fanfic: Um olhar de amor AyA (Adaptada) | Tema: AyA - Ponny

As palavras murmuradas fizeram ser mias fácil, para ela, não fechar as pernas enquanto ele a olhava.

- Tão molhada. Para mim.

A mão dele voltou um instante depois, escorregando pelo calor úmido dela.

- Toda para mim.

O toque dele, os dedos dele nela, era mais do que achava que poderia aguentar, e suas súplicas mudaram.

- Não consigo mais.

Ela ofegava, sentindo-se enlouquecida e fora de controle.

- É demias.

Porém, mesmo quando disse isso, sabia que nada no mundo conseguiria arrancar a palavra bananas dela.

- Go** para mim Anahi.

O olhar dela prendeu-se ao dele no momento exato em que seu corpo obedeceu ao pedido. Suas costas se arquearam, a cabeça caiu para trás no travesseiro, os olhos apertaram-se e ela gritou o nome dele. O org**** parecia não acabar. Ela se sentia mole. Totalmente sem energias. Sem saber quando conseguiria se mexer de novo.

Até que sentiu aquele lve roçar de cabelos na pele dela. Não em seu peito desta vez, no entanto. Na parte interna das coxas.

Ela tentou se sentar apoiada nos cotovelos, mas seus músculos ainda não estavam muito firmes.

- Alfonso?

A única resposta que teve foi uma passada de leve da língua dele em sua carne mais íntima. Ele a segurou pelas nádegas e aproximou-a da boca.

Não. Anahi sabia coisas que ele não sabia, não podia saber.

Ela não poderia ter outro org*****. Não depois daquele que Alfonso acabara de lhe dar. Ela ficaria um tempo satisfeita. Anahi abriu a boca para avisá-lo, mas, antes de poder pronunciar uma palavra sequer, percebeu o quanto a sensação era boa.

Seu sexo ainda estava sensível, mas, diferente da maioria dos homens, Alfonso parecia entender sem precisar que explicassem. Em vez disso, dedicou sua atenção desenhar círculos perfeitamente leves ao redor do ponto que estava ficando mais rijo a cada segundo.

Ela deveria saver que seria assim, que ele não pararia até saboreá-la em todos os lugares. Mas ainda não conseguia entender até onde sua recém-criada confiança iria esta noite.

Sentira-se descntrolada quando ele a fizera chegar ao org**** com os dedos, mas aquele descontrole não chegava aos pés do que a dominou quando a língua e os dedos dele começaram a brincar com ela, com a genialidade de um mestre.

- Ah, meu Deus! Ah, meu Deus! Ah meu Deus!

Na segunda vez, ela nem tinha certeza de quando o org**** começara, não conseguia parar para pensar em como Alfonso podia ter conseguido levá-la até lá de novo tão rápido.

Perdida em um mundo de sensações, de puro êxtase, a beleza não vinha apenas da maneira como Alfonso a estava tocando, lambendo.

O que ela sentia estava presente no homem, nele próprio, em cada coisa gentil que dissera e fizera por ela desde aquele momento na estrada. Sexo não era mais apenas sexo. Em vez disso, era algo muito maior, algo totalmente ligado a uma parte de seu coração que estivera morta por tanto tempo, que havia imaginado enterrada para sempre.

Foi aquela percepção que a fez voltar do clímax tão rápido. Rápido demais.

Ela esconderia sua reação de Alfonso se conseguisse, mas ele era muito bom em decifrar suas expressões.

E ela não estava nem perto do estado de espírito certo para fazer joguinhos.

- Fale comigo - ele pediu.

Em um instante, ele estava deitado ao lado dela na cama, abraçando-a. Ela podia sentir a ereção dele, ainda presa na calça jeans, enorme e pulsante contra seu quadril, mas ele não estava com pressa para terminar o que havia começado.

Ele não percebia que aquilo só piorava as coisas? Que ele apenas a assustava mais quando era tão doce, quando a colocava em primeiro lugar? Porqe ele a fazia desejar coisas, ansiar por coisas das quais ela tentara se convencer de que não precisava mais.

Ela balançou a cabeça e forçou-se a dizer:

- Apenas me possua.

No entanto, em vez de fazer o que qualquer homem faria, ele simplismente ergueu uma sobrancelha por causa do termo usado por ela. E pareceu ainda mais preocupado.

- Vou fazer isso - ele prometeu - mas, em primeiro lugar, quero que você converse comigo.

Ela engoliu em seco.

- Já sabe o quanto desejo você. - Ela fez um gesto na direção do próprio corpo. - Você saberia sem que eu tivesse dito nada.

Ele a beijou nos lábios antes de dizer:

- Me diga o que está sentindo, linda menina.

A ternura fez com que seus músculos tensos voltassem a derreter.

- Pare de fazer isso.

Ele franziu as sobrancelhas.

- O que eu estou fazendo? Eu machuquei você?

- Não. - A frustração que sentia consigo mesma - e com ele, por ser tão maravilhoso - fez a palavra soar clara e rude. - Você sabe que não me machucou.

-O que há de errado, então?

- Você é perfeito demais.!

As quatro palavras saíram quase como um lamento e le a virou entre seus braços, como se pudesse entender o que ela queria dizer se apenas mudassem de posição. Um instante depois, ela se viu deitada com Alfonso por cima dela, o peso dele prendendo-a contra a cama.

- Você não gosta de perfeição?

Ele estava passando uma mão pelo braço dela enquanto fazia a pergunta.

- Gosto, mas...

Ele envolveu o pulso dela com os dedos, ergueu o braço dela com delicadez acima da cabeça e inclinou-se para dar beijos e mordidinhas na pele sensível da parte de baixo do braço.

- Mas o quê?

- É só que ...

As palavras dela sumiram quando ele repetiu as carícias e os beijos em seu outro braço, erguendo-o acima da cabeça também.

- Isso mesmo - ele murmurou, olhando para a maneira como as costelas dela arfavam suavemente, erguendo seus seios para perto do peito dele. - Tão bonita.

Ele circulou o bico de um dos seios, que pediu mais, enrijecendo com o doce carinho das pontas dos dedos dele.

Deus, era difícil ser racional quando ele fazia aquilo, mas ela precisava pelo menos tentar.

- Devria ser sexo.

Os olhos dele encontraram os dela e ela esclareceu:

- Apenas sexo.