Fanfic: Um olhar de amor AyA (Adaptada) | Tema: AyA - Ponny

Ela o viu ficar paralisado por cima dela e, quando a mão dele apertou mais seu pulso, pela primeira vez desde que chegara à cama dele, ela não pôde deixar de pensar no quanto ele era grande e poderoso. Se quisesse machucá-la, não importaria se ela gritasse bananas a plenos pulmões.

- Não vou fazer isso de novo - ele disse e, antes que ela pudesse perceber o que acontecera, ele havia soltado o pulso dela e trocado de posição; deitara-se virado para cima e ela estava sentada nua, sobre ele.

- Não tenha medo Anahi. - ele levou as mãos dela para os lábios e as beijou. - Não suporto aquele olhar assustado no seu rosto quando estamos juntos. Não vou segurar voc~e presa daquele jeito de novo. Prometi qua nunca machucaria você e é verdade,

- Eu sei.

As duas palavras susurradas flutuaram entre eles enquanto ficaram se olhando por um longo momento.

A emoção pulsava e fluía, crescia sem enfraquecer. Era disso que ela realmente tinha medo.

Não de que Alfonso a dominasse fisicamente.

Mas de que a força das emoções dele pudesse mesmo atravessar sua armadura.

E, ainda assim, ao mesmo tempo que o coração dela estava lutando contra o medo e o amor e a dor e a confiança, seu corpo implorava por mais. Por Alfonso.

A maneira como estava sentada sobre o quadril dele posicionava-a com perfeição na ereção dele. Mesmo o menor movimento, tão pequeno quanto um suspiro, fazia o zíper dele encostar em suas partes íntimas. Enquanto olhava para Alfonso, seu lindo peito nu deitado sob ela e entregue a ela, o puro instinto feminino mandou as mãos dela explorarem aqueles músculos, brincarem com os poucos pelos no peito dele e abaixo do umbigo.

- Você devia ser modelo.

Ela o viu tentar sorrir, mas não conseguiu apagar o desejo do rosto.

- Fico contente por você gostar do que vê.

Ele parecia estar com dificuldade para pronunciar cada palavra, e ela sabia por quê. A ereção havia, surpreendentemente, ficado ainda maior sob o corpo dela.

- Quero ver mais. - ela afirmou, com delicadeza.

Anahi escorregou um pouco mais para baixo do corpo dele, mal percebendo que seus seios balançavam enquanto ela se concentrava em abrir o zíper da calça jeans.

- É a sua vez. - ela disse.

Ele tentou distraí-la segurando seus seios e provando os dois ao mesmo tempo. Ela gemeu e quase cedeu a ele, à deliciosa persuasão dos lábios e língua e dentes. Mas queria vê-lo nu também, queria vê-lo por inteiro com a mesma intensidade com que ele parecera querer vê-la despida e ntregue diante dele.

Mais concentrada, ela desceu o zíper pelo restante do caminho e, mesmo por trás do tecido da cueca, a ereção pulou na direção dela. Tentou tirar a calça, mas suas mãos de repente começaram a tremer.

- Estou bem aí com você, linda menina - ele disse em uma voz rouca antes de assumir a situação e se livrar das roupas.

Anahi sabia que não deveria ficar encarando. Não era virgem, mas nenhum homem que já vira ao vivo (ou em fotos) se parecia com Alfonso.

E, em seguida, ele voltou a beijá-la, os dois corpos nus apertados um contra o outro e apenas aquele contato de peles, o toque dele, quente e duro, os pelos das pernas raspando contra ela, os músculos do abdômen e do peito e dos braços pressionando-a eram a experiência mais erótica que ela já tivera. Mais até do que os org*****.

As palavras "você é delicioso" saíram e pairaram entre os dois antes que ela pudesse contê-las.

- Muito deliciosa - foi a resposta dele e, desta vez, era ela quem o beijava, querendo entrar nele e nunca sair para o mundo real de novo.

Completa. Ela se sentia completa com ele. Exceto, seu corpo a lembrava por uma coisa. Ela precisava dele dentro de si. Imediatamente.

O quadril dela posicionou-se sobre o dele e ela estava tão perto - meu Deus, apenas mais um centímetro e ele estaria apertado contra ela, dentro dela - quando as mãos dele a seguraram pelo quadril.

- Espere um pouco.

Ela entendeu errado, pensou que a atitude honrada estava aparecendo de novo no pior momento possível e disse:

- Eu quero Alfonso. Quero você dentro de mim. Muito, muito.

O desejo era tão grande, tão avassalador, que sua boca perdeu o medo de dizer em voz alta o que ela queria.

Ela percebeu, tarde demais, que ele estava rasgando a embalagem de alguma coisa. Uma camisinha. Em outro momento, ela perguntaria onde a havia conseguido, mas não agora; ela só se preocupava em colocá-la nele. E colocá-lo nela.

Juntos, eles deslizaram a proteção de látex sobre o membro ereto e, depois, ele a levantou de novo, colocando-a por cima de seu corpo. A primeira pressão da cabeça grossa e larga do p**** dele a fez ofegar.- Vou devagar - ele avisou, mas ela não queria ir devagar.

Ela o quria por inteiro. Queria rápido. Queria com força. Queria ficar tão preenchida por Alfonso que não houvesse espaço para mais nada, nem para o medo nem a preocupação nem os pensamentos sobre o que o futuro guardava.

Ela o encarou, deixou-se cair em seus lindos olhos, tão intensos, tão cheios de desejo e excitados... e ainda assim gentis ao mesmo tempo.

- Eu quero você.

As palavras dela soaram como um juramento no quarto.

- Então me possua.

Ele estava fazendo com que a escolha fosse dela. Apesar do quanto estava excitado, apesar de poder entrar nela em um piscar de olhos, ele ainda estava garantindo que não tomasse dela nada que ela não estivesse pronta para dar.

Ela afundou sobre o membro dele com um gemido profundo, profundo prazer. Quando estavam encaixados, ela ficou imóvel para apreciar a sensação maravilhosa. Sob seu corpo, ela pôde sentir como cada músculo estava tenso, mas ele deixou que ela o acomodasse mais fundo seu próprio ritmo.

Ela começou a erguer o corpo, querendo sentir aquele delicioso deslizar de calor e potência, querendo ser completamente dele, e seus músculos internos apertaram-se em volta dele.

- Anahi, querida.

Ela colocou as mãos no peito dele e sentiu como seu coração batia rápido e forte.

E, em seguida, ela começou a se movimentar até os músculos da coxa gritarem, e ele estava enntrando nela, masi fundo, mais longe do que ela pensou que ele iria. Ela nunca sentira nada parecido.

Nunca sentira que poderia voar.

Ah, como ela voava, mais e mais alto até gritar o nome de Alfonso e ele rolar, mudando de posição, seu peso apertando-a contra o colchão enquanto ele seguia com ela para cima, para cima, para cima até o topo e, depois, para além dele, mais e mais.

Alfonso fizera mais do que lhe mostrar como voar.

Ele voara com ela.