Fanfic: Um olhar de amor AyA (Adaptada) | Tema: AyA - Ponny

Reta final .... tá acabando!!!

Anahi parou na entrada do quarto que eles dividiam e Alfonso voltou-se para ela, os olhos absorvendo sua expressão, o quanto ela apertava as mãos dele.

- Anahi?

Ela sabia que precisava ser forte, queria ser forte não apenas por ele, mas por si mesma também.

- Confio em você. - disse. Mas seu coração susurrava eu amo você.

Ela sentiu as mãos grandes e quentes dele em volta de seu rosto, acariciando-a nas bochechas.

- Minha linda menina.

A boca de Alfonso desceu para encontrar a dela, tomando os lábios dela aos goles, como se fosse o vinho mais fino.

- Tão doce.

Ele lambeu seu lábio inferior e ela tremeu de prazer quando ele disse:

- Tão corajosa.

Ela não se sentia corajosa. Sentia-se como uma atriz que tentava entrar em um papel que não tinha esperança de fazer bem.

No entanto, não estava no cenário de um filme. Não era um programa de televisão ao qual pudesse assistir a uma distância segura. Era sua vida. Uma vida que ela precisava reivindicar; cada pedaço dela.

- Mostre como pode ser bom, Alfonso. Mostre como deve ser bom.

Ele a levantou com tanta rapidez que o ar saiu dos pulmões dela quando seus pés deixaram o chão. Ela adorava ficar nos braços dele, adorava saber que sempre estava segura com Alfonso.

Ele a carregou para dentro do quarto, até a cama. Não a baixou logo, não quando obviamente tinha a intenção de afastar todos os medos dela com beijos.

Quando ele se afastou para baixá-la na cama, ela choramingou com a falta do calor dele, da pressão forte dos músculos dele contra os seus enquanto ele a fitava, os olhos movendo-se devagar de seu rosto para os mamilos, quase dolorosamente eretos sob a seda fina do vestido. A saia estava levantada até as coxas e foi lá que ele por fim tocou, passando a palma por uma das pernas dela, do tornozelo até a pele sensível da virilha.

Ela gemeu de prazer, erguendo as pernas e os braços para se aproximar dele, para oferecer mais de seu corpo, para oferecer cada parte de si.

- Você tem ideia do que vai acontecer comigo quando eu ver você nua e amarrada para mim? Saber que confia em mim o suficiente para amar você dessa forma?

Uma onda de excitação passou entre as coxas dela. Ela não conseguia responder, não poderia ter encontrado outras palavras além de:

- Por favor...

Ela havia jurado nunca mais implorar a um homem por nada, mas, com Alfonso, não era implorar, era apenas a necessidade de seu corpo (e de sua alma) insistindo em ter algo que lhe fora negado por tempo demais.

E, em seguida, as mãos de Alfonso estavam na barra do vestido e ele o estava levantando cada vez mais, pelas coxas e, depois, a cintura e os seios. Ela não precisou que ele lhe dissesse para erguer os braços, pois já o estava ajudando a tirar o belo vestido. Estava louca para ficar nua, louca para sentir a pele dele contra a sua.

Os olhos dele estavam em toda parte ao mesmo tempo: seu rosto, seus seios, sua calcinha fio-dental de seda, completamente molhada.

- Eu nunca quis tirar a foto de alguém mais do que quero agora.

Ela sabia que nunca deveria deixar um homem tirar uma foto sua sem roupas.

- Confio em você, Alfonso.

Ela deveria ter ficado surpresa com as palavras, mas a verdade era que sua confiança em Alfonso era tão profunda, sua fé na bondade dele era pura e verdadeira, que não hesitava. Ele podia tirar sua foto nua.

Os olhos dele voaram para encontrar os dela.

- Não. Nunca.

As mãos dele passaram para seus quadris, para segurá-la com óbvia possessividade.

- Se alguém encontrasse as fotos, se outra pessoa visse você dessa forma além de mim, eu teria que matar essa pessoa.

O amor que ela sentia por ele estava na ponta de sua língua, mas antes de poder falar, Alfonso puxava a calcinha, passando pelas coxas e jogando-a no chão.

- Eu não devia ter que esperar até amarrá-la para fazer o que estou louco para fazer com você.

Normalmente, ela teria esperado por ele. Porém, aquela era sua noite. E ela estava no comando.

- Eu ganhei de você - ela lembrou e, quando ele olhou para ela, suas pupilas estavam dilatadas, os olhos quase negros de desejo.

- Sim, é verdade - ele concordou suavemente, sua voz baixa e quente susurrando sobre a pele dela, colocando fogo em cada centímetro.

- Você tem que fazer qualquer coisa que eu quiser.

Ela lambeu os lábios, mordendo o lábio inferior antes de acrescentar:

- Tudo o que eu quiser.

Conforme ela falava, ele colocava as mãos nas pernas dela, seprando gentilmente as coxas.

- Veja como você é linda - ele comentou, cada palavra era de admiração, crua de paixão.

Ela olhou para o próprio corpo nu, para a carne que ardia por ele. Era uma sensação maravilhosa saber que aquele belo homem era todo dela. E não apenas porque ela havia ganhado um jogo.

Ele havia lhe dado seu amor.

E ela queria aceitá-lo, desesperadamente.

- Me prove Alfonso.