Fanfic: Um olhar de amor AyA (Adaptada) | Tema: AyA - Ponny

O coração dela batia forte, ridiculamente forte, enquanto ela esperava que ele respondesse depois de abrir completamente seu coração para ele.

Mas ele não disse nada, aquele homem incrível que a amava tanto. Ele apenas a pegou no colo e abraçou-a.

Conforme todos os seus sonhos por fim se tornaram realidade, Anahi quis rir de alegria. Queria derramar lágrimas de afeto pela garotinha dentro de si que nunca pudera desistir do sonho de ternura.

E queria amar o homem que prendia seu coração ao dele.

Havia feito a escolha e mordiscou os lábios dele uma, duas, três vezes. A cada mordida amorosa, podia senti-lo ficar maior, mais volumoso contra suas partes íntimas.

Ela não pensou, não precisava mais se preocupar em esconder seus desejos, quando se levantou o suficiente para ficar por cima da ereção dele e, depois, baixou o corpo sobre o membro rijo. Ele era grande, mas ela já estava mais do que pronta para ele, desde o momento em que o bom dia havia saído de seus lábios

E, ainda assim, mesmo sentindo o quanto era difícil para Alfonso manter o controle, ele a deixou conduzir a relação. Mas, ah, como ela adorava fazê-lo perder o controle. E como estava desesperada para que ele se descontrolasse de novo e de novo até que não houvesse mais pensamentos, não houvesse mais chance de pararem e pensarem e se preocuparem.

- Ontem à noite - ela disse enquanto se levantava quase por completo do mebro dele, duro como rocha - lembra de quando eu tivevocê na minha boca?

Ela deslizou de novo para baixo e ele pulsou com força contra o corpo dela, quase disparando uma reação explosiva nela.

- Você ficou tão maravilhosa daquele jeito, Anahi.

Cada palavra doía, ela pensou, enquanto baixava o corpo novamente sobre ele.

- De qual parte você gostou mais? - ela perguntou com a voz mais inocente. - Eu ficando de joelhos na sua frente? - Ela piscou para ele, com os olhos arregalados - Ou foi de ficar olhando enquanto você escorregava para dentro e para fora da minha boca, vendo meus lábios esticados para encaixá-lo por inteiro?

Foi quando ela sentiu a vibração de um gemido que começou no fundo dos pulmões dele antes de sair contra sua boca quando ele lhe cobriu os lábios e a beijou com força.

No instante seguinte, ela estava deitada com as costas na cama, os braços para cima e presa no lugar por uma das mãos dele em seus pulsos. Uma e outra vez ele entrou nela e ela enrolou as pernas na cintura dele para levá-lo mais fundo e, depois, ainda mais fundo.

Ela não estava com nem um pouco de medo da maneira como ele a segurava, mas, antes que pudesse lhe dizer o quanto estava bom, como estava perto do orgasmo, ele parou dentro dela.

- Não quero tomar nada que você não queira me dar. Mas quero você demais, muito, preciso demais de você para não perder o controle um dia.

Ela adorava o fato de ele estar sendo tão cuidadoso com seu coração mesmo quando seus corpos estavam prestes a perder por completo o controle. E, ainda assim, ela não precisava que ele garantisse mais vezes que ela estava segura ali.

- Adoro quando você perde o controle. Adoro saber que posso fazer isso com você. Adoro saber que posso dividir todas as minhas fantasias com você, e que, às vezes, você vai me amarrar e, outras vezes, você vai ser amarrado e vai esperar que eu passeie com a língua por cada centímetro do seu corpo.

- Nunca vou me perdoar se ultrapassar o limite, Anahi.

- Não há limites, Alfonso. Não há fronteiras. Não precisamos deles, sei disso agora, não quando o amor está por trás de cada beijo...

Ela apertou seus lábios contra os dele.

- Não quando é o amor que incentiva cada mordida...

Ela mordiscou o ombro dele e, depois acariciou a pequena ferida com a língua.

- Não quando é o amor que me faz implorar para você me tomar com mai força. Com mais velocidade.

Ela apertou os músculos internos em volta dele para fazer valer seu argumento.

Anahi olhou para os belos olhos verdes que sempre a miravam com admiração, com bom humor... e com amor.

- Fico mole nas suas mãos. E adoro. Me pegue, Alfonso. Me vire do avesso. - Ela lambeu os lábios dele antes de acrescentar. - Ultrapasse o limite. Eu desafio você.

Assim que o desafio ressoou pelo quarto, tudo se tornou um borrão conforme ele a virou na cama, deixnado-a apoiada nas mãos e nos joelhos.

Ah, meu Deus, ela pensou quando ele entrou nela por trás. Ela apertou o punho contra os lençóis e segurou-se como se sua vida dependesse disso, enquanto ele se chocava contra ela de novo e de novo com as mãos passando dos uadris para os seios e, depois, de volta ao meio das pernas em um caminho perfeito de prazer. Como ela adorava quando ele cruzava a linha e reduzia os limites dela em pedaços.

Anahi não temia mais de ser controlada e Alfonso não se controlava mais, com medo de pressioná-la. Tudo o que restava era o doce êxtase da confiança.

E o amor puro.