Fanfic: ♥ Sem Limites ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Quando finalmente se afastaram, Anahí deu um passo pra trás atordoada.

- Eu sabia que vc estava mentindo.

Aquilo foi o gatilho pra ela voltar ao normal e subir em seu pedestal outra vez.

- Me beijou só pra isso? Pra provar um ponto de vista? Foi divertido te beijar e relembrar os velhos tempos Alfonso, mas não vai acontecer de novo, agora saia da minha sala e não volte a aparecer aqui.

Alfonso: Vai ser difícil não nos vermos, eu sou assistente pessoal da diretoria, ou seja, seu assistente pessoal, até logo meu amor. - sorriu e saiu da sala satisfeito consigo mesmo.

Anahí cerrou os punhos e quando a porta bateu ela descontou sua raiva na prateleira derrubando tudo que estava na sua frente.

- Você nunca mais vai sucumbir a ele de novo... Eu odeio vc Alfonso, é raiva o que eu sinto por vc, não amor. - ofegou tentando convencer a si mesma daquilo.

Maite empurrou Christian e o encarou censurando-o.

- Amor devagar, se controla.

Chris: Ah vc sabe como é difícil me controlar perto de vc... Adoro ficar com vc.

Maite: Eu também, mas a gente ta na faculdade.

Chris: Então vamos pra um lugar mais aconchegante o que vc acha?

Maite: Chris...

Chris: Ah amor o que foi?

Maite: É que, eu tenho que ir pra casa e ta no horário do almoço.

Chris: E tem horário pra fazer essas coisas. - a abraçou e beijou seu pescoço.

Maite riu envergonhada e quando Chris a soltou, ela o encarou séria.

- Aonde seria esse lugar?

Chris: Na minha casa? - sorriu arqueando a sobrancelha.

Maite: Ta bom então, depois eu vejo o que digo pros meus pais. - sorriu concordando e os dois se beijaram.

Anahí saiu da porta do escritório e parou na mesa da recepcionista.

- Por favor, eu fiz uma lista dos documentos que estão faltando, vc pode providenciar pra mim.

Alfonso: Desculpa, mas não é serviço dela fazer isso. - sorriu se aproximando.

Any: Eu não falei com vc. - devolveu sem grosseria. - Você envia pra minha sala quando conseguir...

Alfonso: Any ela não cuida dos interesses da diretoria, ela toma conta dos outros setores só... Mas se me der a lista eu trago os documentos pra você.

Anahí o fuzilou sentindo vontade de matá-lo... E beijá-lo ao mesmo tempo.

- Senhorita ele esta certo, eu nem saberia onde esses documentos estão. - deu de ombros pedindo desculpas.

Alfonso: Vai lá pra sua sala e eu já levo. - sorriu.

Anahí o fuzilou, mas por fim agradeceu à recepcionista e voltou pra sua sala.

- Acho que não é bom vc provocá-la, ela não ta de bom humor. - alertou.

Alfonso: Não se preocupe, eu cuido dela, obrigado pela ajuda. - sorriu piscando pra ela e se retirou.

- Como não ajudar um cara charmoso desses? Pena que esta apaixonado pela senhorita Portillo. - suspirou voltando ao trabalho.

Guilherme bateu o telefone enquanto xingava furioso.

Leon: Problemas? Eu não te via nervoso há muito tempo.

Guilherme: Conversei com meus advogados, não á nada que eu possa fazer, Anahí é a sócia majoritária da empresa.

Leon: Você contou das ações que ela recebeu da mãe?

Guilherme: Sim, ao todo ela tem 52% das ações da empresa, mais do que todos nós juntos e pra ajudar é a única filha que eu tenho, uma desgraça de uma filha que eu devia ter enfiado naquele avião com a mãe não posto no orfanato. - esbravejou.

Leon: Ela é sua filha não fala desse jeito dela. - advertiu.

Guilherme: Pois eu preferia não ter filha alguma a ter uma assim, ela voltou pra me destruir e se quer saber? Palmas pra ela porque começou muito bem. - respirou fundo cheio de raiva.

Anahí ergueu a cabeça quando a porta se abriu e respirou fundo ao ver que era Alfonso.

- Trouxe os documentos que vc queria e mais uma coisinha. - colocou uma pasta vermelha na frente dela.

Any: O que é isso?!

Alfonso: Abre. - sorriu.

Anahí estreitou as sobrancelhas, mas fez o que ele pediu. Abriu a pasta e se surpreendeu ao ver um relatório de todas as atividades de Guilherme dentro da empresa. Quanto dinheiro ele havia retirado, quanto havia entrado negociações, contratos, projetos, acordos comerciar, etc. E no final uma lista com todas as ligações dos últimos 08 meses.

Alfonso: Achei que vc ia querer saber tudo que seu pai andou fazendo enquanto esteve fora. - sorriu orgulhoso vendo que tinha conseguido pegá-la de surpresa. - Eu sabia que vc ia voltar pra terminar o que tinha começado, por isso fiquei aqui como assistente.

Any o encarou quase sorrindo, mas lembrou a si mesma que deveria odiá-lo e afastá-lo ao máximo dela.

- Agradeço por vc ter feito isso, mas isso não nos torna “amigos”. - ironizou.

Alfonso: E quem disse que eu quero ser seu amigo? - apoiou as mãos na mesa e aproximou o rosto do dela.

Anahí se levantou não querendo que o episódio de mais cedo se repetisse. Pegou a pasta e deu a volta na mesa.

- Eu vou examinar esses papéis, agora eu preciso ir.

Alfonso: Tudo bem Any! - a puxou pelo braço e a fez virar pra ele. - Até amanhã. - roubou um selinho dela e saiu.

Anahí encarou a força e respirou fundo sentindo o sangue subir, se Alfonso quisesse continuar vivo era melhor parar de provocá-la.

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