Fanfic: ♥ Sem Limites ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Anahí encostou a cabeça no sofá e encarou a mão. O sangue já escorria sujando seu pulso e tinha pingado em sua roupa. Alfonso voltou em poucos segundos com o kit de primeiros socorros.

- Posso? - estendeu a mão pra ela.

Anahí estendeu a mão e Alfonso envolveu o pulso dela. Molhou o algodão na água oxigenada e colocou sobre a mão dela. Anahí gemeu e fechou os olhos.

- Desculpa!

Any: Tudo bem. - suspirou fazendo careta.

Alfonso limpou o corte com cuidado e Anahí mordeu o lábio suportando o incomodo. Agradeceu quando Alfonso terminou de limpar o machucado e o envolveu na gase, aquilo doeu menos.

- Pronto... É só tomar cuidado pra não bater em algum lugar ou pegar peso com ela. - sorriu guardando o kit.

Any: Por que você é tão legal comigo, às vezes? - se endireitou no sofá se aproximando mais dele.

Alfonso: Por que eu te amo. - deu a única resposta que poderia.

Anahí abaixou a cabeça e mordeu o lábio. Alfonso se aproximou e sento de frente pra ela.

- Any eu queria tanto que você acreditasse em mim.

Any: Poncho...

Alfonso: Eu sei que eu machuquei você, mas eu era um idiota e eu errei, poxa todo mundo erra... Sei que eu machuquei você te traindo com a Brenda, mas eu não sabia o que eu tava fazendo, eu era um idiota, imaturo oportunista... Eu nunca te faria mal, não mais. - acariciou a mão dela que estava boa.

Any: Eu queria acreditar, mas... Você me machucou muito Poncho.

Alfonso: Eu sei, mas eu te amo, amo a nossa filha, ela foi a melhor coisa que eu fiz na vida, ela e ter me aproximado de você. - sorriu.

Anahí respirou fundo quando percebeu que ia começar a chorar.

Alfonso: Eu prometo pra você que eu vou te provar que eu mudei e a gente vai ser muito feliz você vai ver.

Anahí o encarou e num impulso o beijou envolvendo os braços em torno do pescoço dele. Alfonso a envolveu pela cintura e introduziu sua língua entre os lábios dela, ambos gemeram com o contato.

Alfonso se inclinou sobre Anahí e mordiscou o lábio inferior dela, seus lábios desceram pelo pescoço dela e sua mão subiu pela blusa dela tocando a pele macia.

- Não sabe como senti sua falta. - gemeu e mordiscou o pescoço dela.

Any: E eu a sua Poncho. - respondeu entre os gemidos.

Alfonso voltou a beijá-la e apertou um dos seios dela, deliciou-se quando ouviu Anahí gemer.

- Espera! - se afastou ofegante.

Any: O que foi? - o encarou respirando com dificuldade.

Alfonso: Não posso fazer isso. - ficou de pé e passou a mão pelos cabelos.

Any: Você não quer? - perguntou quase num suplico.

Alfonso: Eu quero Any só Deus sabe o quanto eu quero, mas não posso fazer isso... Não quero ter uma noite maravilhosa com você depois de tanto tempo e amanhã quando acordamos tudo terminar e você se arrepender.

Anahí engoliu em seco sem saber o que responder, estava sendo rejeitada e no fundo estava feliz por aquilo. Afinal aquela rejeição significavam muitas coisas, coisas boas.

Alfonso: Boa noite meu amor e por favor, me perdoe. - se aproximou segurando seu rosto e a beijou.

Antes que Anahí tivesse tempo de retribuir Alfonso se afastou e deu as costas.

Com o coração ainda batendo acelerado Anahí deitou no sofá tentando controlar-se, parecia que o álcool tinha se dissipado e agora ela estava totalmente consciente do que havia acontecido ou quase acontecido.

Fechando os olhos ela cerrou os punhos se controlando pra não ir atrás de Alfonso.

Na manhã seguinte Thomas chegou na cozinha e sorriu ao ver a esposa com Mariana no colo.

- Você está se realizando com essa mocinha né? - sorriu e beijou a neta.

Jackeline: Você conhece minha paixão por meninas né? - sorriu.

Thomas: Sim e tenho medo que nossa neta seja mimada em demasia. - sorriu se sentando.

Jackeline: É pra isso que servem os avós. - piscou pro marido. - Né, meu amor? - ergueu Mariana e ficou sorrindo pra ela.

Thomas sorriu contente em ver a esposa tão envolvida e apaixonada pela pequena neta.

Alfonso levantou da cama depois de ficar a noite toda revirando-se na mesma. Quando chegou na cozinha surpreendeu-se ao ver Anahí na cozinha tomando café.

- Bom dia! - ele a encarou sem jeito.

Any: Bom dia. - respondeu cabisbaixa.

Alfonso: Dormiu bem?

Any: Mais ou menos e você? - mordeu o lábio inferior.

Alfonso: Também. - suspirou dando de ombros.

Se aproximando sem saber o que dizer, Alfonso sentou ao lado de Anahí e a encarou.

- Como está? Sente dor de cabeça?

Any: Não. - negou com a cabeça sem graça.

Alfonso: É Any... Você lembra do que aconteceu ontem à noite? - perguntou com medo da reação dela.

Anahí mordeu o lábio inferior e respirou fundo.

- Sim, eu lembro. - assentiu.

Alfonso: Espero que não esteja com raiva de mim.

Any: Por que eu estaria? Você não fez nada de errado, pelo contrário.

Alfonso: Que bom que eu fiz a coisa certa. - suspirou.

Any: Por que você fez aquilo? - perguntou sem se conter, agora que estava mais lúcida várias dúvidas tinham surgido. - Digo, por que você parou?

Alfonso a encarou com vontade de perguntar se ela queria que ele tivesse continuado, porém não o fez.

- Era a coisa certa a ser feita. - respondeu.

Any: Fez aquilo porque era o certo ou por que... Você não quis?

Alfonso: E por que você quer saber isso? Vai mudar alguma coisa se eu disser que fiz aquilo porque eu quis, porque eu amo você igual a um idiota e que eu só não segui adiante porque não queria que você me odiasse mais do que já me odeia? - a encarou.

Any mordeu a língua quando teve vontade de dizer que não o odiava, que nunca seria capaz de odiá-lo.

- Durante o tempo que nos conhecemos você dormiu com mais alguma garota além de mim e... Da Brenda?

Alfonso: Não Any e mesmo que não acredite, desde quando você embora, não me deitei com mais ninguém.

Any: Por que não? Você tava solteiro e não é o tipo de cara que passa despercebido. - respondeu não agüentando a curiosidade.

Alfonso: Porque não seria a mesma coisa sem você. - suspirou não sabendo se toda aquela sinceridade ajudaria em alguma coisa. - Por que ta me perguntando esse tipo de coisa? Pra me confundir?

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