Fanfic: ♥ Sem Limites ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

O encontrou saindo de sua sala e o arrastou pra dentro de novo.

Poncho: O que ta acontecendo?

Any: Estão levando meu pai preso por causa do conteúdo daquela pasta que você me deu.

Poncho: Você entregou a pasta pra polícia? - perguntou surpreso.

Any: Poncho não tenta me fazer de idiota ta na cara que foi você quem entregou a pasta.

Poncho: Eu? Mas depois que eu te dei nunca mais a vi de novo.

Any: Não seja mentiroso, eu escondi ela no apartamento onde estamos morando, é óbvio que você a encontrou e entregou pra polícia. - esbravejou.

Poncho: Eu já disse que não fui eu quem entregou as provas Any.

Any: Ah não então quem foi? Além de nós dois, só Rodrigo sabia do conteúdo naquelas pastas e eu cofio nele, tenho certeza de que não foi ele quem as entregou.

Poncho: Ah claro né? No advogadozinho você confia agora em mim que sou seu marido não né? - a encarou ofendido. - Vai ser sempre assim né? Você nunca vai acreditar em mim!

Any: Você não me dá provas de que mudou. - rebateu.

Poncho: Eu dou sim, o problema é que você não acredita neles, é só alguma coisa acontecer que a culpa é do Alfonso né? Pois fique sabendo que não fui eu quem entregou essas malditas provas.

Any: Ta querendo jogar a culpa no Rodrigo?

Poncho: Não, mas eu acho que você deveria ir tirar satisfações com ele, porque não o acusa como me acusou e vê o que descobre? Ou ele ou eu está mentindo, mas é mais fácil você jogar a culpa em mim né? Aposto que você nem pensou em ir conversar com ele, simplesmente veio aqui e me acusou, acertei?

Any: Realmente eu ainda não falei com o Rodrigo. - respondeu acuada.

Poncho: Pois então vai lá atrás dele, vê o que o seu amiguinho de confiança tem a dizer. - abriu a porta da sala pra ela.

Sem escolhas e sabendo que no fundo Poncho tinha razão Anahí se retirou e foi atrás de Rodrigo.

Susi encarou Lucca e Vitória e sorriu. Sorriso esse que quase tirou o fôlego de Rodrigo.

- Eu aceito ir morar com vocês.

Lucca: Jura?

Vitória: De verdade tia Susi? - sorriu tão empolgada quanto o pai.

Susi: Sim... Mesmo achando isso uma loucura, eu aceito ir morar com vocês... Seja o que Deus quiser. - sorriu.

Lucca: Você não vai se arrepender eu juro. - sorriu e a puxou pra perto beijando-a.

Susi sorriu sem graça e encarou Vitória que não parava de sorrir, ao que parecia ela estava adorando aquela idéia tanto quanto o pai.

Susi: E o que fazemos agora?

Lucca: Vamos pro apartamento buscar suas coisas, hoje mesmo você se muda pro apartamento.

Susi: Tão rápido? - o encarou surpresa.

Lucca: É claro, agora que você finalmente aceitou não temos porque perder tempo. - sorriu.

Vitória: É tia Susi, vem pra casa com a gente. - sorriu.

Susi encarou Lucca toda derretida com a reação de Vitória.

- Você não quer ficar um pouco sozinha com seu pai?

Vitória: Não, eu quero ir pra casa com o papai e com você. - sorriu.

Lucca: Viu só? Vamos pro seu apartamento então ta resolvido. - sorriu.

Susi: Ok, então vamos pro apartamento. - sorriu empolgada.

Anahí entrou na sala de Rodrigo sem esperar que a anunciassem.

- Desculpa entrar aqui, mas preciso falar com você.

Rodrigo: Imagino que seja pela prisão do seu pai, acabei de ficar sabendo que o levaram daqui, ta sendo o assunto de todo o prédio, sinto muito.

Any: Não me importo com isso, mas preciso saber se você tem algo haver com essa prisão... Só você, Alfonso e eu sabíamos da pasta, eu não a entreguei, mas se não foi eu só pode ter sido você e Alfonso.

Rodrigo: Já conversou com ele?

Any: Já, mas quero ouvir o seu lado agora... Você teve algo haver com isso?

Rodrigo: Sim Any, fui eu quem entregou a pasta. - suspirou. - Antes de te devolver as originais eu fiz uma cópia de todas as gravações e documentos que o Alfonso reuniu... Achei que estava na hora do seu pai pagar pelo que tinha feito, então deixei toda a documentação ontem à tarde na delegacia.

Any: Não foi o Alfonso, ele não mentiu então. - suspirou.

Rodrigo: Não, quem entregou tudo fui eu e me perdoe por não ter dito nada à vocês.

Any: Mas por que fez isso?

Rodrigo: Porque seu pai precisa pagar pelo que ele fez, até quando você vai adiar essa vingança? Não foi pra isso que você saiu daquele convento? Pra se vingar...

Any: Não é tão simples, você não entende.

Rodrigo: O que eu não entendo? Vai me dizer que você achou que ele fosse mudar?

Any: Não. - respondeu seca.

Rodrigo: É por isso sim, Any você achou que ele poderia se redimir?

Any: Eu nunca acreditei que ele mudaria. - devolveu perdendo a paciência. - Eu só queria reunir mais provas, fazer ele confessar tudo antes de ir pra cadeia.

Rodrigo: Me perdoe, mas não acho que seu pai algum dia vai confessar qualquer coisa... Sei que eu agi errado, mas acho que foi a melhor coisa, saber de tudo aquilo e não fazer nada estava me consumindo.

Any: Tudo bem eu entendo, só acho que você devia ter me dito antes de agir.

Rodrigo: Pensei que você concordaria que já estivesse planejando o mesmo, mas pelo jeito me enganei, seu pai nunca seria preso se ficasse esperando ele confessar tudo.

Any: Tudo bem, acho que você tem razão, foi melhor assim. - respondeu não conseguindo pensar direito. - Apenas não faça mais nada sem me avisar ok?

Rodrigo: Tudo bem. - assentiu.

Any: Era isso que eu queria falar com você, eu preciso ir, com licença. - respondeu e saiu às pressas.

Guilherme resmungou quando a gravação se encerrou e encarou o policial.

- O senhor ainda acha que não temos provas contra o senhor? - o delegado o encarou.

Guilherme: Quem foi que enviou isso à vocês?

- Ainda não sabemos, a pasta chegou aqui anonimamente, a pessoa que a entregou por motivos de segurança não quis deixar o nome, mas ficamos muito gratos com seu gesto.

Guilherme: Quero falar com meu advogado, exijo meu telefonema de direito.

- O senhor terá tudo que for do seu direito como manda a lei... Pode falar com seu advogado, mas duvido que com essas provas ele possa fazer muito pelo senhor.

Guilherme: Isso o que vamos ver, armaram pra cima de mim e eu vou provar minha inocência.

- Faça o que puder, mas por hora o senhor ficara preso até julgarmos o seu caso, podem leva-lo pra fazer a ligação e de lá o encaminhem pra sua cela. - o delegado ordenou.

Ainda algemado Guilherme foi levado pelos policiais gritando aos quatro ventos que era inocente e quando fosse libertado todos daquela delegacia iriam se arrepender.

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AMORES É COM MUITA TRISTEZA QUE AVISO QUE A FIC ESTÁ ENTRANDO NA RETA FINAL