Fanfic: ♥ Sem Limites ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Poncho subiu as escadas correndo e alcançou Any no corredor.
- Eu quero falar com vc.
Any: Sobre o que?
Poncho: Sobre o que seu pai falou... Any acredita em mim, eu prometi me afastar se ele não te humilhasse, mas ele enganou os dois e agora mais do que nunca eu to do seu lado, acredita em mim.
Any: Ok... Vou te dar uma segunda chance.
Poncho: De verdade? - sorriu. - Any, eu juro que não vai se arrepender.
Any: Assim eu espero, porque se vc não escolheu o lado é melhor escolher de uma vez.
Poncho: Any já me abri pra vc e disse que to do seu lado. - sorriu e beijou a mão dela.
Any: É, mas vcs pensam que são espertos, essa imprensa eu não chamei apenas pra tentar desmascarar meu pai, mas pra eles me conhecerem, porque agora quando eu fizer barulho são eles que vão ouvir e eu não vou parar até as coisas que eu aprontarem destruírem a carreira de senador do Guilherme.
Poncho: Então é tudo uma estratégia pra vc ficar popular na mídia.
Any: Sim e se quiser ir correndo contar isso ao meu pai pode ir, porque nada vai me impedir de fazer o que eu quero. - respondeu séria e deu as costas.

Dias depois...

Anahí abriu a porta do quarto e cobriu o rosto com as mãos. Trombando na mesa ela se jogou na cadeira e debruçou na mesa.
Susi: Tomou uma dose cavalar hein? Você ta péssima hein Any?
Any: Fala baixo, por favor. - resmungou. - Minha cabeça ta estourando e meu estômago ta dando voltas.
Chris: Você não ta acostumada por isso. - sorriu. - Pega aqueles comprimidos pra ela Susi. - piscou.
Susi se levantou e pegou um copo com água e dois comprimidos, se abaixou ficando na altura de Anahí.
- Vai ajudar com a sua cabeça.
Com dificuldades Any se sentou e tomou o comprimido voltando a deitar a cabeça na mesa.
Susi: Daqui a pouco vc melhora. - sorriu.
Any: Estão prontos pra hoje à noite?
Chris: Ta falando de que?
Any: Do jantar... O jantar que meu pai vai fazer hoje a noite com o povinho da política.
Paulo: Opa se a gente ta dentro gatinha. - sorriu entrando na cozinha.
Any: E vc vai também Alfonso? - o encarou os olhos pesados pela ressaca da noite passada.
Poncho: É claro que eu vou. - assentiu sério.
Any: Vai nos ajudar ou dedar tudo ao meu pai? - perguntou com ironia.
Poncho: Já disse que to do seu lado. - respondeu sério.
Any: Ótimo! - assentiu e ficou de pé. - Acho que isso cobre as primeiras despesas. - estendeu o dinheiro.
Poncho: Onde conseguiu isso? - estranhou.

Any: É da herança da minha mãe, eu acertei o necessário e já tenho autorização pra mexer no dinheiro.
Poncho: Hum! - resmungou e pegou o dinheiro.
Any: O jantar é as 19 horas, vamos chegar pouco depois ok?
Poncho: Ok! - assentiu sério.
Any deu as costas e voltou a deitar na mesa.
- Eu acho que vou dormir de novo, me chamem quando for umas seis horas. - resmungou fechando os olhos. 
Paulo: Tudo bem ai velho?
Poncho: Uhum, só to pensando aqui. - respondeu sério.
Paulo: Ai gostei de ver que vc pegou a Anahí de jeito, mas não rolou mais nada?
Poncho: Claro que não, acha que to interessado nisso? Meu negocio é a grana dela e quanto eu consigo faturar.
Paulo: É, mas que se eu fosse vc eu tirava uma casquinha, ah eu tirava. - sorriu malicia.
Poncho: Eu já ganho uma boa grana do pai dela.
Paulo: Mas lucraria mais namorando ela e seria uma excelente ajuda com seus pais se vc começasse a mostrar compromisso séria com uma moça de familia educada por 12 anos num convento, se parar nessa parte soara bem pra eles, pensa nisso. - sorriu batendo no ombro dele e saiu.
Poncho encarou Anahí dormindo na mesa e a olhou pensativo ponderando a idéia do amigo.

Ucker entrou no quarto da irmã e sentou na cama.
- Ocupada?
Maite: To acabando essa tradução de inglês aqui, mas pode falar. - sorriu virando pra irmão.
Ucker: Agora que a Anahí ta morando com a gente vc nunca estranhou o fato de nunca terem falado dela pra gente?
Maite: Eles sempre falaram da Anahí... Que ela era uma prima que vivia num convento. - deu de ombros.
Ucker: Isso eu sei, eu to falando de nunca terem explicado porque isso.
Maite: Ucker o tio ficou mal quando a tia Mariana morreu e resolveu colocar a filha no convento enquanto se recuperava.
Ucker: Mas 12 anos? Ele precisava de 12 anos de luto sem ligar pra filha?... E se ela é nossa prima porque nunca nos levaram pra visitá-la? Era tão longe assim esse orfanato? Eu acho que não já que ela veio de carro pra cá.
Maite: Ucker aonde quer chegar com tantas perguntas?!
Ucker: É que andaram me dizendo pra tentar entender o que houve e é o que eu to tentando fazer. - suspirou.
Maite: Eu acho melhor a gente só se meter em relação aos nossos pais, se bem que até agora a Anahí não fez nada, então talvez ela só tenha dito isso pra botar medo na gente.
Ucker: Não é isso, é que ela começou com o nosso tio, depois que acabar com a carreira dele, ela vai atrás dos nossos pais.
Maite: Ai a gente vê qual é a dela... Sabe acho que vou me passar por amiga dela e tentar descobrir algo.
Ucker: Eu acho que não vai conseguir nada, Anahí é esperta, eu vejo pelo jeito que ela trata a mim e principalmente ao Poncho, isso porque ele diz que esta do lado dela... Acho que na única pessoa que ela confia é na Dulce e depois no peter.

Maite: Então vou me fazer de amiga dessa amiga dela, Dulce.
Ucker: Boa sorte, porque a garota é osso duro assim como a Any. - sorriu se levantando.
Maite: Não se preocupe. - sorriu piscando pro irmão e voltou pra tradução.

Any chegou em casa ainda com a cabeça explodindo e subiu indo pro quarto. Parou na metade do corredor e parou em frente ao quarto da mãe. Suspirando foi até seu quarto e abriu o guarda-roupa pegando as malas e as roupas.
Maite: Vai embora? - perguntou entrando no quarto dela.
Any: Não, eu vou mudar de quarto. - respondeu.
Maite: Em que quarto vc vai?
Any: Pro da minha mãe. - respondeu séria.
Maite: Quer ajuda pra mudar suas coisas pra lá?
Any: Virou minha amiga agora? - sorriu com ironia.
Maite: Sou prestativa apenas. - deu de ombros.
Any: Ta se quiser ajudar, tudo bem. - sorriu saindo.
Maite pegou a pilha de roupas e levou até o quarto ao lado.
- Onde passou a noite.
Any sorriu e respondeu aproveitando a deixa.
- Na casa do Christian!
Maite: Do Christian? - a encarou séria.

Any: Sim, os pais dele viajaram, fizemos uma festa por lá e acabamos dormindo... Os meninos em colchões e as meninas nos quartos.
Maite: Christian dormiu com alguém?
Any: Não, estavam todos bêbados demais pra isso. - sorriu. - Mas por que quer saber? - a encarou.
Maite: Curiosidade. - respondeu dando de ombros.
Any: Hum... Você gosta dele Maite?
Maite: Claro que não de onde tirou isso? - perguntou ofendida.
Any: De lugar nenhum, só achei que pudesse estar rolando algo. - deu de ombros.
Maite: Não... O Chris é um galinha imbecil, nunca ficaria afim dele, menos ainda teríamos algo.
Any: Ah ta entendi. - assentiu sorrindo.