Fanfic: ♥ Sem Limites ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

- Mas não pense que eu vou ser um pai ausente, eu sempre vou visitá-la.

Any: Poderá ir vê-la quando quiser. - respondeu enxugando o rosto.

Alfonso terminou de fazer as malas e Anahí ficou encarando-o lembrando da conversa que tivera com Susi. Abriu e fechou a boca várias vezes tentando encontrar coragem para abrir seu coração para ele, mas não conseguia.

Quando Alfonso terminou de fazer as malas a encarou e seus olhos estavam marejados.

- Me acompanha até a porta?

Anahí assentiu e em silêncio ela seguiu atrás de Alfonso. Parou de pé no corredor vendo-o ir embora, não só do apartamento, mas da sua vida também. Há alguns dias atrás tudo o que queria era o fim daquele casamento de fachada, mas agora tudo o que mais queria era seguir com ele.

Alfonso: Any! - a chamou trazendo-a e volta.

Anahí o encarou e os dois ficaram se olhando sem dizer nada ou com tantas coisas pra dizer, mas sem saber por onde começar. Por fim Alfonso abaixou a cabeça e quebrou o silêncio.

- Nada não! - respondeu resignado e saiu fechando a porta.

Anahí teve vontade de gritar, mas sufocou toda a dor que estava sentindo e desabou no chão. As lágrimas inundavam seu rosto deixando toda a dor que ela estava sentindo sair pra fora.

Jackeline desceu as escadas correndo e abriu a porta da sala.

- Oh, meu amor! - suspirou e o abraçou.

Alfonso largou as malas no chão e abraçou a mãe.

- O que aconteceu querido?

Alfonso: Acabou mãe, definitivamente meu casamento acabou. - suspirou.

Jackeline: Vem cá querido, senta aqui e me explica o que aconteceu. - o guiou até o sofá.

Alfonso sentou no sofá desolado, Jackeline o encarou sentindo o coração doer por ver o filho daquele jeito.

- O que aconteceu?

Alfonso: Anahí e eu discutimos novamente. - suspirou. - O pai dela foi preso...

Jackeline: Eu soube, seu pai comentou comigo.

Alfonso: Anahí me acusou de ter entregado as provas que incriminavam o pai dela, o problema não foi nem ela ter achado que eu entreguei, o que aconteceu é que somente eu, ela e um advogado da empresa sabiam das provas e ao invés dela investigar os dois lados da história, ela chegou me acusando, nem mesmo pensou de perguntar pro advogado. - explicou magoado. - Ai sabe o que aconteceu? Ela descobriu que eu tinha falado a verdade e que foi o advogado quem entregou as provas pra polícia.

Jackeline: Às vezes ela não fez por mal.

Alfonso: Ela fez sim mãe, ela não chegou perguntando se eu sabia de alguma coisa, ela simplesmente chegou me acusando. É claro, pra ela tudo que acontece de errado é culpa minha.

Jackeline: Filho...

Alfonso: Eu to cansado de tentar reconquistar a confiança dela, tudo bem que eu aprontei com ela, eu errei feio, mas até quando eu vou ter que pagar por isso? Até quando ela vai ficar me acusando? Eu to cheio mãe, pra mim chega! Eu vou me separar da Any e vou tentar tirar ela da minha cabeça, não importa como... Se eu não consigo fazê-la feliz, talvez ela consiga ser feliz com outro, outro que repare todo mal que eu fiz pra ela.

Jackeline: E quanto a Mariana? - o olhou preocupada.

Alfonso: Não vou tirar ela da Any, mas ela nunca vai deixar de ser minha filha e eu vou dar todo meu amor a ela.

Jackeline suspirou infeliz vendo a infelicidade estampada no rosto de Alfonso.

Na manhã seguinte após uma noite mal dormida Anahí foi até a delegacia. Assim que a porta se abriu e Guilherme entrou ela ficou de pé.

- O que ta fazendo aqui? Veio rir da minha cara?

Any: Não preciso, você mesmo se afundou sozinho. - respondeu séria.

Guilherme: E você ta feliz né? Finalmente conseguiu a sua vingança. - a encarou com desprezo.

Any: Eu só quero que você pague por todas as coisas horríveis que fez. - suspirou.

Guilherme: Da pra ver que você não puxou a mim, eu tenho vergonha de ser seu pai. - a encarou com desprezo.

Any: Pois eu tenho vergonha de ser sua filha. - devolveu furiosa.

Guilherme: Não se preocupe com isso eu nunca te considerei a minha filha, do contrário não teria te deixado naquele convento por 12 anos, não me arrependo disso e nem de nada do que eu já tenha feito. - respondeu de queixo erguido orgulhoso de seus atos.

Any: Pois então você merece ainda mais permanecer na prisão pro resto da sua vida, vai ficar sozinho com todo seu orgulho. - respondeu segurando a vontade de chorar.

Guilherme: Nisso você se parece comigo, porque também vai acabar sozinha.

Any: E quem disse pra você que eu to sozinha? Eu tenho minha filha, meus amigos, meus primos, não preciso de mais ninguém. - respondeu de queixo erguido.

Guilherme: Tem certeza? - sorriu zombando dela. - Você esqueceu de uma pessoa.

Anahí ficou ainda mais ereta, todo seu corpo tencionado ao se dar conta de quem o pai falava.

Guilherme: Você foi tão idiota que deixou sua vingança afastar uma das pessoas que você mais ama, nisso você se parece comigo Anahí, porque eu também deixei sua mãe se afastar de mim, mas porque minha sede por poder e dinheiro foi maior do que meu amor... No seu caso sua vingança foi maior e vou te dizer uma coisa. Seus amigos, sua filha, seus primos não vão suprir a falta que ele te faz e sempre vai fazer.

Any: Cala a boca não quero escutar mais nada que vem de você. Você é asqueroso e venenoso.

Guilherme: E você se parece comigo mais do que quer admitir, assim como eu, sempre afastou as pessoas de você. Eu em nome do poder e você por vingança.

Any: Não me compare com você, eu nunca fui e nunca vou ser um lixo como você. Eu espero que você passe muitos anos preso e pague por tudo de errado que fez. Eu não entreguei as provas, mas teria entregado com muito prazer e agradeço a pessoa que fez isso, você merece tudo o que esta passando. - esbravejou.

Guilherme: Vai embora, suma daqui.

Any: Não precisa pedir eu já estava de saída. - respondeu e deu as costas.

Guilherme socou a mesa ao ficar sozinho.

Maite sorriu admirando o restaurante.

- Esse lugar é lindo.

Chris: Que bom que você gostou. - sorriu.

Maite: Como eu não ia gostar? - sorriu derretida. - É perfeito, acho que vou querer fazer aniversário de namoro mais vezes durante o ano. - sorriu.

Chris: Mas não foi só pelo nosso aniversário de namoro que eu te chamei. - sorriu.

Maite: Não? Então por quê? - sorriu com os olhos brilhando.

Christian levantou-se e estendeu a mão para Maite. Mesmo sem entender ela segurou a mão dele e ficou de pé. Christian ajoelhou na frente dela e tirou uma caixinha preta. Maite abriu a boca pasma e viu que todos no restaurante agora prestava atenção nos dois.

- Esse tempo que passamos juntos foram os melhores dias da minha vida, mas eu quero mais Mai, quero passar todos os dias até o fim da minha vida do seu lado. Você e o amor que eu tenho por você são uma das poucas coisas que eu tenho certeza nesse mundo. Eu te amo. - sorriu emocionado e abriu a caixinha revelando o anel. - Aceita se casar comigo?