Fanfic: ♥ Sem Limites ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Guilherme se levantou quando Leon e Graciella entraram na sala.

- E então como está tudo?

Leon: Vamos começar em alguns minutos. Você ta preparado?

Guilherme: Estou... Mas Leon não ouse falhar entendeu? Você precisa me tirar daqui.

Leon: Não se preocupe eu vou fazer o que estiver ao meu alcance. - respondeu sério.

Graciella: Boa sorte meu irmão. - o abraçou.

Guilherme: Soube que a imprensa está lá fora.

Leon: Estão e vai ser um alvoroço só quando você sair daqui.

Guilherme: Mas vou sair como um homem livre e recuperar tudo o que é meu.

Leon: Sim! - assentiu confiante.

Guilherme foi chamado minutos depois e entrou na sala acompanhado de Leon. Os dois se sentaram em seus lugares e Guilherme viu que o tribunal estava parcialmente lotado. Entre as pessoas ele reconheceu a filha, os sobrinhos, Alfonso, seu pai Thomas e os amigos de Anahí.

O juiz entrou e todos se colocaram de pé. Assim que o juiz se sentou, os outros na sala fizeram o mesmo.

O promotor de acusação foi o primeiro a se levantar.

- Boa tarde, estamos aqui senhores para o julgamento do réu Guilherme Portillo, acusado de corrupção, desvio de dinheiro público e fraude. Que o réu venha depor.

Guilherme se levantou e sentou na cadeira que o promotor indicou.

- Jura dizer a verdade, somente a verdade, nada mais que a verdade. - o juiz o encarou.

Guilherme: Eu juro excelência! - respondeu com a mão direita erguida.

O promotor se aproximou e encarou Guilherme com um sorriso irônico nos lábios.

- Senhor Portillo, quando foi que descobriu que tinha vocação para o senado?

Guilherme: Desde muito cedo eu sempre quis entrar para a política, no meu curso de Administração diziam que eu era muito bom com argumentos.

- Então o senhor achou que seria uma boa entrar para o senado e assim conseguir desviar mais dinheiro para engordar a sua poupança?

Leon: Protesto senhor juiz, o promotor esta ofendendo meu cliente.

- Protesto negado, continue promotor. - o juiz apontou.

- Eu tenho provas aqui que indicam que o senhor Portillo andou fazendo inúmeras ligações e transações com homens importantes e que também andou recebendo muito dinheiro de contas desconhecidas que não pudemos rastrear. - o promotor apontou mostrando uma pilha de papéis que entregou ao juiz. - O senhor pode explicar de onde veio este dinheiro? Por que o senhor recebeu quase um milhão de dólares de “amigos”?

Guilherme: Esse dinheiro foi apenas... Comissão por serviços prestados. - gaguejou.

- Ah comissão e que serviço o senhor andou fazendo pra ganhar tão bem? Acho que todos aqui querem saber.

Algumas pessoas riram na sala, entre elas Dulce que cochichou.

- Ele está se encrencando cada vez mais.

Poncho: Esse promotor é bom ele não vai conseguir escapar. - sussurrou.

O promotor continuou fazendo perguntas e mesmo sobre alguns protestos feio por Leon negados pelo juiz mal conseguiu se defender. A verdade era que como já havia sido dito as provas eram incontestáveis.

Finalmente a vez de Leon chegou e ele se levantou indo interrogar Guilherme.

- Senhor juiz gostaria de contar à vocês sobre o relacionamento que meu cliente tem com a filha dele Anahí.

Any se surpreendeu quando Leon a apontou e vários olhos se voltaram pra ela.

Leon: Primeiramente vocês devem saber que há 14 anos aproximadamente meu cliente perdeu a esposa num trágico acidente. Tomado pela dor ele colocou a filha em um colégio interno regido por freiras para que ela tivesse a melhor educação e se tornasse uma mulher de bem. - declarou. - Infelizmente minha sobrinha não entendeu os motivos do pai e durante os anos em que esteve no colégio interno alimentou um ódio profundo por ele. Há quase dois anos quando saiu de lá, ela chegou em nossa casa e disse que destruiria o pai por segundo ela, tê-la esquecido. Foi minha sobrinha com a ajuda de maus elementos quem armou essa cilada para o pai. Meu cliente é totalmente inocente, essas provas foram forjadas.

- O senhor tenha alguma testemunha que prove que está dizendo? - o juiz perguntou.

Leon: Tenho! Que entre para depor Graciella Portillo.

Graciella entrou surpreendendo todo mundo principalmente os filhos. Trocando de lugar com Guilherme ela sentou na cadeira. Após fazer o juramente, Leon a encarou.

- Por favor, conte exatamente o que aconteceu nos anos em que sua sobrinha esteve no internado e o que houve quando ela chegou.

Graciella: Minha sobrinha sempre odiou o pai, não conseguia entender a dor dele e dizia que iria se vingar, ela só tinha 10 anos quando começou a me dizer essas coisas. E aos 18 quando voltou pra nossa casa, nós a acolhemos, mas ela preferiu renegar a própria família e se envolver com pessoas de má índole. - encarou Alfonso ao dizer isso. - Tenho certeza que ela armou contra meu irmão. - respondeu chorosa.

Anahí fez menção de se levantar, mas Alfonso a segurou e a manteve sentada ao lado dele.

- Calma!

Any: Como eles foram capazes de armar isso? - sussurrou cheia de ódio.

Ucker: Não acredito que meus pais desceram a esse nível. - encarou Leon com desprezo.

Maite: Nem eu! - suspirou.

- Protesto senhor juiz, uma garota de 18, 20 anos não conseguiria bolar um plano tão perfeito assim e a conta do senhor Portillo foi investigada, ele realmente recebeu o dinheiro e acabou de nos confessar isso, o senhor nega senhor Portillo? - o promotor de pé encarou Guilherme.

Guilherme: Não, mas juro à vocês que aquele dinheiro não é dinheiro sujo, é de um trabalho honesto. - jurou ficando de pé.

- Sem contar senhor juiz que a testemunha é irmã do réu e esposa do advogado. - o promotor avisou.

- Protesto aceito, o depoimento da testemunha não será levado em consideração. - o juiz determinou.

Leon ficou furioso quando Graciella se levantou e se juntou as outras pessoas que assistiam ao julgamento. Algumas pessoas entre elas os filho, Any, Poncho e os amigos a olharam com raiva.

Leon continuou fazendo perguntas, tentando pintar em Guilherme a imagem de vítima na frente dos juízes, promotoria e jurados. Por sorte a estratégia não estava funcionando muito bem. Ao final de uma hora de interrogações, perguntas e justificativas o juiz se levantou.

- Agora que todas as provas e a promotoria e o advogado já mostraram seus argumentos, convoco um recesso de 15 minutos para darmos a sentença. - ele bateu o martelo na mesa e se levantou.

Susi: Pronto o que está feito, está feito. Agora só falta a decisão do juiz.

Any: É isso que me preocupa a decisão dele.

Chris: Não se preocupe seu tio não conseguiu convencer a promotoria e o juiz da inocência do seu pai, tenho certeza que ele será condenado. - respondeu confiante.

Any: Tomara! - respondeu e encarou o tio e o pai que se retiravam.

BOM DOMINGO A TODAS 

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