Fanfic: ♥ Sem Limites ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Guilherme chegou em casa e subiu as escadas , parou ao ver a porta do quarto da esposa aberto;
- O que faz aqui?
Any: É meu quarto agora. - respondeu terminando de arrumar as ultimas coisas.
Guilherme: Você não vai ficar aqui.
Any: E posso saber por quê? - arqueou as sobrancelhas desafiando.
Guilherme: Porque eu não quero. - esbravejou.
Any: Desculpe, mas eu to pouco me lixando pro que o senhor pensa ou deixa de pensar.

Guilherme: Anahí vc ta na minha casa, vai respeitar as minhas regras. - ordenou.
Any: Pois eu quero que vc pegue as suas regras e vá pro inferno com elas... Acha mesmo que depois de tanto tempo vai ser capaz de mandar em mim? - devolveu furiosa.
Guilherme: Ainda sou seu pai e vc mora na minha casa.
Any: Casa que também era da minha mãe e vc nunca foi meu pai, meu pai morreu quando eu tinha 06 anos, pra mim vc não passa de um homem escroto, imbecil que eu me ajudou a vir ao mundo pra me encher de vergonha... Se bobear vai se tornar um corrupto depois de entrar pro senado... Se eu permitir claro. - sorriu com ironia.
Guilherme ergueu a mão, prestes a bater em Anahí.
- Se eu fosse vc não fazia isso!
Any: Poncho?! - exclamou surpresa.
Guilherme: O que ta fazendo aqui, vai embora. - ordenou.
Poncho: Desculpe, mas não saio daqui antes do senhor e se encostar a mão nela, vai se ver comigo.
Any: Não preciso que me defenda sei me virar sozinha. - respondeu séria.
Poncho: Acontece que bater em mulher é covardia, até mesmo em uma garota como vc. - respondeu.
Guiilherme: Ela é minha filha, sei como educá-la.

Poncho: Só que sua filha não tem mais 06 anos, se fosse o senhor se retiraria. - respondeu.
Guilherme encarou Anahí e então deu as costas saindo do quarto.
Any: Não precisava ter me defendido, eu sempre me virei sozinha e ainda sei fazer isso.
Poncho: É pra te lembrar de que lado eu to e do que sinto por vc. - sorriu se aproximando.
Any deu um passo atrás, mas bateu a perna na beirada da cama.
Poncho: Já disse que vc me atrai e não é mentira Any, não tem porque ser mentira. - afastou o cabelo dela.
Any: Poncho...
Poncho: Não fala nada. - sussurrou se aproximando mais.
O celular de Anahí tocou e ela se afastou indo atender.
- É a Dulce... Com licença. - pegou o celular. - Oi?!
Poncho sorriu encarando Anahí e então deu as costas saindo do quarto. Talvez o amigo tivesse razão e ele deveria lucra mais namorando com Anahí.

Ucker entrou na biblioteca e viu o pai mexendo no notebook.
- Posso falar com vc pai?!
Leon: Claro filho, entra. - sorriu dando passagem pra ele.
Ucker entrou fechando a porta e sentou de frente pro pai.
Leon: Algum problema?!
Ucker: Quero te perguntar uma coisa... Curiosidade. - respondeu dando de ombros.
Leon: Pode falar filho. - respondeu assentindo.
Ucker: Por que o tio colocou a Any no orfanato depois que a tia Mari morreu?
Leon: Já conversamos sobre isso, seu tio ficou muito mal quando sua tia morreu... Ele não tinha condições de cuidar da Any na época e achou melhor deixá-la em um bom lugar onde ela teria uma boa educação.
Ucker: Ela não podia ter ido morar com a gente?
Leon: Você e Maite eram pequenos.
Ucker: Qual o problema pai? Eu duvido que a gente se importaria com isso.
Leon: É complicado, sempre achamos que seria melhor Any ser criada pelo pai.
Ucker: Ta, mas ele nunca ligou pra ela ligou?!
Leon: Filho já chega disso ok?!... Acho melhor não tocarmos mais nesse assunto.
Ucker: Sabe uma coisa que me intriga?! Você é advogado certo?... Por que não fez nada pra ficar com a guarda.

Leon: Filho já disse que preferimos que Anahí ficasse com o pai e Guilherme não queria ela fora do convento.
Ucker: Então ele nunca se importou com ela, como eu imaginei. - deu de ombros.
Leon: Já chega Ucker... Não quero mais falar disso ok?! E eu não poderia fazer muita coisa na época, eu não era tão poderoso assim como advogado e seu tio já era o magnata que é hoje em dia.
Ucker: Ok... Não vou mais fazer perguntas... Com licença. - deu as costas e se retirou.
Leon suspirou após ficar sozinho e voltou a mexer nos seus processos.
Ucker subiu e foi pro quarto onde se jogou na cama.
- Alguma coisa tem ai e eu vou descobrir o que é. - falou consigo mesmo.

À noite Peter abriu a porta de casa e sorriu ao ver Dulce.
- Oi menina!
Dulce: Oi peter Any esta ai?!
Peter: Lá em cima, pode subir. - sorriu indicando as escadas.
Dulce: Com licença. - sorriu e subiu.
Ao passar pelo quarto da mãe Dulce estranhou ao ver a porta aberta e várias roupas em cima da cama.
- Any o que ta fazendo aqui?
Any: Esse é meu novo quarto. - respondeu se arrumando.
Dulce: Meu Deus que roupa é essa? - a olhou espantada.

Any: Qual o problema... Eu acho que ela esta perfeita e combina com meu salto alto rosa. - sorriu.
Dulce: E essa maquiagem?!
Any: Ah não vem querer ser careta agora né?... Eu preciso estar bem vestida, afinal temos um evento importante pra ir hoje e vc ta muito sem graça. - respondeu encarando a amiga com calça jeans, bota e blusa de alcinha.
Dulce: Any não faz isso, seu pai vai te matar quando te ver assim.
Any: E dai?... Eu quero que ele fique furioso e que as câmeras caiam matando em cima de mim. - sorriu sensualmente.
Dulce: Você vai mesmo arruinar a candidatura do seu pai né?
Any: Vou assim como ele arruinou a minha vida. - respondeu séria.
Dulce: E vc vai ganhar o que com isso?
Any: A minha vingança. - respondeu obviamente.
Dulce: É que vc vai pegar pesado indo vestida assim, Any vc nunca se comportou desse jeito.
Any: Já imaginou a cara das freiras se me vissem assim... Ela morreriam né? - sorriu e voltou-se pro espelho ajeitando os cabelos. - Sabe eu gosto deles enrolados, mas lisos também me deixam bem.
Dulce: Any para com essa vingança... Você mal começou e já tem momentos em que não te reconheço.

Poncho saiu do quarto conversando com Ucker.
- Achei que não fosse pra esse coquetel.
Ucker: Não queria, mas meus pais fazem questão.
Poncho: Tudo bem, Anahí vai divertir a noite de todo mundo. - sorriu.
- Any, me escuta!
Ucker: É a voz da Dulce.
Poncho: O que será que ta acontecendo? - se perguntou e se aproximaram.
Any: Olha aqui vc não passou pelo que eu passei... Você foi mandada praquele convento Dulce, pra ter uma boa educação, pela mesma razão que todas as outras meninas foram parar lá, ninguém quis se livrar de vc.
Dulce: Any...
Any: Sabe as vezes eu penso que teria sido melhor ter morrido com a minha mãe naquele acidente.
Dulce: Não diz isso.
Any: Só que antes isso Dulce, do que se sentir um peso pra alguém. - respondeu séria.
Dulce: E vc acha que se vingar de todo mundo vai mudar isso?
Any: Vai porque pelo menos eles vão sofrer tudo o que eu sofri, melhor vão sofrer muito mais, porque eu era uma criança e eles tiraram as poucas coisas que eu tinha, mas eu consegui refazer minha vida, ainda to refazendo, só que eu quando acabar com eles não vai sobrar nada e eles não terão condições de recomeçar nada.

Dulce: Tudo bem, vc faz o que quiser, não adianta falar mesmo. - suspirou sentando na cama.
Poncho: Com licença meninas... Uau Any! - a encarou impressionado.
Any: To bem assim? - sorriu encarando os dois que a olhavam embasbacados.
Poncho: Ta linda. - sorriu com malicia.
Ucker: Você vai assim?!
Any: Uhum! - sorriu assentindo. - Mas acho melhor vc ir na frente Ucker, não vai querer chegar com a gente né?
Ucker: É... Vou ver ser a Maite ta pronta, da licença.
Any: Ok... Vamos Poncho? Ainda temos que buscar nossos amigos.
Poncho: Ok! - sorriu.
Any: Vamos Dulce. - encarou a amiga que levantou da cama revirando os olhos.

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