Fanfic: ♥ Sem Limites ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Poncho saiu do escritório batendo a porta e pegou uma almofada jogando-a de volta no sofá com força.
- Idiota!... Eu disse que ia pensar, mas e agora o que eu faço?
Any: Tudo bem? - perguntou surgindo na sala.
Poncho: Uhum... Queria falar com vc sobre a conversa que tivemos mais cedo.
Any: Esqueceu de me insultar de alguma outra forma?
Poncho: Não... Mas vc me entendeu, acho justo entender vc agora.
Any: Ahn?
Poncho: Vou ser mais claro... Como sua mãe morreu? - perguntou indo direto ao ponto.
Any: Pra que vc quer saber? - perguntou abaixando a cabeça.
Poncho: Só pra entender um pouco mais essa sua vontade de se vingar.

Any: Foi num acidente de avião... Ele sofreu uma pani, os motores simplesmente pararam e ele saiu na cidade, não havia o que fazer, tentaram um pouso forçado, mas ele se chocou contra um prédio.
Poncho: Sinto muito.
Any: Obrigada... O que me dói não é apenas tê-la perdido, mas sim ter perdido a minha vida... Como eu te disse eu seria diferente se ela não tivesse morrido. - respondeu com tristeza. - Mas ninguém vive de passado. - respirou fundo. - Mudando de assunto pra onde vamos hoje?
Poncho: Acho melhor vc não encher a cara hoje.
Any: Ta preocupado comigo? - sorriu debochada.
Poncho: Se eu tiver vc vai fazer o que? - se aproximou.
Any: Nada... O problema é seu se vc se preocupa. - respondeu.
Poncho: É, acho que estou com um sério problema nas mãos. - continuou se aproximando.
Any se afastou, mas trombou com a mesa e parou encarando Poncho, o mesmo se aproximou ficando bem perto.
- Ontem não quis me aproveitar porque vc estava bêbada, mas hoje esta difícil de resistir.
Any: Mas eu não to de calcinha e sutiã. - sorriu.
Poncho: Você me provoca só por chegar perto de mim. - sussurrou se aproximando.
Any: Poncho...

Poncho acariciou o rosto de Anahí fazendo-a perder a voz. Aos poucos ele se aproximou e uniu seus lábios aos dela. Any tentou, mas como da outra vez não conseguiu não retribuir ao beijo, só que dessa vez o beijo estava diferente. Na primeira vez ela estava furiosa com ele, mas dessa vez ela pode reparar nos detalhes. Como os lábios dele pareciam macios, como seu estomago parecia revirar quando ele chegava perto como naquele momento e de que apreciava a sensação da língua dele invadindo sua boca.
Poncho por sua vez envolveu os braços em torno da cintura dela e intensificou o beijo, alguma coisa diferente estava rolando dessa vez excitando-o e instigando-o a continuar. Foi difícil, mas se afastaram aos poucos.
Any: Poncho... Isso tem que parar aqui.
Poncho: Por quê?
Any: Eu... As coisas estão melhores como estavam, eu não consigo mais confiar em ninguém, então acho melhor nos envolvermos por um único motivo: dinheiro. - o encarou.
Poncho: Acontece que tem um problema nisso... Não concordo com vc. - respondeu e puxando-a a beijou.
Any tentou, mas como das outras vezes acabou retribuindo ao beijo sentindo seu coração acelerar.

Ucker segurou as mãos de Dulce e sorriu vendo ela se desequilibrar.
- Você é sempre perna de pau assim?
Dulce: Só quando ando sobre rodas e vc como meu professor não deveria falar assim. - resmungou.
Ucker: Oh me desculpe então. - sorriu a conduzindo.
Dulce riu e então se desequilibrou, Ucker a puxou tentando segurá-la, mas acabou os dois caindo no chão.
- Ai desculpa! - pediu gargalhando.
Ucker: Tudo bem, vc se machucou?! - sorriu se levantando e a puxou.
Dulce: Não eu to bem. - sorriu e ficou de pé com dificuldades.
Ucker: Acho melhor a gente continuar essa aula outro dia né? - sorriu a olhando.
Dulce: É, acho melhor sim. - sorriu assentindo.
Ucker: Vem, eu te ajudo. - a puxou pelas mãos guiando-a pra fora da pista.
Sentaram em um dos bancos pra tirarem os patins e Ucker sorriu olhando Dulce.
- O que foi? - o olhou sem jeito.
Ucker: Nada, é que vc ta corada e... Estou te achando linda!
Dulce: Obrigada! - sorriu sem graça e abaixou a cabeça. - Vamos?! - perguntou terminando de vestir a sapatilha e ficou de pé.
Ucker: Vamos sim! - sorriu assentindo e ficou de pé.
Dulce: Eu acho melhor eu ir pra casa, ta um pouco tarde.

Ucker: Não quer ir pra minha casa, vc disse que queria falar com a Any, acho que ela já deve ta acordada.
Dulce: Ta, pode ser. - sorriu assentindo, no fundo adoraria passar mais tempo com ele.
Ucker: Ok, então. - sorriu feliz por poder ficar mais alguns minutos com ela.

Any empurrou Poncho e encarou o chão escondendo o rosto ruborizado.
- Você... Você sempre faz o que as pessoas dizem pra vc não fazer? - o encarou ofegando.
Poncho: Acho que sim e acho que conheço alguém igualzinha à mim. - sorriu se aproximando.
Any: Poncho que parte do, fique longe, vc não entendeu?!
Poncho: E que parte do, eu gosto de vc, não entendeu?
Any: Olha aqui eu não acredito que vc sinta algum interesse por mim, sem ser pelo meu dinheiro, e mesmo que eu acreditasse eu não gosto de vc, eu não gosto de ninguém, não confio em ninguém, então isso nunca daria certo entendeu?
Poncho: Só que eu sou persistente Any e vou fazer vc se apaixonar por mim e ai vai mudar de idéia. - sorriu.
Any: Se quer que eu continue te pagando, continue me ajudando, não vai precisar namorar comigo pra usufruir do meu dinheiro se é isso que vc quer. - respondeu séria e deu as costas.
Poncho sorriu e encostou na mesa cruzando os braços.
- Você correspondeu ao beijo não só essa vez, como da outra vez... Você já ta no papo Anahí só precisa assumir e ai eu vou lucrar muito mais como seu namorado e aliado de ambas as partes. - comentou sozinho e assoviando foi pra cozinha.

Jackeline fechou a porta de casa e se assustou ao ver o marido sentado no sofá da sala.
- Estava te esperando... Onde estava? - perguntou ficando de pé.
Jackeline: Fui visitar uma amiga.
Thomas: Que amiga? Graciella?! - perguntou sério.
Jackeline: Querido...
Thomas: Eu sei que vc foi visitá-lo, vc saiu sem avisar pra onde estava indo porque não podia dizer onde ia, sei que vc foi vê-lo.
Jackeline: Só queria ver se estava bem. - respondeu com os olhos marejados.
Thomas: E aposto que ele te destratou né?
Jackeline: Não, ele só esta magoado com o que houve. - suspirou.
Thomas: E descontou em vc. - concluiu sorrindo com ironia.
Jackeline: Não fale assim dele, apesar de tudo é nosso filho, seu filho. - suspirou.
Thomas: Pois não quero mais me lembrar dele, não quero que pronuncie esse nome aqui dentro, eu não tenho filho entendeu?
Jackeline: Querido...
Thomas: Chega Jackeline, por favor, eu to tendo um dia cheio, não quero me aborrecer com isso também.
Jackeline: Ok... Se eu puder ajudar...
Thomas: É só não falar no Alfonso, que vc já ajuda muito. - respondeu sério e deu as costas indo pra biblioteca.

comentem!!!