Fanfic: ♥ Sem Limites ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Any: Eu também gosto de vc, mesmo sem querer gostar.
Poncho: Sério? - sorriu e Any assentiu. - Que bom, vc me deixou tão feliz agora, eu gosto muito de vc Any.
Any: Eu também. - resmungou encarando-o e dessa vez tomou a iniciativa lhe dando um beijo.
Poncho retribuiu ao beijo sentindo que a noite não poderia estar melhor, seu plano havia dado certo e de quebra Anahí se declarara pra ele, agora era só anunciar que os dois estavam namorando.
Quando se afastaram Any ficou séria e se levantou com dificuldades.
- Boca maldita!
Poncho: Por que ta dizendo isso?!
Any: Não era pra vc saber, era pra ser segredo. - suspirou pondo a mão na cabeça.
Poncho: Tudo bem vou manter isso em segredo. - sorriu se aproximando dela.
Any: Manter segredo de vc. - resmungou franzindo o cenho.
Poncho: Sabia que vc bêbada e brava fica mais linda ainda? - sorriu afastando uma mecha do cabelo dela.
Any: Nem vem, fica longe. - respondeu dando dois passos pra trás, mas cambaleou.
Poncho: Por quê? - perguntou segurando-a.
Any: Porque... Porque vc já me deixa de pernas bambas só em chegar perto... Só que não quero confiar em vc.
Poncho: Por que não?
Any: Porque as ultimas pessoas que eu gostava e confiei me jogaram num convento.
Poncho: Any eu nunca trairia vc! - respondeu segurando seu rosto entre as mãos.
Any tentou se afastar, mas Poncho a puxou pela cintura e ergueu o queixo dela unindo seus lábios aos dela. Any suspirou e correspondeu ao beijo sem conseguir resistir. Ao se afastarem Any abaixou a cabeça e cambaleou.
- Me leva pra casa, não to me sentindo bem.
Poncho: O que vc tem?!
Any: Meu estomago... Acho que as bebidas criaram vida e estão brigando dentro do meu estomago.
Poncho: Vou te levar pra casa. - respondeu e a pegou no colo.
Any resmungou e encostou a cabeça no peito dele totalmente enjoada.
- Acho que nunca mais vou beber.
Poncho: Todos dizem isso! - sorriu e a colocou no banco de passageiro.
Ao chegarem em casa Poncho deitou Any na cama.
- Já volto!
Foi até a cozinha, pegou um copo com água e colocou sal de fruta. Ao voltar pro quarto Anahí dormia.
- Any, acorda! - a chacoalhou.
Any resmungou e acordou, Poncho a puxou ajudando-a a sentar.
- Anda bebe isso!
Any bebeu metade da água e voltou a deitar.
Poncho: Você vai ficar bem, relaxa. - sorriu acariciando os cabelos dela.
Any: Pode me fazer companhia? Não gosto de ficar sozinha quando to mal. - suspirou.
Poncho: Claro... Pode dormir, eu fico com vc. - tirou os sapatos e deitou ao lado dela a abraçando.
Anahí logo pegou no sono e Poncho sorriu com malícia vendo-a dormir.
- Quem diria que a mocinha rebelde não passa de uma garotinha frágil. - comentou consigo mesmo.

Na manhã seguinte Anahí acordou sentindo a cabeça explodir. Gemendo ela sentou na cama forçando-se a abrir os olhos contra a claridade. Quando conseguiu olhou pro lado e tomou um susto, que a festa se levantar num pulo, ao ver Poncho dormindo ao seu lado. Com a movimentação ele acordou.
- O que ta fazendo na minha cama? - disparou ignorando a dor de cabeça.
Poncho: Você pediu pra eu dormir com vc Any.
Any: O que?!... Você dormiu comigo?
Poncho: Sim... Passamos a noite toda juntos. - sorriu levantando da cama.
Any: Ah, meu Deus, a gente... - gesticulou.
Poncho: Quer saber se transamos. - sorriu e riu quando Anahí abaixou a cabeça. - Não, mesmo vc tendo pedido.
Any: Que?! - o olhou incrédula.
Poncho: É vc pediu e se eu não controlo vc teria ficado nua na minha frente e ai eu não teria agüentado. - deu de ombros.
Any: Deixa de ser idiota, eu me lembro de agüentar parar em pé e vc me carregando até o carro, como posso ter me despido sozinha e pedido pra fazer amor comigo? - bateu nele furiosa.
Poncho: Ta vc não pediu pra transarmos, mas pediu pra eu ficar a noite toda com vc.
Any: Pedi?! - estreitou as sobrancelhas.
Poncho: Sim e acho totalmente normal depois do que vc me falou na festa... Não se lembra?
Any fechou os olhos com força e com muito custo lembrou de pedindo pra Poncho passar a noite com ela e pior lembrou-se da declaração que fizera dizendo que gostava muito dele e dos beijos.
- Merda... Olha vc confundiu as coisas, não é porque disse que gosto de vc, que gosto daquele jeito.
Poncho: Any eu to nesse mundo há 20 anos, já vi muita coisa, não tenta me enrolar, vc disser que gostava muito de mim e deixou bem claro quando te beijei que não era como amigo.
Any: Eu tava bêbada, a gente faz coisas idiotas quando ta bêbada. - argumentou.
Poncho: Sim, fazemos coisas idiotas, mas nosso cérebro esta tão amortecido que fazemos e falamos o que queremos sem se importar com conseqüências, sóbria vc tem medo de assumir que sente atração por mim, mas ontem bêbada vc deixou isso bem claro, eu lembro muito bem de como reagiu quando a beijei e posso fazê-la se lembrar agora. - se aproximou.
Any: Não, fica longe de mim. - se afastou e fechou os olhos com força, a cabeça latejando.
Poncho: Ta, eu te deixo em paz, não insisto mais em vc se olhar nos meus olhos e dizer que não gosta de mim, que sou apenas um amigo ou algo menos que isso.
Any: Não gosto de vc. - resmungou de cabeça baixa.
Poncho: Eu disse olhando nos meus olhos Any. - ergueu seu queixo forçando-a a encará-lo.
Any encarou os olhos dele e mordeu o lábio inferior.
- Não posso gostar de vc, nunca daria certo.
Poncho: Por que não?... Por causa do que aquelas pessoas fizeram à vc?
Any: Sim, por causa delas eu não consigo mais confiar nas pessoas, eu nunca conseguiria confiar em vc, me abrir totalmente, estaria sempre esperando pelo momento em que vc iria me trair me deixar na mão.
Poncho: Any eu nunca vou te trair, eu vou te ensinar a confiar em mim, a gostar de mim tanto quanto eu de vc, vou te ensinar a não ter medo de confiar nas pessoas, a voltar a acreditar nelas. - sorriu.
Any: Eu...
Poncho: Me deixa tentar sim? A gente pode guardar segredo, o que acha?
Any: Não sei...
Poncho: Onde esta a garota corajosa que voltou pra essa casa pra se vingar? - sorriu arrancando um sorriso de Anahí.
Any: Ok... Mas vamos aos poucos entendeu? Ninguém pode saber de nada por enquanto.
Poncho: Esta bem, perfeito. - sorriu e se aproximou pra beijá-la.
Any abaixou a cabeça, mas Poncho ergueu seu queixo e envolvendo sua cintura a trouxe pra perto beijando-a.

Guilherme ergueu os olhos dos papéis ao ouvir a porta se abrir e bater.
- E então, me traz boas noticias? - sorriu.
Poncho: Aqui o que vc me pediu. - jogou o pacote em cima da mesa.

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