Fanfic: ♥ Sem Limites ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Ucker chegou em casa sem conseguir tirar as palavras de Dulce da cabeça. Agora parando pra pensar era realmente estranho o pai ter praticamente enriquecido da noite pro dia justamente na época em que a tia morrera e Anahí fora pro convento.
- Será que tem alguma coisa ai? - perguntou-se.
Na duvida subiu as escadas e entrou no escritório do pai que ficava no segundo andar.
Ucker: Deve ter alguma coisa por aqui. - concluiu revirando os pais e abrindo as gavetas.
- Filho?!
Ucker parou e voltou-se assustado encarando o pai na porta.
- Oi pai. - respondeu sem jeito forçando a voz a sair o mais natural possível.
Leon: Procurando alguma coisa aqui filho?
Ucker: Desculpa entrar no seu escritório pai, tava procurando um grifa-texto.
Leon: Ta, tem na gaveta, pode pegar. - sorriu.
Ucker abriu a mesma gaveta e tirou o grifa-texto de lá.
- Obrigado, depois eu devolvo. - forçou um sorriso e saiu da sala às pressas.
Leon: Ok! - deu de ombros.
Ucker bateu a porta do quarto e se jogou na cama.
- Que loucura eu to fazendo? Duvidando dos meus pais?... Mas eu preciso saber o que houve... Se meu tio ajudou financeiramente meu pai ele deve ter feito um depósito, senão na conta do meu pai na conta da empresa de advocacia, vou precisar ir no banco e na empresa ver o que consigo descobrir... Espero que seja tudo coisa da minha cabeça. - suspirou.
Guilherme entrou no escritório com os enfermeiros e fechou a porta.
- Eu os chamei aqui por esse motivo. - jogou na mesa as fotos já reveladas. - Minha filha tem sérios problemas com álcool, mas se recusa a fazer tratamento e eu como um futuro senador não posso deixar isso acontecer com a minha filha.
- O senhor quer que a internamos?
Guilherme: Sim irá me doer o coração, mas eu sei que é pro bem dela, eu quero que a levem imediatamente e se as provas não são suficientes há esse vídeo aqui. - respondeu mostrando pela câmera.
- Realmente sua filha parece mesmo precisar de ajuda.
Guilherme: Por favor, só quero que cuidem bem dela. - respondeu e fechou os botões do terno enquanto se levantava.
Abriu a porta do escritório e saiu seguido dos enfermeiros. Parando na beirada da sala chamou.
- ANAHÍ DESÇA AQUI!
Em alguns segundos ouviram passos e Anahí desceu as escadas.
- O que vc quer? - chegou na sala e ficou séria ao ver os enfermeiros. - Quem são eles? Vieram te levar pro asilo? - riu.
Guilherme: Não Anahí vieram buscar vc... Podem leva-la. - falou com os enfermeiros.
Any: Me levar pra onde? - deu dois passos pra trás.
Guilherme: Pra uma clinica de viciados em álcool e drogas.
Any: Espera isso é um absurdo, eu não sou viciada. - respondeu tentando voltar pro quarto, mas um enfermeiro a segurou. - Me solta, não encosta suas mãos em mim.
Guilherme: Levem-na, por favor.
Graciella: Meu Deus, o que ta havendo aqui? - entrou em casa assustada.
Any: Esse desgraçado mandou esses homens me levarem pra uma clinica de viciados, só que eu não vou.
Guilherme: Você vai Anahí e não há nada que possa fazer contra isso. - avisou sério.
- Colabore mocinha. - pediu a puxando.
Any: NÃO! - gritou sacudindo as pernas.
Guilherme: Não se preocupe, meu amor, irei te visitar todos os dias.
Any: Como me visitou no convento?... ME SOLTEM! - gritou tentando morder os braços dos enfermeiros.
Graciella: Guilherme isso é mesmo necessário?
Guilherme: Ela esta fora de controle, deixem que a levem. - respondeu frio.
Ucker, Leon e Maite desceram as escadas correndo atrás do barulho.
Ucker: O que ta havendo tio?
Guilherme: Anahí esta indo embora de novo! - respondeu sério.
Any: AH ME SOLTEM! - gritou usando as pernas pra impedir que entrasse na van.
Ucker e Maite pararam na escada vendo a prima ser levada.
Leon: Guilherme não precisa disso.
Guilherme: precisa sim. - rebateu sério.
Any: ISSO NÃO VAI FICAR ASSIM GUILHERME, EU JURO! - esbravejou furiosa.
Maite: Tio por que ta fazendo isso? - o olhou assustada.
Guilherme: Pro bem da nossa família. - respondeu sério.
Anahí foi jogada pra dentro da van e logo a porta foi fechada e trancada. Ucker ficou com pena da prima quando Anahí apareceu no vidro esmurrando-o e gritando que queria sair, mas ninguém fez nada pra ajuda-la e os enfermeiros a levaram. 
Um tempo depois Poncho chegou em casa, ao vê-lo Ucker foi pra cima dele.
- Onde vc estava?
Poncho: Fui dar uma volta por quê?
Ucker: To te ligando a um tempão, como vc some justo hoje.
Poncho: Espera ta falando de que?
Ucker: Anahí foi levada.
Poncho: Como assim levada? - não entendeu.
Ucker: Levada por uma ambulância pra uma clinica de reabilitação.
Poncho: Que? Quem fez isso com ela?
Ucker: Meu tio, vc não estava sabendo de nada?
Poncho: É claro que não, eu tava com uma garota, ta me acusando por quê?
Ucker: Porque vc ta ajudando a Anahí estranho não estar aqui justo quando ela precisaria de vc.
Poncho: Coincidências acontecem. - respondeu sério.
Ucker: Ok... Preciso da sua ajuda.
Poncho: Em que?
Ucker: Vamos e no caminho eu te explico. - respondeu sério.
Maite: Aonde vai?
Ucker: Depois de explico Mai. - respondeu puxando Poncho e saiu às pressas.
Entraram no carro e Ucker ligou acelerando.
Poncho: Pode me dizer aonde vamos?
Ucker: Ao banco, quero verificar uma coisa. - respondeu sério e pisou fundo no acelerador.
Poncho: Verificar o que?
Ucker: Já te conto!