Fanfic: ♥ Sem Limites ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Ao chegarem ao banco Ucker estacionou o carro e desceu.
Poncho: Será que vc pode me dizer o que viemos fazer aqui?
Ucker: Preciso encontrar algum documento, alguma coisa que comprove que meu tio Guilherme depositou uma alta quantia de dinheiro na empresa de advocacia que abriu pro meu pai. - respondeu entrando na agência.
Poncho: Ta, mas se ele depositou qual o problema? Se ajudou seu pai mostra que ele não é tão desgraçado assim.
Ucker: Ai é que esta, quero saber se ele ajudou ou se comprou o meu pai. - respondeu sério.
Poncho: Não to entendendo!
Ucker: Você vai entender daqui a pouco. - respondeu e se aproximaram da sala dos gerentes. - Oi, boa tarde.
- Boa tarde, em que posso ajuda-los? - a moça sorriu cheia de simpatia.
Ucker: Preciso de algumas informações sobre uma conta que foi aberta aqui há alguns anos... Há aproximadamente 12 anos.
- A conta esta ativa ainda?
Ucker: Sim e esta no nome de Leon Perroni Uckermann... Eu queria saber quando ela foi aberta, eu sou filho de Leon. - respondeu abrindo a carteira e mostrando a identidade e o cartão de crédito do pai.
Poncho: Como pegou o cartão do seu pai? - sussurrou.
Ucker: No escritório, antes de vir pra cá. - sussurrou.
- Prontinho, aqui estão os dados da conta... Ela foi aberta em 28 Agosto de 1999. - sorriu.
Ucker: E foi feito algum depósito na época?
- Sim... Um depósito no valor de 750 mil pesos feito por Guilherme Portillo.
Ucker: Eu gostaria de ver a documentação de quando a conta foi aberta, checar as assinaturas.
- Só um minuto, senhor. - sorriu e se levantou.
Ucker ficou de pé e foi até o computador.
Poncho: O que ta fazendo?
Ucker: Vou imprimir isso aqui... Eu não lembro o dia, mas sei que foi em Agosto que a mãe da Any morreu, é estranho no mesmo mês terem aberto essa conta que esta sendo usada na empresa de advocacia do meu pai.
Poncho: Estranho mesmo, mas vai depressa antes que ela volte.
Ucker colocou as duas páginas pra serem imprimidas e aguardou. Quando ficou pronto colocou os papéis dentro da mochila que trazia.

- Eu vou dar um jeito de tirar a gerente daqui, vou precisar que vc imprime todas a documentação da abertura da conta ok?
Poncho: Ok, acho que to entendendo o que ta havendo aqui.
Ucker: Ótimo!
A gerente voltou em seguida e abriu a pasta mostrando toda a papelada.
- Aqui estão todos os documentos!
Ucker folheou alguns e encarou Poncho fazendo um sinal, em seguida encarou a gerente.
- Onde fica a máquina de café express?
- No corredor à direita.
Ucker: Será que a senhora pode ir comigo pegar? É que não sei mexer com essas coisas. - deu de ombros sem graça.
- OK... Por aqui, senhor, venha comigo. - sorriu ficando de pé.
Poncho: Ucker traz um pra mim, por favor. - sorriu com malícia.
Ucker assentiu e quando os dois saíram da sala Poncho tirou todos os papéis de dentro da pasta e copiou tudo.

A enfermeira entrou no quarto e encarou Anahí.
- Você tem visitas.
Any: Quando vão me tirar daqui? - perguntou encarando a calça, a blusa de manga curta e os sapatos brancos.
- O médico quem determinará quando irá receber alta... Agora venha comigo.
Any resmungou revirando os olhos, mas se levantou da cama acompanhando a enfermeira. A clinica era toda revestida de tons brancos e azuis pálidos. “Cores que transmitem tranquilidade!”, pensou Anahí achando o lugar sem-graça.

Entraram em uma sala que parecia um refeitório, onde os pacientes se sentavam em enormes mesas e recebiam os parentes. Anahí imaginou quem poderia ter vindo vê-la e se surpreendeu ao ver Dulce acompanhada dos pais, Angélica e Carlos. A garota correu até a amiga e a abraçou com força.
- Sinto muito!... Se eu soubesse...
Any: Tudo bem, não foi sua culpa. - a olhou séria. - Como estão? - sorriu encarando os pais da amiga.
Carlos: Bem e vc Anahí?
Any: Trancada de novo, mas tudo bem... Eu sei que logo, logo vou sair daqui. - respondeu séria.
Dulce: Vamos fazer o possível pra te ajudar ok?
Any: Obrigada! - sorriu assentindo.

Ucker entrou em casa e Poncho entrou logo atrás e o segurou.
- Velho vai com calma.
Ucker: Eu preciso falar com eles, depois a gente conversa. - respondeu dando as costas e subiu.
Poncho: Isso vai dar merda. - respondeu se jogando no sofá.
Seu celular começou a tocar em seguida e ele atendeu.
- Oi Chris?
Chris: Velho ta rolando uma festa hoje, não ta a fim de vir?
Poncho: Festa onde? - sorriu mais animado.
Chris: Aqui no terreno baldio perto do kartódromo, topa? - sorriu. - Kuno e a garota que esta a fim de vc estarão aqui.
Poncho: Beleza to indo prai. - sorriu e se levantou.

Graciella estava guardando alguns vestidos no guarda-roupa quando viu o filho.
- Oi querido o que faz aqui?
Ucker: Podemos conversar? - parou segurou segurando com força a pasta entre as mãos.
Graciella: Claro, vc esta tão sério, algum problema?
Ucker: É vc que vai me dizer... Mas antes tenho uma pergunta pra te fazer.
Graciella: Claro faça. - sorriu assentindo.
Ucker: Em que dia e mês, minha tia Mariana faleceu?
Graciella: O acidente de avião, ocorreu no dia 17 de Agosto de 1999, todos morreram na hora incluindo sua tia.
Ucker: E minha prima foi pro convento na manhã seguinte, assim que acordou né?
Graciella: Sim, mas porque esta me perguntando isso?
Ucker: Por causa do que eu descobri... Leia o que tem nessa pasta, mãe. - respondeu.