Fanfic: ♥ Sem Limites ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Dulce ficou séria quando Ucker acabou de explicar as coisas.
- Sinto muito pelo que descobriu.
Ucker: Agora entendo porque minha prima tem raiva deles, não queria que fosse assim.
Dulce: Era óbvio que havia alguma razão pro que eles fizeram.

Ucker: Sim havia, só não imaginava que fosse essa. - suspirou.
Dulce: E agora o que vc vai fazer?
Ucker: Não sei, mas queria te agradecer por estar aqui me ouvindo... Eu sinto muito pelo que houve com a Any.
Dulce: Foi culpa do pai dela. - suspirou abaixando a cabeça.
Ucker: Obrigado por todo o apoio. - sorriu acariciando seu rosto.
Dulce: De nada. - sorriu sentindo o rosto corar.
Ucker: Você fica linda corada desse jeito sabia? - sorriu fascinado.
Dulce: Obrigada!
Ucker: De nada. - sorriu se aproximando e ergueu o queixo dela.
Dulce o olhou nos olhos e não resistiu quando Ucker se aproximou e a beijou, rendida retribuiu ao beijo.

Na manhã seguinte Anahí acordou e se assustou quando uma enfermeira entrou no quarto.
- Tome esses remédios senhorita.
Any: Não quero esses remédios.
- São pra vc não ter uma crise de abstinência. - respondeu calmamente. - Anda, toma.
Anahí suspirou, mas pegou os comprimidos e colocou na boca.
- Obrigada!... Quando terminar de se arrumar, saia, vc tem visitas. - respondeu sorrindo e saiu.
Anahí foi pro banheiro e cuspiu os comprimidos limpando a boca em seguida.
Quando chegou a sala de visitas ficou séria ao ver Poncho e Ucker.

Any: Oi! - respondeu séria se aproximando deles.
Poncho: Como vc ta Any?! - se aproximou preocupado, mas ela se afastou. - O que foi?
Any: Você sumiu! - respondeu em tom acusatório.
Poncho: Não foi minha culpa, eu...
Any: E vc Ucker o que faz aqui? - o encarou ignorando Poncho.
Ucker: Preciso falar com vc. - respondeu sério.
Any: Ok... Sentem-se. - respondeu apontando a cadeira.
Ucker e Poncho sentaram e Anahí fez o mesmo encarando os dois.
- O que aconteceu?
Ucker: Eu já sei de tudo. - respondeu indo direto ao ponto.
Any: Ta falando de que? - perguntou séria.
Ucker: O lance da empresa de advocacia do meu pai, descobri tudo e minha mãe confirmou.
Any: E acha que o que eles fizeram foi um crime?
Ucker: Você sabia? - a olhou espantado e Any assentiu. - Por que não me contou?
Any: Queria que vc tirasse suas próprias conclusões, apesar de tudo são seus pais. - deu de ombros.
Ucker: Então... Se vc sabia, Dulce também sabia... Agora entendi porque me disse aquilo ontem... Ela só estava comigo pra me fazer ver as coisas? Pra te ajudar é isso? - a olhou espantado.
Any: Não... Dulce não tem nada haver com essa história. - explicou.
Ucker: Mas se ela é sua amiga...
Any: Eu fiquei sabendo de tudo pela internet, na verdade fui ligando as coisas, Dulce nunca soube de nada, não contei nada pra ela. - respondeu séria e mesmo sem querer encarou Poncho.

Ucker: Entendi... É que ontem conversamos e...
Any: Ucker ela gosta de vc e se vc gosta dela não deixa essa história interferir entre vcs que não tem nada haver com o assunto.
Ucker: Me desculpa pelas idéias erradas que eu fiz sobre vc.
Any: Tudo bem, não se preocupe... Já estou acostumada. - forçou um sorriso.
Ucker: Tem alguma coisa que eu posso fazer pra ajudar vc a sair daqui? - a encarou.
Any: Me ajude a sair daqui. - respondeu séria.
Ucker: Eu ajudo, mas Any... Eu entendo seus motivos pra querer se vingar, mas... Não me peça pra ficar contra meus pais.
Any: Eu entendo e não vou te pedir nada... Apenas pra que não interfira.
Poncho: Any há um motivo pra eu ter sumido, pra não ter te ajudado.
Any: E qual seria?
Poncho: Fui procurar o pessoal e pedi a ajuda deles... Toparam em me ajudar a te tirar daqui.
Ucker: Por isso vc saiu ontem? - o encarou surpreso.
Poncho: Sim e já esta tudo acertado... Você vai ficar na casa da Susi.
Any: E quando vão me tirar daqui? - perguntou séria.
Poncho: Hoje à noite, é o tempo que precisamos pra acertar tudo e colocar o plano em prática.
Any: Foi por isso mesmo que sumiu? - o olhou desconfiada.
Poncho: Sim... Any já disse que pode confiar em mim, acredite nisso!
Any afastou a mão e encarou Ucker.
- Com quem vc falou pra confiar a história da empresa do seu pai?
Ucker: Com a minha mãe e ela confirmou. - respondeu sério lembrando da conversa na noite anterior.

Any: Eu sinto muito.
Poncho: Eu já sabia que ali ninguém valia nada, me desculpa Ucker, mas eles me chamam de marginal e olha o que fizeram?
Ucker: Eu sei, ainda não conte nada pra Mai e nem sei como falar disso com ela.
Any: Talvez seja melhor deixa-la fora disso.
Ucker: Eu acho que ela tem que saber, assim como eu, não gostei de terem escondido isso de mim.
Any: Você quem sabe, eu não vou dizer nada. - respondeu dando de ombros.
Ucker: Obrigado pela sua discrição. - respondeu forçando um sorriso.
Any: De nada! - sorriu dando de ombros.
Ao saírem da clinica Ucker empurrou Poncho.
- Você não vale nada mesmo. - respondeu empurrando Poncho.
Poncho: O que eu fiz? - o encarou cheio de inocência.
Ucker: Você mentiu pra Any... Disse que tinha falado com o pessoal ontem e o que vc fez foi encher a cara que eu vi e saiu acompanhado com a Brenda. - respondeu sério.
Poncho: E quem disse que a Anahí precisa ficar sabendo?... Eu vou conversar com o pessoal hoje e à noite tiramos ela daqui.
Ucker: Olha aqui Anahí é minha prima, se vc a machucar...
Poncho: Relaxa velho, desde quando vc é protetor assim com a Anahí? - riu debochado.
Ucker: Não sei, mas não quero vc de gracinhas com ela entendeu?
Poncho: Sim senhor. - sorriu batendo continência. - Só vou fazer o que ela pedir pra eu fazer.
Ucker: Palhaço. - resmungou sério.

Poncho: Você vai pra onde agora?
Ucker: Pra casa e vc?
Poncho: Vou na casa do Chris reunir o pessoal pra operação resgate da Any... Mais tarde a gente se fala.
Ucker: Beleza. - assentiu.
Poncho: Me da uma carona até lá? Por que vc me arrastou pro seu carro e eu nem peguei o meu.
Ucker: Ok! - assentiu sorrindo.
Poncho: Valeu! - sorriu entrando no carro. - Vou ligar pro Chris pra chamar o pessoal.