Fanfic: ♥ Sem Limites ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Ucker entrou no escritório do tio e encontrou ele e o pai conversando.
- Que bom ver vcs dois juntos.
Leon: O que aconteceu filho?
Ucker: Quero falar com vcs dois, que bom que estão juntos. - respondeu sério.
Guilherme: Algum problema?
Ucker: Uhum! - assentiu e jogou a pasta em cima da mesa. - Como puderam fazer isso com a Any? Por dinheiro?
Leon: Filho do que ta falando?
Ucker: Como vc pôde pai, aceitar dinheiro pra ficar de boca calada? Pra manter a Any naquele lugar?
Leon pegou os papéis e ele e Guilherme leram por cima o conteúdo.
Guilherme: Como soube disso?
Ucker: Fui no banco e fiquei sabendo do que vcs fizeram, como puderam... Tio, ela é sua filha.

Leon: Me desculpa filho, mas agora vc sabe os motivos, eu só peço que tente entender o que eu fiz.
Ucker: Pois eu não entendo pai, eu agora concordo com o que a Any quer fazer, vcs a abandonaram.
Guilherme: Christopher vc é um menino, não entendi nada sobre a vida e sobre as pessoas, vc acha que eu tinha condições de cuidar da Anahí naquela época? Do jeito que eu estava?
Ucker: Você se aproveitou, foi egoísta, pensou apenas em vc e a jogou naquele lugar horroroso.
Leon: Filho...
Ucker: Mas saber o que é pior... É saber que vc concordou com tudo pai, que esteve do lado dele.
Guilherme: Seu pai e eu fizemos o que era o certo. - respondeu sério.
Ucker: Pois eu estou decepcionado com vcs... Não esperava isso de nenhum dos dois. - negou com a cabeça. - Eu achei que Anahí não tivesse razão nenhuma pra se vingar, mas o pior é que ela tem... Vocês merecem sofrer pelo que fizeram à ela, porque a jogaram naquele lugar por dinheiro.
Leon: Ucker...
Ucker: Me deixa pai, não quero falar com o senhor agora. - respondeu sério e deu as costas.
Leon suspirou e sentou na cadeira.
Guilherme: Não se preocupe uma hora ele vai entender o que fizemos. - respondeu.

Anahí desceu em frente à casa de Chris e o encarou.
- É aqui que vc mora?
Chris: Bonita a minha casa né? E pra melhorar a situação meus pais estão viajando. - sorriu.

Any: Que sorte a sua. - sorriu. - Graciella vivia dizendo que meu pai estava viajando, tem uma semana que cheguei e ele não saiu de casa... Talvez esteja com medo de sair e me deixar lá. - sorriu debochada.
Susi: Pode ser, mas adorei te tirar de lá, queria só ver a cara de tacho do seu pai quando souber. - sorriu.
Any: Eu também... Dava tudo pra ver. - sorriu assentindo.
Chris: Vamos entrar que ta esfriando, eu tenho uns drinks ai que podem ajudar a esquentar. - sorriu.
Susi: Beleza, agora me animei. - sorriu.
Anahí se dirigiu pra dentro da casa seguindo os amigos, mas Poncho a segurou.
- Posso falar com vc?
Any: É melhor depois. - respondeu o olhando. - Vamos entrar. - convidou.
Poncho assentiu e seguiu logo atrás dela, Paulo se aproximou dele e cochichou.
- Você ta fazendo isso pra ganhar a confiança dela, ou por que ta afinzão dela?
Poncho: Não seja idiota, to fazendo isso tudo premeditado... Se eu quiser me dar bem preciso ter ela e o pai comendo na minha mão.
Paulo: Jogo perigoso... Você ajudou o pai a jogá-la naquele lugar e 24 horas depois vc a tirou de lá, agora vai fazer o que?
Poncho: Bom provavelmente o pai dela vai me pagar uma boa grana pra eu encontra-la, ai graças a mim ele vai acha-la.
Paulo: E acha que ela não vai suspeitar de nada? - o encarou desconfiado.
Poncho: Não porque eu sei muito bem como vou fazer as coisas, fica tranquilo. - sorriu o abraçando e entraram.
Anahí estranhou ao ver os dois rindo, até onde ela sabia os dois estavam brigados. Ao ver que Anahí o encarava Poncho se agastou e foi até ela.
- Posso falar com vc agora?

Any: Pode! - assentiu.
Poncho: Vamos lá em cima então. - respondeu e a puxou pela mão.
Ao chegarem no quarto Poncho puxou Anahí e a sentou na cama.
- Acho que vc estranhou ver eu e Paulo conversando.
Any: Sim estranhei, o que houve?
Poncho: Ele me pediu desculpas pelo que houve e acabei desculpando, ele estava bêbado no dia e como arrependimento topou te ajudar, ele foi importante pra que pudéssemos entrar.
Any: Depois eu agradeço à ele. - respondeu abaixando a cabeça;
Poncho: Por que esta assim? - perguntou segurando o queixo dela fazendo-a encará-lo.
Any: Por nada. - respondeu dando e ombros.
Poncho: Senti sua falta naquela casa... Não é a mesma coisa sem vc. - sorriu a olhando.
Any: É, mas vai ter que se acostumar porque por um bom tempo não vou poder pisar lá. - respondeu.
Poncho: Terá que ficar escondida aqui e se o seu pai desconfiar de algo, teremos que arrumar outro lugar pra ir.
Any: Eu não quero voltar praquele lugar, é pior que o convento Alfonso. - respondeu levemente assustada.
Poncho: Você não vai voltar, se depender de mim vc manda seu pai pra um lugar daquele. - sorriu.
Any: Por que esta fazendo isso?
Poncho: Isso o que?! - a olhou sem entender.

Any: Esta sendo gentil comigo... Por quê? - o olhou confusa.
Poncho: Porque eu gosto de vc Any, sabe disso. - respondeu segurando a mão dela e beijou.
Any: Seria melhor não gostar. - se levantou puxando a mão pra longe dele.
Poncho: Por que vc muda do nada?... Any, acredita em mim (a virou de frente pra ele), eu gosto de vc.
Any: Mas eu não posso gostar de vc.
Poncho: Já esta gostando... Só precisa se render e então todo mundo vai saber que vc é minha namorada.
Any: Namorada?
Poncho: Sim Any, quero namorar vc... Aceita?
Any: Não sei, eu...
Poncho: Por favor! - pediu a olhando. - Confia em mim Any, o que mais preciso fazer pra confiar em mim?
Any: Ok, mas que por enquanto ninguém saiba ta?
Poncho: Ta bom! - sorriu pulando de alegria por dentro. - Posso dar um beijo na minha namorada?
Any: Poncho vc não toma jeito mesmo né? - tentou parecer brava, mas sorriu.
Poncho: E vc adora esse meu jeito. - sorriu se aproximado e a envolvendo pela cintura a beijou.
Any envolveu os braços em torno do pescoço dele e retribuiu ao beijo. Ela gostava dele, mas não podia demonstrar, mesmo quando se beijassem. Teria que dar um jeito de não envolver seu coração nessa história ou se machucaria ainda mais. O problema era evitar Alfonso e o que ele lhe fazia sentir.

Na manhã seguinte Guilherme se levantou da cadeira furioso enquanto falava ao telefone.
- Como assim ela sumiu?!... isso não é possível.
- Lamentamos senhor, mas acho que a ajudaram, encontrarmos alguns enfermeiros desmaiados e sem o uniforme.
Guilherme: Desgraçados... Tudo bem, eu vou ver o que posso fazer. - respondeu furioso e desligou. - Só pode ter sido o Alfonso quem fez isso. - respondeu furioso e saiu do escritório.
Furioso subiu as escadas e foi até o quarto de Alfonso que ainda dormia.
- Acorda! - jogou um travesseiro nele. - Anda levanta.
Poncho: O que o senhor quer?
Guilherme: Foi dormir tarde? - sorriu com ironia.
Poncho: Você não é meu então não é da sua conta. - sorriu sentando na cama.

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