Fanfic: ♥ Sem Limites ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Poncho: E quem foi essa pessoa?
Any: É segredo. - sorriu. - Mas voltando ao plano, tem que ser segredo também o que vc esta fazendo, meu pai deve achar que vc ta do lado dele, com isso vcs vão se aproximar e quero que descubra os podres dele pra mim.
Poncho: Tipo o que?
Any: Qualquer coisa que eu puder usar pra derrubá-lo... Alguma falcatrua na empresa, alguns desvio de verba no meio dessa candidatura... Se ele foi capaz de comprar Leon e Graciella, é capaz de coisas piores.
Poncho: Concordo e o que eu descobrir eu aviso à vc?
Any: Isso... Eu vou ter que começar a usar a inteligência pra me vingar do Guilherme e a melhor forma de fazer isso é arrumando provas contra ele... Eu quero tomar a empresa dele e fazer renunciar ao senado.
Poncho: E eu prometo te ajudar com isso... Pode confiar em mim. - estendeu a mão.
Anahí o encarou na dúvida, a palavra confiar era forte demais pra ela. Mesmo assim ela esticou sua mão e apertou a dele. Se aproveitando da situação Poncho a puxou pela cintura e a beijou. Any tentou empurrá-lo, mas logo em seguida estava entregue ao beijo como sempre acontecia. Ao se separarem Poncho sorriu a encarando.
- Juntos vamos vingar o que sua família fez contra vc, eu prometo.
Any forçou um sorriso e assentiu incapaz de dizer alguma coisa com seu coração batendo tão depressa por inúmeros motivos.

Jackeline guardou o dinheiro na bolsa quando ouviu a porta abrir.
Thomas: O que estava fazendo?
Jackeline: Nada! - negou com a cabeça.
Thomas: Estava separando dinheiro pro Alfonso outra vez?! - perguntou indignado.
Jackeline: Não, eu só...
Thomas: Não mente pra mim, eu te conheço, vc estava reservando dinheiro pra ele né?
Jackeline: Sim, estava. - assentiu por impulso, desafiando-o.
Thomas: Por que?! Já te pedi pra não fazer isso.
Jackeline: Desde que vc o expulsou de casa ele não tem dinheiro pra nada.
Thomas: É claro que não é um vagabundo, não faz nada, o bom é que sem grana ele não vai mais poder sair.
Jackeline: Não fala assim dele, é seu filho também. - o olhou magoada.
Thomas: Sim é meu filho, mas todo o carinho que eu tinha por ele Alfonso jogou pela janela, não quis, não fez por merecer.
Jackeline: Eu queria que ele voltasse pra casa. - suspirou.
Thomas: Eu também, mas quem não quer isso é ele e não há nada que vc possa fazer. - respondeu sério.
Jackeline: Até quando ficaremos nisso?! - o olhou desolada.
Thomas: Não sei, mas espero que em algum momento nosso filho crie juízo.
Jackeline: Se ele se arrependesse de tudo vc deixaria ele voltar pra casa? - o olhou esperançosa.
Thomas: Sim, mas só depois que ele me convencesse... Mas eu acho difícil conseguir isso dele.
Jackeline: Eu só quero que Deus guie os caminhos do nosso filho e ele volte pra casa. - respondeu chorando.
Thomas se aproximou e a abraçou beijando seus cabelos. Sofria por ver a esposa sofrendo pelo filho que não merecia ter.

Dias Depois...
Alfonso chegou à empresa de Guilherme e parou na frente da mesa da secretária.
- O senhor Portillo esta me esperando.
- Pode entrar, por favor. - se levantou apontando a porta.
Poncho sorriu cheio de malícia e entrou na sala como mandado.
- Bom dia!
Guilherme: Bom dia... Espero que tenha boas noticias.
Poncho: Tenho excelente noticias... Já encontrei sua filha. - sorriu.
Guilherme: Onde ela estava? - se aproximou furioso.
Poncho: Não posso contar, mas posso afirmar que ela esta ótima, eu mesmo vim aqui pra te informar sobre isso.
Guilherme: Sinto que vc ta me escondendo alguma coisa.
Poncho: Acho que a desconfiança é coisa de família por aqui... Eu disse ao senhor que a encontraria e à encontrei.
Guilherme: É, há três dias vc entrou no meu escritório do nada me dizendo que aceitava me ajudar a achar Anahí.
Poncho: Exatamente e eis que eu a encontrei. - sorriu com malícia.
Guilherme: E por que não pode me dizer onde esta?
Poncho: Porque como eu disse desconfiança é coisa de família, ela acha que eu vou enganá-la, ainda esta receosa pelo lance da imprensa na sua casa aquela vez, preciso ganhar a confiança dela antes. - deu de ombros.

Guilherme: E vai fazer isso como?
Poncho: Ainda não sei como, mas assim que conseguir planejo convencê-la a voltar pra casa.
Guilherme: Você acha que ela vai aceitar?! - perguntou desconfiado.
Poncho: Eu tenho certeza que sim. - sorriu assentindo. - Claro que vc terá que cooperar um pouco.
Guilherme: Como?!
Poncho: Prometendo à ela que não ira interná-la de novo quando aparecer... Isso pode trazer uma maré ruim ao senhor.
Guilherme: Tudo bem, pelo menos a imprensa cala a boca, posso até inventar que a fuga da Anahí foi uma mentira pra que nenhum paparazzi fosse procurá-la em alguma clinica.
Poncho: Será uma excelente saída... Estamos combinados assim então?!
Guilherme: Estamos! - assentiu sério.

Anahí desceu do taxi junto com Dulce e entrou no cartório.
- Mas e vc e o Ucker como estão indo?
Dulce: Bem, agora que ele entendeu seu lado conseguimos nos aproximar mais. - sorriu.
Any: Que bom, eu fico feliz de verdade. - sorriu a olhando.
Dulce: Esqueci de te agradecer por ter dito à ele que eu não sabia nada sobre os pais dele.

Any: Eu nunca mentiria e não é justo essa confusão prejudicar vcs dois. - respondeu.
Dulce: Mesmo assim obrigada. - sorriu a olhando. - Mas pelo jeito não sou a única que ta se dando bem, vc e Poncho parecem estar se entendendo também. - observou.
Any: Melhor não falar disso, vc sabe como tenho medo de confiar nas pessoas, ainda mais nele, mas me estranha ouvir vc falar assim dele. - estreitou as sobrancelhas.
Dulce: É que ele te ajudou na clinica às vezes ele me confunde é imprevisível. - deu de ombros.
Any: Depois falamos sobre isso ok? - forçou um sorriso e parou no balcão.
- Olá, em que posso ajudar?
Any: Sou Anahí Puente Portillo... Me ligaram a respeito do testamento da minha mãe.
- Ah, sim, por aqui, por favor. - a moça se levantou e as duas a seguiram.

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