Fanfic: ♥ Sem Limites ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Poncho encarou Anahí e sorrindo com malícia tirou a camisa e jogou no chão voltando a beijá-la. Any tentou empurrá-lo, mas Poncho prensou as mãos dela contra a parede seguindo com o beijo. Any gemeu e respirando fundo se soltou o empurrando.
- Que?
Any: Poncho assim não.
Poncho: O que foi? Você tava linda dançando daquele jeito... Me deixou maluco. - sorriu.
Any: Por favor, não força a barra. - pediu o afastando e se abaixou pegando a blusa dele. - Toma, vamos descer!
Poncho: Tem certeza? - perguntou sério.
Any: Tenho! - assentiu.
Poncho suspirou e vestindo a camisa a puxou pela mão e desceram as escadas. Ao voltarem pra pista viram de um lado Susi e um rapaz aos beijos e do outro Dulce e Ucker sentados no sofá.
Any: Cadê a Mai?
Dulce: Ela foi na direção do bar. - respondeu dando de ombros.
Any: Vou procura-la e já volto. - deu um beijo em Poncho e se afastou.
Poncho se jogou no sofá e cruzou os braços emburrado.
Ucker: O que foi?
Poncho: Nada! - resmungou dando de ombros.
Any se aproximou do bar e parou séria ao ver Chris e uma garota conversando, suspirou quando eles se beijaram.
- Droga! - resmungou imaginando que Maite vira aquilo. - E agora onde vc se meteu? - suspirou.
Procurou ela pela casa e não a encontrou. Sabendo que não estava no segundo andar só lhe restava mais um lugar pra procurar. Ao chegar no banheiro Any tentou abrir a porta e viu que o mesmo estava trancado.
- Mai abre... Eu sei que ta ai dentro, abre, por favor.
Levou alguns segundos, mas Maite abriu a porta e abraçou Anahí. A mesma entrou e fechou a porta trancando-a.
- Eu vi ele com outra. - respondeu chorando.
Any: Imaginei que fosse isso que te fez sumir, não fica assim, olha ai borrou toda a maquiagem. - pegou o papel e limpou seu rosto. - Chris não sabe que vc não gosta dele, não é por mal.
Maite: Eu sei, mas dói do mesmo jeito... E agora como vou sair lá fora com essa cara?
Any: Eu te ajudo. - sorriu mostrando a maquiagem que trouxera na bolsa. - Mas vai me prometer uma coisa.
Maite: O que?
Any: Que vai se divertir e esquecer o Chris ta?
Maite: Any já gostou de alguém? A ponto de tentar esconder seus sentimentos, mas não conseguir?
Any: Já! - assentiu séria e o primeiro nome que lhe veio na cabeça foi Poncho.
Maite: Você ta falando do Poncho né? Você já gostava dele antes de ficarem juntos né?
Any: Sim, mas isso não importa, vamos ver o que acontece com nós dois agora... Por enquanto cuidamos de vc ta?
Maite: Ta bom.... Valeu! - sorriu.
Any: De nada. - sorriu sentindo seu coração se enternecer e se apertar ao pensar nos anos que fora obrigada a passar longe de seus primos, duas pessoas tão boas que só agora ela começava a conhecer.

Graciella entrou no quarto e ao se deitar acabou acordando Leon.
- O que foi? Tudo bem?
Graciella: Uhum, é que nossos filhos não estão em casa... Estranho né? - estreitou as sobrancelhas.
Leon: Não se preocupe, devem estar em alguma festa. - sorriu dando de ombros.
Graciella: Tem razão... Espero que estejam se divertindo, principalmente a Mai que não é de baladas.
Leon: Devem estar bem, relaxa. - sorriu a abraçando.

Any voltou pro salão onde os amigos estavam acompanhada de Maite.
Ucker: Onde vc tava?
Maite: Tava conversando com um rapaz, mas ele tava me enchendo demais e Any me ajudou. - sorriu encarando a prima.
Any: Não se preocupe, cuidei bem dela. - sorriu abraçando Mai pelos ombros.
Poncho: Nunca pensei que fosse viver pra ver vcs duas juntas se tratando como primas mesmo. - sorriu.
Any: As coisas mudam. - sorriu dando de ombros.
Chris: Que bom que mudam. - sorriu relaxando tomando sua cerveja.
Maite: Eu vi vc ficando com uma menina, cadê ela?
Chris: Dispensei, se acha muito e gosta de ficar fazendo doce. - resmungou.
Maite: Ah ta. - respondeu com desdém, mas logo encarou Anahí com um sorriso nos lábios.
Kuno se aproximou do grupo acabando de chegar na festa. Dulce e Anahí ficaram sérias ao ver Brenda o acompanhando, já Poncho ficou tenso com medo que alguma coisa transparecesse entre eles.
Kuno: E ai galera, beleza?
Poncho: Bem cara! - sorriu o cumprimentando. - E ai Brenda?
Brenda: Oi Poncho. - sorriu insinuante.
Dulce trocou um olhar cumplice com Any e fez sinal pra que ela se aproximasse de Poncho. Any obedeceu e o abraçou por trás, envolvendo os braços em torno dos ombros ele. Sorrindo Poncho acariciou as mãos dela.
- E ai Brenda, beleza?
Brenda: Sim... Vocês estão ficando? - perguntou séria.
Any: Namorando! - fez questão de responder.
Brenda: Você namorando com ele... Que coisa! - comentou com desdém.
Poncho: É uma coisa incrível mesmo eu to adorando. - sorriu e beijou Anahí satisfeito ao ver o olhar de fúria de Brenda.
Brenda: Vo pegar uma bebida. - respondeu e deu as costas.
Kuno: Alguma novidade? Anahí quando vai tirar um racha de novo? Poncho me contou que ganhou do Paulo.
Paulo: Eu deixei. - resmungou.
Poncho: Ah ta... Bem que vc queria. - sorriu zombando com ele.
Any: Marca e a gente faz. - sorriu o desafiando.
Kuno: Gostei de ver, namorada responsa Poncho, mandou bem. - sorriu.
Poncho: Valeu! - sorriu de volta.

Guilherme entrou na cozinha e se serviu de suco sem conseguir dormir.
- Droga! - suspirou.
Não entendera por que sonhara com a esposa. Há anos Mariana não lhe atormentava mais o sono vindo em forma de lembranças, mas naquela noite pela primeira vez em anos ele sonhara com a esposa. E por incrível que pareça no sonho ela parecia triste, como se estivesse decepcionada. E talvez estivesse mesmo. Lembrou-se da filha dele e de tudo que fizera à ela, tudo por causa do dinheiro. Os anos o haviam feito endurecer e parar de sentir sentimentos pelas pessoas e sim interesse.
Peter: Senhor, tudo bem?
Guilherme: Tudo Peter, só vim tomar uma água, já to indo deitar. - respondeu voltando ao presente.
Peter: O senhor parecia tão distante quando entrei, se eu puder ajudar...
Guilherme: Você é um bom amigo... Obrigado! - sorriu.
Peter: Senhor, desculpe me meter, mas eu nunca lhe vi como uma pessoa ruim, então porque mandou a senhorita Anahí praquele convento por tanto tempo e depois a internou naquela clinica? - sentou na cadeira de frente pra ele.
Guilherme: Sinceramente não sei, mas não consigo olhar pra ela e amá-la outra vez, tudo que sinto quando a vejo é dor.