Fanfic: ♥ Sem Limites ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Peter: Pois eu acho que ela sente o mesmo em relação ao senhor e que o senhor deve dar o primeiro passo pra reconquistá-la.
Guilherme: Ela nunca vai me perdoar.
Peter: Talvez se tentar ganhar seu perdão ela o perdoe, mas vai ter que tentar antes. - respondeu se levantando.
Guilherme: O que quer que eu faça?
Peter: Ela é a lembrança mais bonita que o senhor tem da dona Mariana, valorize-a. - respondeu e deu as costas.
Ao ficar sozinho Guilherme suspirou observando o copo com água ponderando as palavras sábias de Peter.

A festa já havia praticamente acabado, apenas algumas pessoas ainda restavam pela casa como Poncho e seus amigos que estavam na sala cantando no karaokê. A fim de pegar mais bebidas Poncho se dirigiu ao bar improvisado que estaria na garagem da casa. Quando estava chegando alguém o puxou e ele agradeceu por não ter quase ninguém por ali menos ainda os amigos.
Brenda: Então vc e Anahí estão namorando?
Poncho: Sim, estamos!
Brenda: Hum... E ela sabe do nosso envolvimento? - sorriu sensualmente.
Poncho: Não e nem vai saber. - respondeu sério.
Brenda: E o que eu ganho se não contar nada? - acariciou o peito dele sobre a camisa.
Poncho: Eu, vc ganha à mim... Olha não estou interessado na Anahí, apenas quero o dinheiro dela e enquanto estiver ajudando-a na vingança contra o pai é isso que vou conseguir, então vê se não estraga os meus planos.
Brenda: Ta, eu topo te ajudar se vc cumprir com o que acabou de me prometer e jura que vamos continuar nos vendo.
Poncho: Eu prometo. - assentiu sem paciência.
Brenda: Ótimo, agora me da um beijo pra eu ter certeza. - sorriu com malícia.
Poncho a beijou prensando na parede e logo se afastando deixa um gosto de quero mais.
- Preciso voltar agora, da licença. - respondeu e deu as costas voltado pra sala após pegar a bebida.
Brenda: Esse será meu caminho pra conquistar vc todinho pra mim Poncho, eu quero vc ainda mais agora que vc esta com Anahí e pelo que notei ela gosta de vc. - observou sorrindo com malícia.
Ao chegar na sala Poncho sorriu e se escorou no batente da porta admirando a cena. Cansada dos saltos Anahí se apoiava em Dulce pra poder tirá-los enquanto tentava cantar a música no ritmo acompanhando a letra. Ao vê-lo ela sorriu e acenou.
Poncho sorriu e acenou de volta. Ele tinha que assumir que Anahí tinha um jeito meio próprio, que isso o encantava acima de tudo. Ela conseguia ser forte, determinada, atrevida e um tanto meiga. Ele sabia que havia um lado dela que ele ainda não conhecia bem e que aparecia em raros momentos quando, por exemplo, discutira com ele por causa de sua mãe e quando tocara no piano de sua falecida mãe. Estava disposto a fazer o possível pra conhecer mais ainda esse lado, mas não soube dizer a si mesmo se sua curiosidade era movida pelo dinheiro ou porque no fundo realmente se importava com Anahí.

O sol ensolarado já havia nascido há horas quando Anahí acordou sentindo a cabeça explodir. Custando a abrir os olhos ela desceu as escadas em busca de alguma coisa que aliviasse a dor que estava sentindo. Com muito custo chegou na cozinha.
Chris: Oi Any! - resmungou de pé perto da geladeira.
Any: Tem alguma coisa ai pra minha cabeça? - suspirou se sentando na mesa.
Chris: Espera ai. - respondeu e pegou uma cartela de comprimidos em cima do armário.
Any: Valeu! - resmungou e tomou dois de cara.
Chris: Isso ai da sono hein? - alertou.
Any: Tudo bem, assim eu durmo um pouco. - suspirou. - Posso te fazer uma pergunta?
Chris: Faça!
Any: O que vc acha da Maite? - o encarou era a primeira vez que tocava diretamente no assunto.
Chris: O que quer dizer com isso?
Any: Quero saber o que vc acha dela... Como pessoa.
Chris: Ah ela é uma menina meiga, doce, bacana, um tanto tímida, mas tem um corpo que compensa qualquer coisa. - sorriu.
Any: Hum e acha que algum cara pode realmente se interessar por ela?
Chris: Eu acho que sim por quê? Alguém ta interessado nela?
Any: Desconfio que sim. - deu de ombros.
Chris: Hum... É do nosso grupo? - perguntou desconfiado.
Any: Infelizmente não posso contar é segredo... Bom eu vou subir seus comprimidos estão me dando sono. - se levantou.
Chris: Ta bom... Bom descanso!
Any assentiu e subiu pro quarto pensativa. Pelo jeito Chris havia ficado intrigado com a possibilidade de um cara estar interessado em Maite, talvez uma boa estratégia para despertar o interesse dele pela prima seria provocando ciúmes.

Poncho subiu o morro e chegou ao local procurado. Cumprimentando os homens parou na frente de um deles.
- Preciso falar com o Catraca.
- Qual o assunto?
Poncho: Particular. - respondeu de queixo erguido mantendo o olhar daqueles homens enormes e tatuados. - Mas avisa ele que seu brother Herrera ta aqui e quer bater um papo com ele.
Um dos homens assentiu e deu as costas entrando num casa, voltou segundos depois.
- O Catraca ta te esperando, pode entrar. - abriu passagem.
Poncho: Obrigado senhores. - sorriu e entrou em casa.
Catraca era um rapaz de 24 anos, vendedor de drogas, armas e qualquer outro objeto que pudesse ser vendido de forma ilegal. Poncho o conhecera casualmente num baile e os dois haviam se tornado muito amigos no inicio da adolescência onde juntos aplicaram pequenos golpes como venda de celular pirata e identidade alterada. Com o tempo se afastaram um pouco.
- E ai cara, quanto tempo? - sorriu ficando de pé.
Poncho: Também é bom te ver. - sorriu lhe dando um abraço. - Como ta a vida?
Catraca: Na mesma, um golpe aqui, outro ali... Ta precisando de mercadoria? Trombei com Chris esses tempo atrás e ele me disse que seu pai te expulsou de casa, que ó hein?
Poncho: Pois é, mas não preciso de nenhuma mercadoria sua pra vender, na verdade preciso de um favor de amigo.
Catraca: Pode falar, sabe que pode confiar em mim. - sorriu interessado.

Um tempo depois Poncho chegou em casa e encontrou Chris jogando play station na t.v.
- E ai cara a Any ta ai?
Chris: No quarto. - respondeu apontando a escada.
Poncho: Valeu! - sorriu e subiu correndo.
Abriu a porta do quarto e entrou devagar. Sorriu gostando de ver Anahí dormindo tranquilamente. Sem fazer um barulho se quer ele se aproximou e engatinhou sobre a cama ficando em cima dela.
- Acorda dorminhoca! - sussurrou depositando um beijo em seu rosto, no ombro e no pescoço.
Any gemeu despertando e se assustou ao dar de cara com Poncho praticamente em cima dela.
- O que faz aqui? - sorriu sonolenta afastando a franja dos olhos.
Poncho: Tenho novidades pra vc sobre o Guilherme. - sorriu e lhe roubou um beijo.
Any sorriu sentindo o coração disparar levemente e sentou na cama.
- Que novidades?