Fanfic: ♥ Sem Limites ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Peter: Como vc sabia o caminho?
Any: Não sei... Mas é fácil reconhecer a casa, pequenas reformas, mas ainda é a mesma.
A porta se abriu e Graciella desceu as escadas seguida dos outros.
- Peter o que... Ah, meu Deus! - pôs as mãos na boca.
Poncho: Quem são elas?! - sorriu encarando as meninas.
Ucker: A ruiva não sei, mas a loira acho que é minha prima Anahí, só não entendo o que ela faz aqui. - respondeu.
Any se aproximou sentindo o sangue ferver parecia que a raiva havia se tornado alguém e a possuído. Respirando fundo ela tirou os olhos e encarou aqueles que por anos esperou encontrar.
- Qual é?... Não vão me dar as boas-vindas? - sorriu com ironia.
Graciella pigarreou e sorrindo se aproximou.
- Que bom te ver querida.
Any: Corta essa, já faz tempo que vcs não se lembram de mim, mas infelizmente, pra vcs claro, os 12 anos se passaram, eu me tornei maior de idade e cheguei pra ficar. - respondeu entrando na casa. - Nossa isso ta na mesma.
Maite: Quem é vc?! - perguntou seguindo-a pra dentro de casa.
Any: Ah não te contaram quem eu sou?... Você falam ou eu falo?
Leon: Anahí por que essa agressividade toda? Estamos felizes por vc estar aqui.

Any: Ah estão? Então por que vc conhecido como um dos melhores advogados do país não fez nada pra me tirar daquele maldito convento? Porque se me amavam tanto não tentaram obter a minha guarda? - os encarou com raiva. - É muito fácil pra vcs colocarem uma criança de 06 num convento e esquecê-la lá por 12 anos, mas eu nunca esqueci vcs e agora eu voltei vou fazer da vida de vcs um inferno.
Graciella: Sei que estava com raiva da gente, mas a gente não pode fazer nada.
Any: Vocês não quiseram fazer nada é diferente. - esbravejou. - Mas não é justo só vcs pagarem, cadê seu irmãozinho Graciella? Cadê o infeliz que deu a minha ordem de prisão e pagou pra que eu ficasse naquele convento até hoje?
Graciella: Ele...
Guilherme: O que ta havendo aqui?! - chegou na sala. - Anahí! - se assustou ao vê-la.
Any: Oi paizinho, surpreso em me ver? - cruzou os braços.
Guilherme: O que faz aqui? Deveria estar no convento.
Any: É, mas infelizmente hoje eu estou fazendo 18 anos e não preciso mais ficar na merda daquele lugar, pior pra vc e todo mundo porque eu vou morar aqui agora... Não dizem que é melhor manter os amigos perto e os inimigos mais perto ainda?
Leon: Any vc não precisa falar assim com a gente. - se aproximou.
Any: Pois se acostumem que foi isso que vc conseguiram com 12 anos de descaso, de abandono... Por acaso vc comprou minha passagem pra aquele convento pela internet ou teve alguma indicação? Por que vc nunca pisou lá... Ah, mas claro me desculpe vc ainda esta de luto pela morte da minha mãe né? Quantas viajens ainda vai fazer ao Caribe, ou à europa com as vabagundas com quem vc sai nos jornais? O mais novo caso romântico de Guilherme Por...

- Eu não permito que vc fale assim comigo. - lheu deu um tapa no rosto.
Graciella: Guilherme?!
Poncho: Uh essa doeu. - fez careta.
Guilherme: Eu sou seu pai me respeite.
Any: E onde esse pai estava nos últimos 12 anos? Onde estava o pai quando me jogou naquele orfanato no mesmo dia que descobri que a minha mãe morreu?... Esse é o respeito que vc ganhou de mim e eu nem comecei.
Guilherme: Não me ameace.
Any: Eu não sou de ameaçar, ameaço vc por fotos há 12 anos, eu vou começar a agir agora e se não me aceitar nessa casa a imprensa vai saber que vc tem uma filha de quem nunca falou... Como sua carreira de senador vai ficar depois disso hein?
Guilherme: Você não faria isso.
Any: Você não me conhece. - respondeu arqueando as sobrancelhas.
Graciella: Já chega, por favor, Any será um prazer ter vc na nossa casa.
Any: Essa casa também é minha. - a fuzilou.
Graciella: Claro que é e vc vai ficar aqui com a gente... Vem, vou te mostrar seu quarto é o mesmo de antes.
Any: Que surpresa vcs não terem demolido. - sorriu com ironia e subiu. - Vem Dulce! - chamou.
Maite: Não gostei dessa garota Ucker. - se aproximou.
Ucker: Também não.
Poncho: Eu gostei, adoro gente que chega causando. - sorriu.
Maite o encarou e revirou os olhos se afastando.

Um tempo depois Anahí se despediu de Dulce.
- Se eles te expulsarem de lá vc pode vir pra cá. - sorriu.
Dulce: Obrigada, o mesmo pra vc. - sorriu e a abraçou. - Any cuidado com o que vai fazer ta?
Any: Ta! - assentiu e esperou Dulce entrar no táxi pra entrar em casa.
Ao fechar a porta foi pra cozinha e se assustou ao dar de cara com Alfonso.
- Você quem é?!
- Alfonso, mas me chama de Poncho e vc é a Anahí?
- Any! - abriu a geladeira e pegou um copo de suco sentando na cadeira de frente pra ele. - Você mora aqui.
Poncho: Ah partir de hoje sim. - sorriu. - E vc?
Any: Vou ficar aqui, infelizmente não tenho pra onde ir e pra me vingar preciso ficar perto deles.
Poncho: Se vingar... De que exatamente? Não entendi bem a história lá na sala.
Any: Aqueles três me jogaram num convento quando eu tinha 06 anos... Aquele homem que se diz meu pai só fez por mim pagar aquela prisão, porque ele nunca me visitou... Graciella e Leon foram algumas vezes, mas na certa pra se certificarem de que eu, o problema estava quietinha lá... Até hoje eu não tinha visto meus primos ao vivo.
Poncho: Entendo, mas se essa gente “odeia” vc porque vai morar aqui com eles.
Any: Porque quero destrui-los, quero fazê-los sofrer milhões de vezes mais do que fizeram comigo e eu quero assistir a queda deles de perto... O primeiro será Guilherme, depois meus queridos tios. - resmungou.

Poncho: Entendi... Sabe gostei da sua atitude, acho que essa gente merece depois do que fizeram a vc, mas tenho um convite a te fazer.
Any: Qual convite?
Poncho: Hoje à noite eu tenho uma festa responsa, tenho certeza que nunca freqüentou um lugar ao que eu vou e como hoje é seu aniversário vc pode aproveitar a noite da melhor maneira possível e amanhã começar a se vingar... Topa?
Any: Que lugar é esse?
Poncho: Uma raive já ouviu falar? - sorriu.
Any: Já e eu topo... Não vou passar o dia nessa casa, nem louca. - sorriu com ironia.
Poncho: Isso ai! - sorriu e apertou as mãos dela como numa parceira que começava a surgir.