Fanfic: ♥ Sem Limites ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Guilherme: Anahí! - a chamou entrando no quarto e ela se virou o encarando furiosa. - Eu só te mandei pro convento porque não tinha condições de cuidar de vc depois que sua mãe me abandonou, porque depois que ela foi embora ficou claro que ela não me amava mais... Enquanto ela estava em casa eu me enganava tentando acreditar que ela sentia algo por mim... Depois que ela se foi eu olhava pra vc e a via, ainda a vejo quando te olho... Isso também me fez te mandar pro convento, porque eu não conseguia mais gostar de vc, te olhando e lembrando a todo momento o que Mariana me fez.
Any: Eu odeio vcs... Todos vcs! - encarou Peter e saiu do quarto furiosa.
Poncho: Any espera! - chamou indo atrás dela. - Depois converso com vcs. - parou na porta e encarou Peter e Guilherme furioso.
Anahí passou pela sala igual a um furacão.
Dulce: Any o que aconteceu? - perguntou, mas a mesma saiu batendo a porta.
Poncho apareceu em seguida e saiu batendo a porta.
Ucker: Meu Deus o que aconteceu? - perguntou ao escutar o carro sair acelerado cantando pneu.
Poncho apertou o cinto enquanto Anahí furiosa pisava fundo no acelerador.
- Any eu sei que vc ta furiosa que isso deve estar te machucando muito, mas vc não pode agir assim, vc tem que pensar com frieza, essa história pode ser mentira... Any sua mãe não te abandonou!
Any: Acontece que Peter nunca mentiria pra mim. - respondeu furiosa. - Eu vi a dor nos olhos dele por ter que me contar a verdade e a verdade Alfonso é que eu sou uma grande porcaria que ninguém quis.
Poncho: Não fala isso, não é verdade!
Any: É sim... Meus pais não me quiseram meus tios não me quiseram, as freiras não gostavam de mim, sempre fui um estorvo pra todo mundo. - esbravejou e virou o volante desviando de um caro em cima da hora.
Poncho: Mesmo que isso seja verdade vc não pode pegar o carro e sair assim.
Any: Posso sim! - teimou.
Poncho: Any para esse caro antes que vc mate a nós dois.
Any não respondeu e acelerou até chegarem ao apartamento. Poncho suspirou aliviado quando ela parou no estacionamento.
- Any, vamos conversar. - pediu quando ela abriu a porta do quarto.
Any não lhe deu ouvidos e saiu pisando duro.
Poncho: Any me espera eu quero falar com vc.
Any: E sobre o que vc quer falar? - perguntou aparentemente mais calma entrando no elevador.
Poncho: Sobre o que vc descobriu... Any não pode ser tudo verdade.
Any: Não quero falar disso.
Poncho: Mas...
Any: Chega Poncho não quero falar disso. - respondeu seca.
Poncho suspirou e saíram do elevador assim que ele abriu a porta do apartamento Any entrou pisando duro e foi pro quarto batendo a porta.
- Any não faz isso, me deixa conversar com vc. - pediu batendo na porta, mas não houve resposta. - Merda! - suspirou.
Seu celular começou a tocar e ele não precisou ver o nome no visor pra saber quem era.
- Oi Ucker!
Ucker: Poncho o que aconteceu? Dulce e eu estamos preocupados aqui.
Poncho: Ai cara é uma longa história, mas pelo que entendi a mãe da Any a abandonou, estava fugindo com um amante quando sofreu aquele acidente de avião e morreu.
Ucker: O que? Você ta me zoando né?
Poncho: Eu queria, mas é sério, perguntem ao Guilherme ou ao Peter se estiverem ai.
Ucker: Mas e a Any como ta?
Poncho: Se trancou no quarto, não consigo falar com ela.
Ucker: Eu vou ver o que a gente consegue descobrir aqui, Dulce ta preocupada.
Poncho: Eu também to... Eu nunca vi a Any desse jeito, a mãe era tudo pra ela e agora ela descobre que a mãe a abandonou? Cara isso ferra a cabeça de todo mundo.
Ucker: A gente vai tentar conversar com o Peter ou com meu tio, depois vamos prai.
Poncho: Beleza eu vou ficar aqui com ela... Até mais!
Ucker: Até. - respondeu e desligou.
Poncho desligou e guardou o celular no bolso enquanto se aproximava do quarto de Anahí.
- Any se vc não sair dai eu vou chamar um médico entendeu? Eu to falando sério. - respondeu furioso.
Um tempo depois Poncho atendeu a campainha e sentiu um certo alívio ao ver Maite, Dulce e Ucker.
- Entrem gente!
Dulce: Como ela ta? - perguntou preocupada.
Poncho: Não sai do quarto e não me responde... To preocupado!
Dulce: Poncho, a mãe da Any era tudo pra ela, se tudo o que disseram for mesmo verdade eu não sei o que vai acontecer.
Poncho: Mas o pai dela também é um desgraçado, porque ele foi abrir a maldita boca? Seria melhor que ela nunca soubesse dessa história, que ela morresse achando que pelo menos a mãe a amava, porque jogar na cara dela que além dos pais, dos tios, a mãe também não a queria?... Eu juro que eu tenho vontade de... Jogar uma bomba dentro daquela casa e matar todo mundo.
Ucker: Poncho eu entendo a sua raiva, mas eles são meus pais.
Poncho: Pois eu teria vergonha no lugar de vcs. - esbravejou encarando Ucker e Mai. - Tios submissos, um pai mau caráter que nunca se importou com a filha e uma mãe que a abandonou à própria sorte, sabe o que eu faria se essa mulher ainda estivesse viva? Eu reviraria esse mundo de cabeça pra baixo até encontra-la e diria umas boas verdades pra ela, iria esfregar na cara dela a filha maravilhosa que ela perdeu a chance de ter por perto.
- Ucker: Calma Poncho o que deu em vc? Nunca te vi falar desse jeito.
Poncho: Eu não sei acho que to um pouco nervoso e preocupado com tudo que aconteceu.
Dulce: Eu vou ver se consigo falar com a Any. - respondeu e se afastou.
Poncho: Por favor, tira ela do quarto.
Dulce: Eu vou tentar. - assentiu e parou na porta do quarto. - Any?!... Any sou eu, Dulce... Abre a porta, eu quero falar com vc.
Poncho: Ta vendo? Não responde. - respondeu dando as costas.
Dulce: Any eu sei que vc ta sofrendo pelo que ficou sabendo, mas trancada ai no quarto vc não vai resolver nada, só vai deixar todo mundo preocupado... Anda abre a porta pra gente poder te ajudar, eu sou sua amiga lembra?
O silêncio tomou conta do apartamento enquanto eles esperavam uma resposta... Resposta que não veio.
Dulce: Any, por favor, não faz isso abre essa porta. - bateu na mesma com força.
Maite: Não adianta ela não vai abrir. - suspirou.
Poncho: Eu juro que vou arrombar essa porta se ela ficar mais um minuto fechada. - esbravejou.
Ucker: Não tem cópia, nada?
Poncho: Eu não sei... Me ajudem a procurar, por favor. - pediu preocupado.