Fanfic: ♥ Sem Limites ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso
Ucker estranhou quando Poncho e Dulce entraram um pouco molhados pela chuva que começava a cair.
- O que estão fazendo aqui?
Poncho: Estamos procurando a Any.
Dulce: Fui no apartamento do Poncho, mas quando entrei no quarto pra falar com a Any ela não tava. - se aproximou do namorado e lhe deu um beijo. - Desculpa aparecermos assim foi idéia dele.
Ucker: Poncho, a Any não ta aqui, aliás, ela não tem motivo nenhum pra pisar aqui de novo... Guilherme nem esta aqui.
Dulce: Eu disse isso a ele no caminho. - respondeu ofegando.
Poncho: Mas se ela não veio pra cá, onde se meteu? Eu já liguei no celular dela, mas ela não atende.
Ucker: Não faço idéia, mas fiquem aqui vcs dois, a chuva lá fora esta piorando, daqui a pouco a Any aparece.
Poncho: Não sei Ucker, não vou conseguir ficar aqui parado. - respondeu angustiado.
Ucker: Também não vai poder fazer nada, então espera um pouco, tenta se acalma, a gente tenta pensar em algum lugar pra onde ela pode ter ido. - respondeu pensativo. - Querem uma toalha ou alguma roupa pra se trocarem.
Poncho: Não precisa.
Dulce: A gente não se molhou tanto, valeu. - respondeu sorrindo e abraçou o namorado.
Anahí olhava atentamente a sala e um leve sorriso esboçou seus lábios ao lembrar das inúmeras vezes que entrara ali pra ser - obviamente - castigada.
- Me surpreendi quando me disseram que vc estava aqui!
Anahí se virou e esboçou um leve sorriso encarando a Madre Superiora.
- Oi!
Madre: Escolheu um péssimo dia pra nos fazer uma visita, olhe só pra vc. - a apontou e Anahí se encarou sem se importar em estar encharcada pela chuva.
Any: Não estava chovendo quando sai. - deu de ombros.
Madre: Por que vc voltou Anahí? Você sempre odiou esse lugar!
Any: Eu não sei... Acho que... Aqui sempre foi a minha única casa. - abaixou a cabeça sentindo o nó em sua garganta - agora tão comum - se formar de novo.
Madre: Você esta diferente, o que te aconteceu fora daqui pra vc voltar e voltar assim?
Any: Acho que nunca devia ter saído daqui, ou talvez eu nunca devesse ter existido.
Madre: Por que ta dizendo isso?
Any: A única pessoa que eu achei que tivesse me amado, também nunca me quis... Minha mãe antes de morrer já tinha me abandonado pra ficar com outro homem. - custou a dizer.
Madre: Any vc nunca deixou ninguém se aproximar de vc, nunca confiou em ninguém neste convento, gritava aos quatro cantos que odiava esse lugar, que queria ir embora e por isso fazia todas as barbaridades pra ser expulsa... Mas apesar disso, desse muro que vc criou à sua volta eu consigo entender, enxergar o que essa noticia causou em vc... Apenas me explique por que voltou e como posso ajudar vc.
Any: Eu só queria entender... Por que Deus me deu uma família que nunca me quis, porque todo mundo me deu as costas?... Madre algum dia a senhora ou... Alguma das noviças gostou de mim? Ou pra vcs eu também sempre fui um estorvo que vcs só agüentavam porque alguém pagava pra isso?
Madre: Anahí nós nunca odiamos vc, nunca foi um estorvo pra nós, vc chegou uma menina inocente que só queria ficar com a família, mas nem no primeiro momento vc deixou alguém se aproximar de vc e com o tempo vc cresceu, se tornou mais rebelde ainda... Eu não sei como vc deixou a Dulce se aproximar, talvez porque ela viesse de fora como vc e não tinha tanto a atenção dos pais, nós só te castigávamos porque éramos obrigadas, porque vc nos tirava do sério e nos provocava de todas as maneiras, mas sempre gostamos de vc, sempre entendemos sua rebeldia, apenas tratávamos vc como vc queria.
Any: Devia me dizer essas coisas quando eu ainda morava aqui. - suspirou.
Madre: Mas nunca é tarde, talvez naquela época não surtisse efeito algum... Será que vc me permite fazer uma coisa que eu tenho vontade desde que te conheci?
Any: O que? Me bater de cinta? - forçou um sorriso irônico.
Em resposta a Madre sorriu com ternura e abriu os braços.
- Não... Te dar um abraço! - se aproximou.
Any encarou a Madre sem responder, o nó em sua garganta se intensificara impedindo-a de falar e sua vista embaçou contra sua vontade. Gentilmente a Madre envolveu os braços em torno dos ombros dela e a puxou pra perto a acolhendo. Any retribuiu o abraço e encostou a cabeça no ombro dela. Era um abraço reconfortante que intensificou o nó em sua garganta. Anahí a abraçou com força e chorou.
Madre: Isso querida mostre o que esta dentro de vc, o que escondeu todos esses anos.
Anahí continuou chorando sem conseguir dizer uma palavra, a Madre acariciou seus cabelos como uma mãe faria. Uma mãe e um pai que Anahí nunca tivera de verdade. Quando se acalmou a Madre a soltou.
- Esta se sentindo melhor?
Any assentiu mordendo o lábio inferior, não queria chorar na frente dela, mas estava sendo inevitável, como fora inevitável não chorar na frente de Alfonso.
Poncho desligou o celular pela milésima vez e suspirou se levantando.
- A chuva já passou eu vou atrás dela.
Ucker: E vc vai procurar aonde Poncho?
Poncho: Eu não sei, só sei que não posso ficar parado aqui. - respondeu furioso.
Seu celular começou a tocar e ele estava prestes a xingar pensando ser Brenda, quando viu o número desconhecido.
- Alô?!
- Aqui é do convento Santíssima Trindade, o senhor se chama Poncho?
Poncho: Sim... Quem esta falando? - estranhou encarando os amigos.
- Eu sou noviça aqui no convento, me chamo Fernanda, encontrei seu número no celular da senhorita Anahí.
Poncho: Any?! - sussurrou arregalando os olhos e Dulce se aproximou na mesma hora. - Ela ta ai?
Fernanda: Sim, a Madre esta conversando com ela e me pediu pra avisar a alguém da família que ela esta aqui, ela disse que saiu sem avisar e seu número foi um dos últimos chamados.
Poncho: Graças a Deus eu to indo prai agora mesmo, obrigado por avisar, até logo. - respondeu ofegando e desligou. - Any esta no convento, preciso que me leve até lá Dul.
Dulce: No convento, mas o que ela foi fazer lá?
Poncho: Não sei, mas preciso da sua ajuda, não sei chegar lá sozinho. - suspirou.
Dulce: Eu te mostro, fica perto daqui em menos de uma hora chegamos.
Poncho: Beleza! - assentiu.
Ucker: Eu vou com vcs, deixa que eu dirijo. - respondeu mais calmo.
Dulce: Boa idéia. - assentiu de acordo.
Autor(a): franmarmentini♥
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Poncho: Namorado. - respondeu receoso, mas decidido. Madre: Namorado? Me surpreende Anahí conseguir manter um relacionado desse nível com alguém, ela nunca se abriu de verdade pra ninguém, em quase 13 anos que a conheço, hoje foi a primeira vez que a vi chorar. Poncho: É um namoro meio fora dos padrões normais, mas eu a amo... ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 258
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☆lenny_love_ponny☆ Postado em 07/06/2016 - 00:13:46
mas uma em Fran *-*/ reto cumplido! *-*/ fic Perfeitaaaaa!!! Amei ler ela *-*/ e mtoooo obga... Bisa Por ter compartilhado ela conosco ^^/ Te Love! <<3<<3<<3 Besitoooos! da Lenny :-*
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mari_ponny Postado em 06/06/2016 - 22:54:56
Neeeem acredito q acabooou!!!! :( LINDAAAAA !!! Ameeeeei !!!! <3 <3 <3 <3 <3 <3
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☆lenny_love_ponny☆ Postado em 06/06/2016 - 22:23:02
caraca Fran enquanto eu fui da um pulo na sua outra fic, vc ja finalizo essa omg!!! Deixa eu ler entao que e melhor fui *-*
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Lice^^ Postado em 05/06/2016 - 12:38:40
Triste que acabou. Mais esse final foi lindo. Amei demais💕💗💗💗💗
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Prica Portillo Herrera Postado em 05/06/2016 - 11:45:06
acabou :(
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franmarmentini♥ Postado em 05/06/2016 - 08:16:38
mari_ponny>>>si...postando ;( peninha que acabou...obrigada por comentar minha linda!!!!!!! aguardo vc nas novas ;)
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franmarmentini♥ Postado em 05/06/2016 - 08:15:54
Prica Portillo Herrera>>>acabou ;(
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mari_ponny Postado em 05/06/2016 - 01:06:09
Finaaal!!!! Ni creeeeo!!!! Epílogo yaaaaa!!! Kkkkkkkkk' CONTINUUUUUA <3
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Prica Portillo Herrera Postado em 04/06/2016 - 13:46:57
:(
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franmarmentini♥ Postado em 03/06/2016 - 15:36:33
;)