Fanfic: ♥ Sem Limites ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Graciella: Mas ela deve ter dito como. - se levantou também. - Eu só quero entender as atitudes dela, há muito tempo minha sobrinha se tornou uma estranha pra mim.

Dulce: Vocês provocaram isso a esquecendo naquele lugar, meus pais viajam muito, mas iam três vezes no mês me ver, eu quase nunca via a senhora e seu marido lá... E seus filhos assim como seu irmão eu nunca vi pessoalmente, foi a primeira vez ontem. - respondeu séria.

Graciella: Olha eu entendo estar do lado da minha sobrinha, mas nós a amamos, nunca quisemos o mal dela.

Dulce: Então digam isso pra ela não pra mim.

Graciella: É que ela não me ouve, talvez se vc a convencer de que somos boas pessoas...

Dulce: Desculpe senhora, mas a única coisa que penso e que são boas pessoas. - rebateu.

Graciella: É claro que Anahí esta 06 anos na nossa frente. - suspirou. - Espero conseguir provar o que estou dizendo à vcs duas. - respondeu séria.

Any: Tentando jogar minha amiga contra mim titia? - perguntou com ironia descendo as escadas.

Graciella: Só estava conversando com sua amiga. - respondeu.

Any: Hum... Que bom que é sempre tão prestativa... E já que quer ajudar, pode me responder por que um dos quartos dessa casa esta trancado?

Graciella: Claro... O quarto que esta trancado era o que seu pai e sua mãe dormiam. - respondeu e Any ficou séria pega de surpresa. - E por mais que desacredite todas as coisas dela estão lá dentro, ordens do seu pai, ele nunca conseguiu se desfazer das coisas dela.

Any: Que mentira... Porque de mim ele se desfez facilmente. - respondeu com amargura.

Graciella: Any...

Any: Me da a chave! - estendeu a mão.

Graciella: O que?

Any: Eu quero a chave pra entrar naquele quarto, se não me der por bem, vou conseguir por mal.

Dulce: Any...

Any: São as coisas da minha mãe Dul, não se mete, por favor, antes do Peter ela foi a única pessoa que sempre me amou e me protegeu dentro dessa casa... Me da às chaves Graciella! - esbravejou.

Graciella: Tudo bem, mas vou fazer isso pra que saiba que to do seu lado, sempre estive e não contra vc como pensa. - respondeu e deu as costas.

Anahí entrou no quarto e respirou fundo quando tantas lembranças invadiram sua cabeça. Ao olhar pra porta viu a si mesma com 06 anos correndo pra dentro daquele quarto e pulando na cama sendo recebida por beijos e abraços dos pais. Respirou fundo e se obrigando a caminhar abriu o guarda-roupa e encarou as roupas da mãe.

- Ainda tem o cheiro dela! - sussurrou.

Dulce se aproximou e mordeu os lábios. Pela primeira vez estava vendo a amiga baixar a guarda e mostrar outros sentimentos que não fosse raiva ou ódio e desejo de vingança.

Graciella: Você sente falta dela né querida? - sorriu se aproximando.

Any: Sai daqui! - vestiu a armadura de ódio encarando a tia. - Dulce pode ficar, mas vc sai.

Graciella: Any...

Any: Que parte do... Sai daqui, vc não entendeu? - esbravejou.

Graciella: Tudo bem, eu vou sair. - respondeu e deu as costas.

Any tocou as roupas da mãe e Dulce sorriu enternecida ao ver o quadro.

- Ela era linda, se parece com ela.

Any: Você acha? - a encarou.

Dulce: Sim... Agora entendi porque vc quis ficar nessa casa, porque sempre quis voltar pra cá. - sorriu.

Any: É o lugar mais próximo que eu tenho dela... Agora eu sei pra onde fugir. - sorriu olhando o quarto. - O piano! - se aproximou e afastou o banco sentando.

Dulce: Eu lembro quando me contou que ela te ensinou a tocar.

Any: Só algumas coisas... Não teve tempo pra me ensinar tudo. - sorriu com tristeza e ergueu a tampa tirando o pano que protegia as teclas. - Esta afinado. - sussurrou dedilhando os dedos.

Dulce: Toca aquela música que vc me mostrou uma vez.

Any: A música dela. - sorriu e encarou o teclado perdida em lembranças.

Dulce sentou na cama e sorriu quando Anahí começou a tocar.

Poncho parou na porta e se escorou no batente ouvindo Any tocar.

Pra Anahí a cada nova nota, uma nova lembrança veio em sua mente na época em que tomava café com os pais, passeava com eles e era posta pra dormir e acordada por eles.

Dulce respirou fundo quando sentiu a garganta queimar. Agora mais do que nunca entendia porque sua amiga queria se vingar. Ela havia amado todas aquelas pessoas e no momento que mais precisara delas a jogaram num convento. Quando viu Poncho na porta ficou séria, mas ele logo fez sinal pedindo que se mante-se calada.

Suspirando ela assentiu preferindo ouvir a amiga tocar do que brigando com mais alguém.

Quando acabou de tocar Anahí se levantou e ao se virar ficou séria ao ver Poncho.

- O que faz aqui?

Poncho: Acordei com vc e sua tia discutindo, perdão. - deu de ombros.

Any: Agora que sabe que esse quarto era o da minha mãe, vai fazer o que?

Poncho: Nada, mas posso te ajudar.

Any: Me ajudar? - o olhou com desdém.

Poncho: Sim... E se vc topar tomar um lanche comigo na cozinha eu te explico como.

Any: Ok! - respondeu. - Dul, eu já volto. - respondeu e se afastou.

Quando chegaram na cozinha os dois fizeram os lanches e se serviram do suco sentando-se um de frente pro outro.

- Como vai me ajudar? - o encarou indo direto ao ponto.

Poncho: Eu já reparei que vc tem um ódio enorme pelos seus tios e seu pai e que vai fazer qualquer coisa pra infernizá-los, mas minha pergunta é... Até que ponto quer atingi-los.

Any: Quero fazer eles perderem tudo o que tem... Esse é meu limite, só paro quando deixa-los sem nada.

Poncho: Ok... Pois eu conheço gente que por um pouco de dinheiro é capaz de vender a mãe e se me contar exatamente o que quer fazer posso te apresentar as pessoas certas pro que quiser fazer.

Any: É, mas temos um problema... Eu não sou de confiar em qualquer um. - arqueou as sobrancelhas.

Poncho: Mas ai que esta, eu não sou qualquer um e vc pode confiar em mim.

Any: Prove então... Começando pela pergunta que te fiz ontem... Por que ta morando aqui?

Poncho: Ok... Eu bati meu carro, cheguei bêbado no estágio que tava fazendo e acabei sendo demitido, seu primo contou tudo ao meu pai e ele me expulsou de casa... Os pais de Chris não vão com a minha cara e só podia pedir ajuda ao Ucker e como ele me meteu nessa confusão ele resolveu me ajudar, por isso to morando aqui.

Any: Entendi... E como vai fazer pra se entender com seus pais?

Poncho: Não sei e sem eles to sem mesada e sem grana, mas... Se vc me ajudar a me entender com eles, te ajudo na sua vingança, vou com vc até onde vc quiser, juntos ficaremos sem limites. - sorriu.

Any: E como posso te ajudar com seus pais?

Poncho: Vou pensar em algo... Por enquanto eu te ajudo e vc me ajuda quando eu precisar o que acha?

Any o olhou desconfiada.

Poncho: Olha tirando a mim em quem vc pode confiar? Na sua amiga Dulce que conhece as pessoas tão bem quanto vc? Nos seus primos com quem vc nunca conviveu? Ou num cara que conhece todo o tipo de gente?

Any: Você é bom de lábia.

Poncho: Olha não to pedindo pra me contar toda a sua vida, tudo o que viveu nos últimos 18 anos, a única coisa que eu quero é te ajudar a dar uma lição nessa gente arrogante que só sabe me chamar de marginal, a mesma gente que vc amou um dia e que trancou vc naquele convento e o que eu ganho em troca?... A chance de me divertir te levando pro mau caminho e deixando Guilherme louco... E de cara vc ainda pode me ser útil pra me entender com meus pais e recuperar meus luxos... É o trato perfeito, vc precisa de um cara como eu e eu de uma garota como vc!

Any: Vai mesmo me levar pro mau caminho? - sorriu.

Poncho: Pra todos que vc quiser ir, vc pode odiá-los, mas sei que não sabe lidar com gente como eles, posso te ajudar a encontrar o ponto fraco de todos eles, se vc aceitar minha ajuda, claro.

ESSES DOIS JUNTOS!!!!! VÃO ATERRORIZAR MEIO MUNDO KKKKKKKKKK TENHO MUITA DÓ DA ANY 

COMENTEM