Fanfics Brasil - Capítulo 1 Amanhecer Contigo - AyA

Fanfic: Amanhecer Contigo - AyA | Tema: RBD, AyA, Ponny Love


Capítulo: Capítulo 1

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Olá meninas, espero que gostem.. comentem e favoritem!!!!!!! bjoo


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O oceano tinha um efeito hipnótico. Anahí se entregava a ele sem resistência, contemplando placidamente as ondas de cor turquesa que ondulavam sobre o branco cegador da areia. Não era uma pessoa preguiçosa, mas gostava de se sentar no terraço da casa alugada com as pernas compridas e morenas estiradas e apoiadas sobre a varanda, sem fazer nada mais que olhar as ondas e escutar o fragor sufocado da água que fluía e refluía. À sua direita, a enorme esfera dourada do sol incendiava o mar ao se fundir entre suas águas. Serviria para uma fotografia memorável, mas Anahí se resistia a abandonar seu assento para ir em busca da câmera. Havia sido um dia glorioso e, para celebrá-lo, só havia feito o esforço de passear pela praia e nadar no golfo do México, tingido de azul e verde. Deus, que vida! Era tão doce, que resultava quase pecaminosa. Aquelas eram as férias perfeitas.


Durante duas semanas havia vagado, felizmente sozinha e indolente, pelas areias de Panamá City, Flórida, brancas como o açúcar. Na casa de praia não havia relógio, nem ela tinha colocado o seu desde sua chegada, pois o tempo não importava. A qualquer hora que levantasse, saberia que, se tivesse fome e não quisesse cozinhar, sempre podia chegar caminhando a algum lugar aonde comprar algo pra comer. No verão, Miracle Strip não dormia. Era de sol a sol uma festa que se renovava constantemente desde o fim das aulas até o Dia do Trabalho. Iam os estudantes e os solteiros que buscavam um passatempo; iam as famílias em busca de férias sem preocupações; e também iam profissionais liberais que só buscavam uma oportunidade de relaxar e descansar junto das deslumbrantes águas do Golfo. Anahí se sentia completamente renascida depois daquelas duas deliciosas semanas.


Um veleiro de cores vistosas como as de uma mariposa atraiu sua atenção, e ficou observando-o enquanto ele deslizava suavemente até a margem. Estava tão distraída olhando o barco que não reparou no homem que se aproximava do terraço até que ele começou a subir os degraus e ela ouviu a madeira rangendo. Girou a cabeça sem pressa, com um movimento gracioso e despreocupado, mas seu corpo se endureceu de imediato, pronto para se por em ação, apesar de que não havia abandonado sua postura relaxada.


Um homem alto e de cabelo castanho a olhava, e o primeiro que pensou foi que não se encaixava naquele cenário. Conhecia aquela cidade turística, era um lugar tranqüilo e informal. Aquele homem ia vestido com um impecável traje de três peças, e levava os pés enfiados em sapatos italianos de finíssima pele. Anahí pensou fugazmente que teria os sapatos cheios da areia solta que se metia em todas as partes.


- Senhorita Portilla? - perguntou ele amavelmente.



Anahí arqueou suas finas e claras sobrancelhas em um gesto de assombro, mas retirou os pés da varanda e se levantou ao mesmo tempo em que lhe estendia a mão.



- Sim, sou Anahí Portilla. E o senhor é...?
- Christopher Uckermann - disse e tomando sua mão, a puxou com firmeza - Sei que está de férias, senhorita Portilla, mas é importante o que tenho para falar com você.
- Sente-se, por favor - disse Anahí, indicando uma espreguiçadeira junto a que acabava de desocupar. Voltou a se sentar, estirou as pernas e apoiou os pés descalços na varanda -. Posso fazer algo pelo senhor?
- Sim, com certeza - respondeu ele com veemência - Te escrevi há um mês e meio falando sobre um paciente que eu gostaria que se encarregasse: Alfonso Herrera.


Anahí franziu ligeiramente a sobrancelha.


- Sim, me lembro. Mas respondi sua carta antes de sair de férias, senhor Christopher. Não recebeu minha carta? - Sim, sim - reconheceu ele - Vim pedir que reconsiderasse a questão. Há circunstâncias atenuantes, e seu estado se deteriora rapidamente. Estou convencido de que você poderia... - Eu não opero milagres - lhe interrompeu com suavidade -E tenho outros casos em espera. Por que iria antepor o senhor Herrera a outras pessoas que necessitam meus serviços tanto como ele?- Essas pessoas estão morrendo? -perguntou ele sem embargo. - O senhor Herrera está morrendo? Segundo sua carta, a última operação foi um êxito. Há outros fisioterapeutas tão qualificados como eu, se é que há algum motivo pelo que o senhor Herrera necessite terapia neste momento.


Christopher Uckermann contemplou o Golfo de cor turquesa, as ondas coroadas de ouro pelo sol poente. - Alfonso Herrera não viverá outro ano - disse, e uma expressão sombria cruzou seu semblante forte e austero - A menos, tal e como está agora. Verá, senhorita Portilla, não acredita que possa voltar a caminhar, e se deu por vencido. Está perdendo a consciência. Não come; raramente dorme; se nega a sair de casa. Anahí suspirou. A depressão era às vezes o aspecto mais difícil do estado de seus pacientes, aos quais deixava sem energias nem determinação. Havia visto casos como aquele muitas vezes, e sabia que voltaria a vê-los. - Ainda assim, senhor Christopher, outro fisioterapeuta... - Eu creio que não. Já contratei dois, e nenhum durou mais que uma semana. Alfonso se nega a cooperar, diz que é uma perda de tempo, uma treta para mantê-lo ocupado. Os médicos lhe dizem que a operação foi um êxito, mas continua sem mover as pernas, de modo que não acredita neles. O doutor Norwood mencionou seu nome. Disse que você tinha um sucesso notável com pacientes difíceis, e que seus métodos são extraordinários. Ela sorriu com ironia.


- Claro que disse. Norwood foi meu professor.
Christopher esboçou um breve sorriso.
- Entendo. Ainda assim, estou convencido de que você é a única oportunidade de Alfonso. Se continua pensando que seus outros compromissos são mais urgentes, venha comigo a Phoenix para conhecer Alfonso. Creio que, quando o veja, entenderá porque estou tão preocupado.


Anahí vacilou enquanto pensava na sua proposta. Profissionalmente, se debatia entre aceitar e negar. Tinha outros casos, outras pessoas que dependiam dela. Por que iria se antepor a aquele tal Alfonso Herrera? Mas, por outro lado, aquele homem parecia um desafio a suas capacidades, e ela era uma dessas pessoas enérgicas que cresciam ante os desafios, ante a possibilidade de por à prova seus limites.


Estava muito segura de si mesma no que se referia a sua profissão, e ficava satisfeita em completar um trabalho e ajudar a um paciente a se mover melhor que antes. Durante os anos que levava trabalhando como fisioterapeuta particular, viajando por todo o país para atender aos pacientes em suas casas, havia acumulado uma lista de êxitos assombrosa.



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Autor(a): livros adaptados aya

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- É um homem extraordinário - disse o senhor Christopher com suavidade - Tem desenhado vários sistemas aeronáuticos que agora são usados em todas as partes. Planeja seus próprios aviões, tem trabalhado para o governo como piloto de provas colocando a ponto alguns aviões de alto segredo, tem escalado montanhas, pilotado ...



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 9



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  • francielle_oliveira Postado em 01/08/2016 - 01:46:26

    Posta mais!

  • fersantos08 Postado em 31/05/2016 - 13:54:11

    Oiie leitora nova! Só de ter lido a sinopse eu amei *---* começando a ler. Continuaaa

  • livros adaptados aya Postado em 30/05/2016 - 12:35:36

    Francielle_oliveira: Vou postar hoje mais sim querida, voce é minha xará.. beijoss

  • francielle_oliveira Postado em 30/05/2016 - 03:51:47

    adorando a fic! Posta mais!

  • ponyyaya Postado em 26/02/2016 - 13:22:42

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • ponyyaya Postado em 19/02/2016 - 18:57:57

    Amo essa história **----------------------** Já pode postar mais kkkkkkkkk Continuaaaaaa

  • camillatutty Postado em 18/02/2016 - 00:44:14

    Ai, gente... Eu amo essa história! É muito linda!

  • tatianaportilla106 Postado em 17/02/2016 - 00:49:49

    Esse Poncho é meio ignorante

  • tatianaportilla106 Postado em 17/02/2016 - 00:47:33

    Continua <3


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