Fanfic: Amanhecer Contigo - AyA | Tema: RBD, AyA, Ponny Love
Se submeteu aos exercícios de má vontade, mas Anahí não se importou, sempre e quando cooperava. Seus músculos não sabiam que ele permanecia com a testa constantemente franzida; o movimento, a estimulação, era o que contava. Anahí trabalhava sem descanso, às vezes exercitando-lhe as pernas, às vezes dando-lhe massagens em todo o corpo. Eram quase dez e meia quando ouviu o ruído que, sem se dar conta, estava esperando ouvir a manhã toda: o repique dos saltos de Dulce. Levantou a cabeça e então Alfonso ouviu também.
- Não - disse com voz rouca - Não deixe que ela me veja assim.
- Está bem - respondeu ela com calma, e subiu o lençol para tapar-lhe. Logo se aproximou da porta e saiu ao corredor para bloquear a passagem de Dulce, que se dispôs a entrar no quarto.
Dulce a olhou com surpresa.
- Alfonso está acordado? Eu só queria ver. Ele geralmente não levanta antes do meio-dia.
«Não me estranha que estivesse aborrecido quando eu o despertei às seis», pensou Anahí divertida. A Dulce lhe disse brandamente:
- Está fazendo seus exercícios.
- Tão cedo? - Dulce arqueou as sobrancelhas, surpreendida - Bom, estou segura de que fez o suficiente. Como acordou tão cedo, já estará pronto para tomar o café da manhã. Come muito mal. Não quero que pule as refeições. Vou ver o que ele quer...
Dulce se moveu para esquivá-la e entrar no quarto, mas Anahí se virou habilmente para bloquear de novo a porta.
- Sinto muito - disse com a maior naturalidade possível quando Dulce ficou observando-a paralisada - Já tomou o desjejum. Coloquei um horário pra ele, e é importante que o respeite. Faremos uma hora mais de exercício e logo vamos descer para comer, se quiser esperar até então.
Dulce seguia observando-a como se não pudesse acreditar no que estava ouvindo.
- Está me dizendo...? - murmurou, e logo se deteve e começou outra vez, levantando a voz - Está me dizendo que não posso ver meu irmão?
- Neste momento não. Temos que completar seus exercícios.
- Alfonso sabe que estou aqui? - perguntou Dulce, ruborizando-se.
- Sabe sim. Não quer que o veja neste momento. Por favor, tente compreender como se sente.
Os extraordinários olhos de Dulce se arregalaram.
- Ah! Ah, compreendo! - talvez compreendesse, mas Anahí duvidava. Uma expressão de dor brilhou um momento em seus olhos; logo deu de ombros levemente - Então..., o verei dentro de uma hora - se afastou e Anahí ficou observando-a um momento.
Pressentia suas emoções feridas em cada linha de suas costas. Não era estranho que a pessoa mais próxima ao paciente sentisse ciúmes da intimidade que se criava por força entre paciente e terapeuta, mas Anahí nunca deixava de se sentir incômoda quando isso sucedia. Sabia que aquela intimidade era passageira, que enquanto seu paciente se recuperava e já não necessitava de seus serviços, passaria a outro caso e o paciente se esqueceria por completo dela. De todos os modos, no caso de Alfonso não havia motivo algum para sentir ciúmes. O único que sentia por ela era hostilidade.
Quando tornou a entrar no quarto, ele girou a cabeça para olhá-la.
- Ela se foi? - perguntou, ansioso.
- Vai esperar lá em baixo para comer com você - respondeu Anahí, e viu que o alívio se refletia em seu rosto.
- Bem. Ela... ficou destroçada quando isso aconteceu comigo. Ficava histérica se visse como estou de verdade - a dor escureceu seus olhos - É especial para mim. Praticamente a criei. Sou a única família que ela tem.
- Não, não é - precisou Anahí - Ela tem a Christopher.
- Christopher está tão concentrado em seu trabalho que raramente recorda que está viva - bufou ele - É um grande vice-presidente, mas não um grande marido.
Essa não era a impressão que havia extraído Anahí. Christopher lhe havia parecido muito apaixonado pela mulher. À primeira vista, ele e Dulce eram opostos. Christopher era reservado e complexo, enquanto ela era tão veemente como seu irmão. Mas talvez cada um deles era o que necessitava o outro. Talvez a fogosidade de Dulce o fazia mais espontâneo; e talvez sua reserva temperava os impulsos de sua esposa. Mas Anahí não disse nada daquilo a Alfonso. Começou a fazer de novo os repetitivos exercícios, obrigando a suas pernas a executar os mesmos movimentos.
Autor(a): livros adaptados aya
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Era um trabalho cansativo e tedioso; cansativo para ela, tedioso para ele. Alfonso voltou a se por de mau humor, mas esta vez, quando lhe pediu que parasse, ela obedeceu. Não queria acovardá-lo, impor sua vontade em tudo. Alfonso não havia tido uma manhã tão movimentada desde o acidente, e não queria forçá-lo mais. - U ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 9
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francielle_oliveira Postado em 01/08/2016 - 01:46:26
Posta mais!
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fersantos08 Postado em 31/05/2016 - 13:54:11
Oiie leitora nova! Só de ter lido a sinopse eu amei *---* começando a ler. Continuaaa
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livros adaptados aya Postado em 30/05/2016 - 12:35:36
Francielle_oliveira: Vou postar hoje mais sim querida, voce é minha xará.. beijoss
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francielle_oliveira Postado em 30/05/2016 - 03:51:47
adorando a fic! Posta mais!
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ponyyaya Postado em 26/02/2016 - 13:22:42
Continuaaaaaaaaaaaaaaaaa
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ponyyaya Postado em 19/02/2016 - 18:57:57
Amo essa história **----------------------** Já pode postar mais kkkkkkkkk Continuaaaaaa
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camillatutty Postado em 18/02/2016 - 00:44:14
Ai, gente... Eu amo essa história! É muito linda!
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tatianaportilla106 Postado em 17/02/2016 - 00:49:49
Esse Poncho é meio ignorante
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tatianaportilla106 Postado em 17/02/2016 - 00:47:33
Continua <3