Fanfics Brasil - Capítulo 11 Amanhecer Contigo - AyA

Fanfic: Amanhecer Contigo - AyA | Tema: RBD, AyA, Ponny Love


Capítulo: Capítulo 11

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Era um trabalho cansativo e tedioso; cansativo para ela, tedioso para ele. Alfonso voltou a se por de mau humor, mas esta vez, quando lhe pediu que parasse, ela obedeceu. Não queria acovardá-lo, impor sua vontade em tudo. Alfonso não havia tido uma manhã tão movimentada desde o acidente, e não queria forçá-lo mais.


- Uff! - suspirou e, ao enxugar a testa com o dorso da mão, notou a umidade do suor - Necessito um banho antes de comer. É uma boa ideia fazer um descanso.


Ele a olhou, e a surpresa dilatou seus olhos. Anahí sabia que ele não havia se fixado nela em toda a manhã; havia estado muito preocupado pensando em seu próprio estado, em sua própria desesperação. Ela lhe havia dito que teria que se esforçar, mas agora, pela primeira vez, Alfonso se dava conta de que ela também trabalhava duro. Aquilo tampouco ia ser um picnic para ela. Anahí sabia que estava um desastre, acalorada e suada.


- Um banho lhe cairia bem - disse ele com ironia, e ela desatou a rir.
- Não seja tão cavalheiroso - brincou - Espere e verá. Dentro de pouco não serei eu a única a suar, e não penso me compadecer de você.
- Não notei que já havia feito isso até agora - grunhiu ele.
- Me portei muito bem com você. O mantive entretido toda a manhã. Me assegurei de que tomaria um bom desjejum...
- Não tente a sorte - lhe aconselhou, e lhe lançou um olhar sombrio que ela recompensou com um sorriso .


Era importante que Alfonso aprendesse a brincar e a dar risada com ela para aliviar o stress dos meses seguintes. Anahí tinha que converter-se em sua melhor amiga, apesar de que sabia que aquela amizade estava sentenciada desde o princípio porque se baseava na dependência e na necessidade.
Quando Alfonso já não precisasse dela, quando tivesse recuperado sua vida normal, ela se iria e cairia no esquecimento. Sabia disso, e tinha que preservar uma parte de si mesma, ainda que o resto de suas emoções e seu esforço mental concentraria nele por completo. Enquanto o ajudava a se vestir, sem que ele se zangasse como havia acontecido durante a manhã, Alfonso disse pensativamente:


- Parece que vai passar o dia me vestindo e me despindo. Se vamos seguir esta rotina, vamos economizar muito tempo se eu só levar umas calças de ginástica. Posso por uma camiseta para comer, e Alberta pode subir aqui as bandejas.


Anahí conseguiu ocultar sua satisfação e se limitou a dizer:


- Essa é a segunda boa idéia que você tem hoje - no fundo, estava entusiasmada. Desde um ponto de vista prático, Alfonso tinha razão: desse modo poupariam muito tempo e esforço. Sem embargo, Dulce ficaria excluída da maioria das refeições. O qual seria de grande ajuda.


Na realidade, Dulce não a desagradava. Tinha a impressão de que, se a tivesse conhecido em outras circunstâncias, poderia ter gostado muito dela. Mas agora quem lhe preocupava era Alfonso, e não queria que nada nem ninguém interferisse no seu trabalho. Quando trabalhava em um caso, se concentrava em seu paciente até o ponto de que todos os demais se desvaneciam na tela de fundo e deixavam de ser seres humanos em três dimensões para converterem-se em figuras de mentira.


Depois daquela manhã, Alfonso saturava quase por completo seus pensamentos, e se sentia tão em sintonia com ele que acreditava conhecê-lo por dentro e por fora. Quase podia ler seu pensamento e adivinhava o que iria dizer antes que o dissesse. Compadecia-lhe e sofria por ele, mas, sobretudo se sentia feliz porque podia observar sua vulnerabilidade sabendo que, ao cabo de uns meses, seria de novo um homem forte e atlético. Já tinha um aspecto melhor, pensou com orgulho. Seguramente se devia mais à ira que a seus esforços, mas tinha uma cor muito melhor. Podia seguir zangado com ela todo o tempo se ele lhe servia de estímulo.



Anahí se sentia muito satisfeita com seu trabalho quando entrou atrás dele na sala de jantar, mas aquela sensação se esfumou quando Dulce se precipitou até Alfonso com a cara banhada de lágrimas.


 Alfonso! - disse com voz entrecortada.


Ele se pôs de imediato alerta e a tomou pela mão.


- O que houve? - perguntou com uma nota de ternura que faltava em sua voz quando falava com os demais. Somente Dulce lhe inspirava aquele tom carinhoso.
- O pátio! - gemeu ela - O banco da mamãe... está destroçado! Converteram a piscina em um manicômio! É horrível!
- O que? - perguntou ele franzindo as sobrancelhas - Do que você está falando?


Dulce apontou para Anahí com um dedo trêmulo.


- Sua academia! Puseram o pátio de pernas pro ar!
- Não creio que seja para tanto - disse Anahí em seu juízo - Pode que agora esteja um pouco desorganizado, mas não deveria haver nada de pernas pro ar. Christopher está supervisionando a instalação do equipamento, e estou segura de que não permitirá que o pátio sofra nenhum dano.


- Venha vê-lo!


Anahí olhou seu relógio.


- Creio que deveríamos comer primeiro. O pátio não vai ir a nenhuma parte, mas a comida vai esfriar.
- Está tentando ganhar tempo? - inquiriu Alfonso com frieza - Eu disse, senhorita Portilla, não quero que esta casa mude.
- Não posso nem negar nem confirmar que se tenha feito alguma mudança, porque não saí lá fora. Estive com você a manhã toda. Sem embargo, confio no bom senso de Christopher, ainda que você não o faça - disse recalcando as palavras, e Dulce ficou furiosa.
- Não é que não confie no meu marido - começou a dizer com veemência, mas Alfonso a atraiu levantando uma mão.
- Agora não - disse - Quero ver o pátio.


 Dulce se calou imediatamente, ainda que parecesse aborrecida. Evidentemente, Alfonso seguia sendo o irmão maior, apesar de sua má saúde. Sua voz tinha o timbre inconfundível da autoridade. Alfonso Herrera estava acostumado a dar ordens e a que estas se cumprissem imediatamente. A manhã que havia passado com ela deveria ir absolutamente conta sua natureza. Era a primeira vez que Anahí saía ao pátio, e lhe pareceu muito formoso, fresco e cheiroso, apesar do sol brutal do Arizona. As flores e diversas variedades de cactus cresciam em perfeita harmonia com plantas que podiam ser encontradas em climas muito mais amenos. A irrigação cuidadosa explicava a diversidade de plantas. Isso, e o uso bem planificado da sombra. Haviam sido colocadas pedrinhas brancas para formar um caminho, e a fonte central lançava no ar sua água musicalmente, em um jorro perfeito. Ao fundo do pátio, onde uma grade muito alta dava à zona da piscina, havia um banco belamente trabalhado de uma delicada cor cinza pérola. Anahí ignorava de que madeira estava feito, mas era precioso.



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Autor(a): livros adaptados aya

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O pátio estava, em efeito, desordenado. Evidentemente, os peões que Christopher havia contratado o haviam usado para armazenar os móveis da piscina que lhes estorvavam, e alguns materiais que não necessitavam de momento. Anahí viu, no entanto, que haviam tido cuidado de não mover nenhuma planta; tudo estava colocado sobre as pedras. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 9



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  • francielle_oliveira Postado em 01/08/2016 - 01:46:26

    Posta mais!

  • fersantos08 Postado em 31/05/2016 - 13:54:11

    Oiie leitora nova! Só de ter lido a sinopse eu amei *---* começando a ler. Continuaaa

  • livros adaptados aya Postado em 30/05/2016 - 12:35:36

    Francielle_oliveira: Vou postar hoje mais sim querida, voce é minha xará.. beijoss

  • francielle_oliveira Postado em 30/05/2016 - 03:51:47

    adorando a fic! Posta mais!

  • ponyyaya Postado em 26/02/2016 - 13:22:42

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • ponyyaya Postado em 19/02/2016 - 18:57:57

    Amo essa história **----------------------** Já pode postar mais kkkkkkkkk Continuaaaaaa

  • camillatutty Postado em 18/02/2016 - 00:44:14

    Ai, gente... Eu amo essa história! É muito linda!

  • tatianaportilla106 Postado em 17/02/2016 - 00:49:49

    Esse Poncho é meio ignorante

  • tatianaportilla106 Postado em 17/02/2016 - 00:47:33

    Continua <3


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