Fanfics Brasil - Capítulo 18 Amanhecer Contigo - AyA

Fanfic: Amanhecer Contigo - AyA | Tema: RBD, AyA, Ponny Love


Capítulo: Capítulo 18

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Alfonso se colocou em frente e caiu também sobre a mesa como um fantoche, inalando profundas baforadas de ar enquanto sua cara ia perdendo seu rubor até adquirir um tom quase normal.


Ao cabo de um momento, ele apoiou o queixo no braço dobrado e a olhou com uns olhos verdes nos que, todavia havia nuvens de tormenta.


Anahí respirou fundo e o olhou.


- Você fica muito bonito zangado - lhe disse.


Ele pestanejou, surpreendido. Ficou olhando para ela com estupor um momento tão largo que pareceu ficar suspenso no tempo; logo escapou de sua garganta um estranho murmúrio. Tragou saliva. O seguinte que se ouviu foi uma gargalhada a pleno pulmão. Jogou a cabeça para atrás e levou as mãos ao estômago. Anahí começou a rir de novo.


Alfonso se retorcia de tanto rir, balançando-se para frente e para trás. Tornou a golpear os comandos com o punho, e o brusco movimento da cadeira, combinado com seus balanços, bastou para atirá-lo no chão.


Foi uma sorte que não tenha se machucado, porque Anahí não teria podido parar de rir ainda que sua vida tivesse dependido disso. Se deixou cair do banquinho e se deitou ao seu lado, levantando as pernas até o ventre.


- Chega! Chega! - gritou enquanto as lágrimas lhe rodavam pela rosto.
- Chega! Chega! - repetiu ele e, agarrando-a, fundiu os dedos em suas costelas.


Nunca haviam feito cosquinhas em Anahí. Não sabia o que era brincar. Ficou tão surpreendida pela euforia insuportável que produziam os dedos de Alfonso em suas costelas que nem sequer se assustou ao sentir seu contacto.


Gritava com todas as suas forças e se estava se torcendo pelo chão para tentar se separar daqueles dedos que a atormentavam quando outra voz se interpôs entre eles.


- Alfonso!


Dulce não se deteve a interpretar a cena que tinha lugar ante seus olhos. Viu seu irmão no chão, ouviu Anahí gritar e supôs no mesmo instante que havia ocorrido um terrível acidente. Somou ao alvoroço um grito angustiado e se lançou até Alfonso, o agarrou com ânsia e o fez rodar até ela.


Ainda que Dulce não tivesse permissão para ir à casa durante o dia, Anahí lhe agradeceu a interrupção. Se separou tremendo de Alfonso e se sentou. Só então se deu conta de que Dulce estava à beira da histeria.- Dulce, não está acontecendo nada - dizia energicamente Alfonso, que havia notado antes que ela o estado de ânimo de sua irmã - Só estávamos brincando. Não estou ferido. Não estou ferido - repetiu.


Dulce se acalmou e sua cara pálida foi recuperando parte de sua cor. Alfonso se sentou e recorreu à manta com que tampava as pernas. Enquanto se cobria, perguntou com aspereza:


- O que você faz aqui? Já sabe que não deve vir durante o dia.


Dulce andou para trás bruscamente e o olhou paralisada, como se lhe tivessem dado uma bofetada. Anahí mordeu o lábio. Sabia por que Alfonso lhe havia falado com tanta dureza. Havia se acostumado a que ela o visse, e em sua presença podia se mover pela casa só de cueca ou com calças curtas de ginástica, mas ficava envergonhado que outros vissem seu corpo. Sobretudo, Dulce.


Ela se recobrou e levantou o queixo com ar desafiante.


- Pensei que isto era uma terapia, não um recreio - lhe espetou com a mesma aspereza que ele, e se pôs em pé - Desculpem a interrupção. Tinha um motivo para vir te ver, mas pode esperar. 


A raiva se refletia em cada linha de suas costas retas quando saiu do cômodo, fazendo-se de surda à chamada arrependida de Alfonso.


- Maldita seja - disse ele em voz baixa - Agora terei que me desculpar. E fico tão envergonhado de explicar que...


Anahí deu risada.


- É sua irmã, não é?


Ele lhe lançou um olhar de advertência.


- Não seja tão convencida, jovenzinha. Encontrei o ponto débil da sua fortaleza. Você tem mais cosquinhas que um bebê .


Ela se afastou prudentemente de seu alcance.


- Se você voltar a me fazer cócegas, vou me aproximar de você na ponta dos pés quando estiver dormindo e jogarei um balde de água gelada .
- Seria capaz, engraçadinha - bufou ele, e a olhou irritado - Quero uma revanche dentro de duas semanas.
- Você gosta que te castiguem, né? - perguntou Anahí alegremente, e se pôs de pé para considerar a questão de como ia levantá-lo do chão e subi-lo à mesa.
- Nem tente - ordenou ele ao ver seu olhar inquisitivo. Ela sorriu avergonhada, porque havia estado a ponto de tentar levantá-lo no colo - Chame Miguel para que te ajude.


Miguel era seu chofer, seu homem para tudo e também, suspeitava Anahí, seu guarda-costas. Era baixinho e nervoso, duro como uma rocha, e tinha na bochecha esquerda uma cicatriz que estropiava seu rosto moreno. Ninguém lhe havia dito como Alfonso o havia contratado, e Anahí não estava segura de querer saber. Nem sequer sabia de onde era Miguel; poderia ter sido de qualquer nação latina. Sabia que falava português, além de espanhol e inglês, assim que suspeitava que fosse sul-americano, mas ninguém tinha confirmado nem ela havia perguntado. Bastava que se dedicasse a Alfonso.


Miguel tampouco era muito dado a fazer perguntas. Ele se surpreendeu ao encontrar seu chefe jogado no chão, mas a surpresa não se refletiu em seu semblante. Anahí e ele levantaram Alfonso e o colocaram sobre a mesa.


- Miguel, necessito que você coloque aqui outro dispositivo como o da piscina - disse Alfonso - Podemos ter uma barra que cruze o teto, assim - disse, indicando toda a extensão da academia - Como o braço da polia gira em todas as direções e corre ao largo da barra, poderei subir e descer quando me dê vontade.


Miguel observou o teto, fazendo uma ideia do que ele tinha lhe pedido.


- Não tem problema - disse por fim - Amanhã, está bem?
- Se não pode fazê-lo antes, suponho que sim.
- Você é um aproveitador - disse Anahí enquanto lhe massageava as costas com o óleo morno.


- Estou recebendo lições de você - murmurou ele, sonolento, com a cabeça fundida no oco do braço dela. Aquele comentário lhe valeu um beliscão, e começou a rir - Algo tem de bom - prosseguiu - Não voltei a me entediar desde que você entrou na minha vida como uma máquina. 


 



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Autor(a): livros adaptados aya

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Ele já estava acordado na manhã seguinte quando Anahí entrou em seu quarto; estava dobrado pela cintura, esfregando as coxas e a panturrilha. Ela o olhou com satisfação, contente de que ele começasse a tomar parte ativa em sua recuperação. - Ontem à noite tive uma longa conversa com Dulce - resmungou ele sem lev ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 9



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  • francielle_oliveira Postado em 01/08/2016 - 01:46:26

    Posta mais!

  • fersantos08 Postado em 31/05/2016 - 13:54:11

    Oiie leitora nova! Só de ter lido a sinopse eu amei *---* começando a ler. Continuaaa

  • livros adaptados aya Postado em 30/05/2016 - 12:35:36

    Francielle_oliveira: Vou postar hoje mais sim querida, voce é minha xará.. beijoss

  • francielle_oliveira Postado em 30/05/2016 - 03:51:47

    adorando a fic! Posta mais!

  • ponyyaya Postado em 26/02/2016 - 13:22:42

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • ponyyaya Postado em 19/02/2016 - 18:57:57

    Amo essa história **----------------------** Já pode postar mais kkkkkkkkk Continuaaaaaa

  • camillatutty Postado em 18/02/2016 - 00:44:14

    Ai, gente... Eu amo essa história! É muito linda!

  • tatianaportilla106 Postado em 17/02/2016 - 00:49:49

    Esse Poncho é meio ignorante

  • tatianaportilla106 Postado em 17/02/2016 - 00:47:33

    Continua <3


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