Fanfic: Amanhecer Contigo - AyA | Tema: RBD, AyA, Ponny Love
Sabia que os homens gostavam de seu físico, mas bastava com isso?
Nem sequer era loira, como Alfonso gostava das mulheres.
O cabelo, castanho mel e abundante, ondulava por sobre os ombros e pelas costas; havia estado a ponto de fazer uma trança para que não a incomodasse, mas havia desistido e ficado com o olhar cravado no espelho. Ainda tinha a escova na mão, esquecida, enquanto observava a figura em ocasião da mulher do espelho.
Seus seios eram grandes e firmes, coroados por mamilos cor de cereja, mas talvez tivesse muito peito para o gosto de Alfonso.
Talvez fosse muito atlética, muito musculosa.
Talvez ele gostasse das mulheres delicadas e ultra femininas.
Deixou escapar um gemido e se girou para olhar-se por trás. Quantas incertezas!
feminino.
Sua roupa era outro problema. Seu vestuário de todos os dias consistia sobretudo em roupas com as quais se sentia cômoda para trabalhar: jeans, calças curtas, camisetas. Eram roupas bonitas e práticas, mas não provocativas. Tinha roupa boa, mas não para trabalhar, nem para levar uma vida prática.
Seus vestidos tampouco eram sexys, e suas camisolas pareciam saídas de um convento, apesar de que Alfonso lhe havia dito na noite anterior que «andava por aí com camisolas quase transparentes».
Precisava de roupa nova, coisas sexys mas não abertamente provocativas, e uma camisola transparente de verdade.
Estava tão absorta que não ouviu os ruídos que Alfonso fazia em seu quarto.
Quando sua voz rouca pela manhã cedo abriu passagem entre seus pensamentos com um mal-humorado «Você ainda está dormindo, folgadona!», se girou para olhar a porta, que se abriu de repente.
Alfonso cruzou o batente em sua cadeira de rodas.
Os dois ficaram paralisados.
Anahí nem sequer pôde levantar os braços para cobrir os seios; estava tão surpreendida, tão absorta em si mesmo, que foi incapaz de regressar ao presente imediatamente para fazer algo.
Alfonso tampouco parecia capaz de se mover, ainda que a boa educação exigisse que ele saísse do quarto.
Não o fez; ficou ali parado, e o verde de seus olhos foi se intensificando à medida que uma expressão sombria e tormentosa excitava seu olhar, que resvalou pelo corpo quase nu de Anahí e logo voltou a subir para pousar sobre seus seios.
- Santo céu! - murmurou.
Anahí tinha a boca seca, a língua paralisada.
O intenso olhar de Alfonso era tão quente como uma carícia física, e seus mamilos se endureceram até converterem-se em minúsculos picos que apontavam para ele.
Alfonso inalou uma sonora abocanhada de ar e logo, muito devagar, deixou que seus olhos descessem por suas curvas, pela acetinada pele de seu ventre.
Cravou os olhos na pequena fenda de seu umbigo e por fim os pousou sobre a junção de suas coxas.
Uma estranha sensação se agitou como uma tormenta no ventre de Anahí, assustando-a, e finalmente pôde se mover. Se afastou dele com um gritinho e levantou os braços para se cobrir. Ficou de pé, rígida, de costas para ele, e disse com voz atormentada:
- Não, por favor! Sai daqui!
Não se ouviu o ruído do motor da cadeira ao se por em marcha, e Anahí compreendeu que ele continuava ali.
- Nunca vi ninguém ficar vermelha por inteiro - disse Alfonso com voz profunda, com uma deixa de ironia viril quase palpável - Até suas curvas ficaram coradas.
- Vai embora - gritou ela com voz estrangulada.
- De que você tem vergonha? - murmurou ele - É preciosa. Um corpo como esse suplica que um homem o olhe.
Talvez suas pernas o deixassem louco. Ela as tinha bonitas, largas e elegantes, suavemente bronzeadas.
Ou talvez... Seu bumbum, coberto só por uma fina seda rosa, era arredondado e muito - Você se importaria de ir de uma vez? - rogou ela - Não posso ficar aqui o dia todo!
- Por mim não tenha pressa - respondeu com exasperante gozo - Gosto tanto da parte de trás como da parte da frente. É uma obra de arte o modo em que essas pernas tão largas se fundem nesse traseiro perfeito. Você tem a pele tão suave como parece?
A vergonha deu por fim passagem à ira, e Anahí golpeou o chão com o pé descalço, mas o grosso tapete amorteceu o som.
- Alfonso Herrera, você vai me pagar por isso! - ameaçou-o com voz tremendo pela raiva.
Ele começou a rir, e seu riso profundo vibrou no ar agradável da manhã.
- Não seja tão maliciosa - repôs - Você me tem visto de cueca, então por que fica assim quando eu te vejo de calcinha? Não tem do que se avergonhar, ainda que já soubesse disso.
Estava claro que ele não iria embora; seguramente estava gostando muito, muito cara-de-pau.
Autor(a): livros adaptados aya
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Anahí girou até que pôde alcançar sua camisola, que havia deixado sobre a cama. Teve cuidado de se manter de costas para ele, e estava tão concentrada em alcançar a camisola que não ouviu o suave murmúrio da cadeira de rodas aproximar-se dela. No momento em que tocou na camisola, uma mão muito maior que a sua apar ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 9
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francielle_oliveira Postado em 01/08/2016 - 01:46:26
Posta mais!
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fersantos08 Postado em 31/05/2016 - 13:54:11
Oiie leitora nova! Só de ter lido a sinopse eu amei *---* começando a ler. Continuaaa
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livros adaptados aya Postado em 30/05/2016 - 12:35:36
Francielle_oliveira: Vou postar hoje mais sim querida, voce é minha xará.. beijoss
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francielle_oliveira Postado em 30/05/2016 - 03:51:47
adorando a fic! Posta mais!
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ponyyaya Postado em 26/02/2016 - 13:22:42
Continuaaaaaaaaaaaaaaaaa
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ponyyaya Postado em 19/02/2016 - 18:57:57
Amo essa história **----------------------** Já pode postar mais kkkkkkkkk Continuaaaaaa
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camillatutty Postado em 18/02/2016 - 00:44:14
Ai, gente... Eu amo essa história! É muito linda!
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tatianaportilla106 Postado em 17/02/2016 - 00:49:49
Esse Poncho é meio ignorante
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tatianaportilla106 Postado em 17/02/2016 - 00:47:33
Continua <3