Fanfics Brasil - Capítulo 31 Amanhecer Contigo - AyA

Fanfic: Amanhecer Contigo - AyA | Tema: RBD, AyA, Ponny Love


Capítulo: Capítulo 31

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Na noite anterior havia pagado seus excessos com terríveis cãibras, e ela tinha a sensação de que essa noite voltaria a acontecer o mesmo.


- Hora de se meter na banheira - disse tranquilamente, tentando não parecer ansiosa.


Alberta levantou a cabeça, aliviada, e se levantou trabalhosamente.


Alfonso, por sua parte, sacudiu a cabeça.


- Ainda não - resmungou - Mais meia hora.


Anahí fez um sinal para Alberta, que saiu dali sem fazer barulho. Tomou uma toalha do monte que sempre tinha à mão, se aproximou dele e lhe secou o rosto, os ombros e o peito.


- Não se esforce muito - aconselhou-o - Ainda não. Nesta fase, pode ser mais prejudicial que benéfico. Vamos, para a banheira. Dê um descanso aos seus músculos.


Ele se apoiou contra as barras, ofegando, e Anahí lhe aproximou rapidamente a cadeira. Alfonso se deixou cair nela. Estava muito mais forte e já quase nunca necessitava sua ajuda para se mover pela casa.


Ela ligou a banheira de hidromassagem e ao dar a volta descobriu que ele estava olhando seu traseiro enquanto estava inclinada.


Perguntando-se quanto deixava descoberto seu vestido, ficou corada.


Alfonso lançou a ela um sorrisinho malicioso, logo agarrou a polia, se colocou sobre a banheira e desceu suavemente até a água.
Suspirou, aliviado, quando a água borbulhante começou a aliviar seus músculos cansados e rígidos.


-Não esperava que você passasse o dia todo fora - disse, e fechou os olhos, cansado.
- Só vou de compras uma vez ao ano - mentiu ela sem rubor - Quando saio de compras, é uma corrida de resistência.


Ele sorriu com os olhos fechados.


- Quem ganhou, Dulce ou você? - perguntou.
- Creio que Dulce - resmungou ela enquanto estirava seus músculos tensos - Comprando se exercitam uns músculos completamente distintos dos que se exercitam levantando pesos.


Ele abriu um olho uma frestinha e olhou para ela.


- Por que não se junta aqui comigo? - perguntou - Como diz o velho ditado, «Entre, que a água está boa».


Era uma ideia tentadora.


Anahí olhou a água e sacudiu a cabeça com pesar ao recordar as muitas coisas que tinha que fazer. 
Não tinha tempo para relaxar em uma banheira de hidromassagem.


- Esta noite, não. Por certo - acrescentou, mudando de tema - como você convenceu Alberta que te ajudasse com os exercícios?
- Com uma mescla de encanto e sujeição - respondeu ele com um pequeno sorriso.


Seu olhar deslizou pelo corpete de seu vestido; logo fechou os olhos de novo e se entregou ao prazer do banho.


Anahí recorreu o quarto pondo tudo em ordem e preparando-se para a massagem que lhe daria quando saísse da banheira, mas se movia como um robô.


Sua conversa havia sido despreocupada, inclusive trivial, mas Anahí perecia um estado de ânimo completamente distinto por baixo de suas palavras.


Alfonso a estava olhando, a via como mulher, não como fisioterapeuta. 
Ela estava ao mesmo tempo assustada e eufórica por seu êxito, porque esperava tardar muito mais em chamar sua atenção. A intensidade com que a olhava mandava mensagens que não era capaz de interpretar.


Como terapeuta, sabia de maneira instintiva o que necessitava seu paciente; como mulher, estava completamente às escuras. Nem sequer estava totalmente segura de que Alfonso não a olhava com desdém.


- Está bem, já é o suficiente - disse ele com voz rouca, interrompendo suas cismas - Espero que Alberta não me guarde rancor, porque tenho fome. Você acha que ela me dará de comer?
- Dulce e eu te daremos nossas sobras - respondeu ela generosamente, e Alfonso a olhou divertido.


Uns minutos depois jazia de barriga para baixo sobre a mesa, com uma toalha ao redor do quadril, suspirando de contente enquanto os dedos fortes de Anahí operavam sua magia. Apoiou o queixo nos braços dobrados com uma expressão ausente. Parecia concentrado em seus planos.


- Quanto tardarei em voltar a andar? - perguntou.


Ela continuou massageando-o as pernas enquanto pensava na resposta.


- Você se refere a dar os primeiros passos ou a caminhar sem ajuda?
- Aos primeiros passos.
- Calculo que um mês e meio, mais ou menos, mas é só uma suposição - advertiu-o - Não tome ao pé da letra. Poderiam ser quatro ou cinco semanas, ou dois meses. Na realidade depende do bem que está te proporcionando a reabilitação. Se você se esforçar muito e se machucar, tardará mais.
- Quando a dor vai diminuir?
- Quando seus músculos se acostumarem ao seu peso e à mecânica do movimento. Ainda tem as pernas adormecida?
- Não - respondeu com um gemido - Agora as noto quando você me toca. Mas depois das cãibras de ontem à noite, não sei se prefiro senti-las ou não.
- É o preço a pagar - contestou ela com suavidade, e lhe deu uma palmada no traseiro - Dê a volta.
- Eu gosto desse vestido - disse Alfonso quando esteve deitado de costas e pôde olhá-la. Anahí continuou movendo os dedos ao mesmo ritmo regular sem levantar o olhar. Ao ver que ela não dizia nada, ele insistiu - Você tem umas pernas fantásticas. Te vejo todos os dias quase sem roupa, e não tinha me dado conta da beleza que têm suas pernas até que você colocou um vestido.


Ela levantou uma sobrancelha.
Aquela afirmação constatava por si só que Alfonso não havia se fixado nela como mulher.


Anahí lhe deu às costas e começou a massagear sua panturrilha direita com a esperança de que a enérgica fricção evitasse as cãibras.


Quando notou o contato quente de sua mão sobre sua coxa nua, por baixo do vestido, deixou escapar um gritinho sufocado e se endireitou.


- Alfonso! - exclamou, e empurrou freneticamente sua mão tentando tirá-la de baixo do vestido - Pára! O que você está fazendo? - Você está brincando com as minhas pernas - respondeu ele com calma - E eu estou revidando.


Ele tinha a mão entre suas pernas e o polegar na parte de fora de sua coxa. 
Anahí teve um sobressalto ao sentir que sua mão começava a deslizar para cima e fechou instintivamente as pernas, estava muito corada.


- Eu gosto - disse ele com voz rouca e os olhos brilhantes - Suas pernas são tão suaves e tão fortes... Sabe o que parecem? Parecem cetim fresco.


Ela se girou, tentando sair, e para sua consternação Alfonso subiu os dedos um pouco mais.


Ela respirou fundo e conteve o fôlego; ficou muito quieta, com os olhos como pratos e um olhar alarmado enquanto tentava sufocar o arrebatamento de ansiedade que notava no estômago.


O coração pulava, embriagado, no seu peito.


- Solte-me, por favor - sussurrou com a esperança de que o tremor de sua voz não se notasse tanto se falasse baixinho.
- Está bem - disse Alfonso com um sorrisinho nos lábios. Justo quando ela começava a respirar aliviada, acrescentou:


- Só se você me der um beijo.


Seu coração começou a palpitar tão fortemente que levou a mão ao peito para ver se o acalmava.


- Só... só um beijo?


Ele olhou fixamente seus lábios.


- Não sei - respondeu arrastando as palavras - Pode ser que sim, pode ser que não. Depende do que nos agrade. Pelo amor de Deus, Di, já nos beijamos antes. Você não vai violar nenhum voto sagrado se ligando a um paciente. Um beijo não é o que eu chamaria de confusão.


Apesar de que ela tentava manter as pernas juntas para segurar sua mão, Alfonso as engenhou para subi-las um pouco mais.


- É só um beijo - acrescentou, estendendo-lhe a mão esquerda - Não seja tímida.


Anahí não era tímida, estava aterrorizada, mas ainda assim podia se apegar à idéia de que Alfonso não era Hayes. Isso bastou para dar-lhe o impulso que necessitava para inclinar-se e beijá-lo nos lábios tão suavemente, com tanta delicadeza, como um roçar de ar.


Foi para trás e ficou observando-o. 
Ele continuava com a mão entre suas pernas.


- Você me prometeu... - recordou ela.
- Isso não foi um beijo - respondeu. Seu olhar era intenso, vigilante - O que quero é um beijo de verdade, não um beijo de crianças. Faz muito tempo que não estou com uma mulher. Necessito sentir sua língua.


Ela se apoiou debilmente contra a mesa. «Não posso fazer isso», disse a si mesma freneticamente, e logo se empertigou ao uma ideia se formar em seu cérebro.


Claro que podia; podia afrontar tudo. 
Já havia superado o pior que podia passar com ela. Aquilo era só um beijo, nada mais...Ainda que sua boca suave e generosa tremesse, deu-lhe o beijo íntimo que ele desejava, e lhe surpreendeu notar que Alfonso começava a tremer. 



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Autor(a): livros adaptados aya

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Ele afastou a mão de sua perna e a rodeou com os braços sem apertá-la, de modo que sua cálida proximidade não a assustou. O pelo de seu peito fazia cócegas em Anahí por cima do tecido do vestido e o leve cheiro almiscarado de Alfonso enchia seus pulmões. Tomou consciência do calor de sua pele, do leve jogo de sua ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 9



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  • francielle_oliveira Postado em 01/08/2016 - 01:46:26

    Posta mais!

  • fersantos08 Postado em 31/05/2016 - 13:54:11

    Oiie leitora nova! Só de ter lido a sinopse eu amei *---* começando a ler. Continuaaa

  • livros adaptados aya Postado em 30/05/2016 - 12:35:36

    Francielle_oliveira: Vou postar hoje mais sim querida, voce é minha xará.. beijoss

  • francielle_oliveira Postado em 30/05/2016 - 03:51:47

    adorando a fic! Posta mais!

  • ponyyaya Postado em 26/02/2016 - 13:22:42

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • ponyyaya Postado em 19/02/2016 - 18:57:57

    Amo essa história **----------------------** Já pode postar mais kkkkkkkkk Continuaaaaaa

  • camillatutty Postado em 18/02/2016 - 00:44:14

    Ai, gente... Eu amo essa história! É muito linda!

  • tatianaportilla106 Postado em 17/02/2016 - 00:49:49

    Esse Poncho é meio ignorante

  • tatianaportilla106 Postado em 17/02/2016 - 00:47:33

    Continua <3


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