Fanfic: Amanhecer Contigo - AyA | Tema: RBD, AyA, Ponny Love
Quando saiu do carro e deu a volta para ajudar Alfonso com o andador, Dulce e Christopher já haviam saído para recebê-los.
Alfonso teve problemas para subir as escadas, mas conseguiu. Dulce o observou com certa ansiedade, mas não correu para ajudá-lo. Ficou firmemente ao lado de Christopher, dando a ele o braço. Anahí permanecia um passo por trás de Alfonso, não por servilismo, mas para agarrá-lo se começasse a se desequilibrar.
Ele olhou para trás e sorriu para ela.
- Não está mal, hein?
- Como uma cabra-cega - respondeu ela, e só Alfonso captou a insinuação.
Lançou-lhe outro de seus sorrisos deslumbrantes.
- Você quer dizer como uma cabra-selvagem.
Ela deu de ombros.
- Uma cabra é uma cabra.
O olhar de Alfonso agourava vingança, mas Anahí se sentia a salvo de momento. Se ele tentasse algo no caminho para casa, seria ela a que desceria do carro e iria andando.
Antes que acabasse o jantar tradicional já estavam todos empanturrados.
Alfonso e Christopher se retiraram para falar de negócios e Anahí ajudou Dulce a tirar a mesa. Dulce tinha cozinheira, mas disse a Anahí que tinha preparado o jantar no dia anterior para dar a ela o resto da semana livre.
- Não me importa ficar sozinha em casa com Christopher - disse com uma risadinha.
- A Operação Caça ao Marido vai bem? - perguntou Anahí.
- A tempos - riu Dulce - Às vezes consigo... minar sua resistência. Logo volta a ser outra vez como uma pedra de gelo. Mas creio que estou ganhando a batalha. Ele tem notado que deixei de ir a casa de Alfonso todos os dias.
- Te perguntou o por quê?
- Christopher? Que nada! Mas me chama quase todas as tardes para me perguntar bobeiras, como se quisesse saber onde estou.
Intercambiaram uns quantos comentários a respeito da teimosia dos homens em geral e acabaram de arrumar a cozinha. Quando por fim saíram, descobriram que os homens continuavam concentrados em sua conversa a respeito da empresa.
Christopher estava falando a Alfonso de um tipo de dispositivo eletrônico. Anahí olhou Dulce e as duas deram de ombros. Tiraram os sapatos, se sentaram e Dulce usou o controle remoto para ligar a televisão, na que apareceram duas equipes de futebol americano em pé de guerra.
Depois de dez minutos, os homens haviam abandonado seu diálogo técnico e tinham se sentado junto a elas. Anahí gostava de futebol, assim que não se importou em ver a partida, e evidentemente Dulce compartilhava sua aficção.
No princípio, Anahí não prestou atenção à mão que lhe tocava o ombro distraidamente, de modo que seus dedos roçavam na clavícula. Pouco a pouco seu contacto se fez mais firme, se deslocou e começou a exercer pressão.
Sem saber como havia ocorrido, Anahí percebeu de repente de que estava recostada na curva que formava o braço de Alfonso, apoiada contra seu peito enquanto ele a segurava firmemente com o braço.
O arrepio que sentiu fez aflorar um sorriso aos lábios de Alfonso, que se limitou a abraçá-la com mais força.
- Quietinha. Veja o jogo - sussurrou.
Estava tão nervosa que nada fazia sentido em sua consciência, mas finalmente o calor do corpo de Alfonso começou a relaxá-la.
Alfonso não faria nenhuma inconveniência na casa de sua irmã, assim que ela era livre para desfrutar daquela sensação e de afogar-se no cheiro embriagador de sua pele.
Tão logo só poderia saborear suas lembranças.
O tempo passou voando.
Por incrível que pareça tinham fome outra vez, de modo que saquearam a geladeira e prepararam enormes sanduíches de peru, alface, tomate e tudo o mais que encontraram.
Alfonso necessitava saciar seu gosto pelo doce, e devorou o que tinha sobrado da torta de morango.
O ambiente era relaxado, confortável, e Alfonso fez notar a Anahí quando essa noite, já muito tarde, retornaram à casa de carro.
- Dulce e Christopher parecem ter resolvido suas diferenças - disse enquanto a observava atentamente à luz tênue do painel.
- Acho que vão por um bom caminho - respondeu ela sem inflexão. Não pensava contar a ele nada do que Dulce lhe havia dito.
Quando chegaram em casa olhou-o diretamente nos olhos e sorriu.
- Acho que não há razão para que continue te agasalhando - disse com doçura - Você já pode se mover perfeitamente. Nos veremos pela manhã. Boa noite.
Ao entrar em seu dormitório ouviu-o fazer uma imitação perfeita do cacarejo de uma galinha, e teve que morder o lábio para conter o riso. Aquilo era o cúmulo!
Mas quando Alfonso a chamou umas horas depois, tirando-a de um sono profundo, não vacilou. Correu ao seu quarto e acendeu a luz.
Autor(a): livros adaptados aya
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Ele estava deitado de barriga pra baixo; tinha se enrolado no lençol e tentava alcançar com a mão sua perna esquerda. - Calma - disse Anahí. Buscou a cãibra e começou a esfregar o músculo de sua panturrilha com as duas mãos. A dor começou a se dissipar, e Alfonso ficou folgado sobre a cama. - Quan ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 9
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francielle_oliveira Postado em 01/08/2016 - 01:46:26
Posta mais!
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fersantos08 Postado em 31/05/2016 - 13:54:11
Oiie leitora nova! Só de ter lido a sinopse eu amei *---* começando a ler. Continuaaa
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livros adaptados aya Postado em 30/05/2016 - 12:35:36
Francielle_oliveira: Vou postar hoje mais sim querida, voce é minha xará.. beijoss
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francielle_oliveira Postado em 30/05/2016 - 03:51:47
adorando a fic! Posta mais!
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ponyyaya Postado em 26/02/2016 - 13:22:42
Continuaaaaaaaaaaaaaaaaa
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ponyyaya Postado em 19/02/2016 - 18:57:57
Amo essa história **----------------------** Já pode postar mais kkkkkkkkk Continuaaaaaa
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camillatutty Postado em 18/02/2016 - 00:44:14
Ai, gente... Eu amo essa história! É muito linda!
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tatianaportilla106 Postado em 17/02/2016 - 00:49:49
Esse Poncho é meio ignorante
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tatianaportilla106 Postado em 17/02/2016 - 00:47:33
Continua <3