Fanfics Brasil - Capítulo 47 Amanhecer Contigo - AyA

Fanfic: Amanhecer Contigo - AyA | Tema: RBD, AyA, Ponny Love


Capítulo: Capítulo 47

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Ao cabo de um momento Alfonso disse com enganosa suavidade:


- Pensei que você tivesse dito que foi casada.


A surpresa a fez levantar a cabeça e olhá-lo fixamente.


- E estive.


Alfonso meteu os dedos entre seu cabelo e a obrigou a apoiar a cabeça sobre seu ombro.


- Então, por que foi tão... doloroso pra você? - perguntou, e sua voz soou no ouvido de Anahí como um estrondo - Estive a ponto de desmaiar, pensando que você era virgem.


Ela ficou branca por um momento, lutando para compreender o que ele estava dizendo; então compreendeu bruscamente e o rubor inundou sua face gelada.


- Não era virgem - assegurou-lhe com voz rouca - É só que fazia... muito tempo.
- Quanto? - repetiu ele inexoravelmente - Me diga, querida, porque você não vai sair desta cama até que eu saiba.


Anahí fechou os olhos, desalentada, e tragou saliva em um esforço por aliviar a secura de sua boca. Mais lhe valia contar a ele e acabar de uma vez.


- Doze anos - reconheceu afinal, e suas palavras soaram sufocadas contra a pele de Alfonso. Girou o rosto para sua garganta.
- Entendo.


Entendia? 
Compreendia realmente? 
Algum homem poderia entender o que passa na cabeça de uma mulher quando violam seu corpo?


Uma feroz amargura brotou do poço de dor que geralmente mantinha fechado. Alfonso não se importava em desmontar as engrenagens do relógio até que já não marcasse a hora, com tal de descobrir o que lhe fazia funcionar.


Anahí crispou as mãos e empurrou-o, mas Alfonso era já muito mais forte que ela e a mantinha segura contra seu corpo forte e inflexível. Passado um momento ela abandonou aquele esforço em vão e ficou deitada ao seu lado, rígida e hostil.



Alfonso curvou os dedos compridos sobre seus ombros suaves e a apertou um pouco mais contra si, como se quisesse protegê-la.


- Doze anos é muito tempo - começou a dizer com tranqüilidade - Você tinha que ser uma criança. Quantos anos tem agora?
- Trinta - Anahí ouviu o fio serrado de pânico em sua própria voz, sentiu como gaguejava seu coração, notou como se acelerava o ritmo com que o ar entrava e saía de seus pulmões.


Já lhe havia contado demais; Alfonso podia juntar as peças do quebra-cabeças por si só e decifrar por inteiro aquela feia história.


- Então você só tinha dezoito anos... Você me disse que se casou nessa idade. Não se apaixonou desde então? Sei que atrai os homens. Você tem um corpo e um rosto que convertem minhas entranhas em manteiga derretida. Por que não deixou que ninguém te amasse?
- Isso é assunto meu - replicou ela com dureza, tentando se separar de novo.


Alfonso a segurou sem machucá-la, dobrando-a suavemente com braços e pernas. Presa e enlouquecida pelos laços que a seguravam, gritou:


- Os homens não amam as mulheres! As machucam, as humilham e depois dizem: «O que está acontecendo? É fria?». Me solte!
- Não posso - disse ele, e sua voz se quebrou estranhamente.


Anahí não estava em condições de prestar atenção ao modo em que suas palavras lhe haviam afetado; começou a forcejar violentamente, dando-lhe patadas nas pernas, tentando arranhar seu rosto enquanto seu corpo se arqueava freneticamente em um esforço por se levantar da cama. 



Alfonso afastou-lhe as mãos de suas bochechas antes que pudesse machucá-lo, e logo a fez girar-se até que esteve debaixo dele, prisioneira sob seu peso.


- Já chega, Anahí! - gritou - Maldita seja! Me conte! Te violaram?
- Sim! - gritou ela, e um soluço escapou de sua garganta - Sim, sim, sim! Que diabos! Não queria me lembrar! Não entende? Me mata lembrar disso! - outro soluço desgarrado surgiu de seu peito, apesar de que não estava chorando.


Tinha os olhos secos, ardiam-lhe, mas seu peito continuava agitando-se convulsivamente e aqueles espantosos sons, como de alguém a quem uma dor muito grande afogasse, continuavam.


Alfonso jogou a cabeça para trás e apertou os dentes deixando escapar um grunhido inarticulado; os nervos de seu pescoço se enrijeceram pela raiva que atravessava seu corpo.


A necessidade de desafogar fisicamente sua fúria fazia tremer seus músculos mas um gemido desesperado da mulher que jazia entre seus braços o fez dar-se conta de que devia dominar-se e acalmá-la.



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Autor(a): livros adaptados aya

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 9



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  • francielle_oliveira Postado em 01/08/2016 - 01:46:26

    Posta mais!

  • fersantos08 Postado em 31/05/2016 - 13:54:11

    Oiie leitora nova! Só de ter lido a sinopse eu amei *---* começando a ler. Continuaaa

  • livros adaptados aya Postado em 30/05/2016 - 12:35:36

    Francielle_oliveira: Vou postar hoje mais sim querida, voce é minha xará.. beijoss

  • francielle_oliveira Postado em 30/05/2016 - 03:51:47

    adorando a fic! Posta mais!

  • ponyyaya Postado em 26/02/2016 - 13:22:42

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • ponyyaya Postado em 19/02/2016 - 18:57:57

    Amo essa história **----------------------** Já pode postar mais kkkkkkkkk Continuaaaaaa

  • camillatutty Postado em 18/02/2016 - 00:44:14

    Ai, gente... Eu amo essa história! É muito linda!

  • tatianaportilla106 Postado em 17/02/2016 - 00:49:49

    Esse Poncho é meio ignorante

  • tatianaportilla106 Postado em 17/02/2016 - 00:47:33

    Continua <3


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