Fanfic: Amanhecer Contigo - AyA | Tema: RBD, AyA, Ponny Love
O que queria dele era tanto um distanciamento físico como emocional, antes que se apoderasse de tudo quanto tinha e deixasse só uma casca vazia e inútil. Mas havia algo que sim, podia entender, e finalmente o olhou nos olhos.
- O que houve ontem não vai acontecer de novo - disse com voz baixa e clara - Sou fisioterapeuta, e você é meu paciente. Essa é a única relação que pode haver entre nós dois.
- Você está fechando a porta do estábulo quando já saiu o cavalo - disse ele com exasperante regozijo.
- Não. Duvidava de suas capacidades sexuais depois do acidente, e isso interferia na sua reabilitação. O de ontem eliminou essas dúvidas. Foi o princípio e o fim da nossa relação sexual.
O semblante de Alfonso se escureceu.
- Maldita seja - grunhiu sem assomo de regozijo - Você está me dizendo que foi só uma pitadinha terapêutica?
Sua crueza fez com que os lábios de Anahí se endurecessem.
- Bingo - disse, e saiu do quarto fechando com firmeza a porta à suas costas.
Regressou à cama; sabia que era inútil tentar dormir, mas se esforçou de todos os modos.
Tinha que ir embora.
Não podia ficar até o começo do ano, do jeito que as coisas estavam.
Alfonso havia se recuperado quase por completo; o tempo e a prática fariam o resto. Já não precisava dela, e outras pessoas sim.
A porta de seu dormitório se abriu e Alfonso apareceu sem o andador; fechou a porta devagar e cruzou o quarto cuidadosamente.
- Se você quer fugir, não posso te alcançar - disse com voz calma.
Ela sabia disso, mas ainda assim ficou onde estava, com os olhos fixos nele.
Estava totalmente nu.
Ele estava expondo seu corpo alto e esbelto ao seu olhar sem nenhuma vergonha.
Enquanto o observava, Anahí não pôde evitar sentir um arrebatamento de orgulho pela elegância fluída de seu corpo e a tensão de sua musculatura.
Era um homem muito belo, e ela o havia criado.
Alfonso levantou o lençol e se meteu na cama a seu lado. Um instante depois a envolveu no calor de seu corpo.
Ela desejava submergir em sua carne, mas fez um último esforço para se proteger.
- Isso pode não funcionar - disse com a voz quebrada pela dor.
- Já funciona; mas você não admitiu ainda - pôs-lhe a mão sobre a cintura e a atraiu para si, aconchegando-a junto ao seu corpo.
Anahí suspirou; seu alento suave agitou o pêlo de seu peito. Seu corpo se relaxou, presa de um prazer traiçoeiro.
Alfonso levantou-lhe o queixo e a beijou; seus lábios eram suaves, sua língua se fundiu na boca de Anahí um instante para saboreá-la e logo se retirou.
- Vamos deixar uma coisa clara agora mesmo - murmurou - Tenho mentido pra você, mas me parecia o melhor para impedir que você se assustasse. Te desejava desde... demônios, parece que desde a primeira vez que te vi. Definitivamente, desde que te atirei o café da manhã e você soltou a risada mais formosa que eu já ouvi.
Anahí franziu a testa.
- Me desejava? Mas não podia...
- Sobre isso é que te menti - reconheceu ele, e a beijou de novo.
Ela foi para trás bruscamente, e suas bochechas ficaram vermelhas.
- O que? - exclamou, avergonhada ao pensar nos esforços que havia feito para excitá-lo e no dinheiro que havia gastado com roupas sedutoras.
Ele observou com expressão irônica seu semblante furioso, mas enfrentou suas garras de gata selvagem e voltou a estreitá-la entre seus braços.
- Algumas coisas que você fazia me fizeram pensar que talvez havia sido maltratada - explicou.
- E aí você decidiu me demonstrar o que eu estava perdendo - explodiu ela, empurrando-o pelo peito - De todas as serpentes astutas e egoístas do mundo, você é a que fazem os outros comerem na sua mão!
Alfonso riu e a segurou suavemente, usando a força que ela lhe havia devolvido.
- Nada disso. Te desejava, mas não queria te assustar. Então fingi que não podia fazer amor. O único que queria era que você chegasse a me conhecer, que aprendesse a confiar em mim, para ter ao menos uma oportunidade. Aí você logo começou a colocar essas blusinhas e essas calças coladinhas, e eu pensei que ia ficar louco. Você quase me mata! - disse com aspereza - Me tocava constantemente, me excitava tanto que estava sempre a ponto de explodir, e tinha que dissimular diante de você. Você se perguntou alguma vez por que me esforçava como um maníaco?
Ela exalou um suspiro trêmulo.
- Era por isso?
- Claro que sim - respondeu, e tocou-lhe os lábios com um dedo - Tentava fazer você se acostumar com meus carinhos, e isso só piorou as coisas. Cada vez que te beijava, cada vez que tocava suas pernas, ficava louco.
Anahí fechou os olhos e recordou as vezes que Alfonso a havia olhado com aquela expressão estranha e ardente .
Uma mulher experiente teria se dado conta imediatamente de que Alfonso não era impotente, mas ela era a cobaia perfeita para aquele calote.
- Você deve ter rido às minhas costas - disse com tristeza.
- Não estava em condições de rir, ainda que tivesse sido engraçado. E não era - respondeu ele - A ideia de que alguém tivesse te machucado me deixava tão furioso que me dava vontade de fazê-lo em pedacinhos. Fosse quem fosse, era a razão para que você tivesse medo de mim, e eu não podia suportar. Teria feito qualquer coisa para que você confiasse em mim, para que me deixasse te amar.
Anahí mordeu o lábio. Desejava poder acreditar nele, mas podia?
Alfonso dava a impressão de estar muito preocupado com ela, e na verdade só se importava com seu próprio apetite sexual.
Ela sabia que, quando ainda não estava em forma, não suportava nem que sua irmã o visse; não queria fazer amor com uma mulher que pudesse sentir pena pelo esforço que custava a ele andar ou, pior ainda, que o desejasse unicamente por mórbida curiosidade.
Anahí era a única mulher confiável que conhecia, a única que já sabia tudo sobre ele e à que não impressionava seu estado, nem sentia curiosidade ou pena dele.
- O que está dizendo é que queria sexo, e eu estava à mão - disse com acritude.
- Meu Deus, Any! - parecia perplexo - Você não está me entendendo, verdade? Te custa tanto acreditar que te desejava, que não queria só sexo? Passamos por muitas coisas juntos. Você me segurou quando meu corpo doía tanto que já não podia me manter de pé, e eu te abracei ontem à noite quando, apesar de ter medo, você confiou em mim. Você não é um simples desafogo sexual para mim. É a mulher que quero. Te quero inteira: temperamental, contraditória, forte, inclusive arisca, porque você também é uma mulher incrivelmente carinhosa.
- Está bem, te absolvo - disse ela com desânimo - Não quero falar disso agora. Estou cansada e não posso pensar com clareza.
Ele a olhou e um lampejo de impaciência cruzou seu rosto.
- Contigo não valem razões, verdade? - perguntou devagar - Não deveria ter perdido o tempo falando. Deveria ter te demonstrado, e isso é o penso fazer.
Autor(a): livros adaptados aya
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Comentários da Fanfic 9
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francielle_oliveira Postado em 01/08/2016 - 01:46:26
Posta mais!
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fersantos08 Postado em 31/05/2016 - 13:54:11
Oiie leitora nova! Só de ter lido a sinopse eu amei *---* começando a ler. Continuaaa
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livros adaptados aya Postado em 30/05/2016 - 12:35:36
Francielle_oliveira: Vou postar hoje mais sim querida, voce é minha xará.. beijoss
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francielle_oliveira Postado em 30/05/2016 - 03:51:47
adorando a fic! Posta mais!
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ponyyaya Postado em 26/02/2016 - 13:22:42
Continuaaaaaaaaaaaaaaaaa
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ponyyaya Postado em 19/02/2016 - 18:57:57
Amo essa história **----------------------** Já pode postar mais kkkkkkkkk Continuaaaaaa
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camillatutty Postado em 18/02/2016 - 00:44:14
Ai, gente... Eu amo essa história! É muito linda!
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tatianaportilla106 Postado em 17/02/2016 - 00:49:49
Esse Poncho é meio ignorante
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tatianaportilla106 Postado em 17/02/2016 - 00:47:33
Continua <3