Fanfic: Amanhecer Contigo - AyA | Tema: RBD, AyA, Ponny Love
Alberta levou café. O restante do café da manhã passou em relativa paz. Ângela Quince, a enteada de Alberta, entrou para limpar os pratos quebrados, e ele pareceu um pouco avergonhado.
Ângela era, a seu modo, tão enigmática como Alberta. Ao contrário de Alberta, aparentava sua idade; tinha uns cinqüenta anos, e era tão arredondada e branda como Alberta era seca e angulosa. Era muito bonita, poderia até ter dito que era bela, apesar de que tinha a pele muito enrugada. Era a pessoa mais agradável que Anahí havia visto. Tinha o cabelo castanho e profusamente salpicado de cinza, e seus olhos eram de um marrom suave e aprazível. Anahí saberia mais tarde de que havia estado comprometida uma vez. O noivo morreu, e Ângela ainda levava o anel de compromisso que ele lhe havia dado fazia muitos anos.
Não parecia incomodada por ter que limpar o ovo na parede, ainda que Alfonso estivesse cada vez mais nervoso. Anahí acabou seu desjejum com calma e logo deixou seu guardanapo de um lado.
- É hora de fazer mais exercício - anunciou.
- Não! - rugiu ele - Já tive bastante por hoje. Você é muito rígida, senhora.
- Por favor, me chame de Anahí - murmurou ela.
- Não quero chamá-la de nenhum jeito! Meu Deus, se importa em me deixar em paz?
- Claro que não, só quando tiver acabado meu trabalho. Não posso permitir que arruíne minha lista de êxitos, não acha?
- Sabe o que vou fazer com sua lista de êxitos? - berrou ele, dando para trás a cadeira. Apertou o botão para ir para frente - Não quero voltar a ver sua cara! - gritou enquanto a cadeira o levava do quarto.
Ela suspirou e levantou os ombros cansadamene quando seus olhos se toparam com o olhar filosófico de Ângela. Esta sorriu, mas não disse nada. Alberta não era tagarela, e ao parecer Ângela era ainda menos, Anahí supôs que, quando as duas estivessem juntas, o silêncio seria ensurdecedor.
Quando pareceu que Alfonso havia tido tempo de superar a birra, subiu ao piso superior para começar novamente. Seguramente seria uma perda de tempo bater em sua porta, assim que entrou em seu quarto foi direto à galeria. Tocou nas portas de cristal corrediças do quarto de Alfonso e logo as abriu e entrou.
Alfonso a olhou com cara de poucos amigos desde a cadeira. Anahí se aproximou a ele e lhe pôs a mão sobre o ombro.
- Sei que é difícil - disse suavemente - Não posso te prometer que vai ser fácil. Tente confiar em mim; sou muito boa em meu trabalho, e no pior dos casos você acabará muito melhor que agora.
- Se não posso caminhar, de que valeria estar melhor? - perguntou com voz crispada - Pensa que quero viver assim? Preferia ter morrido nesse barranco a ter vivido estes dois últimos anos.
- Sempre se dá por vencido tão facilmente?
Ele girou a cabeça de golpe.
- Tão facilmente! O que você sabe! Não tem nem idéia do que é...
- Posso dizer que não foi. - interrompeu-o - Posso dizer que não tem olhado o lugar onde ainda tem as pernas e ter visto só um lençol. Nunca teve que escrever à máquina pulsando as teclas com um lápis preso nos dentes por estar paralisado do pescoço para baixo. Tenho visto muita gente pior que você. Vai voltar a caminhar porque eu vou obrigá-lo.
- Não quero saber quão mal os outros estão! Essas pessoas não sou eu! Minha vida é minha, e sei o que posso e o que não posso... o que não estou disposto a consentir.
- Trabalho? Esforço? Dor? - inquiriu ela - Senhor Herrera, Christopher me contou muitas coisas sobre você. Desfrutava a vida ao máximo. Se tivesse a mais remota possibilidade de voltar a fazê-lo, não o tentaria?
Ele suspirou; parecia completamente esgotado.
- Não sei. Se realmente acreditasse que existe uma possibilidade..., mas não creio. Não posso andar, senhorita Portilla. Não posso mover as pernas de modo algum.
- Eu sei. Não pode esperar que se movam agora. Terei que estimular seus impulsos nervosos antes que possa movê-las. Tardará vários meses, e não posso prometer que não ficará manco, mas voltará a caminhar..., se cooperar . Bom, senhor Herrera, vamos começar outra vez com esses exercícios ?
***
Alguém por aí? Estao gostando?? Beijo :)
Autor(a): livros adaptados aya
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Se submeteu aos exercícios de má vontade, mas Anahí não se importou, sempre e quando cooperava. Seus músculos não sabiam que ele permanecia com a testa constantemente franzida; o movimento, a estimulação, era o que contava. Anahí trabalhava sem descanso, às vezes exercitando-lhe as pernas, às vezes ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 9
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francielle_oliveira Postado em 01/08/2016 - 01:46:26
Posta mais!
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fersantos08 Postado em 31/05/2016 - 13:54:11
Oiie leitora nova! Só de ter lido a sinopse eu amei *---* começando a ler. Continuaaa
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livros adaptados aya Postado em 30/05/2016 - 12:35:36
Francielle_oliveira: Vou postar hoje mais sim querida, voce é minha xará.. beijoss
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francielle_oliveira Postado em 30/05/2016 - 03:51:47
adorando a fic! Posta mais!
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ponyyaya Postado em 26/02/2016 - 13:22:42
Continuaaaaaaaaaaaaaaaaa
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ponyyaya Postado em 19/02/2016 - 18:57:57
Amo essa história **----------------------** Já pode postar mais kkkkkkkkk Continuaaaaaa
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camillatutty Postado em 18/02/2016 - 00:44:14
Ai, gente... Eu amo essa história! É muito linda!
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tatianaportilla106 Postado em 17/02/2016 - 00:49:49
Esse Poncho é meio ignorante
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tatianaportilla106 Postado em 17/02/2016 - 00:47:33
Continua <3