Fanfic: Angels and Demons | Tema: Mine-vondy
Meu nome é dulce e quero contar um pouco da minha história para você. Eu sou um anjo das trevas, mais precisamente um anjo da morte. Você deve estar se perguntando o que exatamente eu faço, não é? Bem, eu sou responsável por recolher as almas das pessoas que morrem, faço isso desde a minha existência e pra ser sincera isso é tediante.
Entendam, passar toda a sua existência indo em velórios, hospitais, estradas atrás de almas e vendo o sofrimento das pessoas é meio frustrante. Às vezes me sinto um monstro, mas acabo me acostumando com isso, afinal sou um anjo da morte e para anjos como eu a nossa existência depende da morte de outros anjos ou pessoas.
Meu trabalho é bem pesado e seria mais se eu não tivesse o annie como amigo. Não se surpreenda, anjos das trevas também têm amigos e o que nos une é o ódio por humanos; essa espécie é a pior que já conheci, ela se autodestroi e põe a culpa de suas maldade uns nos outros; nem nós, "anjos das trevas", somos tão maus.
Sinceramente nem sei como sentimentos como amor e compaixão podem existir dentro desses seres. Talvez eu os odeie mais do que minha espécie permite, eu os odeio tanto que chego a contar os segundos, ansiosamente, pela morte de cada um, uma enorme alegria me consome toda vez que annie me avisa que temos uma alma pra buscar. "Menos um para tornar a vida dos humanos um inferno", penso.
Minha existência está no percurso certo, eu sei o que devo e o que não devo fazer, eu sou imune a qualquer outro sentimento que não o ódio, eu odeio os humanos mais do que Maximus odeia Sparthus. Eu sinto a necessidade de aniquilar aquela raça, está tudo no seu devido lugar. Anjos das trevas nas trevas e anjos da luz por aí esbanjando amor e bondade. Tudo se encaixa e eu sei exatamente o que tenho que fazer. Até agora.
Minha existência está ameaçada.
É uma manhã de domingo, geralmente meu dia favorito, sem muito movimento no mundo das trevas. Isso significa mais tempo livre para eu poder descansar. Não que eu precise de descanso, afinal sou um anjo da morte e não posso desejar algo como descanso, mas às vezes é bom relaxar um pouco e quando posso, incluo annie.
Maximus acreditava que eu precisava de um parceiro e então me apresentou annie. No início eu não confiava nele, nunca confiei em ninguém, mas annie aos poucos foi me conquistando e hoje somos melhores amigos.
Aos domingos sempre passeamos um pouco pela terra, vamos para vários lugares e países, mas o meu favorito é a Torre Eiffel. Sempre viajamos para a França nos fins de semana, eu e pollito amamos ver o pôr-do-sol e as luzes que aos poucos ilumina a cidade, dá uma certa paz.
– Então, dulce, o que vai ser hoje? Paris ou Inglaterra? – Ouço annie dizendo enquanto senta ao meu lado.
– Não sei, pollito, acho que hoje eu só quero ficar de boas aqui. – Respondo, encostando minha cabeça em seu ombro.
– Tudo bem então. – Ele responde
Observamos os primeiros raios da manhã quando Maximus se aproxima e fala: – Odeio atrapalhar o casal a essa hora da manhã...
– Não somos um casal. – Falamos na mesma hora.
– Tá, que seja! Mas vocês têm trabalho a fazer. – Responde ele, nos encarando.
– Sério? A essa hora? – Falo choramingando.
– Não se preocupe, depois você poderá curtir o resto do domingo com seu namoradinho. – Responde ele sorrindo.
– Maximus. – Retruquei aborrecida.
Maximus é meu superior, mas já passamos tanto tempo juntos que acabamos nos tratanto como irmãos. Ele me irrita desde quando eu e pollito nos tornamos melhores amigos; sabemos que os anjos não podem se relacionar entre si, é uma lei e, mesmo se pudesse, jamais me apaixonaria por annie nem por nenhum outro. Sou um anjo da morte e anjos como eu não conseguem nutrir bons sentimentos. Amor? Jamais. Paixão? Impossível.
– Tudo bem, dulce, você sabe que o senhor Maximus ama te irritar. Vamos logo. – Fala ele, se preparando para alçar voo.
– Ok. – Respondo mal humorada.
– Que tal uma corrida? Quem perder cuida sozinho da próxima alma. – diz ele sorrindo maroto.
– Ok, no três ein? Um...
– Dois... – antes mesmo de falar três, ele já estava voando – Três.
– Seu filho da mãe. – Digo muito irritada, mesmo longe consigo ouvir os risos de pollito. Ele me paga.
Pego impulso e sobrevoo rápido em direção a pollito, ele é muito rapido, porém inexperiente, ele não conhece as técnicas de voo por dentro e por baixo das nuvens, é um bebê voador. Lembrando disso, mergulho por dentro de uma nuvem e aumento minha velocidade, vejo que pollito está bem acima de mim e subo pela nuvem agarrando sua asa direita e jogando ele para o lado esquerdo.
– Jogando sujo ein, dulce? – Diz ele sorrindo.
– Aprendi com o melhor. – Respondo sorrindo ainda mais. Estou quase chegando no local quando sinto um peso enorme em cima de mim. pollito.
– Deve aprender mais. – Responde ele por cima de mim e começamos a rir. – Então, como ficamos? – ele questiona. Eu o empurro.
– Empatados. Agora vamos trabalhar. – respondo sorrindo.
Estamos em um hospital, pessoas morrem constantemente aqui, seja de câncer, tumores, AIDS ou até gripe. Humanos e seu egoísmo, têm as melhores tecnologias porém ainda preferem ver seus semelhantes morrendo. Tem como não odiar essa espécie? Após nosso trabalho, voltamos para o intermundo.
Ao contrário do que muitos de vocês pensam, não habitamos o Hades, somos anjos neutros, ou seja, escolhemos a alma e a levamos para o mundo superior ou para o submundo. Apesar de não pertencermos ao submundo, os anjos da luz nos tratam como tal e isso me faz odiá-los tanto quanto os humanos.
Essa alma foi muito bondosa, de modo que será levada ao mundo superior, isso me dá nos nervos. Detesto aquele lugar claro, mas também sinto uma paz interior quando os visito. Sei lá, deve ser o ambiente. Finalmente chegamos à entrada do mundo superior.
– Avise a Sparthus que estamos aqui. – Peço a um anjo não muito importante, segundos depois Sparthus vem nos receber.
– Olá, dulce, o que temos pra hoje?
– Uma boa moça, essa pertence a você. – Respondo entregando o medalhão com a alma.
– Ótimo! Quer entrar um pouco? Você e seu parceiro...
– annie. – fala o mesmo.
– Oh, annie, prazer em conhecê-lo.
– Igualmente. – Ele responde com um aperto de mãos.
– Bem, não podemos ficar, temos muito trabalho. – Digo.
– Ok, mas tome cuidado. – Diz ele se despedindo.
– Você também, Sparthus. – Digo saindo.
Depois de um tempo chegamos ao intermundo. Quando finalmente estamos sentados, olhando para o horizonte, pollito resolve falar.
– Escuta, dulce, o Sr. Sparthus parece gostar muito de você.
– Acredite, pollito, só parece. – Digo com um meio sorriso.
– Ele te trata tão diferente dos outros anjos da luz.
– Ele só é condescendente. Nada mais. – Coloco de forma nervosa.
– Mas você não pode negar que é estranho.
– Talvez. Mas vamos relevar, todos ali respiram paz, amor e bondade. – Digo sorrindo. Sei que parece estranho, mas falar sobre Sparthus sempre me deixa incomadada, não sei o porquê dele me tratar tão bem mesmo sabendo quem eu sou. Claro que é estranho, é intrigante, mas não quero me deter a pensar nisso.
– Nem todos. – Rebate pollito sorrindo.
– Ok, nem todos. – Repito com ar de derrotada. pollito tem razão, nem todos os anjos da luz são pacíficos ou bondosos. Digo isso porque natalia, a filha de Sparthus, me odeia. Talvez ela não seja anjo da luz, talvez sua verdadeira natureza seja as trevas ou talvez eu só esteja vendo coisas.
– dulce, como toda essa separação começou? – pollito me questiona.
– Tudo começou com a briga entre Maximus e Sparthus. Eles tinham ideias de comandar o mundo superior muito diferentes, o que deu início à Guerra da Divisão. Os aliados de Sparthus lutaram bravamente contra os aliados de Maximus e tudo parecia perdido para Sparthus, até que Maximus coclamou um cessar fogo que levou ao fim da guerra e a criação do mundo intermediário.
– Como assim o senhor Maximus coclamou um cessar fogo? Ele poderia ter aniquilado o Sr. Sparthus e resolveu desistir?.
– Isso eu nunca entendi. Uma vez perguntei a Maximus sobre o porquê dele ter desistido assim, do nada da luta...
– E o que ele respondeu?
– Que ele tinha conseguido o que queria.
– E você sabe o que é?
– Não faço a minima ideia.
Maximus não é do tipo que guarda segredos de mim, mas esse ele nunca me contou e respeito sua privacidade. Acho estranho tudo isso ter acontecido, mas como eu ainda não existia na época dessa guerra, não posso duvidar ou argumentar com Maximus. E também não tem por que ele mentir pra mim, não é?
– Meus anjos favoritos? – Ouço a voz de Maximus nos chamando.
– Não me diga que é outra morte? – Falo enfadada.
– Sinto muito, mas prometo que será a ultima por hoje. – Diz ele em tom de súplica.
– Você disse isso hoje bem cedo. – Rebati.
– Eu sei, mas você é a melhor nisso. – Diz ele.
– Obrigada. Sei que sou. – Falo com um riso convencido.
– Convencida. – Debocha ele.
– Ta bem, eu vou, mas chega de mortes por hoje, ok?
– Ok – responde ele por fim.
Preparo-me para alçar voo quando Maximus questiona.
– E o seu parceiro?.
– Ele ganhou uma aposta, está de folga. – Respondo.
Meu novo alvo está numa casa, o que torna a coisa toda mais patética do que o necessário. Os humanos geralmente organizam velórios, cerimônias e cortejos, tudo isso para uma pessoa morta que não vai ver ou perceber nada.
Para mim esse é o maior ato de egoísmo dos humanos. Privar os outros de saber o que você sente por eles chega a ser cruel, esperam pela morte para enfim dizer a todos o que só aquela pessoa que morreu merecia saber. Cada dia mais eu me decepciono com esses seres humanos.
Entendam, passar toda a sua existência indo em velórios, hospitais, estradas atrás de almas e vendo o sofrimento das pessoas é meio frustrante. Às vezes me sinto um monstro, mas acabo me acostumando com isso, afinal sou um anjo da morte e para anjos como eu a nossa existência depende da morte de outros anjos ou pessoas.
Meu trabalho é bem pesado e seria mais se eu não tivesse o annie como amigo. Não se surpreenda, anjos das trevas também têm amigos e o que nos une é o ódio por humanos; essa espécie é a pior que já conheci, ela se autodestroi e põe a culpa de suas maldade uns nos outros; nem nós, "anjos das trevas", somos tão maus.
Sinceramente nem sei como sentimentos como amor e compaixão podem existir dentro desses seres. Talvez eu os odeie mais do que minha espécie permite, eu os odeio tanto que chego a contar os segundos, ansiosamente, pela morte de cada um, uma enorme alegria me consome toda vez que annie me avisa que temos uma alma pra buscar. "Menos um para tornar a vida dos humanos um inferno", penso.
Minha existência está no percurso certo, eu sei o que devo e o que não devo fazer, eu sou imune a qualquer outro sentimento que não o ódio, eu odeio os humanos mais do que Maximus odeia Sparthus. Eu sinto a necessidade de aniquilar aquela raça, está tudo no seu devido lugar. Anjos das trevas nas trevas e anjos da luz por aí esbanjando amor e bondade. Tudo se encaixa e eu sei exatamente o que tenho que fazer. Até agora.
Minha existência está ameaçada.
É uma manhã de domingo, geralmente meu dia favorito, sem muito movimento no mundo das trevas. Isso significa mais tempo livre para eu poder descansar. Não que eu precise de descanso, afinal sou um anjo da morte e não posso desejar algo como descanso, mas às vezes é bom relaxar um pouco e quando posso, incluo annie.
Maximus acreditava que eu precisava de um parceiro e então me apresentou annie. No início eu não confiava nele, nunca confiei em ninguém, mas annie aos poucos foi me conquistando e hoje somos melhores amigos.
Aos domingos sempre passeamos um pouco pela terra, vamos para vários lugares e países, mas o meu favorito é a Torre Eiffel. Sempre viajamos para a França nos fins de semana, eu e pollito amamos ver o pôr-do-sol e as luzes que aos poucos ilumina a cidade, dá uma certa paz.
– Então, dulce, o que vai ser hoje? Paris ou Inglaterra? – Ouço annie dizendo enquanto senta ao meu lado.
– Não sei, pollito, acho que hoje eu só quero ficar de boas aqui. – Respondo, encostando minha cabeça em seu ombro.
– Tudo bem então. – Ele responde
Observamos os primeiros raios da manhã quando Maximus se aproxima e fala: – Odeio atrapalhar o casal a essa hora da manhã...
– Não somos um casal. – Falamos na mesma hora.
– Tá, que seja! Mas vocês têm trabalho a fazer. – Responde ele, nos encarando.
– Sério? A essa hora? – Falo choramingando.
– Não se preocupe, depois você poderá curtir o resto do domingo com seu namoradinho. – Responde ele sorrindo.
– Maximus. – Retruquei aborrecida.
Maximus é meu superior, mas já passamos tanto tempo juntos que acabamos nos tratanto como irmãos. Ele me irrita desde quando eu e pollito nos tornamos melhores amigos; sabemos que os anjos não podem se relacionar entre si, é uma lei e, mesmo se pudesse, jamais me apaixonaria por annie nem por nenhum outro. Sou um anjo da morte e anjos como eu não conseguem nutrir bons sentimentos. Amor? Jamais. Paixão? Impossível.
– Tudo bem, dulce, você sabe que o senhor Maximus ama te irritar. Vamos logo. – Fala ele, se preparando para alçar voo.
– Ok. – Respondo mal humorada.
– Que tal uma corrida? Quem perder cuida sozinho da próxima alma. – diz ele sorrindo maroto.
– Ok, no três ein? Um...
– Dois... – antes mesmo de falar três, ele já estava voando – Três.
– Seu filho da mãe. – Digo muito irritada, mesmo longe consigo ouvir os risos de pollito. Ele me paga.
Pego impulso e sobrevoo rápido em direção a pollito, ele é muito rapido, porém inexperiente, ele não conhece as técnicas de voo por dentro e por baixo das nuvens, é um bebê voador. Lembrando disso, mergulho por dentro de uma nuvem e aumento minha velocidade, vejo que pollito está bem acima de mim e subo pela nuvem agarrando sua asa direita e jogando ele para o lado esquerdo.
– Jogando sujo ein, dulce? – Diz ele sorrindo.
– Aprendi com o melhor. – Respondo sorrindo ainda mais. Estou quase chegando no local quando sinto um peso enorme em cima de mim. pollito.
– Deve aprender mais. – Responde ele por cima de mim e começamos a rir. – Então, como ficamos? – ele questiona. Eu o empurro.
– Empatados. Agora vamos trabalhar. – respondo sorrindo.
Estamos em um hospital, pessoas morrem constantemente aqui, seja de câncer, tumores, AIDS ou até gripe. Humanos e seu egoísmo, têm as melhores tecnologias porém ainda preferem ver seus semelhantes morrendo. Tem como não odiar essa espécie? Após nosso trabalho, voltamos para o intermundo.
Ao contrário do que muitos de vocês pensam, não habitamos o Hades, somos anjos neutros, ou seja, escolhemos a alma e a levamos para o mundo superior ou para o submundo. Apesar de não pertencermos ao submundo, os anjos da luz nos tratam como tal e isso me faz odiá-los tanto quanto os humanos.
Essa alma foi muito bondosa, de modo que será levada ao mundo superior, isso me dá nos nervos. Detesto aquele lugar claro, mas também sinto uma paz interior quando os visito. Sei lá, deve ser o ambiente. Finalmente chegamos à entrada do mundo superior.
– Avise a Sparthus que estamos aqui. – Peço a um anjo não muito importante, segundos depois Sparthus vem nos receber.
– Olá, dulce, o que temos pra hoje?
– Uma boa moça, essa pertence a você. – Respondo entregando o medalhão com a alma.
– Ótimo! Quer entrar um pouco? Você e seu parceiro...
– annie. – fala o mesmo.
– Oh, annie, prazer em conhecê-lo.
– Igualmente. – Ele responde com um aperto de mãos.
– Bem, não podemos ficar, temos muito trabalho. – Digo.
– Ok, mas tome cuidado. – Diz ele se despedindo.
– Você também, Sparthus. – Digo saindo.
Depois de um tempo chegamos ao intermundo. Quando finalmente estamos sentados, olhando para o horizonte, pollito resolve falar.
– Escuta, dulce, o Sr. Sparthus parece gostar muito de você.
– Acredite, pollito, só parece. – Digo com um meio sorriso.
– Ele te trata tão diferente dos outros anjos da luz.
– Ele só é condescendente. Nada mais. – Coloco de forma nervosa.
– Mas você não pode negar que é estranho.
– Talvez. Mas vamos relevar, todos ali respiram paz, amor e bondade. – Digo sorrindo. Sei que parece estranho, mas falar sobre Sparthus sempre me deixa incomadada, não sei o porquê dele me tratar tão bem mesmo sabendo quem eu sou. Claro que é estranho, é intrigante, mas não quero me deter a pensar nisso.
– Nem todos. – Rebate pollito sorrindo.
– Ok, nem todos. – Repito com ar de derrotada. pollito tem razão, nem todos os anjos da luz são pacíficos ou bondosos. Digo isso porque natalia, a filha de Sparthus, me odeia. Talvez ela não seja anjo da luz, talvez sua verdadeira natureza seja as trevas ou talvez eu só esteja vendo coisas.
– dulce, como toda essa separação começou? – pollito me questiona.
– Tudo começou com a briga entre Maximus e Sparthus. Eles tinham ideias de comandar o mundo superior muito diferentes, o que deu início à Guerra da Divisão. Os aliados de Sparthus lutaram bravamente contra os aliados de Maximus e tudo parecia perdido para Sparthus, até que Maximus coclamou um cessar fogo que levou ao fim da guerra e a criação do mundo intermediário.
– Como assim o senhor Maximus coclamou um cessar fogo? Ele poderia ter aniquilado o Sr. Sparthus e resolveu desistir?.
– Isso eu nunca entendi. Uma vez perguntei a Maximus sobre o porquê dele ter desistido assim, do nada da luta...
– E o que ele respondeu?
– Que ele tinha conseguido o que queria.
– E você sabe o que é?
– Não faço a minima ideia.
Maximus não é do tipo que guarda segredos de mim, mas esse ele nunca me contou e respeito sua privacidade. Acho estranho tudo isso ter acontecido, mas como eu ainda não existia na época dessa guerra, não posso duvidar ou argumentar com Maximus. E também não tem por que ele mentir pra mim, não é?
– Meus anjos favoritos? – Ouço a voz de Maximus nos chamando.
– Não me diga que é outra morte? – Falo enfadada.
– Sinto muito, mas prometo que será a ultima por hoje. – Diz ele em tom de súplica.
– Você disse isso hoje bem cedo. – Rebati.
– Eu sei, mas você é a melhor nisso. – Diz ele.
– Obrigada. Sei que sou. – Falo com um riso convencido.
– Convencida. – Debocha ele.
– Ta bem, eu vou, mas chega de mortes por hoje, ok?
– Ok – responde ele por fim.
Preparo-me para alçar voo quando Maximus questiona.
– E o seu parceiro?.
– Ele ganhou uma aposta, está de folga. – Respondo.
Meu novo alvo está numa casa, o que torna a coisa toda mais patética do que o necessário. Os humanos geralmente organizam velórios, cerimônias e cortejos, tudo isso para uma pessoa morta que não vai ver ou perceber nada.
Para mim esse é o maior ato de egoísmo dos humanos. Privar os outros de saber o que você sente por eles chega a ser cruel, esperam pela morte para enfim dizer a todos o que só aquela pessoa que morreu merecia saber. Cada dia mais eu me decepciono com esses seres humanos.
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Autor(a): Anna Uckermann
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Capítulo 2 Ao chegar na casa, passo por aquela típica choradeira de velorio e foco na alma a ser recolhidaUma mulher, não tinha 35 anos, muito bonita, morena, cabelos cacheados e com traços meigos no rosto. Ela era muito jovem. Dou uma pequena vasculhada pela sala e vejo pessoas sozinhas ou amparadas por outras pessoas. Existem aqueles que nem ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 5
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Anny_Queiroz Postado em 02/01/2016 - 21:01:04
Vc abandonou A fic¿? Se n pq Ta demorando pra postar¿? Continua please sua fic t td pra ter suceso Se for por o oucos favoritados eu posso divulgar sua fic Mas volta vai.
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lorac Postado em 21/12/2015 - 10:34:19
ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii continua please da top gatinha bjs.
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Anny_Queiroz Postado em 18/12/2015 - 13:03:49
Continua sério sua fic é d+, muito bem escrita e continua logo pfvr.
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shines2 Postado em 17/12/2015 - 20:31:03
UOU TOMA ESSA RATALIA RSRS continua está perfeita
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shines2 Postado em 15/12/2015 - 12:28:13
Olá sou nova leitora e posso dizer que sua FIC tem tudo pra ser Perfeita 1-e bem escrita 2-na minha opinião eu gostei da sinopse e 3-tem uma ótima história mais agora vou logo falando que sou bem estranha e maluca então se dizer alguma maluquice aí vc pode considerado normal rsrs AGORA só uma pergunta vai demorar pros vondys se encontrarem e vai tem hot ? Então continua porque pela sua história sei que vou amar :3