Fanfic: Grávida de uma completa estranha! AyD [Finalizada] | Tema: Portiñon AyD

Alânata foi para o jardim, estava se sentindo muito mal por ver Estivy com Laura , beijando ela, abraçando ela, demonstrando carinho por ela. A garota escondeu o rosto com as mãos sentindo mais lágrimas descerem, seu lábio inferior tremeu com força e os soluços foram escapando.

- Não Taylor. Eu disse que não estou com a Alânata, ela é muito pouca coisa pra mim... – a garota parou de chorar se escondendo pra que Pierry não visse ela. - Ela acha que estamos juntos, mas eu nunca teria nada sério com aquela menina mimada.

Alânata olhava tudo com incredulidade, nunca pensou que Pierry falaria assim dela um dia. Com tanta falta de sentimento, com tanto desprezo. Ela realmente achou que estava de fato com ele, mas nem um beijo eles deram. A repugnância que sentia era tão grande que não podia tê-la beijado?

A garota de orbes azuis agora escurecidas pela raiva, nem se deu ao trabalho de procurar uma resposta. Pois já a tinha bem ali.

- Fique sabendo que quero você bem longe de mim! – Pierry paralisou encarando-a. - Como pude ser tão idiota! VOCÊ me fez de idiota!

- Olha eu...

- Cala a boca!! – O interrompeu secando o rosto com as costas da mão direita. - Por sua culpa eu me afastei do Estivy, mas pra você pouco importa estava aí de papinho com a Taylor!

- Se quer mesmo aquele playboyzinho então vai logo atrás dele! – Guardou o celular no bolso pronto pra se virar.

- Só mais uma coisa... – assim que ele parou Alânata o puxou de frente pra ela, e acertou uma joelhada entre as pernas dele.

- Que merda Alânata!!! – Fez careta o protegendo com as mãos.

- Nunca mais fale comigo! – Disse a garota e rodou os cabelos pisando firme para longe de lá.

*** Dulce minutos depois apareceu ali na sala, após tomar banho rapidinho no banheiro da academia, ela vestiu uma roupa simples, mas confortável.

Assim que entrou viu os amigos animados, mas sua esposa trazia no rosto uma expressão triste e ela sabia o por que. Anahí se sentia muito desconfortável quando o assunto é Estella. E hoje realmente a delegada havia passado de todos os limites.

- E aí Dul! – Chegou Sebástian perto dela com uma dose de tequila na mão. - Vai uma?

- Não Sebá tô bem. – Tentou sorrir, mas foi mal sucessidida.

- O quê houve? Você e a Any brigaram outra vez? Ela tá com uma carinha estranha apesar do ocorrido... – deixou escapar um risinho.

- Que ocorrido? – Sebástian pigarreou desconversando.

- Digamos que ela pegou Ninel e eu em uma situação não agradável, mas nada tão traumatizante assim.

- Preciso falar com ela, nós tivemos um momento bem quente na academia, Estella chegou e estragou tudo, ela deu em cima de mim descaradamente.

- Qual a novidade? Isso eu já sabia! – Deu com os ombros.

- Diferente das outras vezes agora ela foi extremamente especifica. Disse tudo, se insinuou e queria tirar a p. orra do vestido. – Rangeu os dentes com raiva ao lembrar.

- P. uta mano!

- Pois é. Vou falar com a Any depois conversamos.

Antes que conseguisse chegar a sua esposa ela foi barrada por cada um, os cumprimentou e em seguida estava colando o corpo ao da loira, Anahí suspirou encostando a cabeça no ombro dela, Dulce aproveitou pra beijá-la no pescoço.

- Precisamos conversar não acha?

- Não. – Any fez força pra sair, mas não conseguiu.

- Por favor não faz isso baby... não vamos brigar por ela.

- Agora não é o momento Dulce. Nossos amigos estão aqui, mais tarde nos falamos. – Disse depois de sair de perto dela mesmo com a ruiva resmungando.

- Anahí eu detesto ficar brigada com você.

Suspirou.

- Pensasse nisso antes de dar confiança pra aquela safada oferecida!

- Eu não dei p. orra de confiança alguma Anahí. – Dulce voltou suspirou cerrando os punhos. - Eu realmente não quero fazer uma cena na frente de todos, então suba comigo e vamos conversar no quarto.

- Não vou com você pra lugar algum. – Cruzou os braços.

- Se não for comigo eu juro que vou te levar a força e espalmar essa sua b. unda gostosa!

- Você não se atreveria... – estreitou os olhos para ela.

- Eu ando mesmo querendo esquentar minha mão. – Massageou os dedos percebendo o olhar de Anahí, e em como ela engoliu em seco. - Prefere ir sozinha ou precisa de ajuda?

- Eu vou sua ogra! E tô avisando que não quero que encoste em mim!

- Já que está sendo tão amorosa com seu pedido amor, acho que posso fazer isso por você. – Ela sorriu e Any revirou os olhos pisando fundo em direção a escada.

Os convidados estavam alheios a pequena discussão e não perceberam as duas sumirem escada a cima. Anahí entrou no quarto e esperou de costas escutar o barulho de porta fechando, morrendo de raiva e com vontade de arrancar os cabelos de Estella a próxima vez que a encontrar, mas o que sentiu foram as mãos firmes de Dulce virarem seu corpo, e suas costas baterem com certa brutalidade contra a madeira da porta. Em seguida a boca da ruiva se apossou da sua... sugando, saboreando e mordendo o lábio inferior tentando conter o desejo que emanava do corpo de ambas, queimando e seduzindo-as.

- Eu falei que não queria que tocasse em mim... – Any suspirou tentando recuperar o ar.

- Eu sei... Mas como posso resistir a você. P. orra amor vamos parar com isso sim?

- Já falei que odeio a maneira que ela olha pra você? Aquela descarada estava quase nua Dulce Maria!!! E ela veio assim aqui na nossa casa pra te provocar, te seduzir. Entende quão humilhante isso é pra mim? – Disse raivosa andando até a janela.

- Eu sei disso. Mas não se sinta humilhada meu amor, se tem alguém que deve ter se sentido assim foi a própria Estella. Eu ameacei denuncia-la ao superior caso ela continue com os flertes comigo, e levarei minha ameaça adiante se ela não parar. Eu a expulsei daqui.

- Então espero nunca mais ter o desprazer de encontrá-la em nossa casa.

- Com certeza não terá. – Any relaxou os ombros e se sentiu confortável quando Dulce a abraçou. - Você precisa acreditar em mim, não marquei nada com ela. Eu nunca faria isso. Amo você, pra sempre.

- Se estiver me enrolando juro que corto seu p. au, e você nunca mais irá enfia-lo em mais ninguém! – Disse bicudinha e Dulce sorriu. - Não sorria! Estou falando sério!

Bateu nela que continuava a sorrir.

- O único lugar que ele quer está é dentro da minha loura, linda, gostosa e mãe dos meus três filhos.

- Jura mesmo? – Pediu como uma criança faz quando lhe prometem algo.

- O que mais eu posso fazer pra você entender que não existe mais ninguém? Anahí por Deus chega desse assunto vai, não faz sentido brigarmos por bobeiras.

- Aquela mulher dar em cima de você não é nenhuma bobeira!

- Concordo, mas tô pouco me lixando. Estella não me interessa só você!

Any por fim assentiu e as duas trocaram alguns beijos, pra selar a paz. Entrelaçaram as mãos e voltaram a sala querendo relaxar e esquecer a presença incomoda de Estella Barcellos.

*** Na sala de cinema Alice estava distraída com seu joguinho educativo, depois de ter assistido ao desenho que tanto queria. Todos estavam deitados no espaçoso sofá cama. Laura ficou praticamente enroscada no pescoço de Estivy, este que não conseguia tirar Alânata da cabeça, principalmente porque a garota não tinha aparecido ali.

Ele queria perguntar a Mel por ela, mas daria muito na vista. Então tentou relaxar, só tentou porque sinceramente não estava conseguindo. A série Arrow terminou e na sequência começou a passar Flash, o celular de Laura tocou ela saiu dali pra atender, e depois de uma breve conversa disse que precisaria ir para casa.

- Tudo bem eu posso esperar o taxi com você. – Disse Estivy ao levantar.

- O quê? Mas eu achei que você fosse vir comigo também.

- Não eu não vou, meus pais estão aqui, prefiro ir com eles. – Deu com os ombros e a garota a sua frente cruzou os braços irritada.

- Sério mesmo Estivy? Não sabia que os pais agora precisam de babá!!

Alterou a voz.

- Primeiro, pára de gritar que você não está na sua casa. Segundo, respeita meus pais, eles foram muito educados com você, e terceiro não estou com vontade de ir embora e vou ficar com meus amigos.

- E a Alânata... – resmungou baixo e Mel a encarou erguendo uma de suas sobrancelhas.

- Disse o quê aí queridinha? – Ergueu o queixo esperando sua resposta.

- Nada esquece! – Laura suspirou e logo estava grudando os lábios em Estivy. - Mesmo não estando satisfeita vou ficar esperando ansiosa sua ligação em casa. – Sorriu, mas ele não devolveu .

- Eu ligo pode deixar.

- Ah não me olha assim Estivy por favor... desculpa fui muito estúpida eu sei, mas não fica chateado comigo não...

- Olha Laura depois falamos sobre isso tá? Vou esperar o táxi com você. – Ela se despediu de longe mesmo de Mel, Henri e Alice.

Em seguida saiu segurando forte a mão de Estivy.

- Aff! Pra quê tudo isso? Parece que nunca viu garotos na vida. – Mélane revirou os olhos.

- Ela é gata! Eu pegaria! – Henri afundou a mão no balde de pipoca e encheu a boca.

- Não fala besteira! Aquela menina é ridícula, viu o chilique que ela deu?

- Mulheres maninha. – Voltou a comer e não viu o sorriso perverso que formou-se nos lábios da irmã.

Ela olhou pra Alice que já conhecia aquela olhada e voltou a sorrir assentindo.

- 1... 2... 3 agora Alice! – As duas começaram a pular em cima de Henri, com guerra de pipoca, gargalhadas e almofadas.

*** Depois que Laura foi embora Estivy estava voltando para dentro da casa quando escutou a voz de Pierry, procurou onde foi e viu o garoto perto da academia falando ao celular.

- A Alânata ouviu tudo Taylor. É eu sei! Mas aquela menina é muito chata, e ainda levei uma bela joelhada no meu amiguinho... hey não ria de mim!

Estivy sentiu uma enorme vontade de socar a cara de Pierry, mas decidiu se conter. Sabia que provavelmente Alânata devia estar em seu quarto, encolhida debaixo das cobertas e chorando... ele já a conhecia bem pra saber que encontraria sua amada assim, e amaldiçoou Pierry tantas vezes possíveis. Então em passos extremamente largos e aproveitando a distração de todos os pais, ele subiu as escadas as pressas e entrou com cuidado de não fazer barulho no quarto dela.

Afastou as cobertas e deitou, puxando a garota pra apoiar a cabeça sobre seu peito. Alânata soluçou e os dedos de Estivy iniciaram uma leve carícia no couro cabelo dela. Alânata agarrou o corpo dele com toda a força e não viu um sorriso pequeno brincar nos lábios de Estivy.

- Hey Lana calma... – pediu beijando-lhe os cabelos.

- Eu... eu fui tão... ele... ele falou que... – Estivy roçou os lábios no topo da cabeça dela tentando lhe passar segurança.

- Eu sei. Pierry é um babaca mesmo! – Alânata fungou erguendo os olhos para ele, deixando-os perigosamente perto um do outro.

- Como você sabe? – Ele sorriu e deixou um beijo na pontinha do nariz dela. Tanto Alânata quanto Estivy sentiram outra vez aquela vibração nos corpos.

- Sempre soube. Pierry é um babaca de carteirinha, não presta! Muito me admira que tenham se tornado namorados.

- Namorados? – Ela arregalou os olhos. - Não Estivy. Não sei bem o que estávamos tendo, mas nunca rolou nada. Nem se quer um beijo.

- Ele nunca tocou seus lábios? – Seus olhos brilharam e o alívio percorreu todo o corpo.

Alânata negou e Estivy não conseguiu resistir a tentação de colar ambas as testas, com o corpo de Alânata parcialmente em cima do seu... ele acariciou a pele exposta da cintura dela e sentiu a garota arrepiar.

- Você conseguiu sentir isso?

- Isso o quê? – Estivy inalou profundamente o perfume dela, fechando os olhos e os abrindo em seguida. Encontrando um par de safiras intensas o encarando.

- Essa vibração toda. Não é possível que não tenha sentido. – Alânata mordeu o lábio nervosa, sem saber que esse ato deixa Estivy excitado.

- Mas é claro que senti. – Virou o corpo sobre ela... - eu sinto muitas coisas quando estamos juntos.

Suas mãos ficaram na base do pescoço dela enquanto mantinham os rostos colados.

- Estivy... – Alânata murmurou.

- Hum... – a vontade dele era de não se segurar mais e beijá-la, mas não teve coragem.

- Agora eu sei. Eu tô apaixonada.

Toda a excitação dele evaporou. Sim, Alânata só podia estar de brincadeira! Depois de ter pego Pierry falando mal dela confessa que está apaixonada. Foi um tapa na cara.

E Estivy ergueu-se saindo de cima dela e da cama...

- Hey o quê houve? Estivy você ouviu o que eu disse? Eu tô apaixonada por...

- Não precisa me lembrar que é o Pierry!

Ele passou a mão irritado nos cabelos demorando um pouco ali, os bagunçando.

- Que merda Alânata! O que mais falta pra você ver que esse cara não presta? E ainda diz pra mim que tá apaixonada por ele, não era pra mim que devia estar falando isso!

- Estivy me deixa explicar eu...

- Não! Tô indo embora! – Disse ele indo em direção a porta.

Alânata levantou correndo e segurou seu braço. Estivy apesar de estar com raiva tirou a mão dela sem machucá-la, vendo a garota lhe dar um olhar magoado que ele não entendeu. Balançou a cabeça negativamente e saiu mais que depressa do quarto.

- Estivyyyy!!! – Alânata gritou, mas já era tarde. Ele tinha ido embora.

*** Horas mais tarde todos foram pra suas devidas casas. Alice foi sonolenta e manhosa nos braços de Andrew, com Christian logo atrás levando a bolsa da filha. Dulce e Any fizeram uma pequena e romântica festinha particular... com direito a luz de velas, morangos, chocolates e champanhe.

Para selarem de fato a reconciliação.

Mel e Henri foram dormir assim como Ninel e Sebástian, só Alânata não conseguia pegar no sono, tentou diversas vezes ligar pra Estivy o que dava sempre na caixa postal.

Ele deve ter desligado o celular. Merda! — Pensou ela.

Então ela fez uma coisa bem óbvia já que Estivy não queria atender, Alânata decidiu mandar mensagem. Naquela onda toda de ansiedade a garota nem tinha pensado nessa possibilidade...

Ela quis fazer um pequeno texto explicativo dizendo que esse sentimento não era de agora, que ela tinha confundido o carinho que sentia por Pierry com outra coisa, e o além de carinho que sente por Estivy com amizade.

Que depois da conversa que teve com Mel ela conseguiu clarear as ideias e ver que de fato, toda essa ligação, toda essa carga de sensações que invadem seu corpo toda vez que os dois se tocam, não é por acaso.

É paixão. E consequentemente amor.

“Crianças de treze anos não sabem o que é amar!”

Conversa! O amor não tem lei. Não tem idade, nem tempo. Ele é livre, leve e solto e todos podem desfrutar, da fantástica sensação de amar.

Alânata sabe disso e decidiu não deixar esse dia acabar sem antes contar o que sente. Estivy precisa saber e ela necessita contar.

**Eu tô apaixonada por vc. Meu coração bate acelerado, minhas pernas tremem e as mãos suam quando estamos juntos. Sabe o que é isso? — Lana♡**

Clicou em enviar e ficou aguardando quase arrancando os dedos a resposta dele. Alânata olhava o celular quase sem piscar... e então a resposta veio...

**Vc tá o quê...? — Estivy/**

**É de vc que eu gosto, mas não me deixou falar. Estivy vc tá com a Laura agora? — Lana♡**

**Não. Tô em casa, na minha cama, pensando em vc. — Estivy/**

**Nós precisamos conversar... — Lana♡**

**Vc tá mordendo o lábio agora e mexendo os dedos das mãos? — Estivy/**

**Como sabe😮? — Lana♡**

**Eu te conheço bem rs. A Laura é legal, mas não é vc. — Estivy/**

Alânata suspirou nervosa. Seria isso uma declaração?

**O quê tá querendo dizer? — Lana♡**

**Eu te amo! 😍. Boa noite minha linda, amanhã nos vemos. Eu preciso beijar vc. — Seu Estivy/**

**Boa noite. — Lana♡**

Foi o que Alânata conseguiu responder e cobriu o rosto com as mãos. Podia jurar sentir o coração bater na garganta. Como pode isso ele estando tão longe?

Ela espantou os pensamentos e decidiu dormir, com uma foto de Estivy debaixo do travesseiro.

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Galerinha peço milhões de desculpas. Nós demoramos pra postar, mas vamos tentar deixar um espaço de tempo mais curto. 

*Coments*

Nix: Estella gosta de atrapalhar, mas agora ela já sabe que não vai conseguir nada mesmo.

Julia Klaus: Alânata acordou hahahah!!! <Estella estava merecendo até demais!!> **Não se preocupa não Any, sua mulher já deu um jeito nessa ofericida**

Bia_Fagundes: Sim oh casais chreios de ciúmes viu!!! Kkk. Continuando.

duda_kakimoto: Continuando.

Gabriela Siqueira (do face): Nãããooo amore!!! Abandonar nunca! É que acabei tendo um pequeno bloqueio de inspiração, mas anbandonar jamais. Hahaha.

*^▁^* Beijooooocaaaasssss!!!!