Fanfic: Grávida de uma completa estranha! AyD [Finalizada] | Tema: Portiñon AyD

- Bom dia mami! Bom dia mamãe. – Disse uma Alânata sorridente e muito arrumada, dando beijinhos nas duas. - Bom dia meus irmãozinhos queridos.

Sorriu para os dois e se sentou pra tomar café da manhã. Henri deu de ombros com os olhos fixados no celular, já Mel retribuiu o sorriso pra irmã e deu uma piscadela, imaginando do que se tratava.

- Onde estão a vovó e o tio Sebá? – Alânata pegou uma fatia de bolo e serviu-se de leite.

- Saíram faz alguns minutos. Posso saber por que a senhorita acordou tão animadinha hoje? – Dulce estreitou os olhos pra filha caçula.

- Nada ué. Só senti vontade de me arrumar.

- Sei...

- Ai amor pára com isso, deixa a nossa menina. – Any deu um selinho nela, o que fez a esposa relaxar um pouco.

- Tudo bem – suspirou. - Henri como estão suas notas? – Dulce perguntou, mas não teve resposta.

O garoto estava distraído no celular.

- Henri largue a merda desse celular e me responda!

- O quê...? – Perguntou ele atordoado largando o aparelho sobre a mesa.

- Eu perguntei como estão suas notas!? Você estava tendo dificuldades e se continuar assim pode esquecer o futebol, viagens de férias e aparelhos tecnológicos.

- Mas mamãe...

- Fui clara Henri Portilla Saviñón?

Ele assentiu contrariado.

- Clara como água... – resmungou.

- O quê você disse?

- Nada mamãe, nada.

- Bom, vamos indo né... – disse Mel saindo da mesa, o celular tocou ela olhou, mas ignorou a chamada.

E se permitiu revirar os olhos em seguida.

- Vamos sim, eu quero chegar no colégio o quanto antes! – Ainda sorrindo Alânata foi rapidamente pegar a bolsa sobre o sofá.

- Tchau meus amores, e tomem cuidado sim? – Disse Any mandando beijos para os filhos.

- Ok mami não se preocupe, eu cuido dos bebês. – Mel disse divertida.

- Muito engraçadinha Mélane. – Henri resmungou indo pegar a mochila, Alânata já estava perto do carro que os leva no colégio.

- Boa aula filhos. – Disse Dulce os observando sair de casa e caminhar até o Mercedes.

*** O caminho foi normal, como fazem todos os dias de aula, mas pra Alânata estava demorando a beça. Já Mel tentava ignorar o fato de que Alex não parava de encher a paciência, ligava de cinco em cinco minutos. Isso começou a irritá-la muito, tanto que ela explodiu.

- Já chega Alex!! Pare de me encher merda!!! O que você tá querendo??

Tanto Alânata quanto Henri escutavam tudo quietos e um pouco assustados também. Mel começou a ficar vermelha de tanta raiva.

- Escuta só uma coisa eu não quero mais saber de você!!! Sei que anda metido com coisas erradas, assim como Paulina. Você é a imagem distorcida do que eu imaginava, me arrependendo muito por ter dado meu primeiro beijo com uma pessoa igual a você! Me esquece e não volte mais a me ligar! Espero ter sido clara o suficiente!!! – Encerrou a ligação e enfiou o celular dentro da bolsa com raiva.

Alânata e Henri ainda olhavam a irmã visivelmente irritada.

- Eu detesto esse garoto! Como pude gostar dele um dia??!!

- Acredite coisas inusitadas acontecem! – Disse Henri olhando pra fora da janela.

*** O assunto morreu. Assim que chegaram no colégio Mel estava com tanta raiva que não percebeu a aglomeração de pessoas, principalmente meninas fazendo rodinha próximo a um carro.

O celular vibrou e ao ver o que era Mélane abriu um enorme sorriso.

- É o Rapha.

- Pelo sorriso a notícia é boa né? – Alânata pegava a bolsa se preparando pra sair do carro.

- Pode se dizer que sim. Raphael disse que tá aqui no México, que veio especialmente pra me ver.

- Que lindo! – Alânata sorriu.

- Ih as garotas estão feito loucas ali em cima de um cara. – Disse Henri.

Os três saíram do carro e foram em direção da gritaria. O sinal tocou e as garotas começaram saindo nada satisfeitas pra dentro do colégio, enquanto iam de afastando pouco a pouco foi possível ver quem era o cara que estava arrancando suspiros.

- Mel aquele ali não é o Rapha?

- Você tem razão Lana, é ele mesmo. Meu Deus e está tão... – Mel ficou impressionada. Esse tempo no Brasil fez mesmo bem a ele.

- Gato? Ah isso tá sem dúvidas!

- Bom meninas, tô entrando. – Avisou Henri, elas assentiram e Alânata percebeu que tinha recebido uma mensagem.

(Raphael Sanchez)

**Lana cadê vc? Eu já falei com a Laura, tô te esperando na quadra. Vem logo. – Estivy/**

Ela sorriu abertamente e soltou um suspiro apaixonado.

- Vai falar com ele que eu preciso resolver uma coisa agora. Nós vemos lá dentro.

- Ok. – Mel piscou pra irmã.

Em seguida relaxou os ombros e foi caminhando até Raphael que tinha os olhos fixos nela. Ele sabia que se fizesse o que estava disposto seria arriscado, e talvez levaria um belo de um tapa na cara, mas pior que perder é ficar com aquilo na cabeça que nem ao menos tentou. Então resolveu que tentaria e ficou repetindo um mantra na cabeça:

Quem não arrisca nunca vai saber se vai dá certo! 

Ele desencostou do carro e quando Mélane ficou parada a sua frente, Raphael puxou-a para si, seus olhos ficaram grudados uns nos outros por alguns instantes, para então descerem na direção de ambas as bocas... Mel mordeu o lábio, Raphael tencionou a mandíbula e não pensou em mais nada, pôs sua boca sobre a dela e a beijou.

Devagar, com carinho... mas esse ritmo não durou muito tempo. Línguas brigavam por domínio e as mãos de Mel puxavam os cabelos dele, enquanto as de Raphael faziam o trabalho de grudarem os corpos mais e mais ainda.

- Hum... – Mélane gemeu quando ele prendeu entre dentes e puxou seu lábio inferior.

- Oi... – Disse Raphael depois de soltá-lo.

- Você... eu... – Mel balançou a cabeça negando. - Isso tá errado.

- Acha mesmo que está?

- Nós somos amigos. – Ela suspirou.

- Sim somos, mas quero ser mais que isso. Mel se você disser que sim eu falo com as suas mães, com a sua avó, tio, irmão o que for, não me importo. Só quero você do meu lado. – Raphael tirou uma caixinha do bolso do paletó e Mel sentiu o ar faltar. - Namora comigo?

- Eu... não posso aceitar, você deve estar confuso.

- Eu tô confuso? Jura mesmo Mélane? E o que foi aquele passeio na praia a noite antes de eu ir embora daqui? Você disse que estava gostando de mim, que ia sentir minha falta, nos quase nos beijamos e foi ali que tudo aconteceu. Depois daquilo você se tornou tudo pra mim.

- Olha é que... teve um garoto. Eu me apaixonei por ele.

- Vocês estão juntos? – Rapha franziu o cenho.

- Não! Ele foi um tremendo imbecil! Não daríamos certo juntos. Mas Rapha é que... tudo tá indo muito rápido. – Disse se afastando. - Olha desculpa, mas não sou a garota certa pra você. – Virou de costas pra sair dali e antes que pudesse, Raphael puxou-a de volta para ele.

- Não. Desta vez as coisas serão diferentes. – Disse ele sussurrado roçando os lábios nos dela.

- Rapha... – Mélane já estava de olhos fechados e o pouco de sanidade que tinha foi para o espaço.

No exato momento em que passou os braços no pescoço dele trazendo-o mais para perto, Raphael sorriu e voltou a beijar os lábios dela.

- Com ele você quer conversa né!!! - Os dois se separaram e Alex os encarava com os olhos pegando fogo.

- O quê você tá fazendo aqui?

- Por que Mélane? Eu não podia ter sido convidado pra festinha??!

- Quem é esse cara Mel? – Quis saber Rapha.

- Um idiota que vive me enchendo!!

- E que te deu seu primeiro e melhor beijo da vida! – Disse Alex se gabando.

- Melhor beijo? Você estragou minha experiência de primeiro beijo! E ainda foi um completo imbecil! Eu não quero mais saber de você Alex, e se continuar me enchendo vou avisar minha mãe. Você sabe que ela te detesta, vai querer problema com a polícia??!

- Ok, tudo bem – ergueu as mãos se rendendo. - mas isso aqui não tá acabado não, você vai entender que ainda vamos ficar juntos, e nenhum playboyzinho vai te roubar de mim.

- Não tem como roubar o que nunca se teve! – Disse Mel com raiva.

- Veremos Mélane, veremos.

***Alânata foi direto pra quadra, mas quando chegou lá não encontrou ninguém. Olhou todos os lados e nada. Ela ficou triste imaginando que talvez Estivy tivesse desistido, quando se virou pra ir embora uma mão segurou seu braço e lábios quentes colaram nos dela. Estivy mexeu a boca, vagarosamente passando segurança pra ela... e sentiu Alânata tremer quando sua língua passou pelo lábio inferior da garota.

Ela com receio deu espaço pra ele e outra vez Estivy sentiu o corpo de Alânata tremer, assim que suas línguas se tocaram... o beijo não foi longo, mas o suficiente pra deixa-la sem fôlego.

Alânata se afastou com a mão na boca e olhos arregalados.

- Bom dia minha linda.

- Bom dia. – Ela sorriu e Estivy puxou-a para um abraço.

- Desculpa... mas eu precisava beijar você. – Disse ele e deixou um beijo no pescoço dela.

- Pensei que tinha desistido.

- Nunca Alânata, já disse. Eu te amo.

- Estivy você é incrível... – disse baixinho e deixou um beijo rápido nos lábios dele. - Acho melhor irmos né.

- Vamos. – Ele sorriu e entrelaçou os dedos nos dela. - Quero que todo mundo saiba que estamos juntos.

- Tem certeza?

- Absoluta. – Piscou e Alânata suspirou feliz assentindo.

***Duas semana depois.

Durante esse período Raphael continuou insistindo e conseguiu um avanço na sua relação com Mélane, os dois estão ficando e a garota tá cada dia mais encantada por ele. Estivy e Alânata também estão bem felizes e animadinhos, mas quem não foi muito bem com essa novidade foi Dulce.

Flash Black on – Cinco dias atrás.

- Vocês estão o quêêê?? – Dulce levantou irritada da mesa e bateu a mão sobre ela.

- Olha tia Dul, eu sei que a senhora vai achar que estamos novos, mas eu amo a Lana.

- Ama Estivy? Você ama minha filha??? – Jogou as mãos para o alto e suspirou. - A minha menininha de apenas treze anos.

- Quase quatorze mamãe.

- O ano que vem!

- Dulce não vamos exagerar vai, também não é o fim do mundo. – Disse Poncho ajudando o filho.

- Pra mim é sim, meu bebêzinho tá virando homem. – Belinda fez um bico dramático.

- Não tô dizendo! Até sua mulher concorda que eles são jovens demais. – Disse a ruiva pondo as mãos em cada lado da cintura.

- Gente... – disse Any se levantando. - Eles podem ser jovens, mas se gostam e formam um lindo casal. Olha as carinhas de felicidade.

- Isso não vem ao caso Anahí. – Dulce rosnou.

- É Any, amor, minha menina, gostosa... ou qualquer outra coisa que você costuma me chamar. Não gosto quando me chama de Anahí, parece que aprontei e tô sendo repreendida. – Fez careta. - Idaí que são novos? Eu era bem jovem quando engravidei da Mel.

- Você já tinha dezoito anos. – Dulce revirou os olhos e foi fuzilada com o olhar da esposa.

- Qual o problema? Vai me dizer agora que para o amor tem idade?

- Não meu amor, não tem. Mas é a nossa menininha...

- Que está crescendo e se tornando uma linda mulher. Meu amor, uma hora isso iria acontecer Dul e que bom que ela quis compartilhar conosco. Seria pior esconder. – Dulce suspirou pesadamente voltando a sentar.

- Ok, tudo bem, vocês podem namorar...

Mélane, Raphael, Estivy e Alânata começaram a comemorar.

- Mas... – os quatro pararam a encarando. - Com cuidado hein, com muito cuidado. Não quero ser avó tão cedo.

- Mamãe! – Alânata ralhou vermelha de vergonha, recebendo um beijo na bochecha do namorado.

- Meu Deus! Só falta o Henri agora... – Dulce relaxou as costas na cadeira demonstrando um falso cansaço. - Por falar nele. Onde está aquele garoto?

- Foi no cinema com alguns amigos amor.

- Só espero que esses amigos não usem saia, calcinha e sutiã. E que se as coisas esquentarem ele lembre de proteger o Saviñón Junior.

- Saviñón Junior? – Alânata franziu o cenho.

- É amor, a sua mãe quer dizer que...

- Que eu vou arrancar a língua do seu namorado se ele tentar explicar o que eu falei!

- Tá bom, eu hein. Não está mais aqui quem falou. – Disse Estivy se rendendo e arrancando risadas de todos.

Flash Black off.