Fanfics Brasil - 102-☆Terceira Temporada☆ Grávida de uma completa estranha! AyD [Finalizada]

Fanfic: Grávida de uma completa estranha! AyD [Finalizada] | Tema: Portiñon AyD


Capítulo: 102-☆Terceira Temporada☆

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Olááá!!!


Boa Leitura! 😉


 


Na tarde de quarta-feira, Dulce já tinha terminado o expediente e voltava para casa, quando jurou ter visto Paulina caída no chão, e balançou a cabeça em sentindo negativo.


Duas vezes!! Será carma??


A ruiva deu ré em seu carro e parou exatamente onde viu o corpo, cutucou a garota, e ao abrir os olhos Paulina sorriu estendendo os braços.


– Oi meu amor. Você veio me buscar pra proteger a mim e nosso filho, olha como ele tá crescendo... — desceu os olhos para sua barriga e Dulce fez o mesmo.


Ela aparentava estar com uns quatro meses e logo se via o quanto está perdida nas drogas.


– Não diga besteiras garota! Vamos, vou te levar pra sua casa.


Paulina riu vitoriosamente por dentro, uma parte de seu plano já estava sendo cumprida, agora só resta a outra metade. Dulce a ergueu em seus braços e deixou ela deitada nos bancos traseiros. Paulina foi o caminho quase todo calada, fingindo mesmo estar mal, exceto quando Dulce perguntou onde ficava a casa dela...


Ao chegarem lá Dulce depois de estacionar o carro voltou a pegá-la no colo, ativou o alarme do seu automóvel e entrou. Assim que chegaram no quarto da garota a colocou de pé.


– Pronto. Agora que já está entregue e em segurança posso voltar para casa. — Disse e já ia virando, mas Paulina agarrou seu pulso.


– Espera! Fica aqui pelo menos até que eu saia do banho. — Pediu fazendo manha e Dulce suspirou.


– Ok, mas não demore. Eu já devia estar a caminho de casa.


Se sua preocupação é aquela sua esposa sem sal relaxe meu amor. Eu vou resolver esse problema já já. — Pensou Paulina.


♡♡♡


Minutos mais tarde ela saiu enrolada em uma toalha, Dulce olhava a rua pela janela e nem notou, só quando Paulina puxou ela para si querendo beijá-la, mas a ruiva desviou a tempo.


– Pára com isso menina. Você tem idade pra ser minha filha, e já que se sente realmente melhor, eu tô indo.


– Não espera!! — Paulina a abraçou e resquícios de água acabou por molhar boa parte da camisa branca de Dulce...


E foi nesse momento que a porta abriu bruscamente, e um par de safiras muito raivosas e agora muito decepcionadas, encaravam as duas.


– Any??? — Dulce praguejou internamente.


– Oi bebê! — Ela tentou dar um sorriso irônico, mas fracassou. – Então a mensagem que a sua ninfetinha me mandou era mesmo verdade. Você tá tendo um caso com ela!!!


Deixou a bolsa cair no chão.


Durante todo o caminho Any vinha pedindo que tudo não passasse de uma brincadeira de mal gosto, mas ao chegar na casa e ver o carro de Dulce estacionado, lágrimas já começavam a cair e saltou de sua garganta um soluço que lutava para esconder.


– Não. Não tire conclusões precipitadas, eu só ajudei ela.


– Ajudou???!! Que merda você quer me dizer com isso? — Tremeu a voz e Dulce sentiu um aperto no coração.


Any apertou os cabelos com força e chorou, chorou muito. Tudo ali naquele quarto denunciava que tinham feito algo a mais, as roupas de Paulina jogadas no chão e a camisa de Dulce amassada e molhada. Any começou a puxar os fios louros furiosamente, então Dulce se apressou para abraçá-la e tirar as mãos da esposa do cabelo.


– Pára Any. Por favor pára... não aconteceu nada aqui. Eu só ajudei ela, Paulina estava caída na rua.


Tentou explicar, mas Any só conseguia chorar, estava parecendo uma menininha indefesa. Paulina cruzou os braços sem tirar o sorriso convencido dos lábios, tudo estava saindo exatamente como planejou. Quando o choro começou a cessar Anahí se afastou, Dulce tentou tocar o rosto dela, mas a esposa não permitiu.


– Você não presta!!! — Any disse furiosamente e desferiu com toda a força uma tapa no rosto de Dulce. – Como tem coragem de jurar amor eterno a mim? Se está me traindo com outra! — Trincou os dentes.


– Que p. orra você está dizendo Anahí? Minha mulher é você e mais ninguém, eu nunca te dei motivo pra desconfiar, não pode acreditar apenas no que tá vendo.


– Ah pode sim. — Paulina tirou o roupão, ficando de peças íntimas.


E Any paralisou ao ver o volume que se formava na barriga da garota.


– Você está grávida?!


– Sim, a sua querida mulherzinha me engravidou. — Any arregalou os olhos e Dulce encarou Paulina como se ela fosse um ser estranho.


– O QUÊ?? Enlouqueceu menina? Pare de mentir, eu nunca toquei em você.


– Ah Dulce sem essa por favor. — Voltou a vestir o roupão e em segundos ficou com as mãos no pescoço da ruiva, tentando novamente beijá-la.


– Me larga Paulina!!! — Apertou os pulsos dela tirando-as de cima de si. – Eu não sei quem te engravidou, mas garanto que não fui eu.


– Dulce... eu não... — a loura suspirou e secou uma lágrima com raiva. – Você! — Anahí apontou-lhe o dedo. – Disse, reafirmou e continua repetindo que não quer ter mais um filho comigo, mas aí engravida outra!


– Anahí por Deus eu não fiz isso! Eu nunca toquei nessa menina.


– Não é o que eu tô vendo. — Any engoliu a vontade louca que sentiu de distribuir muitos tapas em Paulina, e quantos mais em Dulce.


Abaixou-se para pegar a bolsa e ao reerguer o corpo se aproximou de Dulce, olhou bem no fundo dos olhos dela. A ruiva viu as duas piscinas incrivelmente azuis escuras transmitir toda sua decepção. Seu coração apertou e ela soube que de alguma maneira estava perdendo a sua Any.


– Amor vamos conversar, você não pode simplesmente acreditar nela. Sem me dá o benefício da dúvida.


– Por que você fez isso Dulce? Eu queria tanto mais um bebê nosso... ai você... você... — fechou os olhos para impedir que as lágrimas caíssem, e quando os abriu estavam cheios de raiva e rancor. – Não quero mais te ver na minha vida. Você acabou de furar de mil maneiras diferentes meu coração. Eu odeio você!!!


Deu as costas e desceu as escadas correndo com Dulce em seu encalço. Assim que se aproximou do carro e desativou as portas, antes mesmo de jogar a bolsa dentro, Dulce puxou seu braço, com a outra mão livre apertou a cintura da esposa prensando-a contra a lataria do carro.


– Me solta Dulce Maria!!! Não toque mais em mim!!! — Rosnou fazendo força pra sair, mas Dulce apertou-a mais não dando chance dela se afastar.


– Você é minha mulher Anahí! E não vai ser uma garotinha problemática dos infernos que vai mudar isso! Está me ouvindo?


Esperou sua resposta, mas a loura não disse nada.


– Responda Any...


Olhou-a nos olhos e só conseguiu enxergar lágrimas serem formadas.


– Que p. orra Anahí me responda! — Alterou a voz e Any se encolheu.


– Era o que eu costumava ser, agora não sei mais. — Deu com os ombros.


– Não é possível merda! — Dulce suspirou mexendo a mão no cabelo. – Você sempre soube quando eu tô mentindo, usa isso e perceba como está errada. Eu jamais trairia você, muito menos faria um filho em outra mulher. Se fosse pra aumentar nossa família seria com você baby.


Anahí a encarou por longos minutos. Uma parte sua queria muito acreditar e simplesmente colocar um fim em toda essa confusão, mas a outra parte lhe enchia de dúvidas, elas estão distantes quase não se tocam mais. Any respirou profundamente e soltou o ar em seguida.


– Tá tudo acabado. — Ela pensou que talvez Dulce fosse protestar ou tentar convencê-la do contrário.


Mas a ruiva foi tirando força de seus braços pouco a pouco até libertar sua mulher. Deu dois passos para trás e depois de segundos que mais pareciam horas, assentiu lentamente. Any se virou entrou rápido no carro e saiu arrastando com tudo, a única coisa que ela desejava agora era sua cama e os abraços cheios de amor e carinho de seus filhos.


Anahí narrando


Quatro meses, tem quatro meses que minha vida simplesmente mudou de cabeça para baixo.


Durante esse tempo Dulce saiu de casa. Poncho, Belinda, Demi, Maite e Pierry ainda estão fora... acho que só vão voltar daqui mais alguns meses. Pelo que sei Dulce está morando em um apartamento, foi doloroso demais colocá-la para fora, mas eu não poderia mais olhar pra cara dela sem não lembrar da sua traição. Cortou meu coração ver meus bebês sofrendo porque a mamãe deles saiu de casa. Eu tenho que encarar a realidade, nada dura para sempre e meu casamento literalmente não é uma exceção, como eu sempre tinha pensado.


Mama tentou me convencer do contrário, Sebástian, Mel, Alânata e Henri, mas minha decisão estava tomada. Logo mais ela receberia os papéis do nosso divórcio, achei melhor tomar a atitude primeiro e cortar todo e qualquer tipo de relação com ela...


Mal posso me reconhecer, meu cabelo está saindo quase todo o louro, tô preferindo trabalhar em casa do que ficar me expondo indo até a empresa. As revistas de fofoca estão pegando pesado em suas especulações, e preferi não me manifestar, se querem tirar conclusões precipitadas que assim seja, mas não vou fazer parte desse circo todo. Passo o dia todo de roupão e de preferencia nem saio da minha cama, as vezes bate a curiosidade de saber se Dulce levou aquela garota oferecida pra morar com ela, eu morreria em mais mil pedaços se soubesse disso. Eu amo tanto ela que mesmo com toda essa situação sinto que sempre vamos pertencer uma a outra.


– Olha quem chegou! — Chris apareceu na porta do meu quarto totalmente escuro.


Salvei o que estava fazendo no notebook e suspirei olhando em sua direção.


– Desculpa Chris, mas eu quero ficar sozinha.


– Você disse isso das últimas cinco vezes que eu apareci aqui. — Ele acendeu a luz.


– Eu só quero ficar sozinha... — falei me enterrando no colchão e puxando as cobertas.


– Meu amor — disse e logo vi Alice saindo detrás dele. – Fala pra sua dindinha de coração que a gente não pode ficar triste.


Alice veio caminhando até a mim, e deixou um beijinho fofo e inocente em uma de minhas bochechas.


– É pla salá dinda. Papi disse que um beijinho sala todo coração desse mundão todo. — Abriu os braços pra me mostrar o tamanho.


E eu não aguentei, a lágrima que estava escondida escorreu até atingir minha boca.


– Olha princesa, a dindinha tá, chorando. — Avisou Chris.


– Não dinda, não chola — pediu já fazendo beicinho. – Alice não gosta de ver a dindinha tliste.


Eu tentei me segurar, mas vê-la assim toda fofinha e tentando me consolar foi demais, comecei a chorar e a pequena chorou comigo, deitada sobre meu corpo...


– Meu amor não chora... — pedi depois de um tempo afagando seus lindos cachos. Alice assentiu e ergueu seu corpinho secando as lágrimas. – Eu amo você.


– Alice também ama. — Fungou.


Peguei suas mãozinhas e deixei um beijo em cada uma delas.


– Ai meu Deus! Vocês duas me fizeram chorar. — O Chris exagerado disse se abanando com as mãos.


Acho que tentando evitar mais lágrimas.


– E borrei minha maquiagem. — Correu até o espelho da minha penteadeira pra conferir.


– Você nem está de maquiagem! — Revirei os olhos.


– Não estrague meu momento, obrigada. Só estava explorando um pouco o meu lado ator. — Sentou na cama e suspirou.


Eu já sabia do que ele iria perguntar.


– Soube da Dul?


– Não e nem quero.


– Ela não vem aqui ver as crianças?


– Vem, mas não saio do quarto e consequentemente não encontro com ela.


– Sabe o que eu acho? Sinceramente? — Eu balancei a cabeça pra ele continuar. – Vocês estão se separando a toa. Essa menina é astuta e tá conseguindo atingir seus objetivos. Já pensou se o bebê não for da Dul.


– Não fala sobre isso. Só de imaginar que ela transou com outra tenho vontade de quebrar esse quarto inteiro. — Sentei na cama e esfreguei as mãos no rosto. – Tá tudo acabado Chris, e sinto que estou morrendo junto. É um casamento de quase quinze anos, foi muito tempo, muita coisa aconteceu. Como vou poder esquecer tudo isso um dia??


– E você quer mesmo esquecer?? — Olhamos pra porta e lá estava ela.


Totalmente diferente da última vez que a vi, mas linda muito linda. Dulce parece estar sofrendo e pela sua expressão e a mandíbula trincada, já imagino porque seja.


– O quê essa merda aqui quer dizer?? — Apertou os papéis com força.


– Nosso divórcio.


– Nosso divórcio... — ela repetiu como se não entendesse o que acabo de dizer.


Dulce virou de costas e quando voltou a me encarar seus olhos estavam muito raivosos.


– Presta atenção na merda que está fazendo Anahí!! Eu não engravidei aquela garota quantas vezes vou precisar explicar??? Mas é o divórcio que você quer? Então tá — tirou furiosamente do bolso da calça uma caneta e assinou quase rasgando o papel.


Tanto eu quanto Chris olhávamos tudo surpresos.


– Quer se ver livre de mim??? Pois considere-se uma mulher solteira novamente. Basta assinar também! — Jogou os papéis no criado mudo e saiu batendo a porta com toda a força.


Dulce narrando


Saí com tanta raiva de lá que nem mesmo os gritos de Alânata me pararam. Quando cheguei do lado de fora apoiei as mãos no capô do carro e suspirei, suspirei forte.


– Mamãe! — Escutei a voz tremida da minha filha atrás de mim.


Me virei e abri os braços, Alânata acabou com a distância entre nós duas e me abraçou. Em seguida escutei os soluços da minha menina, e tive vontade de dar um tiro na cabeça de Paulina pra acabar logo com isso, mas aí me lembrei que não sou assassina.


– Ma... mãe... volta pra casa. — Ela pediu ainda me apertando e derramando lágrimas.


– Filha fica calma, as coisas entre sua mami e eu não tem mais concerto.


– Não!!! Não fala isso. Eu não quero que se separem.


– Alânata... — pedi afagando suas costas. – Eu acabei de assinar o divórcio que sua mami me enviou. — Ela parou de chorar e se afastou secando as lágrimas.


– Mamãe eu tenho certeza que tudo isso é uma grande mentira, então por favor, por favor, não desiste da mami.


– Filha... — acariciei seus lindos cabelos castanhos, me perdendo em suas duas safiras. – Eu amo demais a Anahí, mas ela se recusa a acreditar, não posso lutar por esse casamento sozinha meu anjo.


– Mamãe por favor...


– Eu preciso ir agora Alânata, eu te amo filha, você e seus irmãos. — Beijei-a na testa, entrei no carro e apertei o volante com toda a força.


Vendo pelo retrovisor minha menina com as mãos sobre a boca chorando, enquanto eu me afastava e sendo consolada por seu namorado.


Se seu objetivo era destruir minha família, sinta-se realizada Paulina. Pois você conseguiu.


Mélane narrando


Eu ainda não sei como a falsa e descarada da Paulina conseguiu separar minhas mães, mas de uma coisa tenho certeza isso não vai ficar assim, e seja qual for o que ela tenha aprontado eu vou descobrir e desmascará-la.


Procurei por ela esses quatro meses que se passaram, os pais dela disseram que a expulsarem de casa. Paulina começou a se envolver com vários homens ao mesmo tempo, e usar todos os tipos de drogas, os pais nem se importam que ela esteja grávida, na verdade me afirmaram que eles não tem mais filha alguma, pois Paulina é uma grande decepção.


Eu estava agora deitada sobre o peitoral do meu namorado, dez dias depois da mamãe ter saído de casa ele tem sido um grande apoio para mim nesses últimos meses, e o amo cada dia mais.


Acabei suspirando alto. Raphael beijou meus cabelos e me apertou contra seu corpo.


– Amor o quê foi?


Suspirei outra vez levantando a cabeça para olhá-lo.


– Juro que não sei mais o que fazer Rapha, procurei Paulina por tudo quanto é lugar e não encontrei ela.


– É estranho... — Ele começou a contornar meu rosto com as pontas dos dedos.


– Tem razão, mas preciso encontrar essa garota, antes que a situação das minhas mães piorem. Ela tá mentindo. Mamãe nunca trairia a mami, as duas se amam demais.


– Eu sei minha linda — contornou meu nariz, minhas bochechas, e minha boca.


Quando chegou no queixo ele forçou o polegar para baixo entre abrindo meus lábios, e sem mais delongas me deu um beijo de boca aberta.


– Sabe que pode contar comigo amor, só não quero mais aquele imbecil do Alex perto de você, porque eu arrancaria os dedos dele.


– Por falar nisso meu amor, o tio Sebá tinha comentado que o Alex não quer colaborar. Ele deixou escapar que não pensou em tudo sozinho, mas se recusa a dizer.


– É um filho da mãe mesmo.


Concordei e trocamos um selinho rápido.


– Espera. O quê é essa carinha triste? — Disse ele ao me ver deitar novamente em seu peitoral e ficar calada.


– Tô com medo, minha família tá desmoronando amor.


– Hey Mel. O quê eu posso fazer pra você sorrir? Fala que eu juro que faço.


– Você é tão fofo Rapha... tenho muita sorte de ser sua namorada, mas infelizmente só quando eu encontrar Paulina tudo vai começar a voltar ao normal. Onde ela se meteu?


Raphael limitou-se a acariciar meu corpo e beijar meus cabelos, ele sabia que nada do que dissesse faria essa tristeza que estou sentindo passar. Tô me sentindo impotente vendo tudo isso acontecer sem poder fazer nada para impedir.


Mas alguma coisa me diz que algo bom vai mudar as coisas...


As carícias de Raphael estavam tão boas que minhas pálpebras começaram a pesar, mas o toque alto do meu iPhone me despertou.


– Deixa tocar amor. — Disse Rapha quando tentei me levantar.


– Pode ser importante, da minha casa talvez. — Saí do colo dele e fui atender.


Tio Sebá me cumprimentou, perguntou se eu estava bem e disse que precisava me pedir uma coisa. Eu esperei pacientemente ele me falar o que era. Então veio a surpresa, Alex recusa-se a colaborar e avisou que se quisermos concertar as coisas eu tenho que ir conversar com ele, só pra mim Alex vai falar.


Eu notei que tio Sebá estava rangendo os dentes, e dá pra sentir em sua voz o grande esforço que está fazendo pra não socar a cara de Alex. Ele ainda afirmou que ficará na sala comigo, porque sobre hipótese alguma aquele crápula vai encostar em mim.


Tenho quase certeza que só pode ter haver com as minhas mães.


Eu respondi que iria pensar e logo mais ligaria de volta, primeiro tenho que convencer meu namorado. Assim que desliguei Rapha me olhou curioso.


– Era o tio Sebá. — Falei voltando a sentar na cama.


– Percebi mesmo. O quê ele queria?


– Me pedir uma coisa muito importante. — Mordi o lábio tentando imaginar como seria a reação dele.


Rapha suspirou, acho que já percebendo que não era coisa boa.


– Alex só quer falar se for pra mim.


– Não Mel! — Rapha levantou com as mãos em ambos os quadris irritado.


– Eu mais que ninguém gostaria de nunca mais olhar na cara daquele nojento, mas e se for algo relacionado as minhas mães? E se ele tiver como provar a verdade? Se eu puder fazer algo pra evitar a separação delas, preciso fazer amor.


– Mélane... aquele moleque queria te violentar! E se ele tentar concretizar isso?? — Coçou a nuca irritado.


– Não amor, nunca vai acontecer, tio Sebástian disse que vai estar o tempo todo comigo e acredite, se Alex tentar alguma coisa é capaz de perder todos os dedos das mãos.


Raphael ficou de costas para mim por longos minutos, eu sabia que ele estava em uma luta interna, o que nós passamos foi muito assustador. E depois de suspirar duas vezes e praguejar baixinho, meu namorado me puxou para si e olhou bem dentro dos meus olhos.


– Se aquele desgraçado tentar avançar um pouquinho se quer pra cima de você, eu vou invadir aquele maldita sala e socar tanto a cara dele até deixá-lo irreconhecível!


Eu pisquei várias vezes e um vinco de excitação surgiu por todo meu corpo. Ver o Rapha perder o controle é extremamente sexy.


– Ah não, não me olhe dessa maneira. Se formos mesmo fazer isso eu não vou querer meter com carinho... essa exigência desse bandidinho me irritou muito, descontar em você é a última coisa que eu gostaria.


Eu assenti e beijei o pescoço dele em seguida.


– Então você vai comigo?


– Claro que sim, e mesmo que não quisesse eu iria do mesmo jeito. — Levantei a cabeça e rocei os lábios nos seus.


– Mas é lógico que quero. E obrigada por tentar compreender meu amor, até porque isso seria pra hoje mesmo.


Raphael se afastou e xingou alto desta vez.


– Esse cara só pode tá de brincadeira! Além de querer falar com você, precisa ser hoje??!!


– Raphael, tio Sebá também tá tendo que engolir tudo isso.


– Quando eu encontrar ele na minha frente eu vou fazê-lo engolir... — Rapha parou e fechou os punhos com força.


Vi todos os seus músculos tencionarem, eu abracei ele e dei vários beijos na linha de sua mandíbula até chegar na boca.


– Fica calmo amor, vai dá tudo certo. Nós vamos lá, Alex vai me dizer seja lá o que for e tudo na minha família vai voltar ao normal.


– Tomara Mélane. — Me abraçou pela cintura e enterrou o rosto na curvatura do meu pescoço.


♡♡


*Coments*


MaitePerroniArenas: Alex pirou mesmo! Mas Dul chegou a tempo e conseguiu contornar a situação.


rafa_evencio: Continuando.


Julia Klaus: Elas são bem cabeças dura.// Alex é um idiota e já teve o que estava merecendo.


Luna🌗: Mas Dul com todo seu heroísmo salvou a filha.


Gabriela Siqueira (do face): Ah sim, com certeza. Continuando.😉



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Autor(a): Lary_portinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 332



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  • bianca2 Postado em 19/07/2018 - 12:47:07

    Amei já li varias vezes♡

  • peekena Postado em 30/12/2017 - 11:45:23

    Amei ja li essa fanfic 3 vez haha adorei parabéns!

  • Nix Postado em 22/11/2016 - 09:14:58

    foi melhor do que eu imaginei amei tudo vou sentir falta

  • Julia Klaus Postado em 15/11/2016 - 00:11:43

    Adorei a história do início ao fim!!!

  • Postado em 15/11/2016 - 00:09:21

    Amei :)

  • Lary_Portinon Postado em 03/11/2016 - 23:01:51

    Ola, olaaaaa!!! Quero muito agradecer a todos que leram, comentaram e indicaram para outras pessoas... não sabem o quanto foi importante pra nós três. *Grávida de uma completa estranha* chega ao seu final, sem mais temporadas. E esperamos ter agradado a todos que perderam um pouquinho de seu tempo pra ler, ou os que ainda lerão. OBRIGADA!!! Tô sentindo um vazio aqui, essa fic foi ótima pra escrever... nos divertimos muito com isso... então só... obrigada!!!

  • Lary_Portinon Postado em 03/11/2016 - 22:56:04

    Julia Klaus: Sim Júh, Any é muito cabeça dura cara... até demais! E quando Dul consegue amolecer o coração dela Any se derrete toda de amores... ela bem que mereceu o gelo e o susto que levou...

  • Lary_Portinon Postado em 03/11/2016 - 22:53:02

    Luna🌗: Alex ficou descontrolado, mas tudo se saiu bem... #*#* Sim Portiñón sendo Portiñón com uma boa dose de brigas... e com reconcoliacões de emocionar...!!

  • Julia Klaus Postado em 25/10/2016 - 14:36:58

    Q palhaçada hein Anahi. Dulce deve ficar no apê mesmo. Anahi em nenhum momento acreditou nela, só jogou pedras e xingamentos. Não deu o benefício da dúvida, preferiu acreditar em uma qqer q na própria esposa. Anahi precisa se humilhar e muito pra ter o perdão da Dulce, se ela não confia na mulher com quem vive a 15 anos. Não são 15 minutos e nem 15 segundos. Ela simplesmente acreditou na Paulinha. E só voltou atrás pq a filha provou a inocência da Dul. Pra mim Anahi precisa comer muito feijão pra pensar em ter a Dul d volta... Não gostei da da atitude da Anahi, tem q ficar sozinha no momento.

  • Luna🌗 Postado em 13/10/2016 - 02:49:34

    Nossaaaaa! Fiquei mortificada com tudo o que esse Alex fez! Garotinho sem noção hein!!! @@@ Que bom que tudo saiu bem. Se não tiver briga não são elas, mas tenho certeza que as coisas vão melhorar.


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