Fanfics Brasil - 104☆♥♥Capítulo Final!!♥♥☆ Grávida de uma completa estranha! AyD [Finalizada]

Fanfic: Grávida de uma completa estranha! AyD [Finalizada] | Tema: Portiñon AyD


Capítulo: 104☆♥♥Capítulo Final!!♥♥☆

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Holaaaaa!!!! Boa noite!!!!


Último capítulo da última temporada galerinha... bom, espero que gostem!


Boa Leitura♡


 


❤❤❤


 


 Anahí narrando


Minha conversa com a Dulce foi consideravelmente boa, contando que ela resolveu que ficaria no México, mas queria continuar morando no apartamento. Recusa-se a voltar a morar comigo... eu sei que ela tem razão, pisei feio na bola e se fosse ao contrário acho que não agiria de outra maneira.


Naquele dia voltei pra casa me sentindo um pouquinho leve, mas com o coração na mão... talvez eu tenha estragado tudo, talvez daqui a alguns meses ela conheça uma pessoa legal, se canse de mim e decida que encontrou coisa melhor... eu morreria mil vidas se tivesse que presenciar uma coisa dessa. Cheguei em casa, expliquei a situação e todos acharam que Dulce estava certa.


Fui quase me arrastando pro quarto e fiquei por lá durante alguns dias... depois daquele episódio eu quis comer muito, engordar e esquecer que existe um mundo lá fora, quando me senti melhor eu decidi voltar a fazer minhas obrigações de trabalho, havia uma empresa que precisava de mim e dos meus desenhos.


...


Hoje, dois meses depois tudo está praticamente do mesmo jeito. Estamos no meio de novembro e já sentimos a maior expectativa para o natal, e consequentemente o ano novo. A pedido de nossos filhos Dulce disse que viria passar a ceia conosco, como ela sempre fez. Eu fiquei animada com aquilo, ao menos ficaríamos juntas.


Fizemos uma pequena festinha pra comemorar seus 34 anos... não foi nada exagerado, mas saiu perfeito. Minha animação foi por água a baixo na noite do dia 24 de dezembro, quando ela apareceu lá em casa de braços dados com outra mulher... eu caí milhões de metros de altura, isso não podia ser real... eu estava na porta da minha casa, encarando a mulher que até então é minha esposa de braços dados com outra. Só posso ter atirado pedras em Cleópatra!


Eu senti meu corpo inteiro esfriar e os olhos pesarem com força, desviei-os dos dela e me forcei a colocar um belo sorriso no rosto, saiu mecânico, mas saiu. Acho que Dulce percebeu o que tinha acontecido comigo, e não sei se foi impressão minha ela parecia querer me passar algo pelo olhar... só que não faço ideia do que seja.


Estávamos perto da hora da ceia. Belinda, Maite, Poncho e Demi chegaram faz poucos dias, Pierry gostou tanto do ar francês que decidiu ficar mais um tempo... ele ficou com um casal muito amigo de suas mães. Eu suava muito e torcia as mãos sobre meu colo, embaixo da mesa. Podia sentir os olhos dela em mim, mas não me atrevi a retribuir... Dulce estava seguindo em frente é um direito seu, não quero priva-la disso. Eu não fiquei no seu apartamento durante todo esse tempo, no entanto mandei muitas flores, cartões, convidei-a para jantar... eu achava que estava seguindo o caminho certo, então a realidade me mostrou que estou bem longe disso.


Eu não conseguia mais fingir que tudo ia bem e me afastei... meus filhos me abraçaram desejando feliz natal quando me dirigia para o jardim, é tão bom ver minhas filhas felizes e realizadas. Meu menininho lindo ainda não apresentou ninguém, acho que Henri não quer se amarrar tão cedo... Bom, posso dizer que a insistência do meu cunhado Sebástian surtiu efeito, mama disse o tão sonhado sim e quando passar as festas vão oficializar a união deles.


Comecei a me afastar dos outros ainda mais... até que encontrei o lugar onde Dulce e eu transamos a primeira vez, e que fizemos nossa linda menina... estava me segurando tanto, mas quando as lembranças vieram com força não aguentei mais e chorei... chorei muito. Tudo parece tão distante agora, sem ela aqui, sem minha Dulce do meu lado... Deus! Como pude ser tão estúpida?? Definitivamente dei um ponto final na nossa história de amor.


– O quê tá fazendo aqui? — Me virei e lá estava a Dulce.


Em sua camisa de botão seda vermelha, as mangas dobradas até os antebraços, calça skinny preta, botas pretas, o cabelo perdendo a cor do vermelho intenso, dando lugar a um tom mais suave, está menor que o normal e incrivelmente irresistível. Acabei imaginando quando vou deixar de me sentir tão boba apaixonada por ela??


– Eu... eu já estou de saída. — Falei tentando me recuperar. Eu precisava sair dali ou ia desmoronar.


– Any o quê tá havendo? — Segurou meu braço impedindo que eu continuasse andando.


– Dulce por favor... por favor não faz isso tá bom? Eu já entendi você não me perdoou, não vamos mais dar certo juntas.


Ela franziu o cenho como se eu tivesse falado algum absurdo! Tá o quê será que eu perdi?? Ela não venho com sua namorada? Então por que me olha como se eu fosse tudo em sua vida??


– Anahí nós precisamos conversar. Eu quero...


– Não. — Ergui a mão parando-a. – Você me despreza, já entendi isso.


– Eu jamais seria capaz de tamanha estupidez! Você é minha menina apesar de tudo, e esse amor que sinto nunca vai acabar. Eu te amo...


Disse com aquela sua voz incrivelmente rouca e sexy. Fechei os olhos com força me lembrando de quando fizemos amor, foi como uma reconciliação depois de tanto tempo sem esse contato físico. Eu tinha comprado comida japonesa que é sua preferida, cheguei sem ter avisado no apartamento... nos comemos e depois três doses de tequila foram suficientes pra nos dar coragem de ir mais fundo aquela noite.


Meu corpo vibrou em expectativa, eu estava morrendo de saudade, e querendo loucamente suprir isso quando Dulce ficasse ligada a mim outra vez.


Foi mágico e intenso cada toque, cada beijo, cada sugada e cada palavra amorosa que ela soltava por seus lábios estarem deslizando na minha pele.


 


★#★#


– Preciso de você baby... preciso voltar a me sentir plena estando dentro de você...


– Eu estou aqui meu amor... sempre estarei aqui até quando quiser...


Arranhei as costas dela. Minhas mãos desceram e apertaram com vontade sua b. unda. Dulce gemeu esfregando o membro pulsante e extremamente excitado, em meu sexo completamente molhado. Arqueei as costas só imaginando ela aumentar aqueles movimentos me fazendo g. ozar, sem nem mesmo entrar em mim ou tocar outras partes de meu corpo.


– Por que não consigo me cansar disso... de você...? — Sussurrou.


Agarrei a nuca dela desesperada por um beijo e mordi seu lábio inferior ao senti-la entrar com todo cuidado em mim.


– Você está muito apertada Anahí... que merda! — Rosnou me olhando e eu só conseguia gemer. – Tão apertadinha amor... tô me segurando pra não meter de uma vez só.


– Me perdoa por duvidar de você por favor... — pedi sentindo seus movimentos ganharem vida e meus olhos querendo arder.


– Não vamos falar disso agora, eu preciso muito de você minha menina... de g. ozar dentro... Eu te amo!


Não suportei mais olhá-la nos olhos e puxei sua boca ao encontro da minha mais uma vez. Dulce deixou-se vir de bom grado acelerando suas investidas que eu tanto sentia falta, que eu tanto queria.


★#★#


Autora narrando


Do lado de dentro da casa Cláudia era cumprimentada por Ninel, só por educação a mulher não gostou nada da maneira como sua nora chegou... agarrada ao braço de Cláudia... Sebástian veio em seguida. Depois Poncho e Demi, Belinda e Maite só sorriram um pouco forçado. Cláudia começava a ficar incomodada com a maneira que estava sendo recebida, e torcia pra que Dulce voltasse logo pra apresentá-la formalmente.


Ela viu os três filhos de Dulce, cada um com uma ocupação distinta. Mel sorria nos braços de Raphael enquanto ambos conversavam com os pais do rapaz. Alânata lia admirada um cartão romântico do namorado, sem perceber que Estivy olhava pra ela não escondendo todo o amor que sente.


Cláudia sorriu. Os dois fazem um casalzinho tão fofo. Procurou por Henri e o encontrou sentado no sofá, seus olhos estavam atentos assim como os dedos que clicavam com certa rapidez no teclado do aparelhinho viciante nas mãos.


Ela tentou falar com eles e foi totalmente ignorada. Os herdeiros Portilla Saviñón não querem conversa com a possível substituta de sua mami.


No jardim Dulce e Anahí se encaravam por bons minutos, então a loura se moveu pra sair dali. Desta vez Dulce puxou com força o corpo da sua mulher contra o seu, Any respirou com dificuldade, ficar tão próxima e não poder beijar os lábios da ruiva é muito torturante.


– Por que tá fazendo isso? — Fungou. – Eu sei que errei Dul, mas... mas... trazer sua namorada aqui não é demais? Quer dizer... tecnicamente ela é sua amante... meu Deus!


– Quando vai parar de falar tanto e me escutar hein?


– Não posso. Não entende como eu tô sofrendo? Eu amo você droga... — Debateu-se e Dulce se manteve forte segurando ela.


Olhou bem nos olhos cor safira tão tristes e sorriu de canto.


– A Cláudia é minha prima, conheci ela por acaso na verdade acho que foi coincidência, ela é atendente numa agência de viagens aéreas... quando fui comprar a passagem ela pegou meus documentos, e depois de conferir duas vezes me olhou estranho, também estranhei.


Deu de ombros.


– Mas então ela se lembrou de mim e de Sebástian, você deve ter percebido que Cláudia é madura e bonita apesar da idade. — Any fez cara feia e Dulce continuou. – Quis trazê-la pra apresentar a nossa família, porque além do Sebá tem ela agora... você sabe que não tenho mais meus pais. Acha mesmo que eu poderia ficar com outra pessoa depois de você? Anahí não sei qual foi o feitiço, mas estou completamente presa a você. Ninguém me faz parecer tão boba por amar tanto... eu sinto falta da sua risada e seus surtos também... sinto falta de tudo.


– Bela maneira de dizer que me quer de volta! — Soltou sem pensar e ficou tensa em seguida.


Olhou para baixo e prendendo os lábios entre dentes, deixou escapar um suspiro frustrado.


– Me quer de volta não quer?


– Mas é claro que sim! — Dulce apressou-se selando os lábios dela. – Ficar longe de você não foi nada fácil, mas eu precisava. Me senti muito mal por tudo o que houve, e por você ter acreditado naquela garota sem noção. Pra que eu ia transar com uma desconhecida, se contigo eu faço amor, é isso que quero pra minha vida fazer amor com você até nos mínimos detalhes. Num simples ato de amor e carinho, não é só o contato físico que conta, mas se existe um sentimento tão grande quanto o que sentimos por que deixar passar? Eu quero você de volta baby, eu preciso muito disso.


Dulce narrando


E foi depois daquela noite que eu voltei pra nossa casa, posso afirmar que se o natal antes eu amava agora esse sentimento dobrou. Voltar a morar com a Any, a dividir uma casa e uma vida com ela estava me fazendo tanta falta, que só fui perceber isso porque sempre abraço ela por trás na hora de dormir, enquanto dou beijos e sussurro palavras carinhosas no pé de seu ouvido... Any sempre se encolhe e sorri baixinho puxando minhas mãos pra envolvê-la melhor...


 


★#★#


Ela voltou a falar da história de outro filho e desta vez a surpreendi quando ergui sua blusa e beijei a barriguinha chapada da minha esposa. Senti seu dedos em meus cabelos e quando procurei seus olhos, ambos estavam lagrimando.


– Hey baby o quê foi? Fiz algo que você não gostou?


Any que estava deitada na cama sobre um dos travesseiros negou rápido, e mordeu o lábio soltando um suspiro.


– Então o quê aconteceu?


– Eu... eu... — fungou. – Quer mesmo ter outro filho comigo? Não quero que se sinta forçada Dul, mas eu adoraria ter outro bebê, senti-lo crescer aqui dentro. — Tocou as pontinhas dos dedos na barriga.


– Você não me força a nada baby, só quero te apoiar e te ver feliz. Any também existe a adoção, podemos conversar sobre esse ponto quando quiser.


– Eu não me importo em adotar amor... são crianças inocentes que não tiveram a sorte de crescer com os pais.


★#★#


 


E foi assim que depois das festas... ah! Devo comentar que depois de voltar onde todos estavam, de dedos entrelaçados com minha esposa a atenção foi toda nossa, então chamei Cláudia e a apresentei devidamente, o clima ficou mais leve. Bem mais leve. Como eu estava dizendo depois das festas Any e eu começamos a visitar alguns orfanatos, não sei se é as visitas que fazemos ou não sei... o fato é que percebi que ela tá se sentindo bem cansada ultimamente, além de ter vontades estranhas.


Vocês já devem ter uma ideia do que estou falando. Mas não posso afirmar nada sem uma certeza. Só pra saberem sim eu fiquei surpresa e surtei um pouquinho. Ah essa altura do campeonato ter um bebê? Mas logo depois relaxei, se estamos procurando adotar mais um filho por que me preocupar com a possível gravidez da minha esposa??


 


 ★#★#


– Senhoras Saviñón. — Nos cumprimentou a madre.


Esse é o vigésimo oitavo orfanato que visitamos, mas estamos confiantes.


– Sim, como vai madre? — Falei e ela sorriu educadamente.


– Bem graças ao bom Deus. No que posso ajudá-las?


– Nós... nós queremos adotar um bebê, eu sei que é difícil encontrar tão pequenininho, mas é nossa única exigência. — Disse Any e segurei a mão dela fazendo um carinho.


– Bom... já conhecem o processo de adoção?


– Sim. — Any que torcia os dedos sobre o colo respondeu.


– E qual faixa de idade vocês se interessariam?


– Até um aninho de vida é nosso l-limite. — Any estava tão nervosa que sua voz vacilou.


 ★#★#


 


Depois da visita nesse orfanato que já faz um ano conseguimos adotar a Valentina, ela ainda não tinha nome e esse veio muito a calhar, já que ela venceu a guerra pela vida. Visitamos ela durante todo tempo que estávamos em processo de aprovação, na época a Tininha tinha três meses e nos encantou de primeira... sua pele chocolate, cabelinhos encaracolados e o sorriso encantador sem dentes nos flechou. E logo depois veio a surpresa Tininha é filha de Paulina... ela teve complicações no parto por isso Valentina nasceu de oito meses. Paulina veio a óbito e como nenhum de seus familiares e muito menos o pai da menina apareceu, ela foi enviada para um orfanato quando se recuperou.


E então aquela frase sem explicação de Alex teve uma resposta, o bebê que Paulina esperava não poderia ser meu também pelo fato da criança ser negra. Isso confirma que não tive nada com aquela garota, mas também não me incomoda... o fato de Paulina ser mãe biológica não nos afetou, já tínhamos amor por aquele serzinho. Eu amo a Tininha independente de sua cor. Só assim Alice vai começar a se sentir mais da família... ela já vinha perguntando por que não era da cor do papai, do papi e de todo resto. Chris com todo seu coração mole de pai babão explicou que um dia, uma fada madrinha apareceu vendo como ele queria ter um filho, e depois de lhe sorrir calorosamente, afirmou erguendo sua varinha que Christian e seu marido Andrew iriam ganhar uma menininha especial... uma princesinha da pele mais linda no tom chocolate, além de ter cachos volumosos e lindos... que essa garotinha traria felicidade e muito amor. Ao que parece foi o suficiente e ao conhecer Valentina sua animação era notável.


Agora estamos assim Valentina está com 2 aninhos de idade, é um amor de criança e ama a barbie e tudo o que tem haver com o universo encantado. Tininha abraçou com vontade os contos de fadas, e Any tá amando essa novidade... ela aprendeu a ter gostos que considero esquisitos como por exemplo, tomar danone com bolacha salgada picadinha dentro, ou então banana amassada com leite em pó, Any acha que isso tem alguma ligação com os pais biológicos, mas eu descarto. Tininha está sendo uma caixinha de surpresa que tô amando desvendar. Ela é tão especial e diferente de nossos outros filhos.... tanto que invés de mamãe Valentina me chama de papa. Achei estranho a primeira vez, mas agora quando ela grita papa e estica os bracinhos eu me derreto toda.


 


Falando no nosso outro pequeno tesouro, Edward tem 11 meses é um amor de bebê, mas quando está com fome sai de baixo. Naquela época Any estava com um mês de gestação quando descobrimos e ficou eufórica, tanto sorria comemorando quanto chorava de emoção... então me senti uma pessoa ruim por querer priva-la disso... minha esposa quis parto normal e quase gritei aos enfermeiros que lhe aplicassem logo uma anestesia, e levassem ela pra uma cesariana. Any quase arrancou meus dedos naquela cama de hospital, enquanto os médicos pediam pra ela empurrar.


Empurrar?? Será que eles tinham noção que minha menina irritada e dolorosa estava afim de me aleijar??


Mas tudo valeu a pena quando escutei o choro alto e decidido do nosso filho.... Edward chorava a todos os pulmões, quando terminaram o procedimento e levaram Any pro quarto eu soube o porque daquele chororô todo. Edward Portilla Saviñón já nasceu faminto e mamava como se aquele leite fosse a salvação de sua vida, e era mesmo. Esse é foi o único alimento que ele pôde comer até completar os seis meses de vida.


 


Mel, Alânata e Henri ficaram mega felizes por terem agora mais dois irmãozinhos, e até se prontificaram a ajudar em que fosse preciso... então eu decidi parar de trabalhar, larguei a vida de policial, a empresa está indo de vento em polpa e de maneira alguma deixaria a Any por conta sozinha de dois filhos pequenos... babás estava completamente fora de nossos planos. Queremos aproveitar a melhor fase da vida deles, assim como foi com Mel e os gêmeos.


❤❤Autora narrando [5 anos depois]❤❤


Durante esses anos muita coisa aconteceu, Ninel e Sebástian casaram e resolveram se mudar pra outra casa. Mélane se mudou de vez para o apartamento de Raphael e falta pouco pra virar uma advogada. Any morre de orgulho e Dulce nem se fala... Alânata decidiu cursar teatro seguindo o namorado, já Henri faz faculdade de música e pretende com toda certeza torna-se reconhecido por sua voz, e composições... atualmente namora uma garota que conheceu na faculdade.


Já apresentou a família e parece ser coisa séria.


Não sabem mais muita coisa sobre Maite e Demi porque elas decidiram mudar de vez para Paris, já que Pierry gostou tanto e não queria mais voltar... mas sempre estão se falando e se vendo via internet. Poncho e Belinda estão curtindo o melhor momento do casamento de ambos, planejando uma nova viagem onde ficarão longe dois meses... Estivy tá animado com isso, ele ama ver os pais tão unidos assim.


Chris está bem animado e se redescobrindo na área da decoração... mesmo Andrew entortando o rosto e ficando roxo de ciúme, Chris conversou bastante com Roni e decidiu que investiria nisso pra valer. Alice amou, e quase obrigou seu papi a organizar seu aniversário de 6 anos com tudo sobre a Penélope charmosa. Ainda moram no mesmo lugar e andam mais próximos de Any e Dul do que antes.


O casal Portiñón desconfia que isso deveu-se pela chegada de Edward, não tem como não amar aquela criança.


**


Alice tem 9 anos agora, Valentina completou 7 a pouco e Edward o mais novo integrante, está nos seus 5 aninhos de vida... e com uma fofa janelinha na parte superior da boca.


– Mami cadê a papa? — Tininha perguntou ao entrar no quarto das mães.


Dentro de um vestidinho do filme Moanna na cor rosa bebê, sapatilhas preta de lacinhos e seus cachos ondulados caindo sobre os ombros e olhos. Any sorriu e ajeitou o cabelo da filha de modo que não incomodasse mais... talvez precisasse de um corte, em seguida beijou a pontinha do nariz dela.


– Foi comprar seu danone e cereal pro Edward. — Ajeitou o vestido em frente ao espelho, depois segurou a mão da filha saindo do quarto. – Viu seus irmãos meu amor?


– Não mami. — Respondeu balançando a cabeça junto. Any acha isso fofo.


– Ué! Onde será que eles foram? — Nos minutos seguintes o celular apitou.


Any o pegou e leu rapidamente, na mensagem Alânata estava avisando que precisa resolver uma coisa na Mel, e que Henri foi passar o dia na praia com a namorada... Anahí estranhou. O quê teria acontecido com Alânata? Problemas com o namoro ela descartou porque apesar de Estivy já ter sua própria casa, tudo anda bem. Lembra-se que a filha quis ir junto com ele, mas Dulce não permitiu dizendo que a menina ainda é muito nova. Então Any tentou relaxar e deixou o celular novamente onde estava.


– Vem cá princesa. — Pegou a menina no colo e começou a descer as escadas.


Ao chegarem no último degrau a porta principal abriu revelando Dulce e um Edward empolgado.


– Papa! — Tininha vibrou. Any colocou a menina no chão e sorriu ao vê-la nos braços da ruiva.


– Oi filha. Nossa que recepção boa! — Sorriu ao sentir beijos nas bochechas.


– Dulce o quê você fez com nosso garotinho?! — Ela olhou Any com olhos arregalados assim como Valentina.


– Do quê tá falando baby?


– Ah não se faça de besta! Que topete horrível amor! — Quis tocar, mas Edward se esquivou.


– Não mami. Vai bagunçar, tá tão bunitinho... né mamãe?


– Claro que tá filhão. — Any estreitou os olhos pra ela.


– Aproveitou que eu estava dormindo pra espetar o cabelo do nosso menininho... — Fez bico.


– A senora não gostou? — O bico de Edward estava dez vezes maior e um vinco de lágrimas já surgia em seus olhos claros.


Any percebeu aquilo e amoleceu toda abraçando o filho.


– A mami amou meu pequeno. Amou! — Beijou os cabelos dele e fez careta quando Dulce mandou beijos pra ela.


– Quem tá com fome porque eu estou morrendo!? — Disse a ruiva.

Rapidamente Valentina e Edward levantaram as mãos.


– Então bora pra cozinha fazer panquecaaaa!!! — Dulce gritou animada e os filhos acompanharam.


– Por que amor? O café não está pronto?


– Hoje é domingo baby... — beijou os lábios dela. – Vamos, eu vou cozinhar e adoraria ajuda.


Piscou seguindo caminho pra cozinha, com uma Any pouco animada e dois anjinhos ligados no duzentos e vinte... meia hora depois a situação era a seguinte: Anahí tinha farinha até nos cabelos, Tininha não ficou para trás e se via respingo de massa no nariz e na bochecha da garota... com Edward o topete estava intacto, mas coberto por uma camada fina de farinha... Dulce era a única mais limpa ali, pelo menos as panquecas saíram inteiras de toda aquela bagunça.


– Eu voto por comer primeiro e depois limpar a bagunça. Quem concorda comigo?? — Dulce perguntou e todos ergueram as mãos. – Ótimo.


**


– Papa eu quero mais com morango e chocolate. — Disse Valentina com o último pedaço de panqueca na boca.


– Que milagre! Você nunca aguenta mais de uma panqueca. — Dulce serviu a menina que nem deu assunto a sua papa.


Valentina estava perdida no mundo das panquecas recheadas com chocolate e morango... tanto que até melou o queixo de doce.


– Eu também quer mais! — Disse um Edward de boca cheia.


Esse não tinha só os cantos da boca, nariz e queixo... suas mãos ficaram completamente sujas de chocolate, o garotinho olhou para elas e as enfiou na boca, sem preocupação. Dulce riu e Any fez o mesmo se derretendo de amor por seus dois pinguinhos de gente.


– Mamãe te dá metade ok? Se ainda estiver com vontade de dou a outra que ficar.


– Tá bom! — Edward respondeu animado.


Depois de terminar o café da manhã e organizar toda a bagunça, as duas mulheres foram arrastadas até a sala de cinema, os baixinhos queriam a trilogia daquele ogro bem educado, o qual salva uma princesa enfeitiçada e se apaixona por ela, os dois casam e acabam tendo minis ogrozinhos. Sacaram de quem estou falando? Não? Então tá... Shrek é o nome dele.


– Jura mesmo que querem assistir isso? — Dulce não era muito fã do filme.


– Sim mamãe! — Respondeu Edward empolgado.


– Ah não! Vamos assistir outra coisa. Quem tal... os mercenários? — Sorriu, mas Any fez careta negando. – Jogos vorazes? — viu a esposa torcer os lábios e suspirou estreitando os olhos. – João e Maria caçadores de bruxas?


– Bruxas não! — Bradou o pequenino. – Eu tenho medo e elas são mal, bem mal e muito malvadas. Né mami?


Cruzou os bracinhos e Any concordou.


– Mas esse filme é tão chato, eu vou acabar dormindo!


– Não mamãe assisti com nois também... — Pediu Edward, Dulce cruzou os braços bicuda.


– Quem é mais criança você ou nossos filhos? — Quis saber Any e a esposa deu de ombros.


– Não vou assistir isso! — Virou o rosto de lado.


– Mamãe assisti.


– Hã-han.


– Mamãe... o Edward vai ficar triste...


Dulce podia jurar que ele estaria com grandes olhos azuis pidões, juntando as pequenas mãozinhas frente ao corpo. Com aquela carinha de gato de botas quando quer te conquistar... ela sabia que se olhasse iria seder, mas não olhar foi uma missão completamente impossível...


Por isso dez minutos depois ela tinha Edward em seus braços atento a cada detalhe do filme, e rindo muito quando o burro abria a boca ou o próprio Shrek falasse algo idiota. Dulce suspirou beijando os cabelos escuros do filho, o filme ser chato não significa que ela não possa suportá-lo pra agradar seu pequeno homenzinho, afinal não lhe custaria nada.


***


Mélane estava distraída organizando a bagunça na sala do apartamento, ela e Raphael tinham comido pizza e do lado da caixa na mesinha de centro, estava uma garrafa quase vazia de vinho... Mel recolheu o que sobrou que iria direto para a geladeira e acabou sorrindo, quando viu escrito na parte de fora da caixa um: Te amo meu bem. Você sabe disso não sabe? Não me ache infantil por isso... eu simplesmente não posso esconder o quanto te amo.


Ela sorriu apaixonada e suspirou. Rapha foi buscar o carro na oficina e demoraria a beça, já que é longe dali...


Mélane relaxou no sofá procurando um canal legal pra assistir, parou num onde passava a série Friends, ela não é muito fã, mas deu de ombros e deixou por ali mesmo.


Até escutar algumas batidas na porta, Mel não estranhou porque só pessoas autorizadas podiam subir sem serem anunciadas, e já que tinha alguém ali é porque estava incluída em umas das “permitidas”. Ela levantou e ao abrir a porta uma Alânata preocupada e com cara de choro a abraçou.


– Lana? Que houve?


A garota fungou tentando segurar o choro.


– Você e Estivy brigaram? Foi isso?


Alânata negou se afastando.


– Eu... eu acho que estou... — travou e Mel olhou-a intrigada.


– Acha que está o quê?


– Meu Deus! Acho que Estivy não vai gostar, ele vai achar que... que fiz de propósito porque estou com ciúme de sua colega de classe, mas juro que não. Bom... estou mesmo morrendo de ciúmes da Pilar. Ela sabe disso e adora! — Revirou os olhos. – Mas nunca usaria nada pra prendê-lo a mim. Eu o amo só isso.


– E ele te ama. Isso é visível de longe.


– O quê eu vou fazer?? — Deitou a cabeça no ombro da irmã.


– Primeiro vamos entrar e nos sentar, e aí conversamos sim? — A garota assentiu.


**


– Bebe um pouco. — Disse Mel entregando a ela um copo d’água.


– Obrigada. — Lana bebericou um pouco depois soltou um suspiro.


– Agora me diz. O quê aconteceu?


– Mel eu acho que... que tô grávida. — Mordeu o lábio nervosa.


Alânata perdeu a virgindade com Estivy quando completou 16 anos, ela estava nervosa e ansiosa ao mesmo tempo. Eles vinham conversando sobre isso em como teria que ser satisfatório para ambas as partes, Estivy encarregou-se de tudo, decoração, lugar, música e comida... Alânata sentia as mãos soarem como nunca e o coração bater como se fosse pular para fora da boca.


 


★#★#


Tudo estava tão perfeito e depois de comerem ele tirou a namorada pra dançar, embalados pela voz romântica de Ed. Sheeran... foram passos lentos que começaram a esquentar tudo ali... naquele simples e lindo chalé, próximo a uma praia praticamente deserta... toques e beijos quentes estavam deslizando pelo corpo dela... Estivy desfez o laço do vestido e viu com olhos atentos a parte da frente cair, revelando pela primeira vez os seios medianos e rosados da garota. Alânata ficou vermelha e ele sorriu amoroso beijando-a.


– Você é linda amor, eu estava ansioso por isso...


Dali em diante tudo parecia ter sumido ao redor, nada mais existia, nada mais importava. Somente Alânata, Estivy, o amor deles e o desejo de ambos... e se deixaram levar completamente pela paixão. Nus na cama improvisada Estivy lambia e prendia entre dentes os mamilos rosados e excitados da namorada, fazendo-a arquear gemendo em aprovação.


– Está com medo? — Perguntou tocando-a no meio das pernas.


– Não. — Sussurrou Alânata mordendo o lábio com força...


– Eu amo você amor, se não estiver segura tudo bem... podemos...


– Eu te quero Estivy. — O interrompeu com um brilho de certeza no olhar. – Não me faça esperar mais, eu preciso de você.


A afirmação dele veio com mais tortura pelo corpo virgem da garota, ele queria deixá-la pronta, excitá-la ao máximo pra que não sentisse muita dor na hora da penetração. O que deu certo, Estivy já se sentia muito dolorido, seu membro implorava por atenção pingando pré-g. ozo... então o garoto colocou o preservativo e foi entrando devagar na namorada, beijando-a e sussurrando palavras amorosas... não foi tão dolorido como ela imaginava, Estivy estava sendo muito carinhoso.


– Abra os olhos amor... eu quero te ver. Você está bem?


– Sim... eu estou.


– Tranquilo se eu me mexer agora? — Alânata afirmou e deixou que suas unhas desenhassem livremente nas costas do namorado.


– Você é realmente muito... muito especial... — ela suspirou jogando a cabeça para trás.


– Não meu anjo, você que é... e eu te amo.


Seus movimentos iniciais eram lentos e cuidadosos, mas decididos... sempre com carinhoso para não machucá-la, mas com objetivo. Alânata arregalou os olhos e abriu a boca quando Estivy acertou-a em cheio em seu ponto esponjoso.


Uma. Duas. Até três vezes... então ela começou a tremer em baixo do corpo de Estivy, ele sabia que sua namorada estava perto e continuou naquele ritmo até senti-la vir, e foi sua vez de continuar penetrando até g. ozar na camisinha. Alânata gemeu agarrando a nuca dele o puxando pra um beijo.


– Foi como você sonhou?


– Não. Foi bem melhor que isso. — Ela sorriu e Estivy fez o mesmo voltando a beijá-la.


 ★#★#


 


– Como isso foi acontecer? — Mel perguntou despertando a irmã de seus pensamentos.


– Não sei eu... não tenho certeza se usamos camisinha na última vez. Nós havíamos discutido e acabamos na cama.


– E discutiram por que?


Alânata suspirou jogando os longos cabelos agora tingidos de louro para trás.


– Eu peguei a tal Pilar muito em cima dele por sinal, na lanchonete da faculdade. Não falei nada, só me virei disposta a ir embora, mas aí Estivy me alcançou obrigou-me a ir com ele até sua casa, brigamos e nem vinte minutos depois estávamos fazendo amor... daí eu não sei se usamos preservativo foi tudo muito rápido, e não sei se é coisa da minha cabeça, mas tô um mês atrasada, só posso estar grávida mesmo.


– Calma, precisamos conferir. Já sei! — Estralou os dedos. – Um teste. Vamos comprar.


– Na verdade eu já comprei, mas não sei se faço ou não.


– Alânata! Pelo amor né! Vem melhor fazer logo. — Disse puxando-a para o banheiro.


**


– E então? — Perguntou Alânata pela décima vez.


– Calma, estamos quase lá.


– E agora? — Pediu a garota mordendo as unhas.


– Relaxa Lana. Não adianta ficar assim, nós precisamos esperar o tempo certo.


– Ok. — Bufou cruzando os braços.


Quando deu o tempo certo Mel pegou o teste e ficou olhando sem demonstrar emoção.


– E então? O quê deu? — Quis saber Alânata aflita.


– Negativo. — Ela suspirou aliviada mexendo nos cabelos.


– Nossa! Eu já estava pirando aqui. — Sorriu nervosa.


– Percebi mesmo. — A campanhia começou a tocar insistentemente. – Ué o Rapha tem a chave.


Mel foi atender a porta sem notar que ainda carregava o teste em mãos. Alânata vinha logo atrás e paralisou ao ver quem estava ali, olhando as duas com expressão indecifrável.


– Estivy?


– Oi Mélane. — Ela tentou esconder o teste, mas foi em vão. – Tudo bem se eu precisar conversar com sua irmã?


– Oh! Claro, er... eu vou... vou ver o que temos para o jantar.


Ele assentiu e Alânata descansou as mãos nos bolsos detrás da calça jeans.


– Quando ia me contar? — Ele disse mostrando a embalagem do teste nas mãos.


– Como você ach...


– Na sua bolsa de materiais escolares. Por acaso ela ficou no meu carro desde sexta, estava aberta e eu vi. Você tá esperando um filho meu amor?


– Bom... eu achei que fosse, mas confirmei agora pouco que não.


– É uma pena. — Chegou mais perto pegando-a pela cintura.


– Está falando sério? Não seria meio cedo pra isso?


– Ter uma família com você nunca seria cedo demais pra mim, eu te amo Lana. Ainda não percebeu isso?


– As vezes eu esqueço quando a Pilar chega muito perto de você. — Revirou os olhos.


– A Pilar não me interessa, nunca interessou. Minha namorada é você, quem eu amo e quero sempre ao meu lado. — Grudou carinhosamente os lábios nos dela.


– Vou me lembrar disso pra não arrancar os cabelos dela toda vez que nos encontrarmos, mas eu também te amo.


Estivy sorriu e Alânata fez o mesmo voltando a beijá-lo.


**


– Any que ideia foi essa de comemorarmos nosso vigésimo aniversário num parque de diversões??


Dulce resmungou ao entrar na limusine comprada especialmente para levar a família até o lugar escolhido, quer dizer, quase toda a família... Sebástian e Ninel foram primeiro pra Califórnia, depois de uma viagem divertida e cheia de loucuras em Las Vegas. Ah! Vale lembrar que o casamento foi realizado lá e por um sósia de Elvis Presley.


Aproveitando as férias do meio do ano da faculdade dos filhos mais velhos, e das escolinhas dos menores pra viajarem com destino há Disneyland Califórnia, localizada na cidade de Anaheim, a 30 km de Los Angeles, o parque rapidamente tornou-se mundialmente conhecido.


Hoje, a Disney da Califórnia é menor que a de Orlando, mas não deixa de ser um lugar incrível de visitar. São inúmeras as atrações voltadas para todos os tipos de públicos (de crianças a adultos). O legal deste parque é que ele foi todo projetado com a supervisão de Walt Disney. Atualmente, o parque é um complexo chamado Disneyland Resort e é formado por dois parques temáticos, a Disneyland Park e o Disney California Adventure Park, além da área Downtown Disney e três hotéis (Disney’s Grand Californian Hotel, Disney’s Paradise Pier Hotel e Disneyland Hotel)


A foto não ficou tão boa assim, mas dá pra ter uma ideia de como é o parque.**


Dulce olhou ao redor do interior do grande, luxuoso e espaçoso veículo... Raphael, Estivy e Henri conversavam animados bebericando algum tipo de bebida azul que Dulce quis muito saber o que era, pareciam uma daquelas servidas nas boates em Las Vegas... ela estava prestes a repreendê-los, mas se lembrou que não são mais adolescentes... seu filho tem 18 anos, Estivy está com 18 também e Raphael o mais velho e centrado dos dois ali, não parece que já teve 25 aniversários na vida.


Mudando a direção do olhar, centrando em outro canto da limusine avistou Mel, Alânata e Alexandra Daddario, sua nora com cabelos compridos pretos de grandes e expressivos olhos verdes, ela é modelo nas horas vagas e cursa música. As três riam, cochichavam, faziam selfies e mexiam no celular... na certa compartilhando com suas outras amigas a festa incrível que as esperava, num espaço ali no parque alugado especialmente para essa comemoração tão importante.


Virando para trás viu Alice, Valentina e Edward ambos vestidos a carácter... a herdeira de Chris e Andrew era toda de rosa, vestida igualzinha a Penélope charmosa... Tininha surpreendeu suas mães, porque Dulce realmente achou que a garotinha iria querer se vestir como Fiona, mas não ela optou por Moana... e ficou toda uma princesa da Disney. Edward no entanto torceu sua linda carinha emburrada, franzindo o cenho e cruzando os pequenos bracinhos... Dulce não entendeu aquela reação, não era seu menininho mesmo que diz gostar tanto do Shrek??


A ruiva caprichou nos apetrechos e até estava preparada com avental e pincel em uma das mãos, na outra trazia tinta verde própria pra ser usada na pele... o bico do garotinho aumentou ainda mais quando a mulher mostrou-lhe a fantasia.


 


★#★#


– E aí? Gostou filhão? A mamãe comprou a fantasia do filme que você tanto gosta...


– Eu não quer vestir igual o Shrek.


– Não? Mas você gosta tanto não é? Me obrigou a assistir mais de duas vezes no fim de semana passado. — Ergueu a sobrancelha. O garotinho virou o rosto emburrado.


– Eu disse pra mami que queria o Homem de Ferro.


– E o quê eu faço com todas essas coisas?? — Olhou ao redor sem perceber o sorriso travesso que o menino mostrou.


– Hora da bagunçaaaaaaa!!! — Gritou ao bater a mão pequena na tinta fazendo respingar no rosto e cabelo da ruiva.


Dulce também sorriu perversamente andando na direção do filho que dava uns passinhos para trás.


– Não mamãe... — pediu erguendo as mãos.


– Não? — Dulce jogou um pouco de tinta no filho, Edward gritou gargalhando em seguida.


– Não valeu... — resmungou quando a ruiva o pegou no colo.


– Ah valeu sim seu danadinho....


 ★#★#


 


Dulce negou risonha e foi despertada com Any chamando-a, ela mandou beijo pra esposa que estava sentada junto ao lado de Chris e Andrew.


– Oi baby. — Selou seus lábios e Any sorriu roubando mais um beijo.


– O quê foi? Você ficou tão distraída olhando as crianças.


– Estava me lembrando quando Edward e eu manchamos o quarto dele todo de tinta.


– Ah, me recordo bem disso. — Revirou os olhos. – Você ficou tão linda nessa roupa meu amor...


Any separou pra ruiva uma blusa branca de manguinhas curta, colete preto e gravata borboleta, a qual Dulce entortou o bico, mas resolveu vestir. Calças Skinny preta e coturnos marrom. O cabelo foi preso em coque baixo, usando gel para mantê-lo no lugar...


– São seus olhos. — Piscou.


– Não, é sua beleza e o amor que sinto por você.


– Awn... que coisa linda. — Chris fingiu enxugar lágrimas. – Por que ainda não me elogiou senhor Andrew?


Encarou o marido que sorriu deixando um beijo carinhoso atrás da orelha do moreno.


– Porque eu não preciso fazer isso pra você saber que está lindo, que amei... gosto de demonstrar o quanto me agrada, o quanto é importante pra mim nas pequenas coisas amor. Lembra do bilhete quando acordou hoje pela manhã? Lembra das flores? Do chocolate? Do nosso café da manhã romântico enquanto nossa pequena se divertia com Valentina?


Sorriu secando uma lágrima que escorreu do rosto de seu marido... Chris por uns instantes fechou os olhos e sentiu a boca de Andrew cobrir a sua. Quando os abriu orbes verdes tinha toda sua atenção.


– Como você consegue me deixar sem palavras sempre? — Fungou acariciando o rosto dele.


– Isso é bom ou ruim?


– Claro que é bom amor! Sempre é! Você é incrível.


Any juntou as sobrancelhas numa total expressão de como aquilo tudo foi romântico.


**


O espaço alugado estava simplesmente lindo demais, primeiro seria a comemoração dos vinte anos de casamento... com direito a música e uma dancinha toda especial. Por falar nessa dancinha Anahí vai ter uma surpresa que ela nem imagina....


O bolo, doces e decoração da festa. Essas também ficaram estranhas... mas de todo modo são bonitas.


Enfim, danças animadas rolavam na pequena pista que foi criada ali, já os baixinhos se divertiam numa piscina de bolinha. Any conseguiu convencê-los prometendo que depois eles aproveitariam todo aquele imenso parque. A música foi diminuindo, então a loura agarrou as laterais de seu comprido vestido, todo rendado, deixa as costas nuas, marca bem sua cintura além de valorizar o traseiro... ela queria azul porque realçaria seus olhos, mas optou por vermelho porque combinaria com o cabelo e gravata de Dulce.


Ela suspirou nervosamente e deu início a seu pequeno discurso... frisando sempre que apesar de todas as dificuldades tudo sempre se resolveu. E que o amor delas foi forte o suficiente para superar as barreiras.. Sebástian assoviou animado e Ninel sorriu tentando “acalmar” a empolgação do marido. Any achou graça e sorriu entre lágrimas estendendo o microfone pra sua esposa.


Dulce subiu no palco improvisado próximo ao DJ que a olhava atento... depois de um pigarro ela começou... disse o quanto estava feliz e realizada, o quanto sua família lhe completava sem precisar de mais.


– E... isso tudo eu devo a duas pessoas... — suspirou direcionando o olhar a sua mulher chorosa. – Primeiro a Deus, e depois você Any... você minha vida me deu três lindos tesouros, depois veio nossa Tininha... e logo em seguida esse projeto de homem que nos enlouquece...


Todos ali deram risada, não era bem uma festa. Tinham outros familiares por ali... alguns amigos de seus filhos e quatro pessoas que sem dúvida tinham que está presentes, porque senão sempre faltaria um pedaço. Mas era uma comemoração em grande estilo, na base de músicas, bebidas, comidas e muita alegria...


Acordes começaram serem tocados e uns olharam para os outros afim de saber de onde vinha... e detrás de uma cortina que fica atrás do palco surgiu Henri, com um violão deixando ecoar por ali sua rouca, firme e talentosa voz... dedilhando com amor, fechando os olhos de vez em quando enquanto deixava as palavras sair.


– Tem gente que tem cheiro de rosa de avelã, tem um perfume doce de toda manhã... você tem tudo, você tem muito...


Abriu os olhos e piscou ora Dulce, quando olhou sua outra mãe ela cobria a boca com ambas as mãos.


– Muito mais que um dia eu sonhei pra mim, tem a beleza de um anjo querubim eu trocaria tudo, pra te ter aqui... — os acordes ganharam mais vida e Henri aumentou a voz, sem conter o sorriso. – Eu troco minha paz por um beijo seu, eu troco meu destino pra viver no seu, eu troco minha cama pra dormir na sua, eu troco mil estrelas pra te dar a lua... tudo o que você quiser e se você quiser te dou meu sobrenome. Ouô... ouô... ouô... ôh... oooh.


E ele sorriu largamente ao terminar, palmas e assovios invadiram o espaço, e uma Anahí orgulhosa correu pra abraçar seu filho.


– Meu bebê! Que lindo amor! — Segurou o rosto do rapaz nas mãos e o beijocou todo.


– Mami — sorriu gostando de todo aquele carinho. – Mamãe me pediu isso, ela sabe o quanto a senhora ama a música, apesar de ter seguido carreira diferente... e escolhi essa canção, achei que fala muito de vocês.


– Eu amei sim filho. Amei!!


O garoto retribuiu o abraço beijando-a também, e foi se juntar a sua namorada e os outros adolescentes dali.


– Ai como você me faz isso Dul! — Deu um tapinha no braço dela. – Eu quase morro do coração, nosso bebê ali em cima cantando, tão lindo... — Dulce a abraçou impedindo-a de chorar.


– Trate de segurar essas lágrimas minha menina, tenho mais uma surpresa pra você... eu sei que o que fala na música nós já vivemos, divido tudo com você e já é seu meu sobrenome, mas ela é tão linda que não tinha como não ser escolhida... e quem melhor pra cantá-la do que nosso filho??


– Eu só confirmo que cada dia que passa me apaixono mais por você...


– Isso é muito bom... — olhou atrás de Any e fez sinal positivo com a cabeça. – Agora quero que olhe para trás.


– Mas o quê voc... — Any parou ao se virar e ver Maite, Demi, Poncho e Christopher.


– Pode soltar DJ. — E as batidas de Macarena invadiu o lugar...


– Ah não acredito amor... jura mesmo?


Foi inevitável e Anahí lembrou da festa em que conheceu Dulce, festa essa que ela e os amigos dançaram Macarena, e que lhe rendeu um pequeno serzinho importante. 


– Anham... agora vai lá e se divirta com seus amigos.


Any foi até eles abraçou apertado Demi, Maite e Poncho, procurou com os olhos por Belinda e a viu abraçar apertadamente Estivy. E ali pelo meio um tanto envergonhado estava Pierry... se desculpando com Alânata e Estivy... os dois aceitaram de bom grado, afinal guardar rancor não era uma coisa que gostavam de fazer. A loura olhou Christopher sem saber o que fazer, mas o cacheado puxou-a para um abraço enquanto pedia desculpas... olhando nos olhos dele quando se afastaram Any teve certeza que de fato ele estava arrependido.


– Eu casei com a Natália, e nós temos um bebê. Ela não pôde vir, mas te mandou lembranças.


– Fico feliz Ucker... você e a Demi já...


– Sim nós já conversamos, eu pedi desculpas, ela me desculpou a Maite, o Poncho também então... — encolheu os ombros. – Está tudo certo.


– Que bom!


– E então gente bora dançar Macarena! — Chamou Alfonso todo animado...


Olhando Anahí dançar Dulce sorriu e só confirmou o quanto a ama, o quanto ela a completa... o simples jeito da loura de abrir com gosto a boca num sorriso, de seus olhos estreitarem e formarem ruguinhas lindas nos cantos dos mesmos... demonstrando sua alegria. Ou quando ela gargalha jogando a cabeça para trás juntamente com suas madeixas, deixando a língua entre dentes e confirmando seu jeitinho de menina...


Ser “Estranha” para uma pessoa nunca foi tão bom pra Dulce... afinal foi daí que tudo começou, que surgiu o amor e que esse sentimento só fez aumentar e multiplicar... em palavras, atitudes e em seus filhos... e cresceu mais ainda quando apareceu seus dois serzinhos pequenos, carinhas de anjo, mas que por baixo escondem um verdadeiro Taz do desenho Baby Looney Tunes... no entanto, Dulce os ama. O quê seria de sua vida sem as pessoas mais importantes??


Fim!



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Autor(a): Lary_portinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 332



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  • bianca2 Postado em 19/07/2018 - 12:47:07

    Amei já li varias vezes♡

  • peekena Postado em 30/12/2017 - 11:45:23

    Amei ja li essa fanfic 3 vez haha adorei parabéns!

  • Nix Postado em 22/11/2016 - 09:14:58

    foi melhor do que eu imaginei amei tudo vou sentir falta

  • Julia Klaus Postado em 15/11/2016 - 00:11:43

    Adorei a história do início ao fim!!!

  • Postado em 15/11/2016 - 00:09:21

    Amei :)

  • Lary_Portinon Postado em 03/11/2016 - 23:01:51

    Ola, olaaaaa!!! Quero muito agradecer a todos que leram, comentaram e indicaram para outras pessoas... não sabem o quanto foi importante pra nós três. *Grávida de uma completa estranha* chega ao seu final, sem mais temporadas. E esperamos ter agradado a todos que perderam um pouquinho de seu tempo pra ler, ou os que ainda lerão. OBRIGADA!!! Tô sentindo um vazio aqui, essa fic foi ótima pra escrever... nos divertimos muito com isso... então só... obrigada!!!

  • Lary_Portinon Postado em 03/11/2016 - 22:56:04

    Julia Klaus: Sim Júh, Any é muito cabeça dura cara... até demais! E quando Dul consegue amolecer o coração dela Any se derrete toda de amores... ela bem que mereceu o gelo e o susto que levou...

  • Lary_Portinon Postado em 03/11/2016 - 22:53:02

    Luna🌗: Alex ficou descontrolado, mas tudo se saiu bem... #*#* Sim Portiñón sendo Portiñón com uma boa dose de brigas... e com reconcoliacões de emocionar...!!

  • Julia Klaus Postado em 25/10/2016 - 14:36:58

    Q palhaçada hein Anahi. Dulce deve ficar no apê mesmo. Anahi em nenhum momento acreditou nela, só jogou pedras e xingamentos. Não deu o benefício da dúvida, preferiu acreditar em uma qqer q na própria esposa. Anahi precisa se humilhar e muito pra ter o perdão da Dulce, se ela não confia na mulher com quem vive a 15 anos. Não são 15 minutos e nem 15 segundos. Ela simplesmente acreditou na Paulinha. E só voltou atrás pq a filha provou a inocência da Dul. Pra mim Anahi precisa comer muito feijão pra pensar em ter a Dul d volta... Não gostei da da atitude da Anahi, tem q ficar sozinha no momento.

  • Luna🌗 Postado em 13/10/2016 - 02:49:34

    Nossaaaaa! Fiquei mortificada com tudo o que esse Alex fez! Garotinho sem noção hein!!! @@@ Que bom que tudo saiu bem. Se não tiver briga não são elas, mas tenho certeza que as coisas vão melhorar.


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