Fanfic: Grávida de uma completa estranha! AyD [Finalizada] | Tema: Portiñon AyD

Apenas três dias se passaram desde quando Demi e Pierry foram embora, mas para Maite parece uma eternidade, já ligou mais de cem vezes e mandou mais de trinta mensagens. Demi não retorna as ligações e muito responde os sms. Desespero é a palavra certa para descrever o que ela está sentindo nesse momento. Não come, não trabalha e não dorme, não sabe por onde procurar, e nem a quem procurar, até que...

- O Poncho! - sentou na cama secando rosto. - claro. Meu Deus! Meu Deus! Ele pode me dizer onde encontrá-la... - pegou o celular e com as mãos  conseguiu discar os números.

- Alô. - atendeu Alfonso de imediato.

- Poncho, Poncho por favor... me diz, me diz onde encontrar a Demi, diz pra mim onde posso encontrar o meu filho!!? - Alfonso levou um susto, não estava esperando, mas acabou sentindo um pouco de dó da cunhada.

- Maite?

- Sim sou eu! Vc sabe da Demi? Eu preciso encontrá-la, preciso pedir perdão pela burrada que cometi. - Poncho se sentia mal, mas não poderia falar, Demi pediu que ele ficasse calado.

- Desculpa mas não. Ela não me procurou. O que houve?

- Eu estraguei tudo... fui uma completa idiota... - fungou. - por Deus, eu só preciso saber onde os dois estão. Tô com raiva e nojo de mim... que droga... - May não conseguiu mais segurar e chorou forte, derramando um pouco da sua dor. Poncho soltou um suspiro, queria ajudar. Mas o que poderia fazer? Foi uma escolha de Demétria.

- May calma.

- Eu... eu não con... sigo.

- Juro que queria ajudar mas não sei o que fazer.

- Não posso per... dê-la, não... não posso. - voltou a chorar, Poncho não sabe bem, mas May deve ter chorado por quase meia hora na linha.

- Me conta o que houve? - perguntou quando percebeu ela mais calma.

- Foi tudo culpa do Christopher!!! Aquele filho da mãeee. Ele estava fingindo a todo tempo Alfonso, me enganou porque queria me separar da Demi, e parece ter conseguido. Afinal, agora ela me odeia. - Poncho ficou surpreso, não sabia dessa parte da história, talvez nem a própria Demi saiba - pensou. - me ajuda por favor....

- May assim que eu souber de alguma coisa juro que te ligo ok?

- Tá. - fungou - mas liga mesmo, preciso muito falar com ela. - Poncho afirmou, logo em seguida finalizaram a ligação... ele ligou pra Demi que demorou um pouco pra atender.

- Oi... - atendeu com a voz rouca.

- Ela não teve tanta culpa assim Demétria!

- Oi? - abriu os olhos, estava deitada de bruços, Pierry dormia tranquilo ali perto da cama no berço. - quem é?

- Como assim quem é? Não vê quem te liga antes de atender não?

- Quando acabo de acordar é meio difícil sabe. - tirou o aparelho do ouvido e viu no visor "Mano - Alfonso". - que é Poncho? Ainda são oito da manhã. - falou irritada.

- Eu sei, te liguei porque acabei de falar com a Maite. - Demi sentou rápido e passou a mão no rosto.

- Maite?! O que aquela lá queria te ligando?

- Demi, ela me falou uma coisa quem eu e vc não sabiamos.

- Não me interessa nada que venha dela.

- Primeiro me escuta depois vc tira suas conclusões. - ela suspirou. - Maite me disse que foi enganada, Christopher estava mentindo, ele nunca foi mendigo tudo não passou de fingimento, entrou na casa de vcs para separar as duas.

- Ah! Eu sabia! Mas Maite pre feriu acreditar nele do que em mim. Se era só isso tchal.

- Não espera. - escutou um "hum" então comtinuou falando. - Demi ela parece estar muito mal, chorou muito quando me ligou.

- Lágrimas não querem me dizer nada Poncho, se Maite quer mesmo nós dois de volta tem sofrer um pouco mais, para dar valor, já chorei muito por ela e já levei vários não's que me feriram profundamente. Te asseguro que de chorar Maite não morre.

- Bom, vc que sabe então, mas ela tbm é mãe do Pierry e tá desesperada pra ver o filho.

- Isso passa, e senão passar ela se acostuma. - disse friamente e Poncho estranhou a atitude dela, Demi sempre foi tão carinhosa, principalmente com May.

- É uma pena ver vcs duas assim, dá pra ver que se amam.

- Não, eu amo ela. Isso sim é um fato, o que Maite sentia por mim podia ser qualquer coisa menos amor. - disse amarga. - não
é pra dizer onde eu tô Poncho, não quero ver essa mulher.

- Tá, vc que sabe. - conversaram mais algumas coisas até desligarem.

- O que foi que ela disse amor? - perguntou Belinda sentada na cama ao lado do marido.

- Que não está se importando com o sofrimento da May, dá vontade de dizer onde Demi e Pierry estão, tudo bem que ela errou, mas aí afastar o garoto da outra mãe é demais.

- Amor acho melhor não, espera as coisas entre elas esfriarem. Não é vc e nem ninguém que vai colocar um ponto final nessa confusão.

- É eu sei.

- Vou trazer um cházinho pra vc. - Poncho fez careta, ele odeia chá. Bel o olhou e riu.

- Ok meu lindo, vou te trazer um café tá?

- Tá bom meu amor, vc é perfeita.

- Não sou não, apenas te amo. - saiu e Poncho ficou a olhando, descobriu o verdadeiro amor com essa mulher, disso ele tem certeza. Minutos depois Belinda volta, mas ela parecia estranha.

- Que foi amor? - Poncho perguntou chegando mais perto.

- Nada, é só um mal estar. - deu a xícara a ele e respirou fundo.

- Tem certeza? Vc tá pálida Belinda! - deixou a xícara em cima do criado mudo e se aproximou dela.

- Eu sei, mas tô bem. - tentou sorrir o que não funcionou.

- Melhor irmos ao médico. - sugeriu nervoso.

- Não há necessidade amor, tô bem é sér... - Belinda fechou os olhos, Poncho percebeu o corpo dela amolecer até que caiu sobre seus braços fortes. A olhava assustado tentando a todo custo acordá-la.

- Be? Bel? Amor acorda! - balançou o corpo da esposa que não respondeu. - Bel amor o que houve? Me responde o que houve?

 Poncho ao perceber que não ai conseguir acordá-la deitou ela na cama e foi correndo procurar o número do médico, estava tão nervoso que quase não conseguia explicar a ele o que tinha acontecido. Mas o doutor Leuer Valenço é paciente e muito educado, atendeu Poncho super bem e em menos de vinte minutos estava tocando a campanhia do apartamento do casal.

- Doutor! Graças a Deus. Minha mulher tá desacordada ainda.

- Vamos lá, vou examiná-la. - Poncho assentiu e o levou até o quarto do casal.

                                        (...)

Bel foi abrindo os olhos devagar, sua cabeça dava voltas, ela estava um pouco perdida. Viu Poncho ao seu lado sentado em uma cadeira segurando suas mãos, enquanto em pé ficou o doutor Valenço.

- Amor o que houve? - Poncho a olhou e lhe deu um selinho.

- Bel que susto! Vc estava muito pálida e acabou desmaiando.

- Desmaiei? - franziu o cenho e ele assentiu, ela então sentou encarando o médico. - o que o doutor faz aqui?

- O chamei porque fiquei desesperado, vc não acordava amor.

- Pois é senhora Herrera, mas já descobrimos a causa do seu mal estar. Resolvi falar quando a senhora acordasse, pra que o dois recebessem a notícia juntos.

- Ai doutor me deixou até nervosa. É coisa grave? - ele deu um meio sorriso.

- Eu não diria grave e sim importante, vcs vão precisar de responsabilidade e maturidade tbm.

- Então diga logo o que é? - pediu Poncho.

- Parabéns aos dois, vcs serão papais! - Belinda e Poncho se olharam ao mesmo tempo, surpresos e sem acreditar no que tinham escutado.

- Grá... gravida eu?

- Sim senhora, grávida de se eu não me engano aproximadamente oito semanas. Recomendo que inicie logo o acompanhamento pré-natal. - Bel assentiu já com lágrimas nos olhos. - bom agora já vou indo, receitei aqui algumas vitaminas. - deixou a receita em cima da cama.

- Eu o acompanho. - disse Poncho ainda aéreo com a notícia. O levou até a porta e voltou pro quarto, encontrou Bel toda boba alisando a barriguinha ainda lisa, sem sinal de gravidez.

- Amor, nosso filho já tá aqui - secou uma lágrima. - crescendo, parece mentira né?

- Já falei que te amo hoje? - Bel o olhou e mordeu o lábio tentando segurar as próximas lágrimas, então afirmou. - digo outra vez, eu amo sim, de uma maneira que achei nunca poder amar alguém, aí vc apareceu e mudou tudo... e agora um filho, Bel vc tá me fazendo o homem mais feliz do mundo.

- Não Poncho, vc é que tá me fazendo a mulher mais feliz do mundo, aceitou que iamos ter filhos e me encheu de felicidade. Sou muita grata a vc amor
muito. - suspirou, Poncho deitou a cabeça no colo dela e beijou as coxas da esposa.

- Sou completo e inteiramente apaixonado por vc. - sussurrou.