Fanfic: Grávida de uma completa estranha! AyD [Finalizada] | Tema: Portiñon AyD

A essa altura todos já sabiam do que houve com Dulce. Maite, Demi, Belinda e Alfonso estavam agora tentando acordar Any de mais um desmaio, depois de saber que o corpo da ruiva está desaparecido... a notícia foi dada pela manhã, Any não dormiu nada, passou a noite com os filhos... e toda vez que olhava pra Mel não conseguia segurar o choro. A pequenina é a cópia exata da esposa, essa agora que ninguém sabe onde está.

- Any? - May a chamou passando algodão molhado com alcoól sobre o nariz dela. Anahí perdida, abriu os olhos tentando entender onde se encontrava, sua cabeça confusa dava voltas... olhou para os lados e Belinda, Berta e Demi a olhavam preocupadas.

- Onde... onde eu tô? - sentou na cama.

- No seu quarto amiga.

Respondeu May, Anahí ficou alguns segundos quieta para então desabar no choro outra vez, tinha que ter alguma coisa errada. Como as coisas podem mudar assim de uma hora para outra? Elas estavam tão bem ontem pela manhã. Por que tudo isso? Por que? ** eram perguntas que rodavam a cabeça de Any, enquanto tentava em vão controlar o choro, e só piorou assim que ela viu a mãe invadir o quarto, desesperada e com lágrimas nos olhos. Ninel nem tinha mais bolsa, esta caiu na escada quando ela subia correndo pra ver logo a filha, já imaginava como Any ia estar, nunca tinha visto ela tão feliz e apaixonada assim.

- Minha rainha! - abraçou a filha apertado, ouvindo o choro sofrido dela.

- Ma...ma eu... eu perdi ela.

- Não meu amor, não fala isso, a Dulce vai aparecer. - acariciava o cabelo de Any, a mulher estava igual uma menininha encolhida no colo de Ninel, como quando cai, se machuca e a mãe enche o dodói de beijinhos... - precisa ser forte minha rainha, seus filhos vão precisar muito de vc.

- Eu... eu não vou conse... guir. - soluçou.

- Claro que vai Any, vc tem que fazer isso pelas duas, Dulce ama demais aquelas crianças, assim como ama vc tbm. Eu sei que não é fácil meu amor, mas eu estou aqui do seu lado, pra te apoiar e te ajudar sempre. - beijou a cabeça dela. Anahí fungou secando as lágrimas.

- Isso só pode ter sido coisa da Karine, do Rodrigo  ou então do... - saiu do colo de Ninel e a encarou assustada.

- Do o que Any?

- O Franco mama! Será que aquele desgraçado não morreu?!

- Mas é claro que ele morreu minha rainha, não tinha como escapar de um tiro daqueles, a não ser que... - paralisou, ainda não tinha pensado nisso, mas só pode ser. Os dois eram muito apegados e Ninel simplesmente esqueceu que Franco tem um irmão. - Meu Deus o Felix!!

- Quem é Felix mama?

- Irmão do Franco, ele pode ter vindo muito bem pra cobrar vingança contra a Dulce, já que foi ela quem matou aquele desgraçado. - todas a olharam assustadas.

                                          (...)

O corpo de Dulce foi removido do automóvel antes que o socorro chegasse, como havia sido arremessado longe ninguém percebeu... com a ajuda de outra pessoa o colocaram dentro de um carro, e trataram logo de sair dali. Dulce ficou muito mal, hematomas pelo corpo, um corte no braço e a perna esquerda sangrava muito através da calça, parecia quebrada, além de estar desacordada.

Xx: Nossa ela tá muito mal... - a pessoa que estava nos bancos detrás com Dul disse.

Xx: Mas não se preocupe, não será isso que vai derrubar a Saviñon não.

Xx: Precisamos cuidar logo desses machucados Jacob.

- Faremos isso. Ela tinha razão em dizer que devíamos ter tido mais atenção em tudo.

Xx: Mas os caras são espertos, iam sacar logo se a gente invadisse assim, essa máfia é grande.

- Eu sei Sebastian, mas o que é deles tá guardado, vamos cuidar primeiro da Dulce e depois trataremos com muito carinho desse assunto. - mordeu a mandíbola.

- Vc nem imagina como estou ancioso!  - respondeu Sebastian raivoso e sentido.

Ele acabou ficando enrolado com o que tinha que terminar antes de sair da empresa, quando estava no estacionamento viu o carro de Dulce sair, em seguida outro preto e com vidros escuros foi logo atrás. Sebastian achou estranho e resolveu seguir... percebeu que o carro estava praticamente grudado no da irmã, isso o deixou intrigado.
Só não mais que assustado quando o viu avançar pra cima da ruiva e fazê-la cair ribanceira abaixo, Sebastian fez o retorno pra conseguir chegar na pista debaixo que era onde o carro de Dulce tinha ficado depois de capotar três vezes. Assim que chegou lá tirou o celular do bolso com as mãos trêmulas e discou o número de Jacob, este que logo que ficou sabendo acionou os outros, que já disconfiavam quem era o culpado, a procurar pela placa do carro que Sebá anotou e tinha lhes passado. Em pouco tempo Jacob tinha chego e foi ajudar Sebastian a tirar Dulce do carro o quanto antes, pois quem tentou uma vez não iria desistir até vê-la morta.

O caminho até a casa de Jacob não tão longe dali, foi rápido... os dois trataram logo de tirar Dulce do carro, levaram-na para um dos quartos, durante o caminho ligaram para um doutor que afirmou não demorar a chegar. E realmente dez minutos depois ele adentrando o quarto, onde Dulce estava deitada e desacordada.

- O que houve com ela? - perguntou o homem ao se aproximar da cama, olhou a mulher com uma expressão nada boa, sentou perto dela, abriu a pequena maleta, tirou uma tesoura de lá e cortou a calça dela, assim que o fez viu o quão ruim está a perna da paciente.

- Foi um acidente de carro doutor. - respondeu Jacob.

- Ela vai precisar ser removida para um hospital, não tenho aqui tudo o que é necessário pra atendê-la, precisamos de exames complexos, pra sabermos se houve algum dano por dentro. Vê se a perna tá mesmo quebrada e cuidar do corte do braço.

- Doutor nós precisamos de sigilo total, isso se trata de uma tentativa de homicídio, não podemos alarmar nada por enquanto. - disse Sebá.

- E por que tentariam matá-la?

- Isso não vem ao caso - Jacob interrompeu, foi até uma gaveta da cômoda trancada a chave e tirou dois maços de dólares. - o senhor deve ter alguma clínica ou conhece algum hospital de confiança que possamos levá-la, estou lhe oferecendo isso aqui, mas se achar pouco dê seu preço. - o médico afastou o dinheiro.

- Escolhi a medicina porque amo o que faço, amo salvar vidas. Vamos levá-la logo pra minha clínica, não é tão longe daqui... está perdendo muito sangue e isso não é nada bom. - os dois assentiram e rapidamente, mas com cuidado colocaram Dulce novamente no carro e sairam seguindo o médico que ia na frente indicando o caminho.

                                         (...)

Depois de examinada e de terem cuidado logo da perna e do braço, Dulce ainda desacordada era monitorada por dois enfermeiros, o doutor saiu do quarto e foi avisar como estava tudo a Sebastian e Jacob... Assim que o viu Sebá levantou afobado.

- Como tá a minha irmã?!

- Calma rapaz, primeiro deixe-me apresentar, sou o doutor Salan Albert - os dois assentiram. - bom, ela está desacordada, mas daqui a algumas horas deve dispertar, fraturou a perna direita, teve um corte feio no braço esquerdo e cortes pequenos pelo corpo. Não foi necessário fazer uma transfusão de sangue, mas ela esteve a ponto de precisar.

- Em quanto tempo o senhor acha que Dulce vai estar bem? - quis saber Jacob.

- Não menos de dois meses.

- Ok. - Jacob se afastou com o celular em mãos.

- Bom, vou voltar ao trabalho. - disse o médico e Sebastian assentiu. Minutos depois Jacob volta.

- Karine tá envolvida nisso.

- Eu disse! Mas vc e a Dulce não quiseram acreditar em mim. - falou Sebastian irritado.

- Eu sei, eu sei, vc tinha razão mesmo, é que com um pai tão rico. Por que ela ia se envolver com bandidos?

- Mulher despeitada Jacob é igual caminhão sem freio, só pára quando mata um. Ela tá com ódio da Dulce, principalmente depois da surra que levou.

- É, mas já deixei avisado que é pra ir atrás dela, eu quero a Karine por perto.

- Tbm quero! - respondeu Sebá com um olhar perverso e estralou os dedos em seguida.

- Ninguém pode saber que a Dulce tá aqui Sebastian, isso ia deixar em alerta quem tentou matá-la, nem mesmo Anahí pode saber. - Sebá assentiu, ele imagina como a cunhada deve estar, mas em primeiro lugar está a segurança da irmã, se assim ela vai tá protegida, então que seja.

                                       (...)

- Mama, eu nunca soube que Franco tinha um irmão.

- Havia me esquecido desse detalhe minha rainha, Felix deve ter alguma coisa a ver com isso.

- Eu não aguento esperar sem saber se a Dul tà viva ou não, se ela estiver morta eu quero morrer tbm. - deitou a cabeça no colo da mãe voltando a chorar.

- Não diga besteiras Any. E os seus filhos? Como vão ficar sem mãe?

- Meu bebês... - soluçou. - me... meus bebês mama, amam tanto ela... e... e agora?

- Fica tranquila meu amor, tenho certeza que Dulce vai aparecer, e viva pra vcs quatro.

- Tbm tenho certeza disso. - May tocou a mão da amiga. Demi sentou ao lado de Ninel na cama e afagou o cabelo da loira.

- Fica tranquila Any, ela vai aparecer. Não sofra por antecipação, não sabemos ao certo o que houve com ela, enquanto não tiver corpo não devemos perder a esperança.

- Amor! - May a repreendeu.

- Desculpa falar assim amiga, mas vc sabe que as coisas funcionam dessa maneira. - Any fungou, levantou o corpo para encarar a amiga, suas olheiras bem evidentes denunciavam todo o seu sofrimento.

- Tbm sei que tem pessoas que nunca aparecem - Anahí engoliu o nó que formou-se na garganta para então continuar. - se isso acontecer estou perdida... não sou nada sem minha Dulce. Por Deus eu não sou...

- Calma Any por favor... não quis te assustar, mas é uma possibilidade, tudo pode acontecer, tenho a plena certeza que Dulce vai voltar, sã e salva pra vc. - completou Demi.

Ninel voltou a ninar sua filha, que tinha apoiado a cabeça nos seios da mãe... minutos depois ela tinha conseguido dormir, Ninel com ajuda das meninas ajeitou a filha melhor na cama, beijou-lhe a bochecha e saiu acompanhada dosque estavam ali presentes. Poncho foi pra Televisa, mas Belinda preferiu ficar e dar apoio a Anahí. Maite e Demi foram meia hora mais tarde, depois de literalmente detetizarem a casa elas estavam organizando tudo, já morriam de saudade do filho que ficou em Monterrey com Lídia....

Dulce estava absorta do mundo, mas lá no fundo no seu incosciente ela sabia que de alguma maneira precisava lutar, todo o seu empenho e esforço não podia ser em vão... ainda não era a hora, ainda tinha muito por fazer e orgulhar sua mulher, filhos, irmão, amigos que vieram na bagagem com o tempo, e que já faziam parte de sua família tbm. Não podia ir agora, primeiro precisava acabar com isso que um dia ela ajudou a cultivar... precisava dá um basta por sí e por seus filhos, pra que não cometam nunca o mesmo erro que ela cometeu. Dá a jogada final e escutar o xeque-mate declarando sua vitória... e o gosto bom de dever comprido invadir sua boca. Definitivamente é preciso muito pra pará-la, é preciso muito mais pra parar a Saviñon!

                                           **

Boa tarde!!! Amores mios!!

*Respondendo os Coments*


Julia Klaus:  Toda essa situação agora na fic é muito triste mesmo, elas estavam tão felizes.

GiovannaPuentePortillaherrera: Bom amore ainda não tem nada concreto, ela tá desaparecida e a esperança é a última que morre. Continuando.

Bia_Fagundes: Porque pessoas invejosas não gostam de ver a felicidade alheia amore. Franco ainda foi tarde, Felix é um ímbecil! Any tá sofrendo demais com isso, tadinha. Continuando!

Mila_Perroni: Pois esses três sem ocupação na vida, que vivem por atrapalhar tudo o que há de mais perfeito que é a relação do casal Portiñon.

Maria Vitoria (do face): Tadinha mesmo, mas calma amore, Dul tá desaparecida, tudo pode acontecer ainda.

Duda Kakimoto (do face): Acho que Any morreria junto tbm se assim for. Continuando!