Fanfic: Grávida de uma completa estranha! AyD [Finalizada] | Tema: Portiñon AyD

Bom dia amores! 😉😙

Demoramos a beça eu sei, mas vamos tentar recompensá-los, postando outros dois capítulos mais tarde. 

Desculpem mais uma vez e <Boa Leitura♡>

Durante a manhã toda Dulce bem que tentou, mas Any não deu moleza, ainda está chateada e magoada com tudo o que a esposa lhe falou.

Então a ruiva decidiu dar um tempo, ela sabe que errou, só que não vai adiantar insistir, Dulce então foi colocar a farda pra ir trabalhar.

Deixou um beijo em Alânata, se despediu de Mel e deu carona a Henri, que pediu para o deixar na quadra de futebol.

- Dia ruim? – disse Sebá ao ver a irmã entrar no carro, no banco do motorista.

- Cadê o seu carro hein? – respondeu mal humorada colocando o cinto de segurança, ao perceber ele sentado no banco do carona.

- Na oficina, ele tá com problema no freio. Por que essa cara?

- Briguei com a Any. Já colocou o cinto filho? – disse o olhando pelo retrovisor.

- Sim mãe.

- A Ninel gostou mesmo de dormir sozinha, me colocou mais uma vez pra dormir no sofá hoje, e se eu reclamar ela estende por dois meses. – disse Sebástian.

- E por quê? – Dul colocou a chave na ignição e deu partida.

- Ah eu te falei que peguei o número da Scarlett Johanssonné? – Dulce afirmou. - então, ontem ela me mandou mensagem. Uma p. uta de uma mensagem, falando uma penca de p. utarias.

- E aí a dona Ninel viu. – Dulce disse o óbvio.

- Pois é, viu me deu uma surra de bolsa, e me colocou pra fora do quarto outra vez.

- Vacilou feio hein tio! – Henri disse rindo da cara emburrada que Sebástian fez.

- Aquela mulher vai me deixar maluco! Faz isso só porque a amo.

- Já eu preciso desfazer a burrada que cometi. Mas como? Any nem quer falar comigo. – suspirou.

- Ué agrada ela mãe. As mulheres amam flores, chocolates, declarações de amor e no caso da mami amam fadas.

- Esse garoto vai longe hein! – disse Sebá fazendo um toque que ele inventou com Henri. - parece ser meu filho. – disse e viu a irmã revirar os olhos.

- Faz o seu e pára de querer roubar o filho dos outros. – disse querendo parecer brava.

Minutos depois já estavam em frente a quadra. Henri se despediu dos dois e saiu com a bola nas mãos.

- Valeu mãe! Até mais tarde. – disse Henri se afastando do carro.

- Tchau filho. E cuidado! – gritou Dulce para o garoto que assentiu.

- Bora trabalhar né. – disse Sebá ligando o rádio.

- É... quando tiver uma folguinha do expediente, vou comprar alguns arranjos de flores, e pedir pra entregar lá em casa pra Any. Espero que ela aceite. – disse voltando a arrastar com o carro.

- Pois é. Essas duas mulheres querem nos enlouquecer!

- Diga isso por você Sebástian, foi inventar de pegar o número da Scarlett, desde quando ela foi transferida lá pra DP, vive dando em cima de você, só que ao invés de cortar você alimenta Sebástian. Aí deu nisso.

- Não vi problema em pegar o número dela – deu de ombros. - reparando bem ela até que é gostosa.

- Se a dona Ninel escutar isso, fique sabendo que nunca mais vai entrar naquele quarto.

- Tá ela pode ser gostosa, mas eu amo a minha Ninel, nenhuma supera ela.

- Então acho melhor parar com a gracinha, Scarlett é bem assanhada pro meu gosto.

- Concordo. – disse Sebástian e o assunto morreu por ali.

*** Na mansão Any, Mel e Alânata, estão no quarto dela e de Dulce, as três ficaram deitadinhas, agarradas umas nas outras, Anahí no meio sentindo os beijos que as filhas estavam dando, em cada bochecha sua.

- Ai meus amores! Mami ama tanto vocês. – disse manhosa fazendo as filhas sorrirem.

- Também te amamos mami, mas tô me sentindo culpada pela senhora e a mamãe terem brigado. – disse Mel.

- Você não tem culpa de nada filha, a Dulce foi uma estúpida! Me responsabilizou por tudo depois que fiz aquele o... – Any parou percebendo que estava por falar demais.

- Fez o quê mami? – quis saber Alânata.

- Nada meu amor, tô com raiva da Dulce, e acho bom ela não tentar nenhum tipo de conversa comigo, só quero saber agora dos meus bebês.

- Mas mami não quero que fiquem brigadas. – disse Mel, Any virou de barriga para cima e segurou a mão de cada uma delas, beijando-as em seguida.

- Filha, nós nos desentendemos porque a Dulce foi muito injusta e grossa comigo, não se sinta culpada meu anjo, porque você não tem culpa alguma.

- E quando vão voltar a se falar? – disse Alânata, fazendo círculos imaginários na mão da sua mami.

- Quem sabe quando ela admitir que estava errada, me pedir milhões de desculpas, dizer que sou a mulher mais linda desse mundo, que me ama infinitamente que...

- Que mande flores, chocolates, faça declarações de amor e mande fadas. – completou a garota com os olhões azuis.

- Ai seria lindo né Lana? – disse com os olhos brilhando.

Alânata e Mel se entre olharam, sabem que Any tá esperando ansiosa receber alguma coisa de Dulce, foi sempre assim durante esses anos, toda briga que as duas tiveram, Dulce sempre mandava uma surpresinha e Any se derretia.

Mas quando a esposa chegava Any se fazia de durona, e apesar de morrer de saudade, não dava o braço a torcer tão cedo.

- Ah... eu amo tanto aquela idiota!

- Nós sabemos mami. – disse Mel e Alânata juntas.

- Tô carente minhas bebês, só quero muitos abraços e muitos beijos das minha duas princesas. – disse com um biquinho fofo. As duas garotas sorriram.

*** Minutos depois elas acabaram por dormir, Alânata acordou primeiro, depois de se mexer, ela levantou e foi até seu quarto pegar o celular que tinha esquecido. Assim que o pegou viu uma ligação de Estivy.

                                     (...)

*** Poncho esperava a resposta do filho, o garoto suspirou pesadamente.

- Fala filho. De quem está falando? – insistiu Poncho.

- Ah pai... deixa pra lá, acho que ela nunca vai olhar pra mim.

- Estivy é a Alânata não é? – disse Belinda e viu o filho arregalar os olhos.

- Tá apaixonado pela filha da Dulce? – perguntou Poncho e viu o filho assentir.

- Sim eu tô, sou tão louco por aquela menina, mas ela gosta do Pierry. – disse cabisbaixo.

- Quem sabe isso não mude. – Poncho falou animado, mas Belinda não gostou.

- Acho difícil – suspirou - tô indo pro meu quarto. – avisou pegando uma tortilha.

- Quêêê? – disse Alfonso na defensiva olhando pra esposa.

- Não gosto quando incentiva nosso filho a pegar garotas, ele só tem treze anos. – disse Belinda querendo fazer cara de brava.

- Amor, Alânata não é qualquer garota, nosso menino gosta dela e está tristonho por ela se interessar por outro.

- Isso é o que mais me dói, ele já sofrendo por amor. Não quero ver Estivy sentindo essas coisas, não ainda. – afirmou ela.

- Olha Bel, nós criamos os filhos para o mundo amor, não vamos poder protegê-los sempre, eles precisam passar por tudo isso, é normal. – Poncho beijou a mão da esposa que pareceu ficar mais calma.

*** Algum tempinho depois Alfonso e Belinda estavam no sofá, trocando beijos nada inocentes. Estivy comprovou isso ao ver o pai sem camisa, sobre a sua mãe enquanto beijavam-se, a mão de Poncho apertando e subindo o vestido da esposa, que já começava a ofegar.

Ele sorriu de canto e saiu sem que pudesse ser notado. Estivy viu o celular tocar e confirmou ser Alânata, mas decidiu que iria falar com ela pessoalmente.

*** Alânata desistiu de ligar, chamava, chamava e ninguém atendia. Ela suspirou sentando na sua cama. Ficou um bom tempinho parada, olhando um ponto qualquer, até ser despertada por Berta.

- Menina Alânata, o rapazinho Estivy está aqui.
- Aqui? – disse ela levantando.

- Sim, tô aqui Lana. – Estivy apareceu na porta do quarto, com um enorme sorriso.

- Bom, com licença. – avisou Berta se retirando.

- Ah Estivy! Que bom que está aqui! – foi até ele o abraçando. O garoto enlaçou a cintura dela, com os braços já por mostrar seus músculos.

- Eu te liguei, mas você não atendeu, vi sua ligação depois. Aconteceu alguma coisa?

- Aconteceu. Eu estava doente, quer dizer – mordeu o lábio e Estivy suspirou internamente, ao observar aquele ato. - tô tomando a medicação que a médica receitou.

- E como você está agora? – disse ele fazendo carinho na bochecha dela.

- Bem, com você aqui me sinto bem. Eu liguei pro Pierry antes, mas ele tá bem ocupado com a Taylor, nem se quer se interessou em me ver.

- Não liga pra isso, vou ficar aqui com você. – piscou e Alânata não sabe porque sentiu um friozinho na barriga.

- Ah Estivy, você é tão carinhoso comigo, as vezes acho que não mereço ser sua amiga. – o garoto segurou o delicado rosto dela, e beijou-lhe a testa.

Outra vez o arrepio estava presente, tanto em Alânata quanto em Estivy. Assim que ele desgrudou os lábios da testa dela, ouviu Alânata suspirar, Estivy teve vontade de beijá-la, mas conseguiu se segurar, e manter uma distância segura da boca dela.

- Vem... – disse Estivy, ele sentou na cama e puxou Alânata pra deitar a cabeça em seu colo. 

Em seguida ajudou ela pra que se cobrisse, já que notou o corpo da garota um pouco quente.

- Obrigada por vir. – disse ela fechando os olhos, aproveitando os dedos de Estivy adentrarem seus cabelos.

- Não me agradeça, gosto de cuidar de você. Pensei que já tinha deixado isso claro... – sussurrou e reprimiu um sorriso, ao sentir uma das mãos livres da menina, arranhar-lhe a nuca.

- Amo tanto seus carinhos... – disse sorrindo.

“Mas eu amo você” — falou ele em pensamento.

- Só descansa, você parece tão cansada.

Alânata fez um “hum rum” e Estivy dedicou-se a fazer carinho nela, admirando a beleza da garota que anda roubando seu coração.