Fanfic: Emergência | Tema: Rebelde

 Desculpem a demora para postar, era pra mim ter postado esse capitulo hoje de manhã mas não deu. Espero que gostem!

Cheguei na escola chocada e absorta em meus pensamentos. Já tinha derramado várias lágrimas dentro do carro, tentando chegar na escola com o mínimo de dignidade que fosse. 

 Eu  queria ser muito feliz, mas eu não consegui. Todos os dias, eu tinha que conviver dentro de uma casa com pessoas que pareciam não gostar de mim. Até a minha mãe quer eu pensava que me amava, compactuava com os segredos sujos do meu pai, ou melhor do Fernando. Eu tinha que descobrir mais sobre essa menina, tinha que saber se ela é mesmo minha irmã e porque eles a procuravam e o que tinham feito para estarem procurando-a.

 Eu tentava não acredito que minha mãe teria sido capaz de abandonar sua própria filha mas quanto mais eu tentava não acreditar nisso, mais o sentimento da dúvida se solidificava dentro do meu peito. Era angustiante.

 Eu não tinha saído do carro ainda. Não sabia como conseguiria assistir as aulas com tantos sentimentos conflituosos dentro do meu coração. Respirei fundo e abri a porta do carro e me encostei nele, quase desabando. O estacionamento do colégio já estava vazio e eu sabia que estava atrasada mas não pude deixar de sentir que alguém me observava de longe. 

 Me virei, esperando encontrar alguma pessoa olhando pra mim mas a única coisa que eu vi, foi a multidão de carros ocupando o estacionamento e a rua tão deserta quanto meu coração cheio de incertezas.

(....)

 Decidi entrar na sala de aula, com medo de levar uma super bronca mas encontrei poucas pessoas dentro da sala sem nenhum professor . Uma das pessoas que estavam dentro da sala era Anahí, para meu alívio.

- Annie. - Fingi uma animação que eu nem sentia.

- E aí Dul! Oque houve? Porque chegou tão atrasada?. - Anahí largou de lado o livro que estava lendo para falar comigo. 

- Ah, fiquei indecisa na hora de escolher a roupa. - Menti, dando meu primeiro sorriso falso do dia. 

- Entendi.. bom eu e o resto do pessoal estamos querendo ir pra uma balada na sexta a noite. Quer vim conosco? - Balada. Era tudo o que eu precisava no momento e era exatamente isso que eu faria. Beberia para esquecer dos problemas ou então, me afogaria neles.

- Claro eu adoraria.- Respondi. - Porque a maioria do pessoal está la fora da sala? E cadê o professor? - Perguntei.

- O professor não veio, está doente e o povo resolveu aproveitas para andar pelos corredores e fofocar ou talvez paquerar. - Deu um sorrisinho.

- E a Zoraida resolveu fofocar ou paquerar? - A loira deu um sorriso malicioso.

- Digamos que a Zoraida está finalmente dando o bote! - Ela deu pulinhos em sua cadeira, eufórica.

- Ela está conseguindo fisgar o bonitão do terceiro ano? - Eu estava embasbacada.

- Graças a mim! Eles estão conversando lá no pátio. - Anahí saltitou.

- Você é um verdadeiro cupido senhorita Portilla! - Nós duas rimos juntas e eu me senti realizada, por pelo menos ter um pequeno momento de felicidade. 

Christopher narrando:

 Eu estava num bar qualquer de beira de estrada, apenas arquitetando um plano que se formava em minha mente desde que eu saí do estacionamento do colégio da ricaça. Passava os dedos pela borda do meu copo de whisky pensando, juntando todos os detalhes de forma que o plano ficasse infalível. 

- E aí viu a garota? - Poncho surgiu do meu lado subitamente. Estava imerso em meus pensamentos.

- Vi sim. E já tenho um plano em mente. - Dei um sorriso torto e ao mesmo tempo vitorioso.

- E que plano seria esse? - Perguntou curioso.

- Não seja tão curioso, Poncho. Na hora certa você saberá. Poncho me fulminou com o olhar.

- Você sabe muito bem que eu estou no comando por aqui. Não é só você que quer que Fernando pague por todo mal que nos causou! - O moreno fechou as mãos em punho. 

- É, mais tem certeza de que sequestrar a filhinha mimada dele vai adiantar alguma coisa? - Perguntei.

- Mas é claro que vai! Claudia e eu temos ótimas idéias para isso. - Revirei os olhos, bebendo o whisky em uma golada só. - Estou pensando em sequestrá-la semana que vem. Enquanto isso, quero que continue vigiando os passos dela. Quero estar a par de sua rotina.

- Que seja! Estou arquitetando um plano infalível para que nada dê errado. - Alfonso sorriu com minha frase. 

- Continue assim, Ucker. Estou confiando em você. - Assenti positivamente. 

- Você sabe muito bem que eu não durmo em serviço, Alfonso. - Lancei-lher meu melhor olhar determinado.

Eu, Poncho, Maite, Angelique e Christian, somos bandidos da pesada. Agimos silenciosamente e até hoje, nunca fomos pegos. Nosso maior objetivo é fazer Fernando sofrer e decidimos fazer isso por intermédio da pequena Dulce Maria. A filhinha sem sal de Fernando Espinosa.

O idiota tinha muitos segredinhos escondidos por baixo dos panos. Vivia com seguranças o tempo todo e esquecia -se de proteger sua "amada" família. Duvidava muito se ele demonstrasse afeto por sua filha. 

Estou vigiando os passos de Dulce Maria desde a semana passada e preciso dizer que a vida dele é uma droga. Vive da casa pra escola e da escola pra casa e quando saí, é pra ir ao mercado ou até mesmo na padaria. Um desperdício! Apesar de tudo, se ela estralar os dedos, tem tudo oque quer ao seu alcance.

Ficarei vigiando a mesma por mais uma semana ou duas no máximo, só ter certeza de sua rotina e ter uma base de tudo oque ela faz durante a semana. Não tem como o plano falhar, já que Fernando sequer preza a segurança de sua filha.

Um sorriso zombeteiro se formou no canto de meus lábios. eu me divertiria muito sequestrando-a. Vou fazê-la sofrer e chorar até que não aguente mais nenhum minuto. Vou fazer sua vida virar de cabeça para baixo.

- No que está pensando, meu caro?. - Ponche deu uma batidinha no meu ombro.

- No sucesso que vai ser esse plano. Imagine as manchetes dos jornais: Filha do empresário Fernando Espinosa foi sequestrada. - Nos dois sorrimos juntos, imaginando a manchete ocupando a primeira página de todos os jornais do mundo.

- Vamos ver como o desgraçado vai se sair sem a sua amada filhinha. -Sibilou Poncho com um olhar carregado de ódio.

Apenas dei um sorriso em concordância.
             Dulce iria sofrer muito. Eu iria me encarregar de que isso acontecesse.

 Esse segundo capítulo foi só para vocês verem a rotina da Dulce. Ela é infeliz, mas tem amigos verdadeiros. Ao longo da fic, vcs veram Derrick, Diego e Zoraida que também se envolverão muito para ajudar a amiga junto com Anahí! 
Christopher é mal, muito mal. Ele quer fazer mal a Dulce porque tem raiva de Fernando. 
Espero que vcs gostem desse segundo capítulo meninas, ainda hoje postarei mais um capitulo e desculpem se tiver algum erro.