Fanfics Brasil - Lost Stars (Adam Levine) Lost Stars

Fanfic: Lost Stars | Tema: Harry Styles, 5SOS


Capítulo: Lost Stars (Adam Levine)

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Giulia`s POV 
Um dia acordei, e percebi que tudo havia mudado. Talvez não tenha me adaptado à nova vida que comecei a levar. Talvez eu tenha medo de mudanças. Talvez estarei condenada eternamente a sofrer com as feridas de uma mudança. Mudanças. Como dizem, "Seja a mudança que você quer ver no mundo", então é melhor eu começar a ser essa mudança.
Ontem, eu morava em uma cidade grande, e como dizem, ela é uma "selva de concreto, onde os sonhos se realizam". Sim, até ontem eu morava em Nova Iorque. Hoje, vim parar num mocafin de cidade que fica no meio do fim do mundo, onde não tem absolutamente nada pra fazer. NADA! Eu simplesmente fui forçada à deixar a cidade mais perfeita do mundo por causa de um estúpido casamento! Não que eu não quisesse que minha mãe fosse feliz de novo, claro que eu quero, mas precisava me tirar do ninho desse jeito!? NÃO! NÃO PRECISAVA! Mas, uma coisa que tenho que concordar com a minha mãe é não julgar um livro pela capa. Ou uma cidade.
Era um sábado de manhã, e pela primeira vez na história, minha mãe acordou antes de mim. Milagre. Desci as escadas e a vi desempacotando uns móveis:
-Oi mãe!
-Oi filha! Bom dia.
-Bom dia. Quer ajuda?
-Não obrigada meu amor.(ela pegou um enfeite, olhou pro enfeite e depois pra mim. Fez uma pausa e disse:) Porque você não vai andar por ai. Dar uma socializada sabe? Você não é muito social filha...
-Eu não... Ok. Ok então mamãe. Quando seus amigos vem aqui em casa eu NÃO fico conversando com eles, não. Quand...
-Filha.
-Que?
-Vai logo.
-Ta, ta!
Fiquei meio brava da minha mãe ter me chamado de antisocial. Mas talvez ela esteja certa. As vezes, vivo apenas no meu mundo. As vezes, vivo longe da realidade e alcanço estrelas nunca antes alcançadas pelo homem. Estrelas. Pequenos astros que tem luz e calor próprios, e que mantêm praticamente as mesmas posições relativas na esfera celeste e apresentam um interminável brilho cintilante que as destingue de todo o unverso. Viu? Comecei falando do quão antisocial eu sou porque "viajo" muito, e fui parar nas estrelas. A culpa é das estrelas! Enfim...
Após decidir que eu realmente deveria fazer o que minha mãe disse, sai de casa para "respirar o ar de Norfolk" (que aparentemente é muito mais puro que o de Nova Iorque). Peguei minha bicicleta, e comecei a andar pela vizinhança. Amigável, mas muito "forçada" ("forçada" é um adjetivo muito usada por mim que é sinônimo de artificial). A vizinhança era bem verde, o que era bom! Haviam muitas crianças brincando, mas nenhuma da minha idade (porque não sou criança. Não fisicamente, mas de espírito (he!)). Comecei a ficar meio entediada por ficar rodando por ai, então voltei pra casa. Mas quando cheguei, tinha uma mulher desconhecida na porta conversando com a minha mãe. Enquanto eu tentava reconhecê-la, um cachorrinho pequenininho, branquinho, peludinho e fofinho (adjetivos no diminutivo, tornam tudo mais fofo) começou a me lamber e pular em cima de mim. Abaixei e comecei a brincar com ele como qualquer pessoa normal faria:
-Oi seu bunitinhuu! Quem é o cachorrinho mais fofo do mundo?? É você! Seu bunitinhuu, me dá vontade de te morder seu fofin...
-(de repente, uma pessoa no outro lado da rua me chamou)OI! O-OI! ME DESCULPE! (quando ele se aproximou ele parou de gritar, ainda bem) Oi me des...
-Eu ja entendi que você quer se desculpar.
-Sim! Me de... Ah, esquece. Esse é meu cachorro. Me desculpe se ele te incomodou.
-Não, magina .(disse isso acariciando o cachorrinho) Não incomodou não.
-Bom... Meu nome é Harry!
(rolou uma pausa e eu continuei acariciando o cachorrinho que nem era meu, então eu comecei a olhar pra minha porta e comecei a pensar, porém pensei meio alto...)
-Nossa quem será aquela mulher na minha casa?(disse sussurrando)
-Ah, é minha mãe!
-Eu não TE perguntei quem era.
-Então porque disse isso?
-Eu tava falando comigo mesma.
-Ok então... Estranha... 
-Desculpe?!
-Nada não. Tava falando comigo mesmo... (ele sussurrou)
-Eu ouvi, e você sabe que eu ouvi. Não se faça de desntendido!(disse isso pra ele na cara dura, e continuei segurando o cachorrinho dele)
-Ok. Olha eu sei que não é o moment certo, mas... Devolve meu cachorro?
(olhei pra ele brava, olhei pro cachorro, depois pra ele de novo e pro cachorro. Respirei fundo pra não bater nele, apesar do cachorro ser dele)
-Toma. (dei meia volta e fui em direção à porta)
-Obrigada... Hãn, qual é seu nome?
-Não (pausa) Te (pausa) Interessa (pausa com batida de porta).
And this is how I do it! NA CARA! Agora sim ele sentiu NA CARA, o que é ter poder. 
Voltando... Caiu a noite e fiquei olhando as estrelas pela janela. Ah Estrelas! As estrelas fazem parte de uma arte única que apenas alguns reparam. Como não reparar em algo como as estrelas? Claro. Elas permanecem brilhando todos os dias e todas as noites sem cessar. Talvez o brilho das estrelas ja não sejam algo único, ja que sempre estão ali, cumprindo sua função do eterno brilho. O que seria de mim sem as estrelas. Talvez eu não seria uma sonhadora. Ou alguém. Talvez eu não seria nada, se não fossem pelas estrelas.



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Autor(a): OnlyDreamersLeftAlive

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