Fanfic: Lost Stars | Tema: Harry Styles, 5SOS

Giulia`s POV
É na faculdade de mentir, que se caracteriza a maior parte dos homens atuais, que se baseia a civilização moderna. Vivemos num mundo repleto de calúnia onde pensamos que a mentira é a máscara da verdade. Mas porque a verdade está mascarada? Porque nos fazem crer numa possibilidade enganosa? Somos apenas iludidos pela vida. Eles nos iludem por uma razão hipócrita e que agora, se torna algo banal.
Como pode ver, fui enganada. E pior, foi pela minha própria mãe. Como ela pôde caluniar algo tão insignificante? Como ela não pediu amparo numa situação tão dificil? Cheguei à um ponto de não querer saber as consequencias, mas eu precisava saber o que estava acontecendo:
-Mãe, você vai me dizer agora o que está acontecendo.
-Giul...
-Mãe, eu não quero saber das suas desculpas. Eu sou sua filha, e eu me importo com você!
-Bom...
E foi assim que eu consegui um emprego no Kelly`s Tavern, um bar na Colley. É. A partir de agora eu trabalho num bar. Antes de descobrir a rotina de um bar, eu tinha o maior preconceito. Bares são lugares repugnantes onde pessoas despudoradas vão, para horas de prazer tragando uma bebida repulsiva. E porque eu trabalho num bar? Porque estamos sem dinheiro e porque não me aceitaram em nenhum outro lugar. Agora que trabalho em um bar, percebi que não é tão ruim assim. O público que frequenta esses lugares, são até que... bom... digamos... diertidos. Pelo menos dão boas gorjetas.
Manti meu novo emprego em silêncio. E agora não podia contar nem para minha melhor amiga, pois ela era irmã de uma das pessoas que eu mais odeio. Eu sei que ela não faria nada, mas tinha medo de que ela contasse para ele, e ele me humilhasse depois:
-Oi Giu!
-Oi Lari.
-Desculpa não ter te contado antes, é que...
-É o Harry.
-EXATO! Mas enfim, você quer sair hoje a noite?
-Então... Sabe como é né? Tenho que estudar...
-Ah... E amanhã?
-Também não posso Lari, desculpa.
Não queria mentir pra ela, porém era bem necessario. Ainda bem que o sinal tocou e eu fui para a minha sala.
Sete horas, e eu ja estava de avental prontinha para servir o público! Que animação!
Fui atendendo mesa por mesa, levando e trazendo copos. Servi uns petiscos, mas como não era noite de Jazz, não vendemos muitos. Ao decorrer dos dias, fui criando um "bordão" para facilitar a comunicação com a clientela:
-Olá, bem-vindo ao Kelly`s, onde servimos com muita alegria! Como posso ser útil?
-Você poderia começar mudando esse "bordão".
-Com licença?!
HAHAHA. Só pode ser zoeira! Não. Não. Não. E mais um "não" com letra maiúscula. Eu acho que a vida esta praticando um bullying contra mim. COMO O P%@$A DO HARRY PODERIA ESTAR NAQUELE BAR, NAQUELE DIA, NAQUELA HORA, NAQUELE SEGUNDO E PORQUE EU TINHA QUE ATENDER BEM ELE?!
-Uau. Olha quem trabalha aqui! Giulia minha querida, deixe-me beijar sua mão, ah é, esqueci! Estão abarrotadas de sujeira.
Me segura senão eu mato.
-Olá, bem-vindo ao Kelly`s, onde não permitimos ignorantes temperamentais folgados, vingativos E menores de 21, então "meu querido", se você não quiser se retirar amigavelmente, eu vou ser obrigada à te expulsar deste recinto com as minhas mãos "abarrotadas de sujeira", e sabe o que eu vou fazer? Quebrar esse seu "lindo rostinho" com dois copos maiores que seu ego. Melhou?
-Sim. (ele começou a folhear o menu como se não tivesse ouvido meu recado)
-Então se você não entendeu, pode se retirar por favor?
-Você não pode me expulsar.
-Quantos anos você tem?
-17.
-Sim, eu posso.
-Mas isso é um absurdo! Eu quero falar com o gerente!
-São leis meu amor.
-AH É?!
De repente, meu chefe chegou para ver o que estava acontecendo.
-Algum problema senhor?
-Sim. Essa sua funcionária quer me expulsar daqui.
-E porque?
Ai ja aparece aquela cara estampada de "o cliente sempre tem razão, você está errada e ele certo, então acho bom você dizer que não foi nada, senão eu vou te demitir".
-Eu estava tentando explicar ao cliente que não temos morangos, porém o mesmo perdeu seu temperamento, mas eu assumo qualquer responsabilidade.
-Acho bom. Me desculpe senho, isso não voltará a acontecer.
Harry 1.000.000.000, Giulia -0,007.
-Você ganhou dessa vez Harry...
-Dessa, da outra, da outra e tenho certeza que na próxima também.
CALMA GIULIA.
-Mas eu te juro moleque, da próxima, você morre.
-Ui.
Ô beleza. Não, que ótimo!
-O que você quer?
-Cade o bordão?
Mostrei o dedo do meio pra ele.
-O que você quer?!
-Um mojito.
Nunca tive tanta vontade de matar alguém como naquele momento. Eu não sei como me controlei, mas enfim. Assim que deixei o mojito na mesa dele, senti alguém puxando meu braço e estranhamente, foi o Harry:
-O que que você quer agora Harry?
-Quero que você sente comigo.
-Hahahah, e porque eu faria isso?! Eu te odeio, você me odeia.
-Bom, eu adoraria tentar ter um diálogo com você.
Ok. A parte mais estranha não é o fato de ele querer que eu sente com ele. Ta, é estranho, mas é mais estranho ainda ele insistir.
-Bom, eu estou no meu expediente, e mesmo se eu não estivesse, não sentaria com você.
HA! Giulia 1, Harry 1.000.00... Ah sei la. Voltei ao meu trabalho normalmente e ignorei o fato de ele estar ali. As vezes eu reparava que ele me olhava incessantemente, mas imaginei que ele fazia isso para me irritar.
Meu expediente finalmente tinha acabado, e eu ja estava pronta para ir para casa, quando ouvi uma voz conhecida vinda do fundo do bar:
-E agora?
Quando me virei, obvio que era o Harry.
-Você ficou me esperando?
-Sim.
-Desde as oito?
-Qual o problema?
-Você não tem mais nada pra fazer da vida não?
-Numa noite de Terça não.
-Mas eu tenho coisa pra fazer. Então tchau.
-Você não pode ficar nem dois minutos?
Fiquei uns 40 segundos pensando, e por dó, resolvi ficar. POR DÓ! Começamos a conversar as onze. Saímos as duas da manhã. Eu não sei o que tanto conversamos, mas percebi que ele não era tão ruim assim. Ele era carismático, independente, intelectual, inteligente, nem um pouco ignorante e cheiroso. Nem vi o tempo passar enquanto conversávamos. Ri tanto com ele! Ah não. O-Ou...