Fanfic: Querido tio Trunks | Tema: Dragon Ball

Desde que tinha viajado no espaço com o seu avô e Trunks, Pan sentia que tinha crescido uma forte amizade por Trunks mas recentemente ao vê-lo com uma rapariga percebeu que o que sentia por ele não era apenas uma amizade, era algo mais. Algo que sem que ela percebesse começou a desabrochar dentro do seu coração, era amor. Ela tinha ficado com imensos ciúmes ao vê-lo com outra e desde essa altura tinha feito de tudo para se aproximar dele aos poucos, queria que também ele se apaixonasse por ela. Infelizmente até agora não tinha tido sucesso. Saíam muitas vezes juntos, mais o Goten e a Bra mas raramente saíam sozinhos.

Claro que Pan sentia receio de ser rejeitada por isso nunca havia revelado a Trunks nem a ninguém sobre os seus verdadeiros sentimentos. Nem sequer Bra, que era a sua melhor amiga, sabia sobre este amor que a amiga nutria pelo seu irmão. Mas as coisas estavam prestes a mudar.

Naquele dia Pan acordou muito bem-disposta. Dali a uma semana fazia 18 anos e estava ansiosa que esse dia chegasse. Seus pais e avós estavam a preparar-lhe uma grande festa de aniversário em que todos os seus amigos iam ser convidados e também, claro, todos os amigos do seu avô Goku.

Ela já tinha tomado a sua decisão. Nesse dia tomaria coragem e confessaria o seu amor a Trunks. Mesmo que ele a rejeitasse, pelo menos ela saberia o que significava para ele e assim poderia seguir em frente com a sua vida, sem qualquer tipo de esperanças.

Dali a dois meses começariam as aulas na faculdade e Pan teria de partir para longe de todos os que lhe eram queridos pois a faculdade ficava numa outra ilha, bem distante de sua casa. Bra partiria com ela. Iriam as duas para a mesma faculdade, frequentar o mesmo curso e partilhar a mesma casa pois iam passar a viver juntas.

Por isso não havia tempo a perder, teria de confessar o seu amor a Trunks antes de partir para longe.

Pan se levantou e tomou um duche. De seguida vestiu umas calças jeans justinhas e um top de alças. Depois de calçar as sapatilhas, desceu para tomar café da manhã com seus pais.

- Bom dia. – Disse Pan.

- Bom dia filha. – Disseram os seus pais ao mesmo tempo.

Seu pai estava sentado á mesa a ler o jornal e sua mãe estava a acabar o preparar o café.

- Senta-te querida, vou já colocar o café da manhã na mesa.

- Obrigada mamã.

- Diz-me filha… - Dizia Gohan. – Ainda não nos disseste o que ias querer para o teu aniversário e ele está quase a chegar.

- Oh papá, não é preciso nada. Eu já tenho tudo. Acima de tudo tenho uns pais maravilhosos que me mimam muito e acho que isso é suficiente.

- Obrigada querida. Mas nós queríamos te oferecer algo para a tua festa. – Disse Videl enquanto colocava a comida na mesa.

- Mas vocês já me estão a oferecer a festa.

- Sim mas queríamos te oferecer algo mais. A festa não conta. – Disse Gohan.

- Bom já que insistem tanto. Deixem-me cá ver. – Depois de pensar um pouco respondeu. – Já sei porque não me oferecem um lindo vestido para eu usar no dia da festa.

- VESTIDO??? – Disseram os seus pais ao mesmo tempo.

- Sim um vestido.

- Mas querida, tu nunca usaste um vestido. – Disse Gohan. – Nem quando eras pequenina. A tua mãe bem tentava te vestir um vestido mas tu choravas sempre porque não querias nenhum vestido.

- É verdade. Porquê essa mudança, Pan? – Perguntou Videl.

- Ora papá, mamã, eu já não sou nenhuma criança. Caso não tenham reparado vou fazer 18 anos, já sou uma mulher.

- Sim é verdade, és quase uma mulher, mas isso não explica o facto de quereres
usar um vestido, ou explica?! – Gohan ficou confuso. Nunca pensou ouvir a filha pedir um vestido, alguma coisa não estava a bater certo.

- Claro que sim. Ora papá, tu não entendes nada. – Disse Pan. – Então vou ter esse vestido ou não?

- Claro querida, se é isso que queres. – Disse Videl.

- Óptimo, vou ligar à Bra para ir comigo no shopping para me ajudar a escolher. Também queres vir mamã?

- Não querida, ainda tenho algumas coisas a tratar por causa da festa. Mas vai tu e a Bra, vocês têm bom gosto, de certeza que vão escolher um vestido lindo.

- Obrigada mamã.

Assim que terminou o café da manhã, Pan ligou para a amiga que aceitou na hora ir no shopping. Pouco depois Pan aparece em casa de Bra mas é Trunks quem abre a porta pois estava a sair nesse instante.

- Oi Pan. – Disse Trunks.

- Oi Trunks. Como é que sabias que eu estava aqui? – Perguntou Pan. – Nem cheguei a tocar na campainha.

- Esqueceste que eu consigo sentir o teu ki? Mas na verdade nem foi isso. Vim só buscar estes documentos que me esqueci. – Disse Trunks mostrando um envelope que tinha na mão. – mas já estou saindo. Vieste ter com a Bra?

- Sim.

- Entra, ela está na sala. Adeus Pan, tenho de ir, tenho mesmo muita pressa. – Disse Trunks saindo a toda a velocidade no seu carro desportivo.

“Puxa, ele nem falou comigo direito, nem reparou em mim. Será que estou feia? Gostava tanto de saber o que ele pensa de mim?” – Pensava Pan.

- Hei amiga, que estás aí a fazer? – Disse Bra. – Há muito que senti te aproximando e nunca mais entras?!

- Sim, desculpa. Estava falando com teu irmão. Ele veio buscar uns documentos que se tinha esquecido e já estava saindo.

- É, eu sei. Eu falei com ele. Mas entra. Vou falar para a minha mãe que vamos no shopping.

De seguida as duas amigas entraram dentro de casa. Bra falou á sua mãe que iam no shopping comprar um vestido para a Pan e esta logo se ofereceu para ir junto pois adorava ir às compras e podia dar alguns conselhos sobre o que ficava bem ou não. As duas jovens aceitaram de imediato a proposta e de seguida foram para o shopping.

Claro que as compras não ficaram apenas pelo vestido da festa, também acabaram por comprar outras coisas para as três, claro. Na verdade, as três já estavam cheias de sacos mas ainda nem tinham ido ver um vestido para a Pan até que passaram numa loja e viram vários vestidos lindos numa montra e decidiram entrar.

Depois de várias provas de vestidos acabaram por decidir-se por um vestido preto simples mas muito sensual. O vestido era curto, ficava bem acima do joelho, e as alças apertavam por trás do pescoço com uma pequena mola. O vestido ainda tinha uma fita de cetim vermelha, com cerca de 3cm, pregada na cintura. Agora só faltava comprar os acessórios.

De seguida foram a várias sapatarias até que encontraram as sandálias perfeitas para usar no dia da festa com o vestido. Depois também compraram uma bolsa e vários brincos, pulseiras e colares.

Os dias foram passando e finalmente chegou o dia da festa de Pan. Esta amanheceu extremamente feliz, era hoje. Hoje iria confessar o seu amor àquele que ela amava.