Fanfic: Querido tio Trunks | Tema: Dragon Ball
Assim que entraram na casa de Bra e Pan, Goten larga o braço da sobrinha e esta vai logo reclamando com o tio:
- Não tens o direito de me fazer isto, tio Goten. E muito menos de fazer o que fizeste ao Trunks. Tu não percebes nada. – Pan começa a chorar novamente e senta-se no sofá.
Goten vai até à geladeira e pega uma garrafa de água fresca para tentar se acalmar.
Passado um pouco, Pan já estava mais calma. Goten foi até perto dela.
- Há quanto tempo é que isto dura? – Pergunta Goten.
- Como?! Isto o quê?! – Pan estava surpresa com a pergunta.
- Esta tua coisa com o Trunks. E já agora, quem é o rapaz com quem estavas hoje de tarde? Andas com os dois ao mesmo tempo é isso?! – Pergunta Goten aumentando o tom de voz. – Nunca pensei que a minha sobrinha fosse esse tipo de mulher.
Pan não aguenta a humilhação, levanta-se, vai até à beira do tio e dá-lhe um soco na cara.
- Como é que te atreves? Eu sou teu tio. – Diz Goten furioso levando a mão ao rosto.
- Por isso mesmo é que eu só fiz isto. Se fosses outro qualquer, já estavas morto. Tu és meu tio, é certo, mas não te admito que me trates desse jeito. Não sei a que tipo de mulheres estás habituado mas garanto-te que não sou como elas. O rapaz com quem eu estava hoje é meu colega de turma. Convidou-me para sair e eu aceitei porque estava tentando esquecer o Trunks.
- Como assim?! Esquecer?!
- No dia dos meus anos eu confessei o meu amor ao Trunks e ele rejeitou-me. Fiquei muito mal por causa disso, tentei esquecê-lo e tudo mas…
- Ooohhh, espera aí. Que história é essa de confessares-te? Ele só chegou no fim da festa, vocês não tiveram tempo de ficar sozinhos.
- Houve um tempo que eu desapareci e ele encontrou-me, foi aí.
Por um breve instante Goten ficou a pensar na festa mas depressa se recordou que realmente Pan desaparecera durante algum tempo, Trunks tinha-a encontrado e depois agido de forma esquisita. Então tinha sido isso que tinha acontecido, por isso o Trunks estava estranho.
- O teu pai sabe disso? Ou a tua mãe?
Ao ouvir falar nos pais, Pan ficou tensa.
- Não, tio Goten, eles não sabem e por favor não lhes digas nada.
- Alguém sabe?
- Não, ninguém.
- Nem a Bra?
- Não, nem a Bra. Ela é a minha melhor amiga mas também é irmã do Trunks. Eu nunca quis contar-lhe nada. Por favor não contes isto a ninguém.
- Claro que não vou contar. E sabes porquê? Porque não vai haver nada para contar. Tu vais falar com o Trunks e vais terminar tudo com ele. Caso contrário, quem acaba com ele sou eu, se é que me entendes.
- Mas eu não tenho nada com ele. Nunca aconteceu nada entre nós.
- Ah não?! E aquele beijo que eu vi? – Goten estava cada vez mais furioso.
- Mas aquilo foi…
- Esquece Pan. Não me interessa. Quero que esta história acabe. Já pensaste como os teus pais vão-se sentir quando souberem disto? E a tua avó? Ela vai ter um ataque.
- Sim eu sei que poderá ser um choque para todos mas e o que eu sinto? – As lágrimas tinham acabado de voltar aos olhos de Pan.
Goten estava a pegar pesado com Pan e ele sabia disso.
- Pan, tens até amanhã para terminar esta história toda com o Trunks. Caso contrário eu mesmo vou contar a todo o mundo o que eu vi hoje e depois vais sofrer as consequências, ouviste bem? – Dizia Goten enquanto abria a porta para sair deixando Pan a chorar.
No mesmo instante em que abriu a porta, estava Bra à porta para entrar.
- Olá Goten! Já de saída? – Perguntou Bra.
Goten, furioso que estava, nem lhe respondeu e saiu depressa dali deixando Bra meia triste pois tinha-a ignorado completamente.
Assim que fecha a porta e olha para a sala, Bra vê Pan a chorar sentada no sofá.
- Ei amiga, que se passa? O Goten saiu daqui furioso, ele nem olá me deu, e tu aqui a chorar, que aconteceu?
Pan só soluçava, não dizia nenhuma palavra coerente.
- Calma amiga. – Disse Bra. – Respira fundo, acalma-te e depois contas-me tudo ta bem?
Algum tempo depois, Pan já estava mais calma e Bra pediu que lhe contasse o que tinha acontecido. Pan levanta-se, respira fundo, vai até à janela e abre-a para apanhar um pouco de ar.
Enquanto olhava as estrelas, Pan conta toda a história a Bra. Falou-lhe da viagem pelo universo, onde aprendeu a gostar dele. Falou-lhe da festa de aniversário e da relação de ambos depois disso e terminou falando do que acontecera nesse dia.
Assim que terminou de falar, Pan ficou em silêncio à espera de uma reação da amiga.
Bra por sua vez deixou-se cair no sofá atónica com toda a confusão que se gerara.
- Então quer dizer que era o Trunks o teu amor impossível? E eu que pensei tratar-se de algum professor. – Disse Bra.
Pan, então, virou-se para encarar a amiga.
- Professor? Tas a brincar? Todos os nossos professores ou são velhotes ou são carecas ou são barrigudos.
As duas caíram na risada.
- Realmente tens razão. – Disse Bra. – Mas o Trunks? Nunca imaginei.
- Desiludida?!
- Com o quê? – Perguntou Bra surpresa com a pergunta da amiga.
- Pela tua melhor amiga estar apaixonada pelo teu irmão e nunca te ter dito nada?!
- Pan, eu já te tinha dito que todos nós temos os nossos segredos e há alguns que não queremos que ninguém saiba. Nem mesmo o nosso diário. – Bra sorriu ao dizer a última frase. – Quem sou eu para te condenar por algo assim?! Nem pensar, minha amiga. Mas agora vendo bem toda esta situação, se tu e o Trunks se casassem, tu irias ser uma irmã de verdade, irias ser minha cunhada.
Pan deu um sorriso.
- Sim, é verdade Bra mas duvido que isso venha a acontecer.
- Não é bem assim Pan.
- Como assim que queres dizer?
- Simples. Tu contas-me as coisas mas nem refletes no que me estás a contar. Segundo o que me disseste o Trunks beijou-te hoje. Por sua própria iniciativa. Isso quer dizer que ele beijou-te porque quis.
- Achas mesmo Bra?!
- Claro. Eu conheço bem o meu irmão, sei que ele não é de sair beijando as garotas sem mais nem menos. Quando o faz é com sentimento.
Neste momento Pan corre para a amiga, agarra-lhe os ombros, abanando-a e dizendo:
- A sério?! Tens a certeza?! Queres dizer que pode ser que ele me ame?! Diz-me. Fala.
- Ai, larga-me. – Pediu Bra que foi imediatamente ouvida.
- Sim, desculpa. Mas achas mesmo?
- Não sei Pan. A gente nunca sabe o que passa na cabeça dos homens mas pode ser que sim.
- Achas que me podes ajudar a descobrir isso, Bra?
- Vou fazer melhor.
- Como assim?
- Vou imediatamente falar com o teu tio. Ele não te ouviu mas eu tenho a certeza que vai me ouvir a mim. Vou conversar com ele, tentar amansar a fera. Pode ser que ele vos dê tempo para descobrir a verdade.
Pan agarrou a mãos da amiga e agradeceu:
- Obrigada Bra, não sei o que faria sem ti.
- Eu sei que tu não vives sem mim. – Respondeu-lhe Bra piscando o olho. – Eu vou então sair agora. Vou falar com o Goten. Até logo. – Continuou Bra enquanto saía para se encontrar com Goten.
Autor(a): orisandrinha
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