Fanfic: Querido tio Trunks | Tema: Dragon Ball
Trunks estava sentado numa mesa ao fundo do salão e também a olhava nos olhos. Pan sentiu que lhe faltava o ar. Quem diria que iria se encontrar precisamente com o Trunks naquele lugar. No mesmo instante percebe um movimento ao lado de Trunks, era o seu tio Goten que também a tinha visto e lhe acenava. Ela nem tinha reparado que o seu tio também lá estava. Mas não estavam sozinhos, ao mesmo tempo repara nas duas lindas raparigas que olharam para trás, na sua direcção, para ver a quem Goten acenava. Tentando disfarçar da melhor maneira o seu transtorno de encontra-los ali, Pan apenas sorriu e de seguida foi-se sentar na mesa de frente a Akihiko, de costas para Trunks e o seu grupo.
- São teus amigos? – Perguntou Akihiko.
- Sim e não. Aquele que me acenou é o meu tio, o que está ao lado é o seu melhor amigo e também amigo da família mas as duas raparigas não as conheço.
- Boa tarde, o que vão desejar? – Pergunta uma simpática empregada que se aproximou da mesa deles naquele instante.
- Para mim uma bola de sorvete de chocolate, por favor. – disse Akihiko.
Pan continuava a olhar para baixo sem nada dizer.
- Pan… Ei Pan…
- Hum?!
- Então, já sabes o que queres?!
- Ah sim, peço desculpa. Quero 1 crepe com 3 bolas de gelado: morago, coco e brigadeiro com topping de chocolate, bolacha crocante e pedaços de morangos, por favor.
Akihiko e a funcionária ficaram espantados com o seu enorme pedido mas depressa a funcionária dirigiu-se aos seus colegas e pediu para prepararem este pedido especial. Já Akihiko continuava a mostrar-se espantado com o pedido da colega.
- Realmente nunca pensei que comesses isso tudo. Surpreendes-me. Normalmente as raparigas como tu só se preocupam em manter a elegância e nem pensam em crepes ou sorvetes.
Pan não conseguiu evitar e deu uma forte risada que em nada disfarçava o seu nervosismo.
- Se pensas mesmo que eu sou como essas garotas que até passam fome para manter a elegância, realmente não me conheces.
Continuaram a conversar durante algum tempo até que Pan vê o seu tio, Trunks e as amigas saírem da sorveteria. Goten ainda se vira e dá um adeus para Pan, já Trunks nem sequer olha para ela deixando-a muito magoada.
Isto não passou despercebido a Akihiko.
- Tudo bem? – Perguntou Akihiko.
- Sim, claro. Porquê? – Respondeu Pan tentando disfarçar.
- Sabes Pan, eu realmente pensei que estivesses a gostar de estar hoje aqui comigo.
- E estou. Estou a divertir imenso.
- Bom isso foi o que me pareceu até ao momento em que entramos aqui. Depois que aqui entramos não foste mais a mesma. Estou te achando muito deprimida, já para não dizer distraída. Tive que repetir quase tudo o que dizia pois nunca estavas atenta e tenho a certeza que a razão está no grupo que acabou de sair.
Pan não sabia o que dizer, afinal o rapaz tinha razão.
- O problema é o teu tio? Tens receio que ela vá falar alguma coisa sobre isto com os teus pais?
- Ah?! Não, claro que não. O tio Goten não é que é o problema. – Assim que falou, Pan percebeu que tinha dito o que não devia.
- Então isso quer dizer que há um problema. É o amigo dele?
Pan ficou a olhar para o colega. Tinha decidido ser honesta com ele mas isso implicava contar-lhe toda a verdade?
- Por acaso, o amigo do teu tio é o teu amor não correspondido? – Perguntou Akihiko.
Pan solta uma gargalhada nervosa ao mesmo tempo que diz.
- Que é isso Akihiko?! Ahahah… Tu viste-o bem?! Ahahah… Ele é muito mais velho do que eu. Ahahah… Nem sei onde foste buscar isso… Ahahah…
- Bom, sim eu olhei bem para ele e não me pareceu assim tão velho.
“Isso é porque ele é filho de um sayajin e envelhece mais lentamente que um simples humano” – pensou Pan.
- Em todo caso – continuou Akihiko – a meu ver, numa relação em que duas pessoas se amem, a diferença de idade não deve nem pode ser um problema.
Pan olhou muito séria para Akihiko e este estava a sorrir para ela, como que encorajando-a. Pan sorriu de volta e disse:
- Obrigada. Infelizmente a situação é bem mais complicada do que isso.
- Coragem Pan, se vocês se amarem de verdade, vão conseguir vencer os problemas. Mas se, eventualmente, ele não for homem suficiente para te amar e fazer feliz, podes sempre contar comigo. Nem que seja para apenas lhe dar uma tareia.
Pan não conseguiu evitar rir-se só de imaginar o colega lutando com Trunks. Akihiko desmaiaria logo no primeiro tapa de Trunks.
- Não sabia que sabias lutar. – Disse Pan.
- E não sei. Provavelmente sairia da luta todo amassado e direito para o hospital mas sou capaz de tudo para te ver feliz.
- Obrigada Akihiko. És um bom amigo.
- Eu sei.
Depois falaram sobre diversas coisas e entretanto decidiram ir embora.
Akihiko ia levar a Pan a casa, à casa que ela partilhava com Bra desde que tinha começado a faculdade. Vinham pelo caminho a falar sobre as “toneladas” de comida de que os homens da sua família eram capazes de ingerir apenas numa refeição, principalmente o seu avô, que era o mais guloso de todos.
Akihiko apenas se ria com as histórias de Pan pensando que ela estaria a exagerar fortemente no seu relato.
Finalmente chegaram à entrada do edifício.
- Obrigada Akihiko pelo dia maravilhoso.
- O prazer foi meu.
Pan preparava-se para entrar.
- Pan, escuta, eu não estava a brincar há pouco. Eu gosto muito de ti e quero muito ver-te feliz com alguém que te ame mesmo que esse alguém não seja eu. Claro que eu gostava de ser esse homem, tenho a certeza que eu saberia fazer-te feliz. Mas mesmo que não seja comigo, por favor, procura a felicidade. Quero ver sempre esse lindo sorriso no teu rosto.
- Obrigada Akihiko. És um bom amigo.
- É a segunda vez que me dizes isso hoje.
- Ah sim?! Então é para tu veres que não estou a mentir.
De seguida riram-se os dois. Akihiko aproximou-se de Pan e deu-lhe um beijo no rosto. Depois despediu-se e foi embora.
Pan preparava-se para entrar no edifício quando sentiu um forte mão agarrando-lhe o pulso.
Autor(a): orisandrinha
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