Fanfic: Querido tio Trunks | Tema: Dragon Ball
- Trunks?! – Diz Pan admirada.
- Posso saber quem era aquele tipo?
- Como?! Tas a falar de quem?!
- Sabes perfeitamente a quem me refiro. Tou a falar daquele que acabou de sair daqui.
Pan ficou a olhar para ele, depois calmamente disse:
- Em primeiro lugar, queres fazer o favor de me largar?!
Trunks ficou furioso.
- Só depois de me responderes.
- Eu disse para me largares. – Insistiu Pan novamente de forma calma, embora por dentro sentisse o seu coração a bater a mil. Esperava que Trunks não sentisse a sua pulsação.
- E eu disse que só te largava depois de me responderes.
Pan não conseguiu controlar-se:
- Qual é o teu problema Trunks?! O que é que tens a ver com isso?! – Com a fúria, Pan acabou por conseguir soltar-se e continuou: - Que eu saiba não és o meu pai, não mandas em mim e já deixaste bem claro que não queres nada comigo. Ainda hoje ignoraste-me completamente na sorveteria e se bem me lembro estavas muito bem acompanhado. Quem eram elas?! Tuas novas “amiguinhas”?! – Disse Pan carregando bem na última palavra.
- Elas são amigas do Goten, foi ele quem as convidou para sair connosco mas isso não interessa.
- Claro que não interessa. Na verdade, nada que diga respeito a ti me interessa. Aliás o que é que vieste aqui fazer?! Não tens nada a ver com a minha vida. Deixa-me em paz. – Pan não queria acreditar no que estava a dizer, não era bem aquilo que lhe queria dizer mas ele de facto enfureceu-a demais. Ela estava muito nervosa mas tentava ao máximo controlar-se. Não queria de forma alguma que ele percebesse o quanto ele a afetava.
- Pensava que me amavas. – Disse Trunks.
Pan ficou sem palavras. Ele tocou onde mais lhe doía. A declaração rejeitada ainda latejava no seu peito. Como é que ele tinha coragem de lhe atirar isto à cara, ainda pra mais assim de repente?!
- Não me digas que foi só da boca pra fora?! – Insistiu Trunks.
- Não, não foi. – Respondeu Pan calmamente. – O que eu te disse no dia dos meus anos era verdade. Amei-te durante muitos anos. Continuo a amar-te mas sei que nunca vais olhar para mim como mulher, nunca me vais amar. – Neste momento uma lágrima desliza pela face de Pan. – Mas sabes que mais Trunks?! Tinhas razão numa coisa que me disseste pouco depois da minha festa. Não sei se te lembras, disseste que eu na faculdade ia gostar de conhecer rapazes da minha idade. Tinhas razão tio Trunks. – Pela primeira vez, Pan chamou-o de tio apenas para o provocar. - Este rapaz que tu viste comigo hoje é um deles. Declarou-se esta semana e me convidou para um encontro. Ele está disposto a tudo para me conquistar. E sabes que mais?! Eu estou tentada a dar-lhe uma oportunidade.
- Não, Pan, tu não vais fazer isso.
- Claro que vou. Sou eu quem manda em mim.
- Não, Pan, tu não podes fazer isso e tu sabes que não.– Trunks dá um passo em frente em direção à Pan.
- Não posso?! Claro que posso. Faço o que quiser.
- Não podes fazer isso porque tu me amas, Pan. Tu me amas. – Trunks diz a última frase bem devagar para que não houvesse dúvidas.
Pan não conseguiu aguentar e deixou que todas as lágrimas acumuladas saíssem de uma vez só ao mesmo tempo que dizia:
- Sim e depois?! Que me adianta esse amor todo se não é correspondido. Sim é verdade eu te amo, eu te amo.
Nesse momento, sem que nada o preveja, Trunks dá um passo em direção à Pan, toma-a nos braços e beija-a.
Pan, inicialmente, ficou surpreendida com o beijo mas acabou por se entregar a sua desesperada vontade de o beijar.
Por fim os dois se entregaram ao beijo carregado de desejo.
Mas o seu momento depressa é interrompido.
Trunks é arrancado dos braços de Pan e leva um soco no rosto.
- Seu patife, larga a minha sobrinha. – Disse Goten que acabara de chegar e vira os dois a beijarem-se.
Pan tenta agarrar o seu tio mas sem sucesso. Goten parte novamente para cima de Trunks, atira-o ao chão golpeando mais umas vezes no rosto.
- Pára tio Goten. – Dizia Pan enquanto tentava agarra-lo num braço. – Pára, larga-o.
Trunks tenta proteger-se mas sem atacar o amigo pois sabia que ele tinha razão. Tinha sido por temer uma reação destas que nunca quisera se aproximar da sobrinha do seu grande amigo.
Desesperada, Pan, atira-se para cima do tio golpeando-o nas costas ao mesmo tempo que pede para ele parar.
- Por favor, tio Goten, pára. Ele não tem culpa. Pára, fui eu tio, fui eu. – Dizia Pan já sem conseguir conter as lágrimas. Como era possível que aquele momento tão maravilhoso fosse terminar de forma tão trágica.
Goten finalmente cede e sai de cima de Trunks. Pan corre para o lado de Trunks ajudando-o a sentar-se.
- Patife, miserável. – Disse Goten. – A gente confiava em ti. – Continuava Goten enquanto Trunks permanecia no chão, com a boca ensanguentada, ouvindo o amigo a falar. - Tu eras o meu melhor amigo. Amigo do meu irmão. Fomos quase criados juntos, como irmãos. Como te atreves a dar em cima da minha sobrinha. Ela é como se fosse tua sobrinha. – Depois virando-se para Pan: - Sai daí Pan, larga-o. Ele não merece compaixão nenhuma, esse patife.
- Por favor tio Goten, já chega. Tu não sabes o que dizes. Eu amo-o. Eu amo o Trunks, tio Goten.
Goten fica admirado olhando para a sua sobrinha depois da sua confissão.
- Quem não sabe o que diz és tu, Pan. Duvido que saibas o que é o amor. Foi esse patife que te seduziu. Aproveitou-se que tinha livre acesso à nossa casa para dar em cima da minha sobrinha. – Disse Goten para Pan. Depois virando-se para Trunks, acrescentou: - Se não fosse pelo nosso passado junto, eu era capaz de te matar agora mesmo, desgraçado.
Trunks ouvia tudo em silêncio. Sabia que o amigo tinha razões para estar tão magoado com ele.
- Mais tarde acertarei contas contigo. – Continuou Goten falando para Trunks. De seguida vai até Pan agarra-a num braço e diz: - Quanto a nós, vamos entrar e ter uma linda conversinha lá dentro. – Disse enquanto a puxava.
Pan ia com ele reclamando: - Pára tio Goten, tas a magoar-me. – Vira a cabeça para trás, para Trunks e diz: - Desculpa Trunks, desculpa.
Assim que eles desapareceram, Trunks levantou-se e saiu voando dali.
Autor(a): orisandrinha
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Assim que entraram na casa de Bra e Pan, Goten larga o braço da sobrinha e esta vai logo reclamando com o tio: - Não tens o direito de me fazer isto, tio Goten. E muito menos de fazer o que fizeste ao Trunks. Tu não percebes nada. – Pan começa a chorar novamente e senta-se no sofá. Goten vai até à geladeira e pega uma ...
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