Fanfic: Príncipe do Crime #Vondy | Tema: Vondy, superação.

Pov`s Autora 

Daniel brincava alegremente na rua com seus amiguinhos. O sábado tinha apenas começado para o pequeno, ele driblou Samuel e chutou a bola a fazendo atravessar o gol imaginário. Ele pulou eufórico.

_ Gooolll! -gritou com os bracinhos para o alto.-Eu disse que ia ganhar..-olhou para o amigo, convencido.-

_ Quem é aquele moço?-perguntou Jorginho, ignorando o comentário de Danie.-Ele tá com sua bola!-exclamou, o garotinho olhou para onde o amiguinho apontava, franziu o cenho e correu, atravessando a rua.-

_ Ei, moço. Pode me devolver a bola?-perguntou, com os olhos estreitos. Não se lembrava daquele senhor, e até mesmo pensou em deixar pra lá, mas a bola ele havia ganhado da irmã no ano passado. O senhor o encarou, tinha uma barba comprida, e usava um terno preto. O chapéu cobria metade de seus cabelos grisalhos.-

_ Claro meu jovem...-sorriu, mostrando seus dentes tortos.- Sabe... É uma bola muito bonita.-a girou em suas mãos, a analisando.-Quando tinha sua idade adorava futebol.

_ É mesmo? Eu queria ir pra escolinha de futebol, mas minha irmã não deixa...ela fala que é perigoso.-fez bico cruzando os braços.-

_ Eu não acho perigoso. Ainda mais quando se tem talento, eu vi você jogando com seus amiguinhos.-o menino abriu um sorriso.-

_ A avó Mari também diz isso, você é muito legal. Mas eu nunca te vi por aqui...-o homem se espantou com a inteligência do pequeno.-

_ Ah..Ér, é que eu vim visitar minha filha. Eu sou lá de Itajubá...-sorriu.-

_ E isso fica muito longe?-o senhor riu.-

_ Um pouco. Pensei que você que iria me responder...-bagunça os cabelos do menino.-Ah, que falta de educação a minha...-pronuncia ao ver o semblante confuso da criança.-Me chamo Walther, e você meu jovem?

_ Sou Daniel.-disse com um sorriso simpático.-Sempre quis conhecer outros lugares, como é Ita..Ita..-colocou a mão no queixo.-

_ Itajubá.-completou, Walther.-Não tem muito de interessante como São Paulo. É mais uma cidadezinha no interior de Minas.-os olhos do pequeno se iluminaram.-

_ Eu conheço esse lugar!-exclamou, animado.-Minha irmã me mostrou muitas fotos no computador, eu gostei muito, e ela me disse que um dia vai me levar lá.

_ Percebi que você fala muito de sua irmã, ela parece ser muito especial.-o menino baixou a cabeça, e se sentou no meio fio da calçada apoiando os cotovelos nos joelhos.-

_ Ela é, eu adoro ela.-suspirou.-A Dul é a melhor irmã do mundo, eu só não sei porque ela teve que me abandonar. A Pri já me disse que é pro meu bem, mas eu não entendo como pode ser pro meu bem se me tá fazendo mau?-o velho gruniu, ao se sentar ao lado do garoto.-

_ Essas são perguntas sem respostas, garoto.-ele maneou a cabeça.-Um dia quem sabe, eu não possa te responder.-deu de ombros.-

Os coleguinhas o chamaram para continuar a partida de futebol, mas o menino negou. Estava adorando conversar com o "gentil" senhor. Falavam sobre tudo. Danie lhe contou sobre sua escolinha, sobre sua família, e também o porque de não poder participar da escola de futebol.

_ Esse é realmente um problema sério.-o homem fitou o asfalto, passando a mão sobre sua barba.-Mas já vi casos assim, as crianças especiais como você Danie, podem jogar mas só com supervisores e profissionais treinados. E é claro com um limite.-Daniel que até então estava com a bola nas mãos a deixou no chão.-

_ Então quer dizer que eu posso entrar pra escolinha?-cruzou os braços, e sentiu uma enorme felicidade ao ver o homem assentir.-

Priscila terminava de varrer a frente da casa para a avó. Por conta da grande árvore na calçada, havia várias folhas espalhadas. A senhora vivia reclamando que depois que ficou com a saúde debilitada, sua casa nunca mais foi a mesma.

Juntou as folhas secas com uma pá, as colocando no balde velho. Sorriu ao ver seu trabalho terminado, e banquinho de madeira encostado na parede bem debaixo da sombra que emanava da árvore. Lembrou de quando vinha correndo da escola, sua avó a esperava sentada naquele banco e sempre a recebia com um abraço caloroso.

Seu sorriso desvanece ao procurar Danie com os olhos pela rua. Reconheceu Jorginho e Samuel, mas nada do menino. Largou a vassoura e seguiu para perto das criancinhas.

_ Samuel, onde está o Danie?-perguntou já agoniada, o garoto chutou a bola para outro amiguinho, e a encarou.-

_ Tá conversando bem ali, com aquele moço.-apontou para o menino que ria e conversava normalmente com um desconhecido, que ela julgou nunca ter visto em toda sua vida. Sem pensar mais atravessou a rua parando em frente à Daniel.

_ Ah, Oi Pri.-a cumprimentou sorridente, com certeza não notou sua expressão de raiva, muito menos seu olhar fulminante para o senhor.- Esse é meu novo amigo, Walther.-o homem se levantou sem graça.-

_ É um prazer te conhecer, senhorita.-sorriu.-Danie me falou muito de você...

_ Aham, espero que tenha falado bem não é?-sorriu amarelo, puxando o menino pelo colarinho.-Bom, já está ficando tarde. Você nem almoçou ainda rapazinho...-Daniel ia protestar..-

_ Ah não Pri, tá legal aqui me deixa ficar..por favor!-ela o repreendeu com o olhar, ele bufou.-Então deixa Walther almoçar com agente?-Ela se viu em uma saia justa, de um lado o pequeno, que segurava sua mão em tom de súplica. Seus olhinhos brilhavam, e de outro um homem desconhecido que estava trazendo uma felicidade incompreensível para Daniel.-

_ Ahm...Tudo bem, a vovó Mari insistiu em fazer a macarronada que você tanto gosta. Então vamos?-ele sorriu.-

_ Eeeee! Eu amo a comida da vovó Mari!-pulou empolgado.-Tenho certeza que você também vai amar Walther.-segurou a mão do senhor, que não hesitou a seguir os passos do menino que sorria e saltitava.-

Itália, 22:33.

Como informou Thales, enfrente a boate tinha dois homens de preto. Aparentemente suspeitos, a todo momento ou falavam no telefone ou se não olhavam para os lados. Ucker como não é tolo, e muito menos inexperiente, tratou de puxar seu capuz e colocar seus óculos escuros. Se escondeu atrás da pilastra, com cautela retirou seu aparelho celular do bolso e tirou fotos que não ficaram exelentes, mas seria suficientemente utíl para entregar ao seu informante.

_ Entregue isso a Taylor.-colocou o celular na mão de González.-Quero todas as informações em minha mão amanhã a tarde, não importa o preço, só preciso da ficha completa.-tirou os óculos e o capuz, enquanto entrava na boate sentindo a música lhe encher os ouvidos, com suas batidas ritmadas.-

_ Sim, senhor.-viu o segurança acenar com a cabeça, e sair de sua vista entrando pelo corredor. Passou as mãos pelos cabelos, e se sentou em uma banqueta próxima ao balcão.-

_ Wiskhy, com muito gelo.-disse para o barman, que prontamente atendeu ao seu pedido sem demora. Seu amigo e fiel companheiro, estava distribuindo em uma bandeja, bebidas para alguns homens no salão. Ele deu um longo gole sentindo a bebida lhe queimar a garganta.-

_ Ucker. Mas que surpresa você por aqui...-recebeu dois tapinhas nas costas de seu amigo. Na hora o reconheceu, não deixava mais ninguém além de Poncho se aproximar de tal maneira.-Achei que não sairia do seu quarto, já que hoje pela manhã me pediu para te levar uma aspirina para curar a enxaqueca...-ele passou pela portinhola, ficando frente à frente com Ucker.-

_ Eu tive que resolver uns problemas.-desviou o olhar para a bebida.-

_ Hum...-sem acreditar muito na resposta do amigo.-

_ Como foi na prova, conseguiu entrar?-perguntou quebrando o silêncio que pairou entre os dois.-

_ Ainda não tive respostas, já liguei diversas vezes na universidade. Mas eles só respondem a mesma coisa, que devo esperar a carta que vai chegar do correio.-bufou, sabia que Christopher o escutava, porém parecia estar distante.-Aconteceu algo que eu não estou sabendo?

_ Não...-disse óbvio.-Está parecendo que aconteceu?

_ Se tá perguntando é porque aconteceu...-acusou com um risinho.-

_ Você sempre quer ver coisas onde elas não existem.-apoiou os cotovelos no vidro, ele o olhou desconfiado, Poncho ia dizer algo, mas ele rapidamente o corta.-E sabe que eu odeio que fiquem me questionando.-deu outro gole em seu wiskhy.-

_ Só quero tentar te entender, se for algum problema com seu "trabalho" mesmo eu não gostando nada disso, eu estou aqui pra te ouvir. -ele suspirou, e passou um pano molhado no balcão.-

_ Eu sei.-concordou, mesmo não tendo intenção nenhuma de contar oque o afligia.-

sras_uckermann: Kkkk eu voltei minha linda! Sentiu saudade? *-* continuando amore! Bjus amix!😊😘😘😘

Dulce Amargo: Obrigada fofa! Continuando aqui. Bjus gatinha😘😘😘😍

Meus amores estou de volta.

Com mais um cap pra vocês!😁

Oque acharam do Walther?

Alguém aí faz a mínima ideia de quem seja?

Parece que tem uma pessoinha confusa aqui...

Bjus minhas fofas!😘

C.O.M.E.N.T.E.M

Continua.